Sexo, xadrez... e Caíssa!

Um conto erótico de Sagran
Categoria: Heterossexual
Contém 3619 palavras
Data: 08/07/2011 20:22:33
Última revisão: 27/08/2011 22:19:29

Ela acabara de conquistar o título de campeã feminina de xadrez da região.

Encontramo-nos no clube de xadrez. Era uma homenagem que o clube lhe prestava pela conquista do título.

- Agora estou pronta. Já me sinto segura e acho que com capacidade suficiente para vencê-lo, disse ela.

- Está aceito o desafio. É só marcar a hora e o lugar e como sou um cavalheiro, dou-lhe a honra de escolher a cor das peças.

Desafios assim são normais entre enxadristas e servem apenas para dar um pouco mais de emoção na disputa. Se bem que no caso de nossa partida, havia no ar, algo mais, além de emoção da disputa. Havia um ingrediente que ambos conhecíamos há muito tempo. Era algo que sempre esteve implícito na nossa convivência de mestre e aluna, mas que nem um dos dois se aventurava a explicitar. Embora nunca tivéssemos discutido ou mencionado o assunto, sabíamos que tínhamos uma dívida, um para com o outro. Sabíamos que era chegada a hora do acerto de contas. Lá no nosso íntimo, nós dois sentíamos isso. Eu podia ler nos seus olhos; e ela, da mesma forma, lia nos meus.

E partiu dela a iniciativa do ajuste de contas!

Propus que a partida fosse jogada fora do clube. Ela topou e marcamos um encontro para dois dias depois, que seria um sábado, num shopping que fica perto de minha casa e da dela que também morava nas imediações. Lá faríamos um lanche e escolheríamos um local que fosse de comum acordo.

Foram dois dias de estressante expectativa, e até mesmo de angústia. Nesse tempo pude relembrar como surgiu a atração que sentia por ela. Lembrei do dia em que ela me foi apresentada com a recomendação de que a treinasse para fazer parte da equipe feminina de xadrez que representaria a cidade nos Jogos Regionais que aconteceriam oito meses à frente. Ela já tinha algum conhecimento do jogo. Já havia disputado compeonatos escolares. Aprendera com seu pai, um espanhol aficionado por xadrez, mas que tinha apenas as noções básicas do jogo.

Foram dois dias de lembranças. Um frio na espinha acompanhava a lembrança da primeira vez que sentamos frente a frente. Foi naquele mesmo clube. Entre nós uma mesa com um tabuleiro. E em minha lembrança veio nítida a imagem daquela ninfetinha com um rosto quase angelical. Tinha a pele bem branca, olhos claros esverdeados, magra, mas com o corpinho bem delineado. Suas mãos eram tão branquinhas que quando ela fazia algum lance na partida, eu quase via a peça e o tabuleiro através delas... e pareciam mãozinhas de criança.

À medida que o tempo foi passando fui percebendo que aquele corpinho quase de criança escondia uma mulher. Aos poucos fui descobrindo aqueles seus peitinhos de ninfeta pequenos mais já formados e, lógico, perfeitinhos. Fui descobrindo que aquele botão aparentemente esquecido aberto em suas blusas, na verdade, era estrategicamente “esquecido” para que seus seios ficassem ligeiramente a mostra e fazia parte de um estratagema previamente pensado para provocar-me. Lentamente fui percebendo que aquelas blusas ou mini-blusas que ela trajava, tinham o objetivo de realçar suas formas para mim. Fui descobrindo que o fato de estar quase sempre de saias ou vestidos, era para que eu pudesse ver quando levantava que ela costumava “esquecer” suas lindas pernas, levemente abertas, mostrando aquele par de coxas branquinhos... alvos. E devagar fui percebendo que os biquinhos dos seus seios ficavam eriçados; que seu rosto corava. Quando ela mordia aqueles lábios fininhos, bem contornados e coradinhos, tinha dúvidas se era de nervosismo pelo jogo, ou de tesão, ou se das duas coisas juntas. Nunca tive coragem de perguntar. Aquele seu ar de criança era uma barreira intransponível.

