[Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi...]
_ Ah, Não! Pelo amor de Deus! Eu acabei de fechar os olhos! Pááára! Eu quero dormir!
[Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi... Pi-pi...]
_ Pára, porra! Que merda de despertador chato... Porra!
Não tinha outro jeito... Levantei feito um zumbi... Meu corpo se recusava a começar o expediente antes das onze horas. Fui ao banheiro de olhos fechados – pregados, pesados. Caminhava arrastando os pés, como se cada uma das minhas coxas pesasse cinqüenta toneladas. Os vinte passos da minha cama até a porta do banheiro eram mais difíceis e sofridos que a caminhada que os pagadores de promessas fazem indo de Fortaleza a Canindé de pés descalços carregando uma cruz nos ombros e a fé no coração... Credo! Comparação doida! Menos, menos! Mas era muito difícil! Foda! Entrei debaixo do chuveiro. Eu tinha que despertar na marra! Após o banho voltei ao quarto brigando até com o vento!
Eu, revoltado, falava para as paredes: “Isso é putaria! Fiz todo o esforço para conseguir uma turma à tarde... mas esse caralho dessa faculdade vive arranjando ocupação nos três turnos! Porra! Não bastasse as aulas de pura teoria... sacal! Ainda inventam de marcar visitas a museus, exposições, feiras de arte... Isso é uma merda! Aliás, é um balde cheio! E ainda por cima, de madrugada! Em plena nove horas!”
Na verdade minha revolta vinha de bem antes. Eu estava decepcionado com aquele curso! Tanto estudo pra passar no vestibular, no curso que eu tanto almejava, e que tinha tudo a ver comigo – Artes Visuais – e quando começaram as aulas: texto, e outro texto, e mais texto, e mais outro texto... E para não cair na rotina: mais um texto! Só leitura e discussão, e grupinhos para debater o texto, e resumo do texto, e fichamento do texto, e resenha do texto... Gente! Só teoria? Por se tratar de “Artes Visuais”, eu esperava um curso mais prático. Mas até aquele período, as únicas atividades mais práticas eram as visitas aos locais onde estivesse expondo, apresentando... algo ligado a arte. Desta vez, iríamos a uma exposição sobre as obras de Picasso! Essa exposição estava acontecendo há um mês, e eu, como sempre, deixei para ir no penúltimo dia... Eu mereço!
Já estava todo pronto, mas a preguiça era tanta que sentei no sofá, comendo uns biscoitos – Que falta minha mãe estava fazendo! – e peguei no sono novamente. Acordei com o barulho da campainha. Fui atender achando que era ele, mas não era.
_ Diga!
_ Olá. Bom dia! Eu sou o Ronaldo. Acho que foi seu pai a pessoa com quem falei. Na verdade ele estava procurando alguém para um serviço. Um amigo me indicou.
_ Ah, o senhor é pedreiro e veio falar com ele?
_ Eu sou mestre de obras. Já estive aqui na semana passada; fiz, inclusive, o orçamento do serviço de acabamento do banheiro. Ele marcou para eu vir hoje. Posso falar com ele?
_ Ele está viajando. Quer dizer... Acho que ele está para chegar. O senhor é tão jovem para ser mestre de obras. Bem, digo isso me baseando pelos que já trabalharam aqui! Tenho pra mim que o mais jovem deveria ter uns cinqüenta anos!
_ Não, mas eu não sou tão jovem! A cor ajuda! Nós negros sempre parecemos ser mais jovens do que realmente somos! Eu tenho quarenta!
_ Jura? Nossa, eu lhe daria, estourando, trinta!
_ Ah, meus trinta! [Risos]
_ Faça o seguinte, entre que vou tentar falar com ele.
_ Faça isso jovem, porque foi complicado arranjar essa brecha. Se não for hoje, ele vai ter que procurar outra pessoa...
_ Tudo bem. O senhor pode entrar e aguardar... Já volto!
_ Olhe... Olhe! Só dispense esse “senhor”! Não foi você mesmo que falou que eu parecia mais novo!
[Risos]
Fui ligar para meu pai, mas tinha quase certeza de que não conseguiria pois, pelo que ele tinha me dito, àquela hora ele e mamãe deveriam estar em pleno vôo. Mas, para minha surpresa, ele atendeu.
