O michê

Um conto erótico de youngdad
Categoria: Homossexual
Contém 10947 palavras
Data: 14/07/2011 18:17:18
Assuntos: Gay, Homossexual

Me chamo Alcides, tenho 54 anos. Sou um cara alto, magro e, apesar da idade, mantenho um corpo bastante decente. Minto. Tenho uma barriguinha, coisa mínima. Meus cabelos começaram a encanecer nas têmporas, o que me obriga a cortá-los bem curtos dos lados. Sou viúvo, depois de quase vinte e cinco anos de casamento. Tenho dois filhos, um com 23 e outro com 21 anos. Sexualmente eu sou bi, com inegável preferência pelos homens. Isso desde moleque. Apesar disso namorei meninas e acabei casando. Em solteiro transava com os meninos e as meninas, mas quando casei só transei com a minha mulher. Fiquei viúvo tem quase dois anos. Continuo com meu tesão intato, meu pau ainda fica duro, mas duro mesmo, espetado para cima. Não sei se por falta de hábito, ou por outro motivo qualquer, a idade possivelmente, não procurei nenhum macho para transar. Acho meio ridículo um velhote como eu ou tentar alguma coisa com um jovem ou mesmo com um cara mais velho. Sexo pago eu não tenho coragem e, para dizer a verdade, acho meio escroto. Isso significa que faço, habitualmente, um troço mais ridículo ainda: quando o tesão aperta saio para a punheta. Depois morro de vergonha. Frequento sites de sacanagem gay na internet e fico doido de tesão ao ver aqueles caras perfeitos e tesudos fazendo todo o tipo de putaria. Sou advogado e ganhei muito dinheiro com a minha profissão o que permitiu me aposentar, coisa que fiz tem seis meses. Foi aí que me veio a idéia de fazer uma viagem, ficar sozinho uns tempos, longe de filhos, parentes e amigos. E fui à luta. O país que eu mais queria conhecer era o Canadá. Já tinha ido várias vezes aos Estados Unidos, quase sempre a trabalho, mas ao Canadá nunca tinha ido. Então programei uma viagem para conhecer Quebec, Montreal, Toronto e Vancouver. Me meti num avião e fui direto a Montreal. Uma cidade linda com um hotel espetacular. Depois de comprar as roupas apropriadas ao frio de cachorro que estava fazendo fui conhecer a Cidade, os restaurantes e tudo o que de interessante tinha. Mas de cara o mais interessante era a molecada. Porra de lugar para ter moleque bonito! Lindos, saudáveis, a maioria louros. Isso me valeu uma punheta atrás da outra. Era só chegar no hotel que mandava ver direto, me lembrando de um ou outro carinha que tivesse me impressionado. Assim é que foi com a maior surpresa que um dia, logo depois do almoço, um garçom se aproximou de mim e perguntou se eu estava interessado em ter uma companhia. De cara não entendi direito e fiquei olhando para ele com cara de babaca. Mas o cara insistiu: “Eu notei que o senhor está sozinho e achei que o senhor poderia querer alguém para uma transa. O que o senhor prefere? Menina ou menino?” Na hora olhei feio para o cara porque achei que ele estava tomando a maior liberdade comigo. Mas ele tinha falado em “menino”. Aí me fazendo de besta perguntei: “Rolam os dois sexos?” Ele disse que sim, que eu poderia escolher. Perguntei ainda se podia trazer no hotel, ou tinha que ser fora, em motel ou sauna. Ele deu uma risadinha e explicou: “Poder não pode, mas o senhor não se preocupe porque mandamos diretamente para o seu quarto. É perfeitamente seguro. Então? O que o senhor vai querer? Mulher ou homem?” Eu não respondi imediatamente, mas perguntei: “De que idade?” Ele falou: “A que o senhor preferir. Tem gente bem moça, moça e mais velha. Menor de idade não.” Eu mandei então: “E se eu quiser um cara de uns dezoito ou dezenove anos. Tem?” E o cara só retrucou: “Louro, moreno, oriental ou crioulo?” Eu respondi: “Louro. Mas não quero cara fortão, todo musculoso.” O cara, como estivesse vendendo um pedaço de carne, só falou: “Perfeitamente. A que horas o senhor quer?” Eu mandei: “Hoje mesmo, lá para as nove da noite. É possivel?” E o cara: “Tudo bem.” E eu: “Quanto custa?” Ele disse o preço e ainda acrescentou: “Nele incluído o custo das camisinhas e lubrificante.” Antes de fechar o “negócio” ainda mandei: “Quero passivo.” Ele deu uma risadinha e falou: “Não se preocupe com isso. O rapaz, qualquer que seja ele, fará o que o senhor mandar. O dinheiro o senhor deverá dar para ele.” Encerrei a conversa dando o troço como fechado. Passei o resto do dia visitando museus e lugares interessantes, mas a idéia de transar homo depois de tantos anos não saía da minha cabeça. Por várias vezes pensei em procurar o tal garçom e dar o dito pelo não dito, mas não fiz nada. De noite nem jantei, comi um sanduíche. Estava nervoso pra caramba. Quando a hora se aproximou mandei um banho de banheira pensando comigo mesmo: quero estar super limpo e cheiroso para o cara não pensar mal de brasileiro. As nove em ponto batem na porta. Vou abrir e me deparo com um cara todo agasalhado e de gorro. Mandei ele entrar. Imediatamente ele tirou o gorro. Vi então um molequinho de no máximo quinze anos. Um cabelo lourinho caído na cara, escondendo um olho azul. Ele foi logo tirando os agasalhos e dizendo: “Ta fazendo um frio foda hoje.” Eu nem deixei ele continuar, perguntando: “Quantos anos voce tem?” E ele: “Dezenove. Faço vinte no próximo verão.” Eu, duvidando, mandei: “Pode mostrar a sua carteira de identidade?” Ele sem dizer uma palavra tirou uma carteira da bolsa que ele trazia a tiracolo e me entregou. Vi que ele não tinha mentido e, ainda, que ele se chamava Jeanjacques. Aí expliquei: “Estava com medo que voce fosse menor.” Ele não deu bola. Guardou a carteira e foi tirando o agasalhos. Ele era lindo de cara. Vestia duas camisetas e jeans. O corpo era fininho. Tinha um ar de adolescente metido e era mesmo porque foi logo dizendo: “O que voce quer fazer? Aviso que não beijo na boca, o resto é com voce.” O clima estava uma merda. O cara, distante pra cacete, tornava a coisa de uma frieza que fazia eu duvidar se conseguiria foder mesmo. Assim, para quebrar o gelo, perguntei: “Estou tomando um vinho, voce quer?” Ele quis. Servi uma taça para ele. Ele agradeceu com um sorriso e perguntou: “Voce tem um sotaque esquisito, voce é de onde? E qual o seu nome?” Eu respondi: “Alcides. Sou do Brasil.” E ele: “Conheci um brasileiro. Ele era preto e tinha o maior pau que eu já vi pessoalmente.” Enquanto a gente falava essas coisas continuávamos de pé, um longe do outro. Me aproximei um pouco dele, mas ele se afastou e perguntou: “Se importa de me dar o dinheiro antes?” Fui na mesinha de cabeceira, tirei o dinheiro e entreguei a ele. Ele mandou um obrigado e guardou o dinheiro na bolsa.. Perguntei se ele tinha trazido as camisinhas e o lubrificante. Ele tirou da bolsa um monte de camisinhas e um vidro de lubrificante que jogou em cima da cama. Como falei acima o clima que rolava era o troço mais frio e escroto que eu já tinha visto. Mas tudo bem. Queria segurar num pau e comer um cu e, clima frio ou não, era o que eu ia fazer. O meu cacete estava mole, tipo pronto para mijar. Aí mandei ele tirar a roupa toda. O cara era profissional mesmo. Num instante estava inteiramente pelado, parado, olhando para a minha cara. Nessa hora me dei conta que estava na frente de uma das pessoas mais bonitas que eu já tinha visto. O carinha era perfeito. Apesar de magro, tinha os ombros largos, a cintura super fina. Era completamente liso no corpo. Os pentelhos, de um marrom bem claro, eram daquele tipo que, apesar de fartos, ficavam só em volta do pau. Esse era absolutamente lindo. Pau de adolescente, lisinho, com uma pele na frente e, mesmo mole, era grande e grosso. Tinha as coxas grossas, lisas