Apesar do tabuleiro que nos separava podia sentir o calor daquele rostinho que parecia que a qualquer momento pegaria fogo, já que o rubor contrastava com sua pele branca, quase transparente. Podia sentir, até mesmo por baixo da mesa, quando nossas pernas quase se tocavam, o calor que emanava de suas entranhas.

Quando passava algum tipo de problema enxadrístico para ela resolver, aproveitava para levantar, olhá-la de cima, ver melhor aqueles lindos peitinhos e me distanciando um pouco da mesa, apreciava também suas lindas coxas. Em uma ocasião, ela foi mais que generosa... e vi nitidamente sua calcinha... branca... áurea como ela própria. E desta vez passei-lhe como tarefa um problema complicadíssimo para resolver e enquanto ela queimava neurônios derretendo o cérebro na busca da solução, eu me derretia em uma punheta no banheiro.

Conforme a data dos jogos ia se aproximando, nossos treinamentos passavam a ser mais assíduos e as sessões de tesão misturado com um medo também. Medo de perder a cabeça, medo que alguém, além de nós dois, percebesse o jogo que rolava em nossos cérebros, junto com o próprio jogo do xadrez que estava ali sobre a mesa. Os treinamentos eram no clube, onde sempre tinha pessoas transitando ou até mesmo acompanhando de perto o desenrolar de um lance, ou de alguma partida que jogávamos, ou analisávamos.

Era uma mistura de sentimentos... era gostoso... era um tesão intenso e ao mesmo tempo era angustiante... era também, uma verdadeira tortura!

Terminados os treinos para os ditos jogos, ela passou a “caminhar com as próprias pernas” como enxadrista. Muito mais pela sua grande capacidade e inteligência do que pelo treinamento que lhe dei, ia amealhando e colecionando medalhas por onde passava, e ia ainda, ganhando cada vez mais notoriedade.

Nos Jogos Regionais daquele ano, nossa cidade foi campeã de xadrez, e nos Jogos Abertos do Interior fomos campeões por quatro anos consecutivos com a equipe feminina de xadrez. E ela, disputando como “primeiro tabuleiro”, foi fundamental para as conquistas, vencendo todas as partidas que disputara. Trouxemos, em quatro anos consecutivos, todas as medalhas. E sempre que regressávamos dos jogos eu era homenageado e paparicado por ter conquistado como técnico da equipe feminina de xadrez o reconhecimento da cidade na região e... blá, blá, blá.

Nos encontrávamos esporadicamente, quando ela me procurava com alguma dúvida, já que gostava de analisá-las comigo, ou quando tínhamos disputas locais ou regionais. Mas eram sempre encontros acompanhados de várias pessoas que normalmente faziam parte da equipe e tinham interesses até mesmo nas análises que fazíamos. Apenas quando e sempre que nos olhávamos, sabíamos que o olhar de ambos embutia uma espécie de adiamento de algo que não se sabia exatamente o que era.

Naquele sábado chovia muito. Fui para o shopping me sentindo como um jovem que estava indo pedir aos pais, a filha em casamento, tal era meu nervosismo. Dúvidas ainda me atormentavam, “e se tudo aquilo fosse fruto de minha imaginação? um devaneio?” Ela tinha a aparência de quem estava entrando na adolescência; e eu, agora já havia passado dos trinta. E iríamos nos encontrar na praça de alimentação do shopping onde costumávamos freqüentar e certamente encontraríamos conhecidos. Meus, as coroas e os coroas com os quais me relacionava; e dela, as garotinhas e os garotinhos do seu relacionamento. Enfim... fui apreensivo e com as dúvidas que me martelavam.