_ Oi, pai! Já chegaram aqui?
_ Ainda nem saímos! [Risos] Estávamos até agora no aeroporto... Que coisa! Está complicado encontrar poltronas disponíveis!
_ E aí?
_ Estamos indo para um hotel que a empresa aérea ofereceu até surgir vagas. Dizem eles que de hoje não passa! Só nos resta esperar... Não temos escolha!
_ Pai, tem um rapaz aqui. Ele disse que o senhor combinou com ele um serviço...
_ É verdade! Poxa! Tinha esquecido! Filho se ajeita aí com ele... Não deixa esse cara escapar! Foi duro conseguir essa disponibilidade dele! E o cara é o melhor!
_ E o que eu faço?
_ Você, nada! [Risos] Ele já sabe o que fazer. O preço já foi acertado. Paga aí e a gente se acerta!
_ Não vai me passar a perna, heim? [Risos]
_ Tá tudo em casa! [Risos] Brincadeira! Acerta aí, rapaz! Confia em mim! Se não confiar no seu próprio pai, vai confiar em quem? [Risos]
_ Sei! Aí é que mora o perigo! [Risos] Tudo bem... Prometo que vou pensar no seu caso!
_ Pensar? Que história de “pensar”! Não perde esse homem, filho!
_ Tá. Não vou perder! [Risos] Brincadeira! Eu já estava de saída... Ia a uma atividade da faculdade... mas faço isso amanhã... Ou, se ele terminar cedo, posso até ir mais tarde.
_ Vê lá! Esse serviço tem que ser feito! Abraço, filhão!
_ Outro. Beijo na mamãe!
Cheguei à varanda e Ronaldo não estava lá. Pensei: “Uê! Será que ele desistiu?”. Fui até o jardim e ele estava jogando água em sua cabeça, utilizando uma mangueira que serve para aguar as plantas. Ele estava de costas. Fui me aproximando mas ele não percebia minha presença por conta do barulho que a água, jorrando forte, provocava. Ele desligou a torneira, balançou a cabeça – me respingou todo – e foi abrindo os botões da camisa um a um, de forma a deixar escorrer a água pelo corpo sem encharcar a camisa. Quando vislumbrei aquele pedaço de prazer ali... Dei adeus à exposição. Tinha certeza que aquele macho tinha coisa muito mais interessante para expor!
Os músculos de suas costas eram perfeitamente delineados, mas me chamou atenção uma tatuagem que havia bem no meio de suas costas: três letras japonesas, escritas verticalmente, iniciando bem abaixo de sua nuca e indo até o local que correspondia, se fosse na frente, à altura do seu umbigo. Era muito bonita! Muito bem feita! Não resisti e toquei na letra do meio...
_ O que significam essas letras?
Ele se virou rápido, num susto. Chegou a ficar pálido. Depois abriu um sorriso.
_ Poxa! Que susto! Desculpe eu usar a mangueira aqui. Eu vim com esse sol na cabeça...
_ Não se preocupe. Ronaldo, você sabe o significado dessas letras?
_ Sei sim! De cima para baixo: Amor, Sexo e Vida! Pedi para colocar nessa ordem para significar: Amor mais Sexo é igual a Vida!
_ E, obviamente, você acredita nisto... Você defende que a Vida só tem sentido se houver Amor e Sexo?
_ Você, não? [Risos] Eu fiz essa tatoo para dar uma sacodida numa pessoa... Mas não deu certo. Tem gente que não dá importância a nenhuma dessas duas coisas. Sinceramente? Não sei como vive! Coisa sem graça!
_ É... Bem, eu acredito que são duas coisas muito importantes, sim. Mas há tantas outras que podem nos motivar a viver!
_ Pode até ter... Mas eu não conheço!
_ Coisas que não deixam de estar incluídas no Amor! Mas, pelo que entendi, esse amor de que você fala é o amor entre duas pessoas... Certo?
_ Certo.
_ Pois é... Mas há quem ame trabalhar! Às vezes abdica de um relacionamento por ter mais prazer no que faz profissionalmente.
_ Deixar de ficar com alguém por trabalho, por dinheiro?! Nunca!
_ Eu não falei em dinheiro. Falei em trabalho!
