Sonhos de internauta
Jocasta sentia naquele dia um calor insuportável, não sabia ao certo se era apenas por causa do "veranico" que se apresentava naquela semana de julho ou o longo período sem sentir afagos, sem receber beijos de um homem de verdade. Chegou a pegar o consolo que levara para dentro do box, torcer o pequeno botão vermelho que ligava o vibro, abrir levemente as pernas, mas quando ia introduzir o aparelho se sentiu ridícula. Eu, uma mulher de trinta anos bem vividos... pensou. Seu corpo não era escultural mas era bem distribuído, muito interessante, como dizia o marido de uma amiga, sendo que além de olhos penetrantes tinha um belo par de seios, no tamanho ideal para as mãos de um homem (ou de uma mulher), rijos e com mamilos bem delineados. Depositou o consolo na pequena prateleira de aramado junto ao chuveiro, se enxaguou mais uma vez como se ainda estivesse ensaboada, fechou o chuveiro quente e tomou uma ducha fria para enrijecer a pele. Secou pele tirando a água do corpo com as mão espalmada e espremeu os próprios pelos para retirar-lhes a umidade. O toque de seus dedos no grelo o fez rígido e levou a um frison inesperado.
Voltou a si, pegou o óleo pós banho para se acariciou languidamente, sem pressa, secou levemente o corpo, enrolou a toalha na cabeça e saiu nua pelo apartamento vazio para ir deitar no sofá . Colocou uma almofada entre as pernas sentindo algum aconchego e cobrindo parcialmente sua nudez, o que lhe pareceu inútil no apartamento vazio. Deixou-se ficar abandonada na poltrona, riscando a própria pele com o dedo indicador, circunvagando lentamente os bicos do seios, brincando com os primeiros pelos pouco abaixo do umbigo, até que encontrou o grelo como se fosse um descoberta inesperada. Abriu lentamente as pernas, libertando a almofada, para passar o dedo em volta do grelo como um navegador em torno de uma ilha desconhecida, subiu por um a lado e desceu pelo o outro o pequeno monte sentindo uma satisfação conhecida, sorriu ao se imaginar como um alpinista que chega ao topo do Evereste, passou a unha pela parte mais protuberante do clitóris como se fixasse a bandeira da perseverança, sentiu um frio na espinha e começou a masturbar-se lentamente... Mas, naquele dia, ela queria mais do que o prazer solitário.
Levantou-se disposta a encontrar na Internet um par, um homem que lhe fizesse companhia, que lhe tocasse de verdade. Lembrou-se das palavras de uma amiga: "nem só em homens pode uma mulher encontra o prazer", mas a possibilidade de uma relação com outra mulher era uma idéia distante, que não passava de uma fantasia esporádica. Teve que admitir de uma ou duas vezes se masturbara relembrando as histórias contadas pela amiga, que lhe falava o prazer de "comer uma bunda", esfregando mais e mais a boceta, o grelo no rabo de uma mulher. Imaginou a amiga lhe beijando a nuca, enquanto passava as mão por seus seios, passou a língua nos lábios para umedece-los, como se beijasse a língua de outra mulher. O que pensaria a madre superiora do colégio de freiras aonde ela estudou se conhecesse seus pensamentos? Lembrou-se de um livro que lera recentemente e concluiu que a madre deveria "comer a bunda" de todas as noviças.
Ligou o computador, vendo por um instante o reflexo de sua nudez na tela, clicou sobre o programa de comunicação e ficou prestando atenção no ruído do modem sendo acionado. Antes de escolher uma sala de bate papo resolveu ler seus e-mail. Um deles, remetido pelo marido da amiga, tinha como título : "Em sua homenagem", e como mensagem: "achamos que você poderia estar nua e sozinha, procurando o que fazer, por isso escrevemos um conto para você, não ‚ nada pessoal ou melhor ‚ tudo pessoal". Clicou imediatamente sobre a indicação de arquivo anexado e encontrou o seguinte texto:
" Jocasta sentia naquele dia um calor insuportável, não sabia ao certo se era apenas por causa do veranico que se apresentava naquela semana de julho ou se devia ao longo período sem sentir afagos, sem receber beijos de um homem de verdade...."
