Quinta-feira. Mais cedo do que de costume um vulcão entra em minha casa arrastando uma âncora. Fran, visivelmente excitada, pupilas e narinas dilatadas, seios entumescidos afrontosamente, respiração ofegante arrasta o noivo casa a dentro falando rápido e agitadamente:
- Dindo, dei hoje a maior oportunidade da vida desse babaca, deixei, sem reclamar ou rechaçar, ele fazer o que bem entendeu com o meu corpo. Ajudei a ele a perder a consciência do certo e do errado acariciando seu... “Pintinho”! E ai, sabe o que aconteceu, Dindo?
- Esse babaca sujou minha mão toda e esfriou imediatamente, já nem me beijar queria porque havíamos cometido um pecado. Parece até que parar depois de ter pecado vai lhe dar o perdão pelo ato já praticado.
Olhando para ele, profundamente, olhos nos olhos, soletrou em alto e bom som: - BA-BA-CA!
- Adivinha o que ele fez, Dindo? Levantou novamente a mão para bater no meu rosto. Do jeito que ele levantou a mão acho que ele queria virar meu rosto do avesso ou me deixar amedrontada.
- Espremi suas... “seus limões” até ele cair ajoelhado na minha frente pedindo para eu parar. Eu disse que parava se ele aceitasse como castigo uma aula prática de “cavaleirismo” com um experiente ”cavaleiro” feminino.
- Sei que ele não entendeu nada, mas em meio a dor sorriu e perguntou se isso bastava para castigá-lo.
Afirmei na hora: - Claro que sim!
- Quando ele melhorou e começamos a vir para cá, ele, que nada havia entendido, perguntou o que eu ia fazer aqui. A partir de então vim dizendo a ele tudo que ele vai aprender.
- Disse que ele vai aprender como acariciar uma mulher deixando-a pronta para o sexo. Como alcançar suas intimidades sem qualquer resistência e até incentivado por ela.
- Disse que ele ia aprender a como se chupa uma mulher e ver o prazer que um homem sente ao ser chupado, e deixei claro, você vai ver, quem vai sentir é o Dindo!
- Ainda contei a ele que quando ele já tivesse gozado novamente e eu já tivesse gozado pelo menos umas três vezes ele ia aprender como uma mulher pode cavalgar um homem, brincar de cavalinho fazendo a pica dele surgir e desaparecer rapidamente.
- Mas Dindo isso mexeu tanto comigo que prometi a ele que assim que eu chegasse aqui ele ia me ajudar a perder a virgindade e ele ficou todo prosa, afinal acreditou que ia sobrar alguma coisa para ele.
- Enquanto você abria a porta disse minhas últimas palavras:
"- Você vai guiar a enorme pica dele para dentro de mim. E, Dindo, disso eu faço questão, e quero agora, estou loca para gozar na cara desse BA-BA-CA." Disse ela mais uma vez soletrando em alta voz.
Acabou de dizer, pulou no meu colo, beijou minha boca, murmurou ao meu ouvido que já estava quase gozando e ordenou:
- BA-BA-CA, vem aqui e tira a bermuda do Dindo. Arranja uma tesoura e corta minha calcinha. Enfia ele dentro mim, como muito cuidado e carinho. Anda BA-BA-CA.
Ele estufou o peito, fez uma cara de raiva e eu imaginei que ia virar o caldo.
A voz dele saiu forte e muito irritada:
- Mas eu nem sei onde tem tesoura.
Eu e Fran não contivemos o riso enquanto ele resmungando obedecia a ela indo para a cozinha procurar mansinho, mansinho!
O resto... que é o trivial e monótono sexo, eu conto depois se vocês insistirem!
O Carteiro
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