_ E pra que a gente trabalha? Não é pela grana?
_ Ronaldo... geralmente, sim. A gente precisa ser remunerado porque vivemos num mundo movido por dinheiro! Tudo o que fazemos, desde que nascemos até morrermos, temos que pagar. É o capitalismo! Porém, quando se faz o que dá prazer... Sabe? Você tem paixão pelo ofício, tem prazer em acordar todo dia e produzir algo, sei lá! O dinheiro fica em segundo plano. Você precisa dele! Mas não é ele que te anima a fazer o que faz! Uma coisa é você trabalhar por amor, outra é trabalhar por obrigação... Trabalha hoje mas com a visão no pagamento! Por exemplo, os voluntários! Eles trabalham pelo amor e não pelo dinheiro, afinal não ganharão nada! Mas só em estar ali, contribuindo com o que faz de melhor, já se torna mais recompensador que um salário!
_ É... Cada pessoa pensa de um jeito. Eu, por exemplo, me esforço, me dedico, procuro ser o melhor no que faço, mas sou sincero... é pelo que vou receber! Se, por exemplo, eu tivesse que abandonar essa profissão para ter alguém que amo comigo... Não pensaria duas vezes. Dinheiro, eu posso conseguir trabalhando em outra coisa. Mas amor, a gente não encontra assim em toda esquina!
_ Bem, Ronaldo. Se pudéssemos, teríamos muito pano pra manga para desenvolver um longo debate sobre isso. Mas preciso te passar o recado de meu pai...
_ [Risos] Tá certo! Do contrário não terei grana no final! [Risos]
_ [Risos] Exatamente! [Risos] É o seguinte, meu pai não volta hoje, mas ele...
Expliquei tudo a Ronaldo e entramos em casa. Ele perguntou-me sobre o material e eu disse que não sabia, mas, como meu pai tinha dado a orientação para ele fazer o serviço, o material devia estar comprado e guardado em algum lugar. Chamei-o para que procurássemos juntos. Começamos pela garagem, depois fomos até a área de serviço. Nada!
_ Ronaldo, a última opção é a casinha dos fundos.
_ Vamos lá, então?!?
Fomos, e o material estava lá.
_ Ainda bem! Agora precisamos levar!
_ Mas não se preocupe! Eu levo sozinho!
_ Não, Ronaldo! Você vai perder um tempão! Façamos o seguinte: vamos dar essa viagem juntos. Depois você começa o serviço lá e eu vou levando sozinho. Assim você ganha tempo!
_ Tudo bem! Se é assim, vamos lá!
Levamos uma boa quantidade de material. Ao chegar ao banheiro, Ronaldo perguntou:
_ Onde posso trocar a roupa? Pode ser aqui mesmo?
_ Claro!
Ronaldo tirou a camisa e desabotoou a calça. Quando esta foi caindo, gelei ao ver que Ronaldo estava sem cueca. Seu corpo parecia trabalhado a mão de tão perfeito. Fiquei, sem perceber, paralisado olhando para o meio de suas pernas. Ele riu...
_ Está assim porque não uso cueca?
_ Não!... Quer dizer... É! É, sim...
_ Eu fico todo assado! Essas partes aqui ficam em carne viva!
Ao dizer isso, Ronaldo pegou seu saco, junto com a rola e segurou para o alto de modo a deixar visíveis suas virilhas...
_ Quando ficam assim... Porra! Passo a noite sem dormir! Incomoda muito!
_ Eu imagino! É... É... Vou pegar o restante... Vou lá!
Dei algumas viagens carregando o material, mas não saia da minha cabeça aquela espontaneidade de Ronaldo. Ele trabalhava de costas para o lugar onde eu deixava as lajotas, as louças do banheiro, os galões de tinta e massa corrida. Faltava apenas uma viagem.
_ Ronaldo, aquele galão de massa que está aberto é para trazer?
_ Sim.
_ Mas eu acho que a massa está petrificada.
_ Não, não. Fica assim só na parte de cima. Do meio do galão para baixo ela está normal. Você prefere que eu vá buscar? É ruim de carregar sem a alça!
_ Não... Pode deixar!
