Nunca foi fácil para mim admitir o prazer que sinto fazendo sexo com outro homem. Muitas coisas estão em jogo: família, amigos, vergonha, medo do preconceito, segurança pessoal, enfim, sempre foi muito mais cômodo encarar o fato de eu gostar de dar apenas como algo instintual, totalmente descolado da minha vida. Meus medos eram tantos que, para dar vazão ao meu tesão, das vezes que busquei um homem, todos foram desconhecidos, sem nenhuma relação comigo, principalmente pelo medo de me expor. Tanto é a primeira vez que dei foi com para garoto de programa e já relatei isso aqui em outro conto. Depois da transa, depois do gozo, daqueles minutos de prazer, sempre batia um arrependimento e tinha aquela velha sensação de estar fazendo algo errado, incomum, não natural. Isso sempre aconteceu. Era como que uma defesa inconsciente minha para não continuar fazendo aquilo.
Tudo mudou há cerca de uns três meses. De lá para cá, venho experimentando umas sensações diferente, um prazer que nunca havia sentido antes com o sexo, mesmo heterossexual. Sei que estou vivendo é uma loucura. Estou me arriscando, me expondo, e posso quebrar a cara, mas a sensação está tão boa que o risco está valendo muito a pena... vou tentar descrever nesse conto mais ou menos o que venho sentindo.
Faz três meses que venho transando quase que semanalmente com um mesmo cara. Isso nunca tinha acontecido comigo. Até aí tudo bem, se esse cara não fosse o César! César tem 43 anos, é casado, tem duas filhas. César é o melhor amigo de meu pai desde época da adolescência. César sempre frequentou a minha casa, me viu crescer. Nossas famílias sempre se encontram em festas, eu sempre o encontrava no clube, no futebol, nos churrascos no fim de semana... enfim... essa primeira descrição do César já dá a dimensão da loucura que estou vivendo. Vamos à segunda descrição: César é um macho completo. Ao contrário da maioria dos homens da sua idade, incluindo aí o meu paí, ele não tem nada daqueles tiozões casados que bebem cerveja no fim de semana. Tem boa aparência, alto, pele clara, corpo definido, ombros largos, peitoral bem delineado, coxas grossas, um bunda totalmente proporcional ao seu corpo e o óbvio: tem uma pica de 21 centímetros e uma pegada que levaria qualquer mulher e no meu caso, qualquer homem que gosta de homem, à loucura.
Por ele ser quem é, com certeza seria a última pessoa com quem eu faria algo que eu escondo até de mim mesmo que gosto... mas desde a primeira vez que ele me comeu venho sentindo algo tão intenso, tão gostoso que fechei os olhos para todos os risco que estamos correndo para aproveitar melhor.
Aliás, acho que se eu fosse realmente pensar, nunca teria acontecido nada e tenho certeza de que só aconteceu porque foi ele quem chegou em mim, que me descobriu e me seduziu de um jeito que eu não tive nenhuma força para resistir. Como já disse, das outras vezes foi sempre eu quem procurei, provoquei e dei. César chegou do nada e jogando uma isca pra lá de manjada, eu caí na sua armadilha e não consegui dizer não.
Nunca tinha dado para um homem bem mais velho do que eu. Não imaginava que ele, justamente ele, que sempre pareceu um cara "normal", pacato e pai de família, fosse tão provocante, tão macho, tão gostoso e fudesse um outro cara do jeito que ele me fode.
Pela primeira vez, eu fui seduzido, fui desejado e acho que isso me convenceu a dar e na hora em que vi aquilo que o melhor amigo do meu pai trazia no meio das pernas, esqueci quem ele era e tive a certeza de que queria sentir aquele pau inteiro dentro de mim. Eu dei com vontade e ele comeu com vontade. O jeito dele de conduzir a foda, o modo como me penetrou, me abraçou e gozou em mim me fizeram ter a certeza de que aquela era a primeira vez em que eu não tinha apenas transado, mas pela primeira vez tinha feito amor com outro homem. Sim, isso era possível e absolutamente normal.
O fato de ele ser conhecido, de ser casado, de ser mais velho aumenta ainda mais o tesão pelo fato de ser algo totalmente proibido, que tem quer ser escondido e reprimido. Acho que por isso eu me iludi pensando que daria pra ele uma vez, mataria a minha vontade e curiosidade, fingiríamos que nada tinha acontecido e eu confiaria que ele nunca falaria nada para ninguém. Ledo engando! Desde aquele dia na chácara de um amigo em comum de nossas famílias, onde ele me comeu num dos quartos da casa enquanto todo mundo dormiam (inclusive a sua mulher), já transamos várias outra vezes, por porque eu não resistia, ora porque ele não resistia. Já fiz a loucura de dar o cú pra ele em minha casa, em dias de ausência dos meus pais e meus irmãos e já cometi o ano mais ousado para mim, que foi de irmos a um motel afastado da cidade. E a segunda vez que transamos chegou a ser melhor que a primeira. Até porque na primeira vez, pelo inusitado da situação, não deu para eu olha-lo por inteiro,chupa-lo e senti-lo mais. Na segunda vez estávamos sozinhos, pudemos ficar totalmente pelados e eu pude fazer com ele o que já tinha aprendido com os outros caras: chupar gulosamente aquela pica, beijar as bolas do saco, cheirar seu pau, enfim, mostrar carinho e receber carinho. Nesse dia eu sentei no pau dele e conduzi a trepada. Pude perceber que ele não transava muito com a mulher e depois me falou que desde quando tinha casado, nunca mais tinha colocado o pau dentro de um cú. Acho que por isso ele me fodia com tanta vontade.
Tudo isso em menos de três meses. Parece muito fantasioso e acho que é o jeito de eu encarar o quanto estou curtindo essa loucura que estou vivendo. Ainda é estranho quando nos encontramos e estamos cercados pelas outras pessoas, sua mulher, filhas, meu pai, minha mãe... é muito estranho, mas chega a ser engraçado o teatro que a gente faz e age como se nada acontecesse.
Ainda tenho muita história pra contar do que está rolando. O dia do motel é um caso a parte, já que eu já havia ido varias vezes, mas sempre com mulheres.
A coisa está tão boa que a minha única preocupação agora é não colocar expectativa, pois tenho consciência que de uma hora pra outra a coisa pode mudar e dependendo de como for, pode virar um pesadelo. Mas por ora, digo, sem nenhum medo ou vergonha, que está sendo bom e não tenho ser passivo e fazer amor várias vezes com um outro cara.
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