Mal acabo de escolher uma mesa na lanchonete, como havíamos combinado e de repente surge a mesma ninfeta de quatro anos atrás bem na minha frente. Agora um pouco mais encorpada, mas ainda magra, porém esbelta. Conservava a mesma beleza angelical, trajando um vestido de cor creme, um pouco acima dos joelhos e com um detalhe que jamais deixaria de perceber: ela “esquecera” um botão aberto, o que aumentava o decote por onde, conforme seus movimentos, vez ou outra aparecia mais, ou menos os seus seios... ora um... ora outro. Meu nervosismo contribuiu para o tamanho do susto que levei. Ela escancarou-se de rir, o que fez sentir-me como um verdadeiro idiota. Após se recompor, pediu desculpas pela enorme gargalhada que dera e aos poucos fomos nos entendendo perfeitamente, pois ambos estávamos ali representando o papel que em nossos cérebros já havíamos ensaiado inúmeras vezes.

Enquanto lanchávamos, conversávamos estudando um ao outro. Resolvi ser mais direto e disse a ela que o que estava acontecendo conosco me fazia lembrar uma partida de xadrez às cegas (que consiste num jogo sem tabuleiro ou peças, somente com a imaginação, cada adversário anunciando seu lance. È um jogo extremamente difícil e extenuante, pois é necessário se analisar os lances, as incalculáveis variantes de cada jogada e ainda guardar toda a partida mentalmente). Disse que era assim que me sentia ao que ela respondeu que tal imagem correspondia exatamente ao que ela também sentia, e que tal sentimento era o que a fazia naquele momento decidir-se a por um fim naquilo que para ela estava passando a ser um sofrimento. Ouvindo-a pronunciar tais palavras, percebi que elas lhe umedeciam os olhos. E ela continuou dizendo que em algumas ocasiões chegou a insinuar para sua família um possível interesse por mim, o que era de imediato rechaçado por eles, logicamente por saberem que eu era casado e por causa da diferença de idade.

Concordamos que a partida de xadrez de nossas vidas iria ser disputada lá na minha casa. (Eu estava morando só. Fazia poucos meses que tinha me separado de minha segunda esposa).

Já na rua, vi que os deuses estavam furiosos, tal era a tempestade que caía... muita água... trovões... e raios que desciam de todas as direções, parecendo procurar nos atingir. Senti como que aqueles deuses estivessem irados porque ali comigo, um inveterado ateu, estava a pequena deusa Caíssa, a esplêndida... a mais bela filha dos deuses.

Abri uma garrafa de vinho. (Já que a disputa era especial, exigia um acompanhamento especial). Sentamo-nos frente a frente. Ela escolheu as peças brancas, como era de se esperar. Arrumamos as peças. Bebericamos o vinho; e ela deu o seu lance: “c4” (ou, Peão na quarta casa do bispo da dama). Ela sabia que a abertura inglesa era a minha preferida, por isso achei que tentava me surpreender (e conseguindo). Já que eu estava com as peças pretas, teria agora que provar do meu veneno. Teria que me defender do meu próprio estilo de jogo, que ela conhecia muito bem, desde os tempos dos treinamentos que fazíamos.

Enquanto estudava que linha de defesa iria tomar diante daquele lance, sentia que seus olhos procuravam os meus me perturbando, e ao fazer menção de pegar uma peça para dar o meu lance ela segurou minha mão, ainda me olhando nos olhos... e ficamos assim, nos olhando por um bom tempo... agora com mais profundidade.

Nos levantamos, os dois automaticamente ao mesmo tempo, e ali mesmo, por sobre a mesa que nos separava, trocamos nosso primeiro, apaixonado e demorado beijo... Um beijo gostoso... lento e preguiçoso.. sem pressa nenhuma... sentíamos que agora, o tempo que viesse pela frente era todo nosso.

Ainda nos beijando deixamos a mesa do xadrez onde estava a partida com apenas o primeiro movimento, e ao sairmos derrubamos algumas peças que foram ao chão.

