Sexta à noite, seria mais um fim de semana comum não fossem os últimos acontecimentos, acabara de levar um fora do único homem para quem tive que me declarar estava bem depressiva e decidida a ficar em casa remoendo minha própria dor, quando recebo o telefonema de uma amiga que há muito não via.
-Izinha amiga, sou eu a Tânia. – Tânia uma amiga dos tempos de escola, havia acabado de ganhar neném. – Amiga como você tá?
Conversamos por bastante tempo contei a ela os últimos acontecimentos e como estava deprimida, ela me contou sobre o casamento, a filha, enfim colocamos os assuntos em dia, até que surgiu o convite de ir passar o fim de semana na casa de praia da sua família onde teria um churrasco.
-Ah Izinha vem, é uma ótima oportunidade de você conhecer meu marido e também minha filhinha.
Relutei um pouco mais acabei por aceitar, um fim de semana na praia seria bom para relaxar e tentar esquecer os problemas.
Arrumei as malas com algumas peças de roupas e trajes de banho, procurei os menos provocantes, não intencionava me exibir queria mesmo relaxar e pensar na vida. Deixei tudo pronto, iria sair no sábado bem cedo, tomei um bom banho comi algo leve e fui dormi.
O sábado amanheceu com um sol bem reluzente, o dia estava ótimo, joguei a mala no carro e segui rumo à praia.
Na chegada fui recepcionada por um homem alto, moreno e muito atraente, que me lançou um olhar tão profundo que ate me arrepiei, logo pensei, “Hum já estou gostando de ter vindo”, apresentei-me para aquele simpático homem como amiga da dona da casa, ele me disse que ela ainda não havia chegado mais que ele havia sido informado da minha vinda e me foi bastante atencioso, mostrou-me o quarto onde eu ficaria e também o resto da bela casa de veraneio. Eduardo, esse era o nome do meu delicioso recepcionista, que depois de fazer as honras levou-me ate o deck onde algumas pessoas já conversavam e bebiam alegremente.
-Izis, que bom vê-la.
-Antônio, quanto tempo querido – Cumprimentei alegremente o amigo que a quase 5 anos não via.
-Nossa você esta lindíssima, os anos lhe fizeram muito bem - Disse enquanto me olhava dos pés a cabeça. – Vamos sente-se aqui pertinho de mim que quero matar as saudades. – Levou-me para a mesa apresentando-me aos outros incluindo também sua esposa que juntamente com outras mulheres que estavam com seus parceiros pareceram não se agradar da minha presença. Na mesa estavam alguns conhecidos que também havia tempos não via. Conversamos alegremente embalados por wisck, vodkas e martines, logo já havia me tornado o centro das atenções e de olhares maliciosos por partes de alguns dos homens bem como olhares de irá por parte das mulheres, mais os meus olhares, esses eram destinados apenas ao meu doce recepcionista que retribuía com descrição.
Já eram quase 11 horas e eu já estava um pouco ébria por conta de algumas doses de Martine, decidi tomar um banho e me trocar, Eduardo já havia dito que Débora estava prestes a chegar e não queria estar bêbada quando isso acontecesse.
Fui para o meu quarto, era um quarto bem espaçoso com um decoração rústica assim como todo o restante da casa, não havia muitos moveis apenas um cama de casal, um guarda-roupas e uma penteadeira todos em estilo colonial, havia também uma enorme janela de madeira que dava para o jardim, achei bastante agradável a vista e me perdi um pouco a apreciá-la, de repente sinto alguém a abraçar-me pelas costas de súbito me virei era Eduardo que sem cerimônia nenhuma beijou-me a boca segurando pelos meus cabelos enquanto sua outra mão passeava pelo meu corpo descendo até minhas coxas a puxando para si, eu deixei-me envolver por aquele beijo ardente me entregando por completo, depois soltou-me e saiu sem dizer nada me lançou apenas uma piscadinha safada, me deixando tonta e extremamente excitada, fiquei alguns segundo imóvel atordoada sentindo o gosto daquele homem delicioso em minha boca, balancei a cabeça para desperta daquele devaneio fui ate a porta e a tranquei, um sorriso malicioso escapou dos meus lábios, tirei a roupa e a joguei na cama, peguei uma toalha que estava sobre a cama e fui para o chuveiro estava muito excitada deixei a água quente escorrer por meu corpo e movida pelo tesão me masturbei relembrando a cena que acabara de viver.
Após o banho me vesti com um biquíni e uma bela saída de banho, caprichei no look praia queria ficar linda, depois desci para encontrar com minha querida amiga que já havia chegado.