Fui buscar o galão de massa, mas no corredor que levava ao banheiro, um pouco de massa derramou e, ao virar-me para ver a sujeira, me desequilibrei e cai. Além de ficar todo coberto com aquela massa, torci o tornozelo e a mão ao me apoiar. Com o barulho, Ronaldo veio correndo e me encontrou caído e me contorcendo de dor.
_ Cara! Poxa vida! Parece que eu estava sentindo que isso ia acontecer, por isso eu quis fazer essa viagem! Vem, deixa eu te ajudar!
_ Não Ronaldo... Dei um jeito no pé e na mão! Calma! Deixa-meeu puxar essa massa que fica melhor de te levantar!
_ Caralho! Tá doendo demais!
_ Espera só um pouco... Calma!
Ronaldo limpou rapidamente a massa derramada e veio a mim.
_ Olha só! Além das torções, há muita massa em cima de você. Essa massa causa irritação! Ainda bem que você está com uma camisa... Mas os braços e as pernas! Precisamos lavar isso! Tá difícil de apoiar o pé?
_ Impossível! Olha aí! Já está inchando!
_ Espera... Vamos tirar essa camisa! Devagar! Isso! Agora passa o braço sem dor em volta do meu pescoço...
_ O que você vai fazer?
_ Vou te carregar até o banheiro para lavar isso! É até bom pois a água vai aliviar um pouco mais... A gente põe na temperatura mais fria! Vem! Isso!
_ O pé é o que dói mais! Será que será preciso engessar?
_ No banheiro a gente vê isso.
No banheiro, Ronaldo começou a tirar minha roupa e, só de cueca, pediu que eu sentasse no vaso. Ele pegou com carinho meu pé para ver a torção... Em tom de brincadeira, enquanto estava com meu pé em suas mãos...
_ Vamos experimentar o sapatinho da Cinderela! [Risos]
_ [Risos] Ah, Ronaldo... Só você para me fazer rir numa hora dessas! [Risos]
_ [Risos] Rapaz, pelo que vejo... Parece que só deslocou... Posso resolver isso!
_ Como, fazendo uma mágica?
_ Não... Assim!
_ AAAAAAAAAAAAAAAi...!!!!!!! Porra! Ai! Ai! Ai! Você é doido, Ronaldo?
Comecei a chorar.
_ [Risos] Não acredito que você está chorando? [Risos] Cabra frouxo! Não é macho, não?
_ Não!!!!
Ronaldo me olhou esquisito.
_ Pode apoiar o pé no chão! Coloquei no lugar!
_ Você detonou o resto! Estou aleijado!
_ Pisa aí!... [Risos] Pronto! Tá vendo?
_ Rapaz... Não é que deu certo mesmo?! [Risos]
Ronaldo estava de cócoras bem ao meu lado. Num ato espontâneo e rápido, dei um beijo no rosto dele. Com um lindo sorriso e nitidamente encabulado, ele me deu um beijo também.
_ Agora a mão não tem jeito. É mais frágil... Dá pra eu ver! Olha aqui como está vermelho! Quase roxo! Melhor colocá-la no lugar!
_ Não, nem invente!
_ Me dá essa mão! Você acha que eu faria como fiz no pé? Neste caso é diferente, é... Assim?
_ Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...! Caramba! Caralho! Cacete!
_ Agora chora para eu ver novamente! [Risos] Ah! Tá é rindo! Decide: ou chora ou ri! [Risos]
_ [Risos] Seu doido!
_ Vem pro chuveiro! Não! Fica como o saci-pererê! [Risos] Não é bom forçar o pé...
_ Tudo bem.
_ Espera... Deixa eu tirar o resto da sua roupa!
_ Deixa a cueca! Ficar pelado com você vai me deixar encabulado!
_ Ah! Deixa disso! Que mal há em ver você pelado?
_ Nenhum! Sei lá! Timidez mesmo... Ou vergonha... Ou receio...
_ Receio? Do quê?
_ (?)...
_ Pronto, se é por vergonha, eu fico pelado também! E se o receio for de ficar “daquele jeito”... [Risos] Fique frio! Eu não vejo nada de anormal nisso! Homens são assim... E nós somos homens! Vai, tira a roupa!
