O CACETE DO NAMORADO DA PRIMA TAMBÉM ERA MEU!

Um conto erótico de G. Froizz
Categoria: Homossexual
Contém 3712 palavras
Data: 11/07/2011 22:07:11

A irmã mais nova de minha mãe tinha apenas um ano a mais que eu. Quando éramos crianças, tivemos pouquíssimos contatos pois meus avós moravam em Fortaleza, e ela morava com eles. E meus pais, quando casaram, foram para João Pessoa. Portanto, somente em algumas férias, quando meus pais queriam rever os parentes, íamos todos ao Ceará e ficávamos durante um mês... tempo suficiente para tia Helena me encher o saco!

Na segunda semana, eu já queria voltar para casa! Eu ficava puto mesmo! Quando ia dizer aos meus pais por que eu queria voltar para casa, era pior. Eles iam conversar com ela... e eu acabava passando por mentiroso! Ela era dissimulada e cruel... só quando estávamos a sós ela colocava suas garras de fora. Era sempre a vítima, a incompreendida, mas na verdade, se num “cabo de guerra” disputassem, de um lado, ela; e do outro, Odete Hoitman, Nazaré, Flora, Laura e Maria de Fátima... minha tia, sem fazer muita força, derrubava todas!

A gota d’água foi quando, certa madrugada, todos dormindo, ela foi até o quarto onde eu dormia e acordou-me dizendo que estava com medo pois tinha certeza que havia um homem dentro de casa. Ela cochichava perto do meu ouvido parta que meu irmão, que dormia do meu lado não escutasse. Segundo ela, o cara tinha aberto a porta do quarto dela e em seguida tomado a direção da sala. Eu fiquei tremendo de medo. Ela pediu que eu fosse com ela até lá. Eu disse:

_ É melhor irmos direto acordar meu pai ou o vovô. O cara pode nos ver e, se estiver armado, é capaz de atirar!

_ Então vamos lá!

Eu fiquei tão apavorado que não percebi que ela estava apenas de calcinha e com uma camisa de malha bem folgada. Saímos do quarto e fomos, bem cuidadosamente pelo corredor dos quartos. Quando estávamos bem na frente do quarto dela...

_ Tá escutando?

_ Não.

_ Entra aqui, vem... Acho que ele está vindo!

Entramos. De repente, a bandida levantou a camisa deixando os seis, minúsculos, de fora e começou a gritar... Gritar mesmo! Eu me apavorei pensando que fosse o tal ladrão, pois o quarto estava escuro. A porta do quarto foi aberta. Todo mundo estava ali! Passei por tarado. Ninguém acreditou no que eu contei. Eu levei uma surra tão grande... mas tão grande do meu pai, que depois a vovó teve que fazer uma “toalhada” – que é uma espécie de compressa na qual se colocam água morna, sal e umas ervas numa bacia... em seguida, encharca-se uma toalhinha e põe sobre os hematomas. Eu tinha doze anos... não tinha nenhuma maldade sexual ainda... e se tivesse, ela seria a última pessoa no mundo por quem eu teria atração!

Depois disso, nunca mais quis acompanhá-los nessas viagens. Eu sempre ficava em João Pessoa.

Os anos foram passando e quando eu já estava com dezesseis anos, meus pais se separaram e fomos com minha mãe morar com meus avós... Para mim, era como ir ao inferno! Eu supliquei para ficar com papai, mas, de fato, não havia a menor condição! Enfim, não havia outra escolha... Agora eu não era mais o tolinho do passado,

Para minha surpresa, ela era outra pessoa. Eu também. E por incrível que pareça, nos tornamos “unha e carne”. Contávamos segredos um ao outro, saíamos juntos... era uma comédia! Certa vez, quando conversávamos numa sorveteria, um rapaz entrou e olhou de um modo diferente para mim. Ela percebeu:

_ Hummm... Ganhou o gatinho!

_ Que é isso, garota? Pirou?

_ Ele que pirou em você! Se quiser, eu dou um tempo lá fora... comigo aqui, ele não vai se aproximar...

_ Surtou? Que bobagem é essa agora?!

_ Bobagem? Que bobagem? [...] Não vai querer que eu acredite que você não é gay!?

_ Por que você está falando isso?