Já no quarto e totalmente entregues um ao outro, ainda tremíamos, e para ser franco, a explicação que encontrava, era a de que eu não sabia como me comportar diante de uma deusa. Uma deusa que parecia ter saído de um poema ou da mitologia. Desde que a havia encontrado, há pouco mais de quatro anos, desejava e tinha alguma esperança de um dia tocá-la, mas constantemente acabava por concluir que o sentimento que nutria por aquela deusa, seria para sempre o meu amor platônico.

Ainda em pé e ao lado da cama, nos beijávamos e nossos lábios e línguas se fartavam de anos de desejo e de espera. Ela segurava meu rosto com suas duas mãos suaves e delicadas. Eu as sentia acariciando também meus olhos, minhas orelhas, minha nuca e meus ombros enquanto as minhas percorriam desde a sua cabeça até as suas costas onde encontravam alguns botões e iam soltando-os automaticamente, e enquanto vagarosamente desciam acariciando a fina e sedosa pele daqueles ombros, levavam junto seu vestido que acabou por alojar-se no chão. Foram parar no chão também, o seu sutiã e sua calcinha.

E continuávamos nos beijando... A pouca ou quase nenhuma claridade que tinha naquele quarto vinha da sala... e por isso ainda não via seu corpinho... apenas o sentia... sentia aquele rostinho angelical entre minhas mãos, que agora pareciam imensas, sentia seus ombros e sentia principalmente os seus seios... aqueles mesmos seios que às vezes via meio de relance, sempre em pequenos flashes e que depois de todos aqueles anos estavam ali ao meu alcance, tesos e novamente eriçados... agora podia tocá-los... agora podia sentir o seu calor pelo toque de minhas mãos e não havia mais uma mesa de xadrez nos separando... que felicidade! Agora podia beijá-los... e foi o que passei a fazer. Senti que ela tentava enfiar suas delicadas mãozinhas por entre os botões de minha camisa... e ajudando-a a tirá-la conduzi suas mão para soltá-los; e enquanto eu tirava as calças, ela como que querendo sentir o meu corpo apenas apalpava meu tórax, meus ombros... meu abdômen... e fui conduzindo-a para deitá-la na cama... E ali mesmo, ao lado da cama, ajoelhei-me como que reverenciando aquela Deusa... e voltei a beijar os seus seios... beijava aqueles biquinhos e mordiscava muito de leve, pois me pareciam frágeis... mordiscava e lambia... lambia todo ele... e eles. Nesse momento ela só curtia meu carinho e se limitava a me segurar pelos ombros... volta e meia sentia seus delicados dedinhos pressionarem com mais força minha carne. Eu continuava chupando, mordiscando e lambendo... e minhas mãos passeando por todo aquele corpinho de ninfeta, descia desde seus seios, procurando sentir cada milímetro daquela pele fina e macia, passando por sua barriguinha, por seu perfeito umbigo (e ali fazendo um carinho todo especial) rumo àquela bocetinha e a cada milímetro que minha mão avançava naquele percurso, sentia que seu corpinho ia vibrando cada vez mais forte... cada vez com maior intensidade... até que coincidente com minha chegada aquele destino ansiosamente desejado por ambos, a senti cravar as unhas de seus pequenos dedos em meus ombros... começar a contorcer-se e balbuciar - “aaai amooor”. E fechou suas pernas aprisionando minha mão que de espasmos em espasmos era inundada... encharcada.

E nesse instante a vi e senti gozar pela primeira vez...

Deitei-me sobre aquele corpinho e nos beijamos mais, apaixonadamente!