e uma bunda maravilhosa: grande, empinada. Me aproximei dele e segurei nela. Era durinha. Mas o mais espetacular nele eram os peitinhos. Grandes, marrom escuros, inchadinhos. Lindos, lindos. Aí falei: “Voce não beija na boca mas lamber pode, não pode?” Ele riu e confirmou com a cabeça. Me aproximei e me abracei com ele. O corpo era macio, a pele delicada e quente. Ele não retribuiu o meu abraço. Se afastou um pouco e falou: “Voce não quer tirar a roupa? Quer que eu te ajude?” Eu confirmei com a cabeça, mas antes que ele começasse eu fui apagando as luzes do quarto só deixando aceso o abajur da mesinha de cabeceira. Ele não disse nada. Se aproximou e começou a desabotoar a minha camisa. Quando acabou tirou ela e deixou cair no chão. Depois afrouxou o meu cinto, abriu a minha calça e se abaixando arriou ela toda. Tirou a minha meia também. Depois enfiando o dedo na cintura arriou a minha cueca. Se afastou um pouco e me olhou. Nós estávamos falando inglês o tempo todo, mas nesse momento ele falou baixo e em francês: “Não é mau para idade.” Eu retruquei em francês também: “È porque eu me cuido. Levo uma vida saudável.” Ele se assustou: “Voce entende francês?” E eu: “Falo igual a inglês.” Ele riu e falou: “Ainda bem que eu não falei mal de voce.” Tinha sido a primeira vez que ele ria. E era um sorriso lindo. A cara dele parecia que tinha se iluminado. Mas logo ficou sério de novo. Me pegou pela mão e me encaminhou para a cama, me fazendo sentar na borda, sentando-se do meu lado. Agarrou no pau e começou a se punhetar. Eu aí, olhando para os peitinhos dele perguntei: “Posso dar um beijinho no seu peitinho?” E ele: “Voce pode fazer o que voce quiser menos beijo na boca como eu falei antes.” Eu curvei o corpo e pus o mamilo na boca. Nessa hora o meu pau começou a crescer. O dele não estava duro com a punheta, mas já estava nitidamente crescendo na mão dele. Segurando o cara pelos ombros fiz ele deitar na cama e fui por cima dele. A sensação que eu estava sentindo naquele momento não dá para descrever. O meu corpo estava colado no dele, sentia o pau dele encostado no meu. Enfiei a cara no pescoço e comecei a lamber. Ele não reagiu, não virou a cara nem nada. Em compensação não me abraçou, ficou com os braços retos do lado do corpo. Ele nesse momento perguntou baixinho: “Quer que eu te chupe ou quer me chupar?” Eu respondi: “Os dois, mas espera um pouco para eu curtir o seu corpo no meu.” Ele ficou quieto. Aí comecei a descer pelo corpo dele, lambendo sempre. Parei nos peitinhos que eu lambi e chupei até sentir que eles estavam endurecendo. Depois continuei a descer. Parei no umbigo. Depois fui mais embaixo. Ele não tinha quase pelos naquela linha que vai do umbigo até os pentelhos. Quando cheguei embaixo meti a cara nos pentelhos dele. Saia um cheiro delicioso, de sabonete e de macho. Os pentelhos eram fartos, mas muito finos, pareciam uma nuvem. Nessa hora ele já estava de pau inteiramente duro. Que puta pau lindo! Grande, maior do que o meu, grossão. A pele na frente deixava ver a ponta da cabeça que era vermelhona. Caí de boca. Primeiro lambendo a cabeça e depois enfiando ele todo na boca. Com a mão segurei no saco dele, apertando os ovos bem de leve. Nesse momento ele deu um pequeno suspiro. Chupei mais um pouco. A sensação de ter um pau na boca depois de tanto tempo foi fantástica. Sentir aquela pele fininha e o cheiro que saia dos pentelhos me deixou completamente doido. Era tesão, era alegria. Não sei o que era. Mas tudo bem eu estava ali para foder e era isso o que eu ia fazer. Larguei do pau do cara e falei: “Agora é voce. Vem me chupar.” E ele: “Deita de costas na cama.” Ele se levantou e pegou uma camisinha. Eu protestei: “Vai chupar de camisinha?!” E ele: “É de camisinha sim. Ainda mais com o seu