_ Ah, você não sabia? Pois vou contar... mas não espalha, heim?!

_ Humm...

_ Você é gay!

[Gargalhadas]

_ Você é doida mesmo!

_ Doida, não... Eu sou é prática e realista! Ah, Fernando... por favor! Já está mais do que na hora de você começar a viver! Olha só: aqui na sorveteria, quem olha para você, jamais vais suspeitar disso; mas lá em casa, ou mesmo entre os amigos mais chegados, isso é mais que claro. Todos nós sabemos que você é gay.

_ Mas eu não quero ser assim... Vão passar a me tratar como um anormal, vão, pouco a pouco colocar-me para fora da turma e aí, fatalmente, eu vou me ver na solidão total ou vou tentar me juntar ao primeiro grupo que surgir na minha frente... vou passar a ser aquele parente que constrange ao chegar, e vou ficar também constrangido. Eu estou cansado de escutar histórias que, guardadas pouquíssimas diferenças, seguem o mesmo roteiro e têm o mesmo desfecho. Não... ser marginalizado seria insuportável para mim...

_ Fernando... ser gay ou ser bi ou ser hétero não é algo que se pode escolher. Eu posso neste momento decidir “A partir de hoje, não tomo mais sorvete de chocolate!”; mas não posso decidir: “A partir de hoje, sou lésbica!”. Entende?

_ Mas posso decidir: “Embora tenha consciência que sou gay, não viverei isso! Vou casar, ter filhos, netos, bisnetos... Exatamente como a sociedade aceita!”. E aí? Ser gay é uma coisa, viver como... é outra!

_ Ah... tá! Você tem razão! Então, só mude as palavras da sua decisão... diga assim: “Apesar de saber que terei que enfrentar problemas, ser corajoso e determinado, e provar para o mundo que sou capaz de amar e ser feliz, não farei isso! Vou provar para mim mesmo que sou um covarde e vou passar a vida sustentando dia após dia uma farsa. Vou casar, ter filhos... e cada vez que eu olhar para eles vou ter vergonha de mim mesmo e ter a certeza de que eles pensam conhecer o pai, mas esse pai não existe... é uma mentira criada para satisfazer a sociedade. Prefiro não me olhar no espelho e me encarar, mas encarar uma máscara... mesmo que, ao final da vida, enfim tirar essa máscara, eu conclua: foi bom viver a vida que os outros quiseram... e não ser feliz!”

_ É muito fácil, para quem está de fora... Imagina o que seria encarar minha mãe...

_ Fernando... pelo amor de Deus! Ser gay não é escolha sua! Ser feliz, é! E você não será feliz se ficar se prendendo... O Fernando que a gente convive, ainda não é completamente o verdadeiro... Melhor: o inteiro, completo... Falta o brilho nos seus olhos... o brilho que só quem se apaixona, quem ama, quem é feliz... tem! Você precisa, primeiro, se aceitar! Entender que você não é um doente. Nem deficiente... Você e aquele rapaz... os corpos são iguais?

_ Claro que não!

_ Pois é a mesma coisa com relação à orientação: você é gay, eu sou hétero, fulana é lésbica, beltrano é bi... Diferentes... Só diferentes! Mas nenhum é melhor que o outro, nenhum é mais certo ou mais errado que o outro... [...] Pois bem, depois internalizar isso, que você é apenas diferente, mas não é inferior a ninguém, e se aceitar... é hora de viver! Sem levar em consideração o que o vizinho ou o colega de trabalho pensa sobre. Com o tempo, eles perceberão que o Fernando é o mesmo com quem eles conviveram antes de saber que ele era gay. E passam até a te respeitar mais pela sua coragem, pela sua verdade!

_ Tia Helena, vamos?

_ Tudo bem! Deixa eu pagar... Melhor eu ir até o caixa. Fica me esperando.

_ Certo.

Fiquei ali pensando sobre o que tínhamos conversado e, certo instante, olhei em direção ao caixa. Minha tia conversava com o rapaz que havia olhado para mim. Eles pareciam bem animados, riam e eu voltei a olhar para fora da sorveteria. Olhei novamente para eles e o rapaz estava escrevendo algo num papel que foi entregue a ela. Se despediram e ela veio em minha direção.

_ Vamos, Fernando!