Ficamos pelados. Ele segurou meu braço e me ajudou a ficar embaixo do chuveiro. Ele pegou uma esponja, colocou sabonete líquido e foi passando pelo meu corpo. Inevitavelmente fui ficando excitado. Ficamos calados. Olhei para ele e seu pau estava mais ereto que o meu. Mas nenhum de nós avançava o sinal. Ele me enxugou e me ajudou a ir até a cama.
_ Ai... Ai... Ai... Devagar!
_ Não vai chorar de novo, heim?
_ Estou me segurando pra não fazer isso!
_ Se chorar, vou ter que dar chupeta pro bebê! [Risos]
_ É mesmo? Então: Buá! Buá! Buá! [Risos]
_ Ah... [Risos] Querendo chupeta, não é, bebê? Serve essa aqui?
_ Hum... Essa é a ideal! [Risos] O bebê adora esse tipo de chupeta!
_ Então aí está... É toda sua! O bebê pode mamar!
_ Nossa! Toda minha? Hummmmm...! Mas isso não é uma chupeta... É um chupetão!
_ Que nada! Mas essa é especial! É de chocolate!
_ Adoro chocolate!
_ Eu percebi... Desde que você me atendeu, quando cheguei! Pensei logo: “Esse cabra é chegado numa chupeta de chocolate!” [Risos]
_ Percebeu?
_ Percebi... Dei várias entradas! Mas precisou você torcer o pé para poder entrar no jogo! Anda! Chupa meu cacete! Estou doido pra sentir essa boca engolindo essa chupeta de chocolate!
Ele pôs-se de joelhos sobre a cama, do meu lado. Eu estava deitado e a rola dele balançava bem no meu rosto. Era um cacete bonito, de tamanho e grossura correspondente à estrutura física dele – nem mais, nem menos, e era essa proporcionalidade que fazia dele a mais incrível obra de arte que eu já tinha visto. Obra que nem mesmo Picasso, com toda a sua genialidade, jamais conseguiu provocar em mim tamanha sensação de deleite.
Ao redor do seu cacete, os pêlos aparados davam excelente impressão de zelo consigo, de vaidade, de valorização do seu corpo. Minha gula aumentou. Eu tinha fome de prazer. Eu tinha gana de orgasmo. Eu tinha sede de sexo. Essas necessidades intimas aumentaram mais ainda, quando arregacei a pele que segredava a cabeça do seu pau, rosada e brilhante, e dela exalava um cheiro único de homem bem cuidado. Não tive dúvidas de enfiar aquela pomba na boca e lhe chupar cada centímetro – o que só confirmou a delícia que seu membro já prometia.
A vontade que eu tinha era de ficar para sempre degustando aquele pedaço viril, altivo, pulsante, quente, vivo que estava ao meu bel prazer. Ele movimentava seu corpo pra frente e pra trás, numa calma que eu entendia como uma forma de oferecer seu falo para que eu degustasse tirando dele todo o prazer que ele podia me oferecer. Sem pressa!
A cada metida – que ia bem fundo, deixando só o saco de fora – ele emitia um som produzido entre sua língua e os dentes...
_ Isssssssssssssssssssss...! Isssssssssssssssssssss...! Issssssssssssssssssssss...! Ahrrrrrrrr...!
Era uma expressão de tesão, de desejo, de fome de corpo!
_ Chupa meu saco! Assim... Ohhhhhhhhhhhhhhhhh...! Você é bom nisso, heim?!? Ahrrr...!
_ Que delícia, Ronaldo! Que gosto maravilhoso tem seu corpo!
Comecei a lambê-lo, desde o saco até seu pescoço. Agia como um felino ao banhar-se. Ele apenas sentia, de olhos fechados e o cacete dando pulos fortes.
Comecei a chupar seu mamilo, que ficava sobressalente em seu tórax naturalmente . Demorei-paralelamente punhetando-o. Ele apertava minha cabeça contra seu peito, e eu sentia seu cheiro penetrar pelas minhas narinas e provocar em meu corpo uma sensação de êxtase. Passei a língua entre seus peitos, onde havia poucos pelos, e fui desvendo. Enfiei a língua em seu umbigo e fiz movimentos circulares. Voltei a abocanhar sua pomba, socando inteira goela adentro, o que a deixava bem salivada. Tocava uma punheta rápida. O cacete brilhava! Já na ameaça do gozo ele pediu, com voz falhada e sussurrante:
_ Pára! Pára, senão eu vou esporrar! Ufff! Deixa eu te levantar em meus braços...