pau babando desse jeito, parece até que voce está gozando.” Eu dei uma risadinha. Ele encapou o meu cacete e caiu de boca. Não sei se por causa da camisinha, mas o fato é que ele não chupava legal. Enfiava o cacete todo na boca, até a garganta, mas a chupada não era legal, não era o que eu esperava. Numa hora eu falei: “Chega. Agora deita de bruços na cama.” E o carinha: “Voce vai me foder?” E eu: “Vou.” E ele: “Voce vai querer que eu meta em voce depois?” E eu: “Não.” Ele largou o meu pau, se ajoelhou na cama, pegou uma camisinha e o vidro de lubrificante. Tirou a camisinha que ele tinha usado para me chupar e pegando outra encapou o meu cacete, meteu bastante lubrificante nele, passou lubrificante no rabo e deitou-se de bruços com as pernas abertas. Mas eu não queria aquilo. Me ajoelhei na cama e segurando ele pela virilha levantei o corpo dele. Ele ficou de joelhos com a cabeça para baixo. Vi então a bundinha linda dele. Com as mãos afastei as nádegas para ver o cuzinho. Lindo. Absolutamente lindo: marrom claro com poucos cabelos . Pensava que ele por ser michê e estar acostumado a tomar na bunda tivesse o cu alargado. Nada disso. Era fechadinho. Ainda fixando o corpo dele pela virilha cheguei o meu corpo para perto, encostando a ponta do meu cacete no buraquinho. Forcei a entrada e senti que ele relaxava. Forcei mais e a cabeça passou. Ele deu um gemidinho, quase nada. Continuei enfiando até sentir os meus pentelhos encostando na bunda dele. Ele continuava imóvel. Comecei um vai e vem bem devagar. Eu não sabia o que pensar. Aliás eu não sabia pensar em outra coisa se não que eu estava comendo um cara gostosíssimo. Ele ali quieto, parado, sem nenhuma manifestação. Fui aumentando o ritmo. Numa hora ele falou: “Passa mais lubrificante que esta ficando seco e está me machucando.” Tirei o pau e derramei lubrificante nele. Passei também no cuzinho. Voltei a enfiar. Fiz mais vai e vem. Numa hora eu falei: “Queria meter em voce mas vendo a sua cara.” Ele imediatamente tirou a bunda do meu pau e se virando de costas na cama levantou as pernas, expondo novamente aquele cuzinho divino. Notei que ele estava de pau mole e falei: “Voce está de pau mole.” Ele não respondeu, deu somente uma risadinha. Fodi mais um pouco naquela posição. Aí falei para ele: “Agora quero gozar.” Ele perguntou: “Nessa posição?” Eu respondi: “Não. Fica de joelhos novamente e segura na cabeceira da cama.” Ele obedeceu. Eu então passei mais lubrificante no cacete e enfiei de novo. Dessa vez foi tudo de uma vez. Ele gemeu. Antes de começar o vai e vem dobrei o meu corpo e encostei o meu peito nas costas dele. Enfiei a cara no pescoço dele que eu comecei a lamber. Comecei o vai e vem, lento no começo, mas aumentando a velocidade. Custei a gozar (eu sempre custo a gozar) mas na verdade não tinha certeza se queria gozar logo porque estar abraçado com aquele corpo musculoso mas fino estava uma maravilha. Até que o gozo chegou. Gozei muito, sentia que estava enchendo a camisinha de porra. Ele sacou quando o meu gozo acabou. Imediatamente tirou a bunda do meu pau e deitou-se de costas nas cama. Deu um sorriso lindo me encarando e perguntou: “Voce gostou?” Eu disse que sim. Ele então pegando no meu pau tirou a camisinha dele. Olhou e falou: “Que quantidade grande porra que voce expeliu! Voce não fodia há muito tempo?” Eu respondi com sinceridade: “Tem vinte e cinco anos.” E ele, admirando-se: “O que? Vinte e cinco anos?” Eu aí expliquei: “Digo foder como eu fodi hoje. Antes eu era casado e fodia com a minha mulher. Agora eu estou viúvo.” E ele: “Mas voce já gostava de homem antes de casar?” Eu respondi: “Gostava de homem e de mulher, mais de homem, mas casei e aí nunca mais fodi gay. Até hoje de manhã quando o cara lá embaixo me ofereceu de foder e