A CAIXA DE FERRAMENTAS
Quando a campaninha tocou, minha mulher estava no banho e eu acabara de levantar. Vestido apenas com o roupão, corri a ver quem era. Era uma amiga de minha mulher, a dona Cenira, a quem ela encomendara um tapete para a sala. Fiz-lhe um sinal da porta, peguei as chaves e fui abrir o portão. Disse-lhe que entrasse, que a mulher a esperava, mas estava terminando o banho e logo a atenderia. Quando ela entrou, antes de alcançar a porta, emparelhou comigo, tocou meu ombro e segredou:
- Quando você se baixou para abrir o portão, seu roupão abriu e eu vi a sua ferramenta de trabalho.
Essa observação, àquela hora da manhã, após uma noite sem sexo, abriu-me a porteira da safadeza:
- E o que você achou da minha ferramenta?
- É bem vistosa, mas estava desarmada.
- Pois é, ela está precisando de uma caixa... A que eu tenho aqui está meio enferrujada e travando...
- Não diga! - exclamou ela fingindo espanto – quer dizer então que está precisando de uma caixa que funcione bem...
Eu a olhei de cima em baixo e vi que dona Cenira, sessentona simpática e séria que desfrutava do respeito da vizinhança, era uma mulher carnuda, coxas grossas, traseiro bem fornido e peitos provocantes. Eu tive um sorriso malandro e respondi:
- Acertou em cheio dona Cenira!... Preciso urgente de uma caixa pra colocar essa ferramenta antes que ela enferruje também... Você pode me ceder a sua caixa?
A safada sorriu:
- Primeiro gostaria de ver a sua ferramenta armada e saber se ela vai caber apertadinha ou muito folgada em minha caixa...
A esta altura já estávamos na sala. Fi-la sentar-se na poltrona que fica de frente para o quarto de vestir, pedi que esperasse, pois iria trocar de roupa. Entrei com a ferramenta em completa ereção, me desfiz do roupão e fiquei nu. Virei-me e vi que ela olhava com os olhos arregalados e a mão na boca como se abafasse um grito de espanto. Nesse momento, escutei os passos de minha mulher se aproximando; fechei a porta e vesti a bermuda. Quando saí, dona Cenira explicava à minha mulher que o tapete pesava bastante e o fornecedor deixara-o na garagem de sua casa. Minha mulher, então, pediu-me que o fosse buscar. Ficou combinado, então, que eu passaria na casa de dona Cenira, ao voltar do escritório para o almoço, aí pelas 12 horas. Na verdade não fui para o escritório. Deixei o carro no Posto de um amigo às 8:30 e fui direto para a casa de dona Cenira, examinar sua caixa de ferramenta. Quando ela abriu a porta, eu perguntei pelo marido:
- E aí, seu Lopes está?
- Não, eu estou sozinha. Meu marido já faz 15 dias que está em Brasília, supervisionando uma obra e só volta no fim do mês.
- Pois é, eu vim buscar o tapete, mas antes gostaria de conferir a sua caixa de ferramenta...
- Mas veio cedo, pensei que viria às 12 horas...
- Eu queria aproveitar todo tempo possível, mas se você estiver ocupada agora eu posso voltar depois...
- Não, de forma nenhuma!... Sem problema, pode entrar.
Eu aproveitei e fui perguntando:
- Então, acabei não sabendo a impressão que lhe causou, hoje pela manhã, a minha ferramenta armada...
Ela sorriu e me deitou um olhar meio maroto:
- Muito boa! Nunca tinha visto uma ferramenta, tão robusta... É uma assim que eu gostaria de guardar na minha caixa.
Sorriu novamente, me pediu que esperasse uns minutinhos e foi para o interior da casa. Quando voltou, veio de cabelos soltos, vestindo um roupão de banho cor de vinho que contrastava com o branco de sua pele. A sessentona era, apesar da idade, uma mulher bonita que usava maquiagem discreta e não se notavam rugas no seu rosto cheio e vistoso. Eu abri os braços e fiz um galanteio:
- Você está linda, dona Cenira! Deslumbrante, mesmo!
- Nossa! Além de bem guarnecido de ferramenta, ele é galanteador... Como é bom a gente ouvir um elogio assim, logo pela manhã!
O roupão de dona Cenira era curto, deixava-lhe à mostra as coxas roliças. Eu sempre fui tarado por mulher que não usa calcinha, daí a minha expectativa de que ela estivesse nua por baixo do roupão. Ela me olhou ajeitou os cabelos e perguntou:
- Quer mesmo conferir a minha caixa?
- Claro!... Como você quiser e onde quiser.