-Débora – Disse já indo de encontro a um caloroso abraço de duas amigas que não se viam a tempos. – Que bom rever você, estava com tanta saudade das nossas aventuras.
-Izis, eu também morro de saudades – Rimos – Olha essa é a Sofia, minha filha. – Disse mostrando a bebezinha que dormia tranquilamente no bebê conforto.
-Débora mais ela é muito linda, uma princesinha. – Conversamos um pouco ate que Eduardo entra na sala carregando algumas bolsas.
-Izis, já deve ter conhecido o Eduardo.
-Sim conheci sim amiga – Disse o encarando nos olhos.
-Amor essa que é a Izis de quem eu tanto falo – Disse o Abraçando – Izis esse é o meu famoso marido que você ainda não conhecia. – Nesse momento me engasguei com a própria saliva havia acabado de beijar o marido da minha amiga, estava perplexa. – Amiga você esta bem? – Perguntou-me Débora assustada com meu engasgo.
-Estou bem sim amiga só me engasguei, mais to ótima – Disse tentando ao máximo disfarça meu espanto.
Conversamos mais um pouco até que Débora resolveu subir para amamentar a criança, me deixei cair no sofá ainda pasma com a situação, que safado, eu não tinha culpa, não sabia quem ele era, ficava me repetindo essa frase como que um mantra para tentar esquecer o que se passara.
-Ta confortável Izis? – Perguntou Eduardo entrando na sala, o seu cinismo era irritante.
-Estou sim obrigada – Disse me levantando – Vou pro meu quarto – Quando tentei passar ele me segurou pelo braço.
-Desculpa dizer, mas você é muito gostosa. – Disse num tom bem safado – Podíamos terminar o que começamos.
-Não obrigada – Disse puxando meu braço para me soltar. – Não estou interessada – Sai da sala estava indignada com tamanha canalhice, ele era o marido da minha amiga como podia fazer aquilo? Estava com muita raiva, mas confesso que aquela situação era muito excitante.
O sábado transcorreu bem, Eduardo me seguia por todos os lugares me cercando por onde quer que eu fosse, estava difícil fugir do assedio daquele homem, eu tentava disfarça, fingia que nada acontecia não queria causar uma situação desagradável justo com a Débora que sempre fora tão minha amiga, mas resistir as investida do marido dela estava cada vez mais difícil.
Decidi me recolher bem cedo, corri para meu quarto e tranquei a porta, tomei um banho frio e adormeci pensando em tudo que ocorrera. Na manha seguinte acordei bem cedo e desci para tomar café com todos os outros convidados, uma grande mesa estava posta na varanda, Débora já estava de pé e com uma cara de quem dormira bem pouco, a neném havia passado a noite quase inteira acordada e o cansaço estava estampado no rosto da minha amiga, tomamos café e ficamos jogando conversa fora enquanto no deck todos se divertiam regados a bebidas e muito churrasco, eu preferi não beber nada, optei por ficar completamente sóbria. O dia passou rápido logo a tarde caiu, Débora se mostrava completamente exausta, decidiu se recolher, penalizada com o estado de completa exaustão da minha amiga resolvi ajuda-la com a neném, subimos, mandei que Débora deitasse um pouco pois eu mesma cuidaria da criança e assim fiz, era uma bebezinha encantadora dei-lhe um banho e a arrumei, quando voltei ao quarto Débora estava dormindo, obriguei-me acorda-la para que amamentasse e conversamos mais um pouco enquanto isso, Débora me contava da sua vida atual de mãe e esposa e eu falava de minhas desventuras amorosas, depois peguei a neném para ajuda-la a arrotar fiquei a niná-la até que dormiu quando voltei ao quarto Débora já tinha voltado a dormir também, então arrumei a neném no berço e cobri minha amiga com uma coberta o tempo estava começando a esfriar, eu estava um lixo então resolvi tomar um banho e como estava com medo da neném acordar decidi usar o banheiro do quarto da Débora assim se a neném chorrasse eu poderia ouvir, fechei a porta do quarto e entrei no banheiro deixando a porta da suíte entre-aberta para ouvir qualquer ruído, tirei a roupa a deixando ali mesmo no chão e entrei embaixo do chuveiro a água quentinha estava deliciosa, fiquei embaixo do chuveiro deixando a água cair pelo meu corpo e me perdi nos meus pensamento, de repente sinto alguém se aproximar nem mesmo tive tempo de reagir e uma mão foi logo tapando minha boca e me segurando.
-Calma meu amor não faça nenhum barulho – Era Eduardo que me segurava e já estava completamente nu.