eu escolhi foder com homem.” Ele riu: “Está arrependido?” Eu falei: “Não. De jeito nenhum. A foda foi ótima.” Ele deu um sorriso triste: “Pode ter sido boa, mas ótima não foi. Nenhuma foda com garoto de programa é ótima. A gente não participa. Aliás com puta é a mesma coisa, só que elas fingem e nós não.” E eu: “Por que vocês não fingem?” E ele, com sarcasmo: “E como é que eu posso fingir estar de pau duro e com tesão?” Eu aí perguntei: “E se eu quisesse que voce me fodesse, como é que voce ia fazer?” Ele respondeu sério: “Ia fazer voce me excitar. Fico de pau duro num instante. Voce viu quando voce me chupou.” Eu então mandei: “Então é melhor ser passivo com voce.” Ele deu o assunto por encerrado: “Se voce gosta, sim.” E emendou: “Qual o tamanho do seu pau duro?” Eu respondi: “Pelo que eu me lembro tem 17 cm. Na medida de vocês eu não sei.” E ele: “No Canadá francês a gente usa o sistema métrico. Seu pau é menor do que o meu.” Eu perguntei: “Qual o tamanho do seu?” Ele respondeu: “Dezenove centímetros. Mas eu acho que o meu é mais grosso do que o seu.” Eu aí segurei na mão dele: “O seu pau é lindo.” Ele mandou um obrigado e emendou: “Agora quero ir no banheiro para jogar as camisinhas fora e lavar o meu rabo que está todo melado de lubrificante.” Eu aí falei: “Antes de voce ir posso te dar um abraço?” E ele, rispidamente: “Se está pensando em outra foda esquece. Voce pagou uma foda só.” E eu: “E seu eu quiser pagar outra?” Ele novamente ríspido: “Esquece. É uma foda por noite. Mas pode me abraçar.” Eu subi em cima dele e abracei o cara com força e chegando a boca na orelha dele só falei: “Obrigado. Voce me fez muito feliz.” Larguei o abraço. Ele se levantou e segurando as camisinhas com uma mão, com a outra pegou no chão a cueca e a camiseta e foi para o banheiro. Ouvi ele ligar a água e depois dar uma mijada. Ele voltou e apanhou o resto da roupa dele que vestiu. Eu continuava deitado na cama peladão. Meu pau não estava duro, longe disso, mas estava inchadão. Ele notou e riu: “Voce ainda está com tesão. Também pudera, depois de vinte e cinco anos.” Eu ri e mandei: “Mas eu fodia, não esquece. E fodia bem, com freqüência. Fiz dois filhos.” E ele: “Mas a foda que te interessava de verdade voce ficou esse tempo todo sem ela.” Eu não respondi. Ele aí começou a vestir os agasalhos e pegou a bolsa, se encaminhando para a porta. Eu então falei: “Espera!” Ele parou e me olhou. Eu mandei: “Se eu quisesse foder com voce amanhã novamente vou ter que falar com o cara lá embaixo?” Ele respondeu: “Fala com o Richard que ele manda um cara para voce amanhã.” Eu retruquei: “Eu falei que queria voce. Não quero outro cara.” Ele mandou: “Vai ser o mesmo preço. Eu não dou abatimento. Mas eu acho que voce está fazendo besteira. Vai ver que amanhã mandam um cara melhor do que eu.” Eu respondi: “Caguei. Eu quero é voce.” E ele: “Amanhã na mesma hora?” Eu confirmei com a cabeça. Ele então se aproximou de mim, se curvou e me deu um beijo na testa dizendo: “Voce é um barato.” E se largou.

Eu continuei deitado na cama. Numa hora apertei o meu pau. Na cabeça apareceu uma gota de porra. Passei o dedo e pus ele na boca. Queria sentir novamente o gosto da minha porra. Nunca tinha tido coragem de fazer isso quando eu fodia com a minha mulher. Depois fiquei pensando. A foda tinha sido uma merda. Pouco mais que uma punheta. Se em vez de ter pago aquela puta grana tivesse comprado uma boneca inflável ia ser quase a mesma coisa. Depois mudei o pensamento: o cara era lindo, era quente, era humano. Tudo bem que ele ficou paradão o tempo todo. Tudo bem que ele se portou como profissional o tempo inteiro. Deu o rabo sem reclamar. E que puta rabo ele tinha. Além disso eu tinha chupado o pau dele. Conclui que parado ou não ele tinha sido um tesão.