Saímos. Eu estava me coçando de curiosidade... louco para perguntar sobre o papo entre eles, mas me segurei. Já próximo de casa, percebendo que eu não perguntaria nada, ela mesma falou:

_ Simpático o Beto!

_ Quem?

_ O Beto... o seu pretendente a pretendente!

_ Tia...!

_ Não se preocupa. Eu falei pra ele que você era hétero e que era bom nem se aproximar que você era daqueles bem convictos e intolerantes... Não suporta gay. Ele entendeu. Mas como nosso papo foi legal, ele me deu o telefone para eu ligar e marcar algo... Ele é novo na cidade...

_ Precisava dizer que eu era assim? Você sabe muito bem que não sou!

_ Eu só antecipei as coisas, Fernando! Todo gay que se reprime, se esconde e passa a viver uma mentira... fica assim! São infelizes e não suportam que outros gays, que não foram covardes, sejam felizes... Agridem verbalmente, fisicamente... matam... Ou seja, são homofóbicos extremos.

_ Vamos! Chega disso tudo... Vamos, por favor!

Aquela conversa não saiu mais da minha cabeça. Ela tinha razão, mas eu não tinha coragem. Entrei em depressão. Eu passei a ter vergonha não mais de ser gay, mas de ser covarde, de não ter coragem de ser eu mesmo. Todos passaram a se preocupar... mas sem saberem a razão da minha tristeza... exceto minha tia.

Minha tia começou a namorar. Alfredo era um cara bacana, de uma família tradicional. Eu falei poucas vezes com ele. Eu já estava naquela depressão há três semanas quando minha tia chegou pra mim e...

_ Fernando, não é muito mais fácil abrir o jogo?

_ Não.

_ Você quer que eu faça isso? Eu saberei como fazer... Confia em mim!

_ Nem pense nisso! Eu me mato!

_ Tudo bem... Esquece! Vamos viajar, então? Só nós dois...

_ [?]

_ Sair daqui te fará bem... Vamos para o sítio do Alfredinho...

Aceitei. Três dias depois, estávamos na estrada rumo ao sítio. Era incrível! À medida que nos distanciávamos de nossa casa, a depressão ia desaparecendo. Ao chegar ao sítio, eu não sentia mais nada! Conversávamos, ríamos...

Alfredo, no dia seguinte, perguntou:

_ Cara, estou pensando em chamar um amigo meu... você se importa?

_ Não! Claro que não!

Quando fiquei a sós com minha tia perguntei:

_ Você conhece?

_ Não, mas sei que é o futuro sócio dele. Eles abrirão uma filial da empresa do pai do Alfredinho... em Natal.

_ E vocês, como vão ficar?

_ O Alfredinho quer casar!

Na manhã seguinte, estávamos na piscina e o rapaz chegou. Não dava para ver, mas Alfredo foi recebê-lo. Em seguida, da porta da casa, gritou:

_ Ei! Cheguem aí!

Fomos eu e minha tia. Ao chegarmos, o rapaz estava de costas mexendo na bolsa. Alfredo disse:

_ Gilberto, deixa eu apresentar...

Quando ele se virou, gelei! Era o rapaz da sorveteria! Minha tia falou, surpresa:

_ Beto!! Não acredito!

Na hora eu concluí tratar-se de uma armação. Dei as costas e saí. Alfredo veio atrás de mim.

_ Fernando... que houve? Você já o conhecia?

_ Eu deveria ter imaginado que essa viagem tinha algum outro objetivo! A tia pensa que sou idiota! Tudo armado!

_ Como assim, cara? Você conhece o Beto? Eu nem sabia que ela o conhecia!

_ Ah... Tá!

_ Mas, sem bronca! Eu me desculpo com ele e peço para ele ir embora... Na boa! Ele vai entender...

Da piscina, eu vi o rapaz entrar no carro e dar a ré. Não sei o que me deu... Corri e pedi que parasse.

_ Não... Fica!

_ Tudo bem se eu ficar?

_ Tudo! Fica... Desculpa minha reação!

_ Fico.

Ele sorriu e voltou. Pediu para ficarmos a sós e o casal foi para a piscina.

_ Beto... peço que me perdoe mesmo... Fui infantil! Babaca demais!

_ Tudo bem, eu...