Chegou a se assustar quando viu seu nome grafado com todas as letras, ao encontrar as sensações que estava sentido escritas na tela. Começou a ler rapidamente o texto, se espantando com as frases: "colocou uma almofada entre as pernas", ou " o que pensaria a madre superiora do colégio de freiras". Não apenas seus atos mas também sua mente estavam sendo observados pelo autor. A frase " vendo por um instante o reflexo de sua nudez na tela" a fez lembrar de um falso jogo de adivinhação que marido da amiga lhe mandara, como se computador pudesse ler sua mente. Ficou curiosa par saber como seria o final da sua própria história, como se ele pudesse vaticinar sua vida ou mesmo criar seu destino.
Curiosa por saber o que lhe aconteceria continuou a leitura. A campanhia tocou interrompendo-a por um instante. Levantou-se, e ainda com os olhos no monitor, perguntou quem era. - Eu, Eneida, respondeu a voz da amiga. Girou maquinalmente a chave na porta dizendo: "pode entra que eu estou acabando de ler o conto que você mandou". Sentou-se novamente junto a tela enquanto a amiga e marido entravam na pequena sala do apartamento... Eneida sabe que eu estou na parte do conto que você entra junto com Edward e me pega nua lendo o conto, falou descontraidamente. Um frio percorreu-lhe as espinha pois não sabia mais era ficção ou realidade. Virou-se lentamente para encontrar os olhares desejoso do casal amigo em seu corpo nu. A naturalidade com que eles a beijaram fez com que ela duvida-se da própria nudez, o olhar terno e desejoso dos dois fez com que ela ficasse feliz por estar desnuda, o inusitado da situação a deixou atônita. Os momentos que se seguiram foram longos, marcados por olhares e silêncios, até‚ que ele sugeriu: " já que estamos aqui vamos ler juntos o final do conto, que foi escrito em sua homenagem."
Na tela do computador o cursor piscava quando Jocasta sentiu os braços da amiga lhe envolverem lentamente corpo, como se pretende-se tapar com o corpo sua nudez, seus pelos arrepiaram quando sentiu os dedos da amiga acariciando sua pele na aproximação vagarosa dos seus seios, ainda pensou em desligar o computador como se isso pudesse por fim toda aquela loucura. Na dúvida leu a linha de baixo... "e a mão da amiga lhe acariciava os seios, a mão direita lhe cobria o seio esquerdo que sentia o roçar do mamilo entumecido na palma côncava. O beijo terno na nuca fez com que as últimas forças de reagir a tudo aquilo se esvaíssem." Deixou-se encostar no corpo da amiga, enquanto virava a cabeça para trás permitindo que as bocas se encontrassem, antecedendo o esfregar das línguas fêmeas, no mais longo beijo que já dera em sua vida. Sentiu que uma língua masculina lhe lambia o grelo, ainda sensível pelo roçar do próprio dedo, mas não renunciou ao seu primeiro beijo de mulher.
Enquanto o beijo se eternizava sentiu que o marido da sua melhor amiga percorria com os lábios, e com a língua molhada, todo seu corpo, até que sua boca substituiu a mão da amiga em seus seios, abandonados lentamente para que muitos beijos úmidos fossem dados no seu tórax, no pescoço, no rosto e finalmente na boca, ainda dividida com a outra. Sem saber por que razão passou a beijar languidamente aquele homem, que como por encanto já estava livre das próprias roupas, aconchegando seu corpo, suavemente abandonado pela amiga, no dele. Sentiu seu cacete duro tocar-lhe as coxas, o grelo, mas ele mantinha os quadris afastados, como se não quisesse penetrar-lhe, embora seus seios estivesse apertados pelo tórax másculo.
Como se tivesse recobrado a consciência depois de um sonho, interrompeu o beijo, para tomar ciência do que ocorria em sua volta. Realmente estava na sala de seu apartamento, nua, junto com o casal amigo também nus e ainda sentia o sabor das duas línguas. Se sentia macho e fêmea, pura e safada, lânguida e excitada, sã e ensandecida. Tudo era um conto escrito em sua homenagem? Em vez de buscar a resposta decidiu entregar-se a eles. Segurou a mão que a amiga lhe estendia, pegou na mão do homem que a olhava desejoso (há muito que ela percebera insinuações em seus contos, mas nunca poderia imaginar que tudo aquilo não passasse de literatura) e foram juntos para o quarto.