Ronaldo levou-me para uma poltrona grande que ficava próximo a janela. Me pôs montado num dos braços da poltrona. Inclinei bem meu corpo, deixando minha bunda entregue aos seus desejos. Ele se afastou, tocando punheta. Olhava fixamente para meu buraquinho. Se aproximou. Deu uma palmada que ficou seus cinco dedos “carimbados”...
_ Aiiiiiiiiiiiiiiiiii...!
E ficou de cócoras, abrindo minha bunda e pincelando minhas preguinhas com aquela língua enorme, quente e molhada. Arrepiei-me... O gemido veio da alma...
_ Ahrrrrrrrrrrrrr...! Delíciaaaaaaaaaaaaaa! Ahrrrrrrrrrrrrrrr...!
Ronaldo puxou mais meu corpo para o final do braço da poltrona de modo que a bunda, aliás, parte dela, ficava fora do apoio. Ele voltou a se abaixar. Abriu forte a minha bunda – Senti que ia me abrir ao meio! – e endureceu a língua, metendo-a inteira e quando já introduzida, movimentando-a. Aquilo era maravilhoso. Acompanhado de seus gemidos, era impossível descrever. Meu cu parecia um sinal de alerta, de tanto que piscava! Cada movimento de língua, uma mordida do meu cuzinho! Já levei muita linguada no buraquinho, mas como aquela... Nunca! A língua do homem parecia uma pica! Como meu pau estava pressionado no braço da poltrona, com aqueles movimentos, eu que estava prestes a gozar Resolvi pôr pilha no negócio!
_ Meu cuzinho quer sentir o gosto da tua chupeta de chocolate!
_ Demoro! Agüenta mesmo?
_ Essa é a pergunta que não quer calar! Só vamos saber testando... Mete! Devagar, heim! Gosto muito do meu cuzinho! Deixa-oele pegar confiança no teu caralho... Depois ele pode fazer a festa! Mete, Vem! Vem!
_ Vamos lá! Bem molhadinha! Lá vai! Isso! Relaxa! Ohhh...! Esse cuzinho é guloso! Hummm...!
_ Ar...! Calma! Ahrrr...! Esse cacete parece uma espada! Ahrrr... Isso paradinho! Você pára, mas a pomba ta dando socos dentro de mim. Deixa que eu movimento...
_ Isso! É melhor mesmo! Hummm... Que brasinha dentro desse rabo! Quentinho! Ohhh...! Esse cuzinho é uma caixinha de surpresa! Engoliu minha pica inteira! Guloso! Vai levar palmada!
_ Ai! Ai!...
_ E aí, minha chibata já ganhou a confiança do teu cu?
_ Estão tão íntimos que parecem uma coisa só! Pode me comer de jeito! Harre! Harre! Isso!
_ Toma rola! Toma! Aguenta! Vou fazer essas pregas pegarem fogo! Ahrrr...! Que cu, porra! Ahrrr...!
_ Isso! Caralho, mete forte! Assim! Fundo! Ahh...! Ahhrrr!
_ Quer mais?
_ Quero! Mais! Ahrrr...! Mais! Mais! Ohrrr...! Ohrrr...! Isso! Isso! Deliciaaaaaaaaaaaa!!!
_ Agora você vai ser brindado com minha gala! Vira, porra! Bebe meu leite!
_ Me dá! Me dá! Vou gozar também!
_ Lá vai! Bebe tudo, heim! Toma! Ahrrrrrrrrrrrrrrr...! Owrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...! Ahrrrrrrrrrrrrrr...!
_ Hummmmmm...! Hummmm...! Ahrrrrrrrrrrrrrrrrrrr...! Hummmmmm...!
_ Ufa! Tô morto!
_ Agora tenho que ir ao hospital ver as pancadas da queda e costurar minhas pregas! Você não é fraco, heim! Porra! Pra um homem feito você, “quem tem cu, tem que ter medo mesmo!”
_ Que nada!
_ Mas eu adorei! Sempre que eu tiver vontade de chorar... vou recorrer à sua chupeta de chocolate! Chocolate com recheio de leite condensado! Uma delícia!!!