_ Na verdade, eu estou meio neurótico... passando por uma fase barra pesada e tudo o que está ao meu redor acaba parecendo ataque, tudo parece contra... e...

_ Ei! Calma!... Calma!

_ Desculpa...

_ A gente pode, pelo menos, ser amigos?

_ [Sorriso] Pode...

_ Vamos nos juntar aos outros?

_ Sim...

_ Deixa eu só trocar essa roupa... Olha se vem alguém...

_ Não.

_ Você se importa se eu fizer isso aqui?

_ Fica a vontade!

Eu fiquei super nervoso quando Beto tirou a camisa. Ele tinha um corpo lindo, bronzeado, uns pelinhos bem fininhos ao redor dos mamilos e descendo até o umbigo. Era forte, mas não malhado, e tinha uma tatuagem na coluna: três símbolos orientais. Quando foi tirar a bermuda, dei as costas.

_ Pronto.

_ Vamos...

_ E você, não está de sunga por quê?

_ Ah... Eu não tenho.

Ele mexeu na bolsa...

_ Pega! Essa dá em você...

_ Não...

_ Pega... é nova! Ficou apertada em mim...

_ Beto...

_ Pega logo! Veste... Eu fico de costas... [Risos]

Vesti.

_ Pronto. E aí?

_ Perfeito! Vamos...

Fomos nos aproximando da piscina e eu tentava disfarçar minha vergonha que piorou quando minha tia me viu e começou a assobiar e gritar:

_ Gostoso! [Assobio] Suculento! [Assobio] Tesudo!

[Risos]

_ Eu sabia que ia ser mico! Ninguém merece!

_ Fernando... mas você ficouBeto completou:

_ Tesão! [Risos] Também achei!

_ Vamos parar? Façam de conta que estou de calça social...

[Risos]

_ Impossível, sobrinho querido! Mas vamos nos esforçar!

Alfredo falou para Beto:

_ Vamos de caipirinha? Ou cerveja?

_ Cerveja! Você está bebendo o quê, Fernando?

_ Eu... coca!

Alfredo para minha tia:

_ Amor, vamos me ajudar...

Eles saíram. Beto me convidou:

_ Vamos dar um mergulho?

_ Vamos, mas eu fico deste lado... Não sei nadar!

_ Pois vai aprender hoje!

Ele mergulhou...

_ Vem! Entra do seu jeito...

Entrei na parte rasa... Ele pôs as mãos em meu abdômen...

_ Tenta flutuar... Não tenha medo... Isso! Sem medo...

_ Não vai para essa parte funda!

_ Confia em mim! Sem medo... Flutua!... Agora bate as pernas... Isso! Vamos voltar... Não pára de bater as pernas... Isso! Assim... Agora vai só! [Risos] Pronto, cara! Sabendo isso, o resto é treino!

_ O problema é o medo!

_ Fernando, o medo não é um privilégio só seu! Quem disser que não tem medo é um mentiroso! Mas a gente tem que aprender a olhar o medo de frente e ser mais forte que ele. Enfrentar! Eu tenho milhões de medos... Viver é isso!

_ Qual foi seu maior medo?

_ Parece piada, mas meu maior medo foi de viver!

_ Viver?

_ Viver minha própria vida... do jeito que eu sou realmente! Até uma época, eu vivia da maneira que meus pais gostariam que eu vivesse. Mas eles não faziam por mal! A culpa era minha por não ter mostrado logo como eu era de verdade...

_ Sei...

_ Eu tinha medo de ser rejeitado... de ser excluído... de perder o amor deles. Mas a verdade é que, se há amor... nada disso acontece! E foi isso mesmo! Hoje eu posso dizer que vivo! Só me falta encontrar um amor...

Ele me olhou profundamente. Fiquei baratinado...

_ Vamos sair?!

Tia Helena e Alfredo voltaram e entregaram a cerveja de Beto. Em seguida, ela falou:

_ Vocês se chateariam se nós fôssemos até o posto comprar mais cervejas? Será rapidinho...

_ Podem ir tia!

_ Então vamos, Alfredinho!

Eles saíram. Beto se aproximou de mim...

_ Bebe comigo...

_ Não gosto...

_ No início é meio ruim mesmo... eu tenho uma maneira de tornar o gosto melhor...