Ao deitar na cama Jocasta não sabia ao certo como devia agir e decidiu entregar-se aos amigos, cega e deliciosamente. A amiga afastou com os dedos o cabelo do seu rosto e deu-lhe o outro longo e úmido beijo, no qual ela se enlevou com redobrado prazer. Percebendo que o homem também esperava por sua boca, abandonou a da fêmea pela do macho, como se cumprisse um ritual obrigatório e alternativo. Foi uma delícia receber o beijo erótico e terno do macho enquanto a língua da fêmea lhe penetrava o ouvido. Ao mesmo tempo um dedo delicado lhe acariciava o clitóris. O mão forte e carinhosa do macho lhe massageava os bicos do seios, e vez por outra ele tirava a língua de sua boca para falar, mantendo os lábios encostados ao seus, que ela era gostosa, muito gostosa.
Como se em bale luxurioso o casal de postou um de cada lado, beijando-lhe em conjunto a boca, enquanto suas mãos percorriam simetricamente seu corpo nu. Fechou os olhos e se entregou as sensações, como se fosse um rainha servida por seus vassalos. Sentiu uma língua em cada ouvido, percebeu que as línguas se encontravam em seu pescoço para iniciarem a descida de seu tórax arfante, que as bocas mordiam carinhosa e ritmicamente cada um dos seus seios, enquanto o homem lhe abria os lábios da vagina para deixar exposto o grelinho, deliciosamente acariciado pela fêmea. Ela pedia beijos, sentindo a boca tocada por um dos lábios, ela pedia que não parassem nunca e ambos prometiam a eternidade. Sentiu o braço da amiga por sob seu pescoço, ao mesmo tempo que a perna da mulher, semi flexionada, deslizava sob sua bunda até que a boceta úmida da amiga lhe tocasse as coxa esquerda pelo lado. Os pelos lhe perfuravam levemente a pele, língua molhada da amiga se esfregava a sua, quando percebeu que a mão do homem a abandonava lentamente, e que a mão da fêmea que lhe expunha o grelinho...
Jocasta se entregou ao longo beijo da amante, percebendo o caralho rígido do macho tocar seu clitóris, escutando a frase que há muito esperava: abre bem a bocetinha desta putinha gostosa para eu enterrar tudo nela, depois você continua tratando deste grelinho com todo carinho." Ele enterrou lentamente toda a pica, mas com o cuidado de levantar o corpo para deixar seu grelo ao alcance da mão da mulher, que ao mesmo tempo abandonava sua para sugar carinhosamente um dos mamilos rijos. Ela se sentiu amada, penetrada, mas ainda não esta satisfeita, pois ainda não provara o gosto de outra mulher. Como se tivesse lido seus pensamentos mais secretos a fêmea foi deixando seu corpo na mão do marido, que mudou de posição fazendo, roçando a pica no grelo entumecido quando seu corpo ondulava sob o macho. Ele lhe deu um longo beijo enquanto a mulher mudava vinha ficar de cócoras sobre sua boca. Era a primeira vez que tinha o gosto de outra em seus lábios, em sua língua, sentiu que deveria sugá-la mais e mais, ao mesmo tempo que ondulava o corpo para sentir o homem dentro de seu corpo. Ordenhou o membro dentro da vagina para retirar-lhe o caldo quente, chupou mais e mais a boceta, lambendo no grelo da mulher molhada de prazer e de suor. Todos gemiam, falavam palavras desconexas e clamavam pelo gozo! Jocasta sentiu o esperma do macho invadir suas entranhas ao mesmo tempo que o caldo da fêmea escorri para sua boca aberta e desejosa.
Os corpos reduziam o movimento quando a mulher deixou livre a boca de Jocasta para que o marido viesse beber nela do seu sumo. Ele beijava a amante, lambia seus lábios a procura do gosto de sua fêmea, ao mesmo tempo que a virava de lado, deixando sua bunda exposta. A mulher lhe abraçou por trás, para falar em seu ouvido, palavras entremeadas de ternos beijos, dizendo: "descansa meu amor que daqui a pouco cada um de nos vai comer esta bundinha linda...
Jocasta quase perguntou quem seria o primeiro mas lembrou tudo aquilo era apenas um conto e que o autor era dono de seu destino. Beijou o homem, que seguindo um ritual habitual tirou a pica da vagina e a colocou em sua boca, fazendo-a provar de seu próprio sumo, junto com o dele e da amiga, um delicioso coquetel de luxúria, preparado em sua homenagem.