Passei o dia seguinte pensando no cara. Nem achei tesudos os garotos que eu via na rua. Pulando troço e deixando de embromação. As nove em ponto eu estava esperando por ele. E o garoto profissional não decepcionou. Na hora exata ele bateu na porta. Abri. Dessa vez ele não estava tão agasalhado como antes. Entrou, colocou a bolsa numa cadeira e mandou a pergunta que eu já esperava: “Pode me pagar antes?” Como da outra vez entreguei o dinheiro a ele que colocou, sem contar, na bolsa. Olhou para a minha cara e mandou: “O que voce quer fazer hoje?” Eu nem respondi, mas mandei: “Tira a roupa.” Ele, sem nem piscar, foi ficando pelado. Eu aí mandei: “Topa um vinho?” Ele concordou com a cabeça. Eu entreguei uma taça para ele e ia servindo. Ele pegou a garrafa da minha mão e mandou: “Vinho caro. Gosto de cara que não economiza.” E mandou aquele sorriso lindo dele. Se aproximou de mim e começou a desabotoar a minha camisa. Enquanto isso eu segurei no pau dele e comecei a punhetar bem de leve. Para sacanear falei: “Quero ver se o que voce disse ontem é verdade.” E ele: “O que?” E eu: “Se voce fica de pau duro rapidinho.” Ele mandou de volta: “Voce vai ver. Antes de eu tirar a sua roupa toda ele vai estar durão.” Eu retruquei: “Depende. Se voce levar duas horas para tirar a minha roupa e eu te punhetando sem parar é claro que ele vai ficar inchadão.” Ele, pela primeira vez, deu uma gargalhada. Que coisa bonita ele rindo! O rosto se iluminava. Acabou de desabotoar a minha camisa e imediatamente abriu o meu cinto, a minha calça e arriou ela junto com a cueca. Aí falou: “Olha para ele.” Nem precisava olhar porque eu já tinha sentido na minha mão. O puto do cacete do moleque estava duro, empinado. Eu aí falei para ele: “Queria voce o tempo todo assim.” E ele: “De pau duro?” Eu respondi: “Também. Mas estou falando de voce alegre, rindo, desarmado. Mas vou querer voce de pau duro o tempo todo.” E ele: “Voce vai querer que eu te foda?” Eu mandei: “Não. Não gosto de tomar na bunda. Já tomei, mas não gostei. Não me dá tesão. Alem de doer, claro.” Ele me encaminhando para a cama perguntou: “Voce teve namorado?” Eu respondi: “Namorado de amar não. Mas tive dois amigos que fodiam comigo e só comigo. Mas troço de moleque.” Sentamos na beira da cama, eu punhetando ele direto. O pau continuava duro. Aliás o meu também. Dobrei o meu corpo e caí de boca no cacete dele. Novamente veio aquela sensação deliciosa. Sentir o pau do carinha na boca era algo indescritível. A dureza e, ao mesmo tempo, a delicadeza da pele. A ponta do pau espetando a minha garganta. Chupei um tempão. Nem me passava pela cabeça fazer o Jeanjacques gozar. Eu estava chupando o pau dele para me satisfazer. Era por mim que eu chupava. Numa hora ele pegou na minha cabeça e me afastou do pau dele dizendo: “Agora deixa eu chupar voce.” Como da outra vez pegou uma camisinha, encapou o meu pau e me esticando na cama caiu de boca. Podia estar enganado mas dessa vez ele chupou legal. Fazia um vai e vem forte. Numa hora ficou sugando a cabeça, só a cabeça. Eu fui ficando doido. Estava com medo de gozar e não queria gozar na boca do cara. Queria, e estava maluco para isso, era meter nele. Cravar a minha pica naquela bundinha linda. Assim falei alto: “Quero meter!” Ele imediatamente largou o meu pau. Tirou a camisinha babada, vestiu outra, passou o lubrificante e deitou de bunda para cima. Eu avancei nele. Com uma ferocidade que não é normal em mim subi em cima dele. Nem olhei para o cuzinho do cara. Ajudando com a mão procurei o buraquinho e quando encontrei enfiei tudo de uma vez. Até o talo. Ele gemeu alto. Me abracei com ele, segurando o corpo passando os braços pelo sovaco dele. Enfiei a cara no pescoço que comecei a lamber. Iniciei um vai e vem alucinado. Sentia as minhas bolas batendo na bunda dele. Estava desesperado para gozar. Quando o meu gozo chegou, alem de esporrar pra caramba, eu senti um troço esquisito: era como se eu estivesse dentro do cara. Não somente o pau, mas o corpo inteiro. Enfiava