_ Qual?

_ Fica em pé...

Ele deu um gole grande, se aproximou e pegou meu queixo... encostou sua boca na minha. Tentei recuar... Ele repetiu... não resisti. Beto me abraçava forte, eu estava flutuando como na piscina... mas, como na piscina, me veio o medo... Afastei-me.

_ Chega! Pára... eu não deveria! Por favor não faz mais isso...

_ Fernando... o medo? Eu tive medo de tentar te beijar, mas enfrentei. E você teve medo de aceitar e corresponder... e vai deixar ele te vencer?

Pensei.

_ Você está certo. Vem cá!

Puxei-o pelo braço e caímos na piscina.

_ Ahhh... Doidinho! Não precisa me matar só porque eu te beijei! [Risos]

_ Matar? Nunca! [Risos] Eu quero é...

Agora eu tomei a iniciativa e ele correspondeu. Foi um beijo maravilhoso! Nossos corpos colados e lisos... nossos paus duros se roçavam... gemíamos! Respirávamos profundamente...

_ Eu quero você, Fernando! Desde a sorveteria... ao ver você... eu tive a certeza: você é o amor que me falta! Deixa eu amar você... Deixa?!?

_ Deixo... Deixo!

_ Vem comigo?

_ onde?

_ Vem...

Ele me puxou até a casa...

_ Beto... não! Eles vão chegar!

_ Aqui não tem nenhuma criança! Se você não quiser... tudo bem. Mas por eles... não é desculpa!

_ Não vou mentir... estou com medo!

_ Deixa eu enfrentá-lo com você...

_ Eu nunca...

_ Nós vamos aos poucos... Certo? Você determina o tempo... Vem!

_ Certo!

No quarto, Beto tirou a sunga e depois a minha. Deitamos. Ele pediu:

_ Pega no meu pau... bate uma punheta...

O beijo rolava. Ele foi me beijando o pescoço, chupou meus peitos, desceu até meu pau e começou a chupar...

_ Ahhhhhhhh...! Ahhhhh...! Beto, que delícia! Ahhhhhhhhhh...!

_ Tá gostando! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Muito! Ahhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhhh...! Quero chupar você?

_ Vamos chupar ao mesmo tempo! Deita ao contrário! Assim! Hummm...! Ai! Cuidado com os dentes! Hummmm...! Isso! Hummmmmmmmmm...! Bom demais! Hummmmmm...!

_ Ahhhhh...! Chupa! Ahhhhhhhhhh...! Ahhhhhh...! Isso! Ahhhhhhhhhhh...!

_ Vou gozar! Posso na sua boca!

_ Pode!

_ Ohhhhhhhhhhhhhhhhh...! Isssssssssssssssssss...!

_ Eu também!

_ Goza!

_ Hummmmmmmmmmmmmm...! Ahrrrrrrrrrrrrrrrr...!

[Risos]

_ Nando... Posso chamar assim?

_ Pode.

_ Gostou?

_ Muito!

_ Me dá um beijo...

Outro beijo rolou e depois descemos. Eles não haviam voltado. Ficamos na piscina. Beto perguntou:

_ Você é de onde?

_ João Pessoa. O sotaque denuncia que não sou daqui, não é?

_ [Risos] É. Eu acho lindo...

_ Ah...

_ Verdade! [...] Nando, quer namorar comigo?

_ Ai, Beto...

_ Responde pelo coração...

_ Quero.

_ Jura? Posso gritar para o mundo que tenho um namorado, gato, paraibano...!?

_ Calma... Você sabe que estamos em momentos diferentes... Você está disposto a respeitar, esperar as coisas acontecerem? Vai ter paciência?

_ Estou brincando! Claro que estou consciente... e disposto a enfrentar com você! Fica frio! Mas os dois... sua tia e meu brother... podem saber? A gente precisa de aliados!

_ Podem...! Seja o que Deus quiser! [Risos]

_ Vem cá, meu namorado! Opa! Estão chegando...

Minha tia se aproximou...

_ Tudo em paz?

_ Olha Helena, definitivamente, eu não consigo ser amigo do seu sobrinho!

_ Poxa gente, vocês estavam se entendendo tão bem!!!

_ Pois é! Amigos, nem pensar! Mas namorados...