Precisava alcançar aquela bocetinha para sentir o seu calor em meus lábios... e fui descendo... lentamente beijando... mordiscando... e lambendo. Beijei seus seios agora só de passagem... beijei também, e lambi muito, seu angelical umbigo... sua barriguinha. E já me deliciava com toda a sua bocetinha... e a cada lambida que dava em seu clitóris era como que ala levasse um choque... e apenas balbuciava “aaai amooor”, enquanto me puxava pelos cabelos... então, sem tirar da boca aquela xoxotinha, fui virando para ficar no sentido contrário ao dela, e enquanto virava ela ia esticando seus bracinhos procurando um maior contato com o meu corpo... Senti pela primeira vez meu pau nas mãos de uma Deusa... e não era uma deusa qualquer... era a pequena Caíssa! Agora deitados de lado, eu com a cabeça entre suas pernas, chupava aquela divina bocetinha e a minha Deusa, com suas angelicais mãozinhas, acariciava minha piça... e como os deuses sabem tudo, ela sabia perfeitamente o quer fazer e segurou meu cazzo e foi beijando todo... desde a base até a pontinha da cabeça. Escorreguei minha língua até encontrar o seu cuzinho e ao tocá-lo, sentia a característica contração... tentando enfiar a língua através daquele anelzinho, meu queixo pressionava seu clitóris. Ela então, que nesse momento lambia o meu pau, segurando-o e apertando-o com as duas mãos, mais uma vez tentou exclamar “aaai amo...” e sem terminar a frase, fez introduzi-lo em sua pequena boca, mas apenas a cabeça, e ali o agasalhou... enquanto gozava... e vibrava... vibrava e gozava... e se contorcia... e se retesava. Agora sim... eu conhecia o “néctar dos deuses”... conhecia o seu cheiro e o seu sabor. E ao ver seu estado de satisfação, a sua felicidade... sentindo o calor de sua boca e aquela pressão na cabeça do meu membro que já pulsava e latejava... e sentindo toda a sua vibração... gozei... e gozei... e foi um gozo intenso e prazeroso... um gozo que estava represado há pelo menos quatro anos... um gozo que inundou aquela boquinha angelical... e transbordou... escorrendo pelo seu rosto.

Depois de um tempo, virei meu corpo ... e ficamos ali... descansando.. e que delícia... agora nus... e abraçadinhos.

Recuperados nos levantamos para um banho... ascendo a luz...

Vocês jamais poderão imaginar o que é ver uma Deusa nua... Essa visão é indescritível... e é só minha!

Brincamos muito debaixo do chuveiro... e mais uma vez a lambi inteirinha... e mais uma vez ela balbuciando “aaai amooor”, gozou em minha boca.

Precisávamos nos alimentar... recuperar as energias... improvisamos em casa mesmo um lanche... não queríamos sair... tínhamos que ficar o máximo de tempo possível juntinhos, só nós dois... precisávamos nos sentir... nos ouvir... nos tocar... nos cheirar... amar... amar... amar!

Já era tarde... quase madrugada... estávamos nos amando na cama... nossos lábios já ardiam, tantos eram os beijos que beijávamos.

Iniciamos nos chupando como num sessenta e nove... mas ela queria me sentir dentro dela... e eu queria sentir-me dentro dela...

- vem amor – ela sussurrou.

Virei-a de lado e deitado por trás, beijando e lambendo suas orelhas, sua nuca e suas costas, levantei uma de suas pernas e entrei por baixo e fui introduzindo muito lenta e cuidadosamente minha lança que parecia desproporcional diante daquela tenra bocetinha... ela gemia baixinho, mas era um gemido mais de satisfação, de prazer... Continuei avançando, determinado e lhe dar o máximo... seu prazer era também o meu prazer.

Estava preocupado e atento para o caso de meu cacete tocar seu útero, quão melindroso me parecia seu corpinho... Eu só não sabia que as deusas são diferentes... são especiais... são “ímpares”!