Sem dizer mais nada, sentou no sofá à minha frente, abriu o roupão e eu pude contemplar a vagina sexagenária mais linda e excitante que já vi em minha vida. Era gordinha, depilada do púbis pra baixo e tendo a cima um coração moldado nos pentelhos aparadinhos. Eu estava parado, numa espécie de espécie de êxtase, contemplando aquela insinuante caixa de ferramenta, quando ela pediu:
- Tire a roupa, meu bem, e venha pra cá com a sua ferramenta armada, pra ver se ela cabe na minha caixinha...
Não me fiz de rogado, me despi e quando tirei a cueca, minha ferramenta armada deu um pulo para a admiração de dona Cenira, que ficou de pé, tirou o roupão e veio segurar nela, exclamando:
- Uau, que grandona!...
Enquanto ela me segurava o pau, eu a abracei, beijei-a na boca, nos seios fartos e percorri, demoradamente, com meus dedos as suas costas, da nuca à bunda macia e lisinha. Em seguida empurrei-a para o sofá, me enfiei entre suas pernas, separei os lábios de sua vagina gorduchinha e me pus a lambê-la de cima pra baixo, acariciando com a ponta da língua a entradinha vermelha, sugando o leitinho que ela expelia. Quando cheguei ao clitóris, ela implorou:
- Ai, meu bem, coloca logo essa tua ferramenta dentro da minha caixinha... Não sou de ferro!... Vamos pra cama.
No quarto, na larga cama de casal, ela se atirou de costas com as pernas abertas e levantadas e eu me meti entre elas, coloque-ias sobre meus ombros, segurei-a pelas coxas, posicionei a cabeça do pênis na entrada da vagina e iniciei a penetração que não foi fácil. Cenira tinha o que se pode chamar de um bocetão. Apesar de volumosa e úmida sua vagina tinha o canal estreito, apertadinho. Enquanto eu a penetrava, ela fazia algumas caretas, mas quando se sentiu totalmente penetrada, ela contraiu a vagina, entreabriu os lábios e deu um gemido prolongado de prazer que eu interpretei como uma expressão de incômodo:
- Está doendo, quer que eu tire?
- Não, não!... Tira não!... Ta é muito gostoso e eu estou gozando... Aaaaaaaaaaaaaaaa, que pau delicioso!... Aaaaaaaaaaaaaaaa!
Senti que ela teve um orgasmo, aproveitei, tirei o pênis da vagina e a fiz chupar. Antes de o por na boca, ela o segurou e disse me olhando:
- Vou fazer isso pela primeira vez. Sempre tive vontade, mas o Lopes nunca deixou.
Inicialmente, meio sem jeito, ela começou lambendo a cabeça da ferramenta, depois todo a sua extensão e em seguida, meteu-o na boca e fez uma deliciosa chupeta. Sentindo que o meu orgasmo se aproximava, mandei que ela ficasse de quatro e quando encostei o membro em sua bunda, ela pediu:
- Não, aí não! Hoje eu quero tudo na caixinha.
Então eu deslizei o membro por baixo e o introduzi com força na vagina, enquanto a segurava pelos quadris e contemplava, cheio de tesão, aquele traseiro enorme que lembrava o desenho de um coração. Desta vez minha pica entrou mais fácil. Quando meu saco encostou em suas nádegas, ele gemeu alto e se pôs a rebolar e a dizer coisas sem nexo e eu iniciei as estocadas num vai e vem frenético que culminou no meu primeiro orgasmo, numa explosão de gozo a dois, que há muito eu não sentia. Quando retirei a ferramenta de sua caixinha, ela se virou e se pôs a me olhar com os olhos marejados, me abraçou em seguida, me beijou e me disse, acariciando meu rosto, com a voz meio embargada por uma emoção que eu nunca vira numa mulher após uma relação sexual:
- Obrigado, meu querido!... Com seu tesão e seu carinho, você acabou de aliviar um pouco a minha solidão...
Dona Cenira estava emocionada. Eu retribuí os beijos e o carinho e tratei de continuar o jogo da excitação, acariciando-lhes inicialmente os seios. Dentro em pouco estávamos ambos cheios de tesão, iniciando uma nova e deliciosa trepada que se prolongou até o meio dia. Eu tive mais um orgasmo e ela uns cinco.
Quando me despedi, ela colocou o tapete enrolado em meus ombros e me disse:
- Quando a sua caixinha doméstica travar de novo, venha aqui e use a minha quanto quiser... Sua ferramenta é muito estimulante e você a usa com muita competência.
Em seguida sorriu e antes de entrar fez este comentário olhando vagamente para um ponto distante:
- Ah, meu Lopes, se você soubesse usar assim, como ele a sua ferramenta e não me deixasse sempre tão sozinha, jamais seria um corno, acredite!
Anderógino