o pau cada vez mais fundo, como se eu pudesse sentir mais o gozo. Até que acabou. Eu estava ofegante. Saí de dentro dele e deitando de lado falei: “Jeanjacques me abraça. Se eu tiver que pagar o preço de outra foda não tem importância, mas fica abraçado comigo!” Ele sorriu e se aproximando de mim me abraçou. Forte. Com uma força que eu não pensei que ele tivesse. Eu correspondi ao abraço. Ficamos assim um tempão Com as caras coladas, sentindo as nossas barbas. De minha parte aquilo não era amorzinho. Era desespero. Eu sentia o pau duro dele na minha barriga. Numa hora ele me largou e afastando o corpo foi se levantando da cama. Aí rindo mandou: “Olha pro meu pau. Continua duro.” E estava mesmo. Durão, empinado para cima. Eu perguntei: “Quer que eu faça voce gozar?” Ele respondeu, dessa vez sério: “Aqui só um goza e é voce porque voce pagou por isso. Quando eu chegar em casa se eu estiver com tesão eu me viro.” Foi no meu pau, tirou a camisinha esporrada e, como da outra vez, foi para o banheiro. Eu ouvi a água do chuveirinho escorrendo, ouvi que ele deu uma mijada. Quando ele voltou já estava de cueca e camiseta. Perguntou do mesmo jeito da primeira vez: “Gostou?” Mas naquele momento era a voz e o jeito do profissional. A pergunta fazia parte do preço. Começou a se vestir. Eu sem nem pensar perguntei: “Se eu quiser novamente amanhã, rola?” E ele, sem nem me olhar, respondeu: “Pagando o mesmo preço rola sim.” Se aproximou de mim, deu um beijinho na minha testa e falou: “Voce é um fodão, sabia?” Se virou e foi em direção à porta. Parou, olhou para mim e disse: “Amanhã na mesma hora?” Eu confirmei com a cabeça.

Ele era pontualíssimo. Rigorosamente às nove horas bateu na porta. Abri e la estava o Jeanjacques. Super agasalhado como no primeiro dia. De cachecol, luvas, gorro e um casado super grosso. Foi entrando e arrancando o gorro, libertando aquele cabelo louro, cor do sol. E reclamando: “Esfriou de novo. Mal se pode respirar fundo.” Tirou a bolsa que colocou numa cadeira, tendo antes tirado as camisinhas e o vidro de lubrificante que jogou em cima da cama. Eu estendi o dinheiro que ele pegou e, sem contar, meteu na bolsa. Enquanto se livrava do casacão ficou olhando para a minha cara, com aqueles olhos azuis que, claros, tinham uma lista mais escura em volta. Livrou-se, ainda, de um suéter igualmente grosso, ficando com as camisetas, uma de manga curta e outra, a de baixo, de manga comprida. Num instante, daquela maneira profissional dele, tirou a roupa toda ficando pelado na minha frente e, como sempre, segurando no pau, puxando ele. Virou-se para mim e falou: “Estou pronto.” E eu: “Está com pressa hoje?” E ele, dando uma risada alta: “Não. Pressa nenhuma. Queria apenas que voce olhasse a mercadoria que voce comprou.” Eu respondi ríspido: “Eu não comprei mercadoria nenhuma. Eu estou pagando um serviço apenas. O seu corpo, assim como sua alma, pertencem a voce, somente a voce. Mesmo que voce quisesse não ia poder vender eles.” Ele ficou me olhando sério, surpreso com a resposta. Mas mandou logo: “Tira a sua roupa e vem me abraçar.” Tirei rapidamente a cueca e a camiseta e abracei o carinha. O corpo dele era realmente muito gostoso de sentir. Fiquei assim abraçado e lambendo e beijando o pescoço dele. Depois fui descendo até os peitinhos. Lambi e chupei um enquanto brincava com o outro com a ponta do dedo. Ele deu uma tremidinha e um suspiro. Eu perguntei: “Voce gosta disso? Te dá tesão?” Ele respondeu: “Dá. Eu sinto uns choquinhos no saco. Eu só bato punheta brincando com o bico dos peitos. Tem vezes que eu enfio o dedo no cu também, mas é raro.” Eu antes de voltar a chupar os peitinhos dele brinquei: “Finalmente eu faço alguma coisa que te dá tesão.” Ele, falando sério, numa voz baixinha mandou: “Voce me deu tesão desde a primeira vez, pode não acreditar mas deu.” Eu olhei para baixo e ele estava de pau levantado. Com delicadeza fui empurrando ele em direção à cama. Fiz ele sentar e se deitar de costas com as pernas para