Beto me deu um beijinho só de lábios...

_ Ah... Não acredito! Verdade, Fernando?

_ Verdade!

Ela correu e me abraçou... Pulou...

_ Agora, sim! Chegou a hora de ser feliz! E não poderia ser numa companhia melhor...

Alfredinho estava abraçando Beto e veio a mim...

_ Cara, desejo que vocês sejam muito felizes! Vamos comemorar!

Tia Helena disse ao Beto:

_ Olha lá! Estou de olho! [Risos] Felicidades! Agora quero ver um beijo de verdade!

Demos um longo beijo. Em seguida, começou a bebedeira. Lá pelas tantas, Alfredinho, já alto, me contou que minha tia já tinha transado com Beto e que aquele passeio era combinado. Enquanto ele me contava, minha tia começou a passar mal. Corremos para acudi-la. Alfredo não estava em condições de dirigir, então Beto a levou. Alfredo entrou em casa e eu fiquei próximo à piscina. Eu sofria... chorava... lembrava das coisas que ela tinha me feito passar na infância... Alfredo voltou. Tinha tomado banho e vestido outra roupa.

_ Ei, cara... não fica assim! Ela não fez por mal!

_ Agora você vai assumir o papel que meus pais tinham no passado! Beleza!

_ Ela só não queria ir embora e deixar você naquela situação... Eu confesso que não concordei, mas...

_ Ela transou com ele?

_ Foi. Eu a conheci através dele. Ele é bi!

_ E eu sou um idiota!

Comecei a chorar e Alfredo me abraçou...

_ Não fica assim... Vamos entrar!

Entramos. Na sala, Alfredo ficou de frente para mim e disse:

_ Cara, você tem todos os motivos para estar assim, mas tira o lado bom disso! Você viu que pode despertar o desejo de outros caras e...

_ Desejo fingido?

_ Não... Olha, eu conheço o Beto há muitos anos... Nunca senti nada por ele – e olha que ele tentou! Mas quando você chegou mais cedo, de sunga... Porra! Meu pau subiu na hora! Acho até que a Helena percebeu!

_ Ah...

_ Não acredita? Olha como está agora! Passa só a mão!

Passei.

_ Por você!

_ Põe pra fora!

_ Chupa! Quer?

_ Quero...

_ Chupa! Ahhhhhhhhhhh...! Isso! Issssssssssss...!

_ Hummm...! Hummm...! Ah! Hummm...!

_ Isso! Engole inteira! Ahhhhhhhhhh...! Ahhhhhhhhhh...! Agora os ovos!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Delícia! Hummm...! Hummm...!

_ Fica aqui no sofá! De costas e de joelhos... Empina a bunda! Assim! Abre as pernas! Isso! Olha esse cuzinho! Isssssssssss...! Ahhh...! Issssssssssss...! Gostoso! Issssssss...!

_ Ai, que coisa boa! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Lambe meu cu! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Isso, enfia a língua! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Pisca o cuzinho! Issssssssss...!

_ Hummmmmmmmmmmm...!

_ Mais uma vez!

_ Hummm...! Hummmmmmmmmmmm...! Me come!

_ Quer mesmo?!

_ Quero! Mete o cacete!

_ Fica assim mesmo... Relaxa! Isso... Opa!

_ Aiiiiiiii...!

_ calma... Entrou a cabeça! Fica paradinho... Assim...

_ Posso meter mais? Vai empurrando o corpo... Você controla a entrada... Isso!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Mais! Ahhhh...! Ahhhhhh...! Pronto!

_ Agora fode!

_ Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...! Ahhh...!

_ Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...! Hummm...!

_ Vou gozar!

_ Goza na minha boca!

_ Vem! Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh...! Issssssssssssssssssssss...!

_ Estou gozando também! Hummmmmmmmmmmm...! Ohhhhhhhhhhhh...!

Depois disso, resolvi fingir que nada sabia. Viajei com eles e passamos a morar os quatro em Natal. Até hoje trepo com Alfredinho sem ninguém saber!

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Comentários

Foto de perfil genérica

Nossa! Você é um escritor de mão cheia, sem ironias, claro...

Gosto de tudo o que escreve principalmente pela coêrencia com que expõe seus argumentos e pontos de vista.

Um grande abraço e parabéns!

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