A Cris era (é) uma baixinha clarinha, de cabelos encaracolados, que sempre subia no ônibus um dois pontos depois de mim, e descia logo em seguida. Assim, todas as manhãs ela acabava passando por mim.
No início eu sempre a ficava olhando passar pelo corredor, mas ela talvez nem me notasse. Às vezes ela passava com uns vestidinhos que valorizavam seus peitos e principalmente sua bundinha. Que delícia!
Mas até ai era só um flerte. Eu a achava bonita e olhava mesmo. Nada mais que isso.
A primeira vez que percebi algo diferente em mim foi quando estava num motel comendo o rabo de uma garota do trabalho, em que eu a olhei e na hora me veio à cabeça a imagem da bundinha da Cris. Naquele dia eu gozei gostoso demais!
Mas a Cris era uma idéia distante, porque eu não a conhecia e não teria coragem de abordá-la assim, do nada.
Só que um dia, na sua passagem pelo corredor, ela me olhou fixamente, e não tirou os olhos. Eu acho que fiquei meio tímido e mio que abaixei a cabeça. Depois, pensando sobre isso, me convenci de que foi uma situação comum, afinal ela precisava olhar para algum lado, e que talvez tivesse sido mesmo uma coincidência.
No entanto, os dias foram passando, e comecei a mudar de idéia, porque ela passou a me olhar sempre, até que um dia olhou e sorriu. Nem preciso dizer que ganhei aquele dia, né?!
Assim, com as trocas de olhares aumentando, decidi que precisava fazer algo, me arriscar. Tive uma ideia. Coisa simples. Anotei meu telefone num cartão, e quando ela passasse pelo corredor, entregaria a ela.
Nas duas primeiras vezes não tive coragem, mas no terceiro dia, uma oportunidade. Havia uma fila para descer do ônibus. E ela parou bem ao meu lado, tomei coragem e coloquei o cartão na mão dela. Ela assustou, mas rapidamente leu o cartão, sorriu e desceu.
Passei o dia muito ansioso, esperando por uma ligação, claro. Mas nada. Dormi já meio descrente, mas quando acordei havia uma mensagem de texto no celular, dizendo: “adorei sua atitude. Beijos!”
Eu respondi, e passamos a conversar por mensagens. Naquele dia não a vi no ônibus. Então perguntei se poderia ligar a noite. Ela aceitou.
Naquela noite ela me explicou que estava de férias, e que ficaria 20 dias sem pegar o ônibus. Então íamos ter que conversar por telefone. E foi assim. Todas as noites conversávamos, até que logo estávamos mais íntimos.
Uma noite, em que estávamos bem soltos, ela perguntou o que eu mais desejava nela. Fiquei meio receoso de falar, mas ela insistiu tanto que eu disse: quero sua bundinha!
Ela ficou em silêncio. Perguntei se havia dito algo errado. E ela disse: não, parei pra imaginar isso acontecendo. Perguntei: não ficou chateada de eu dizer isso não, né? Ela: não, fiquei com muita vontade da dar minha bundinha pra vc!
Então ela pediu pra eu segurar meu pau e pensar nela, que ela ia tocar uma siririca pra eu ouvir. Segurei minha rola, e fiquei ouvindo ela gemer, e pedir pra eu “comer a bundinha dela”. Inevitavelmente, bati uma punheta ouvindo aquilo.
Terminamos a ligação ofegantes... rs, e claro, marcamos de nos encontrar dois dias depois. Logo conto para vocês como foi...
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