-O que você esta fazendo aqui – Falei sussurrando não queria que Débora nem ninguém me ouvissem. Ele ficou parado com um sorriso irritante no rosto já estava completamente nu e não tive como não reparar no seu corpo bem torneado. – Você tem que sair daqui agora.
-é isso mesmo que você quer? – Emudeci fiquei completamente hipnotizada por aquele homem que percebendo minha invalidez me agarrou me beijando senti sua mão passeando pelo meu corpo apertando meu seio e descendo ate meu sexo, sentia seu membro já duro entre as minhas coxas, como beijava bem, eu estava completamente entregue a situação, permite que ele fizesse de mim o seu brinquedo, sua boca quente beijava meu corpo descendo até meus seios os sugando e dando leves mordidinhas que me faziam tremer de tanto tesão enquanto suas mãos abriam passagem para seu membro invadir meu sexo com uma forte estocada que me fez soltar um leve gemido abafado por um beijo seu e ele continuou estocando forte me penetrando tão intensamente que me fez esquecer do perigo que corria, de repente ele me virou me deixando de frente para a parede e sem piedade enfiou seu mastro ereto no meu rabinho senti uma mistura de dor e prazer, ele estocava com força, uma de suas mãos tampava minha boca enquanto a outra massageava meu grelhinho me levando quase a total loucura me fazendo gozar muito.
-Você é muito safada sabia?- Sussurrava em meu ouvindo me deixando mais excitada. -Me deixa gozar no seu rabinho deixa? – Permite com a cabeça e logo senti seu jato quente me enchendo e seus urros sussurrados de prazer. Ele se afastou exausto encostando-se na parede trocamos um olhar de cumplicidade e eu o beijei.
-Agora sai daqui antes que a Débora acorde. – Sussurrei com um tom bem altivo. – Ele saiu me lançando um beijo eu continuei no banheiro deixando que a água me lavasse na tentativa de que levasse consigo o erro que acabara de cometer.
Quando sai do banheiro vi que Débora continuava a dormi tranquilamente assim como a neném corri para o meu quarto, entrei e tranquei a porta, um pesar tomou conta de mim e chorei arrependida deitada na cama ate pegar no sono, fui acordada algumas horas depois com Débora batento na minha porta.
-Amiga já são quase 4 horas, a mamãe chegou e vai ficar com a neném então vamos dar uma volta na praia, só nos duas como nos velhos tempos?
-Tudo bem, vou me trocar. – Fechei a porta e comecei a me vestir estava ainda muito arrependida e decidida a revelar para minha amiga o que acabara de acontecer torcendo para que ela me perdoasse mais ciente de que se fosse o contrario eu não o faria.
Desci e encontrei a Débora na sala com o marido, nem mesmo consegui encara-lo de frente.
-Vamos – Disse já indo em direção ao portão que dava acesso a praia, ficamos caminhando e falando sobre o passado, eu buscava no tempo coragem para contar o que tinha acontecido, sentamos na areia de frente para o mar.
-Izis, eu queria te agradecer por hoje a tarde, eu estava exausta e vc foi uma super amiga. – Aquelas palavras me deixaram muito constrangida.
-Não foi nada, imagina. – Disse sem conseguir olha-la
-Somos amigas há muito tempo não é mesmo? – Afirmei com a cabeça. – Eu queria te contar uma coisa que aconteceu no passado e do qual me arrependo muito.
-Pode falar.
-Você jura que me perdoa, foi uma atitude impensada.
-Fala Débora, você esta e assustando.
-Você lembra-se do Matheus?
-Claro que lembro, eu era apaixonada por ele, acho que foi minha primeira paixonite, fiquei com ódio porque ele desapareceu na minha festa de 18 anos, lembra que eu tinha planejado tudo pra poder transar com ele? – Ri da lembrança.
-Pois é amiga eu lembro sim, lembro também o porquê dele ter sumido.
-Lembra? Então me conta.
-Naquela bendita noite eu transei com ele, juro que não queria mais aconteceu. - Disse já quase chorando – Por favor, amiga me perdoa, eu sei que você era afim dele.
Fiquei muda, Estava me sentindo péssima por ter traído minha amiga e ela me revelando que fizera o mesmo quase 8 anos antes, eu comecei a rir meu sentimento de culpa desapareceu como por mágica.
-Você ta rindo?
-Débora isso aconteceu faz tanto tempo não é? Claro que eu te perdoo amiga, tenho certeza que foi a situação que te levou a isso. – Ela me olhou carinhosamente e nos abraçamos, naquele momento pensei, “ Ela demorou 8 anos pra me confessar uma traição, também posse esperar mais oito pra fazer o mesmo”.