Penetrei-a por completo... minha rola latejava dentro daquela gruta quentinha. Procurando sentir o máximo do meu pau dentro de si, ela rebolava esfregando sua bundinha contra minha barriga e eu sentia seu anus roçar nos meus pelos pubianos... Que coisa deliciosa... estonteante... era uma sensação que sentíamos juntos... era algo intenso... era ternura... contentamento... e era um incomensurável tesão. E ela vibrava... e vibrávamos os dois. Prolongamos ao máximo esse momento sublime... até que independente de nós, pois já não comandávamos mais nossas ações, nossos corpos passaram a aumentar o ritmo dos movimentos... o meu acelerando e empurrando a espada no mais profundo daquela gruta... e o dela rebolando, arrebitando e se jogando com força de encontro com o meu, fazendo com que meus bagos se chocassem contra seu clitóris, aumentando ainda mais nosso prazer... e passaram a acelerar cada vez mais aquele movimento de ir e vir... até que ambos ofegantes, totalmente fora de controle, desenfreados... e arrebatados, passamos a gozar um gozo desmesurado. E assim mesmo como estávamos, eu ainda dentro dela... exaustos; dormimos.

Acordamos no domingo as dez da manhã, tomamos um café feito por mim e voltamos para a cama... e transamos de novo.

E passamos todo o domingo assim, entre momentos de conversas, cochilos e transas. E já era a noite de domingo para segunda, transávamos dessa vez na sala... quando nos dirigíamos para mais um banho, e ao passarmos pela mesa de xadrez, juntos nos abaixamos, recolhemos e recolocamos no tabuleiro as peças que haviam caído na noite anterior e que vimos tratar-se de um bispo, um cavalo e uma torre... e ali mesmo, eu segurando seu rosto com minhas duas mãos e ela fazendo o mesmo com suas delicadas mãozinhas, juramos que aquela partida seria a partida de nossas vidas... seria o símbolo de nossa união...

Jamais seria terminada!

Depois do banho tomamos uma garrafa de vinho... e dormimos... ela me acordou de madrugada para transarmos novamente, o que fizemos até que o cansaço nos venceu... e voltamos a dormir... de vez enquando eu acordava e ficava admirando o terno corpo daquela Deusa ao meu lado... acariciava levemente para evitar que ela acordasse... acariciava ora com as mãos ora com os lábios... beijava bem de leve... os seios... a boca... os olhos. Vez ou outra ela fazia menção de acordar e com os olhos semi abertos, esboçava um leve sorriso e voltava a cair num sono profundo. E assim com aquela imagem, dormi mais uma vez. Acordamos com os sons de sirenes e buzinas de carros... eram doze horas... meio dia de segunda feira. Tínhamos que enfrentar a realidade, pois ela dizia que aquela altura a confusão já estaria formada em sua casa. tomamos café e fui levá-la.

Passamos nada menos que três gostosos e felizes anos nos amando e transando praticamente todos os dias. Concordávamos que aqueles eram os anos mais intensos e felizes de toda nossa existência.

Até que um belo dia ela me comunicou entre lágrimas que estava decidido: Dentro de um mês, teria que acompanhar sua família que estava de mudança para a Espanha, de onde eram originários.

Aqueles deuses concretizaram a vingança. Foram empurrando nossas vidas para lados diferentes.

E agora tenho certeza... aquela ninfeta era a própria Caíssa encarnada.

Caíssa, a ninfa... a musa... a deusa.

Caíssa, a jovem deusa que nasceu na poesia.

Caíssa, a Deusa protetora do jogo de xadrez!

Obs: Para aqueles que não conhecem a história do Xadrez: Caíssa é a Deusa protetora do jogo de xadrez. Esta Deusa é reverenciada num poema em inglês arcaico de autoria de Sir William Jones em 1763. A base de inspiração está na narrativa mitológica segundo a qual o Deus da Guerra, Marte, convenceu o Deus dos Esportes a inventar um jogo para distrair o coração de Caíssa para que Ele pudesse conquistar Seu amor. O jogo foi inventado e se chama, hoje, xadrez.

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