baixo. Entrei no meio das pernas dele e meti o pau dele ele na boca. Chupei bem suave, principalmente a cabeça. Ele, como sempre, paradão com os braços esticados do lado do corpo. Numa hora eu falei: “Hoje eu quero te foder diferente.” E ele: “Diferente como?” Expliquei: “Vou deitar de costas e voce vai sentar no meu pau. Voce de frente para mim. Quero olhar para o seu pau duro o tempo todo. Voce vai conseguir deixar ele duro, não vai?” Ele só disse: “Está bem. Me alcança a camisinha e o lubrificante.” Peguei os troços e entreguei para ele, que me encapou, passou lubrificante no meu pau e na bunda dele. Levantou o corpo, pos uma perna de cada lado do meu corpo. Levando a mão para trás pegou no meu cacete e encaminhou ele para o cuzinho. Quando sentiu que estava no lugar certo largou o corpo e deixou o pau entrar. O pau dele continuava duro, empinado. Pedi então: “Faz o vai e vem para mim.” Ele apoiando as mãos na cama começou a fazer. Eu ajudava empinando o meu quadril. Estava bom pra caralho. Fodendo sem parar eu falei: “Jean, se punheta e goza no meu peito.” Ele parou. Ficou imóvel. Muito sério mandou de volta: “Eu gozar não está no preço.” E eu: “Pago mais. Diz quanto é.” Ele não respondeu mas começou a se punhetar, enquanto continuava a movimentar o corpo, para cima e para baixo. Aumentou o ritmo da punheta. Eu estava morto de tesão vendo o carinha se punhetar, com a cabeça virada para trás e de olhos fechados. Numa hora ele gozou. A quantidade de porra que saia do pau dele era inacreditável. Ele gozava de jato. Me melou o ombro e o braço, mas a maior parte foi no meu peito. A porra dele cheirava forte, um cheiro incrível. Logo depois eu gozei também e falei para ele: “Pode parar que eu já gozei.” Ele parou e largou o corpo para o lado, ficando deitado na cama. Com o dedo peguei um pouco de porra e ia metendo o dedo na boca quando ele segurou a minha mão: “Não! Não faz isso!” E eu: “Por que? Eu quero ter um pouco de voce dentro de mim. Quero sentir o seu gosto.” E ele, com uma voz sofrida: “Eu posso ter a doença!” E eu: “Voce tem a doença?” E ele: “Não, mas eu posso estar mentindo.” E eu: Voce está mentindo?” E ele: “Não. Eu não sou doente. De verdade.” E eu: “Então larga a minha mão.” Ele largou e eu meti o dedo na boca. O gosto da porra dele era suave, um pouco amarga, mas salgadinha também. Peguei mais porra e pus de novo na boca. Ele não disse nada, só ficou olhando. Passou um tempo e assumiu de novo aquela atitude profissional e falou: “Vai tomar banho para tirar toda essa porra do seu peito.” Eu mandei de volta: “Vamos juntos para o banheiro.” E ele: “Eu não vou tomar banho junto com voce.” Eu retruquei: “Não estou falando isso. Vamos apenas juntos para o banheiro. Enquanto voce se limpa eu tomo banho. Ele tirou a camisinha suja do meu pau e foi se levantando. Chegando no banheiro eu liguei o chuveiro e entrei no box. Ele sentou-se na privada e pegando o chuveirinho ficou jogando água no rabo. Eu acabei de me limpar e saí do banho me secando com a toalha. Ele levantou-se também e ficando de frente para a privada deu uma mijada. Voltamos para o quarto eu aí perguntei: “Jean. Quantas fodas voce dá por dia?” E ele: “Para que voce quer saber?” E eu: “Curiosidade apenas.” Ele deu uma risadinha e respondeu: “Geralmente uma só. Mas já aconteceu de eu ir a dois clientes e uma vez um velhote milionário queria porque queria dar uma foda de manhã e outra de noite e eu já estava marcado para uma de tarde. Aí foram três. Mas, na verdade, foi uma só, a da tarde porque o velhote era absolutamente impotente e só ficou chupando o meu pau. Nem tomar na bunda ele quis.” Enquanto ele falava isso ficou se vestindo. Eu então perguntei: “Voce gozou na boca do velhote?” E ele: “Eu não gozo com cliente.” E eu: “Mas hoje voce gozou. E de uma forma bem tesuda, diga-se de passagem.” E ele: “É porque voce está ficando amigo, ou cliente preferencial, como voce quiser.” Deu uma gargalhada e se mandou. Na porta parou e perguntou: “Quer mais amanhã?” Eu respondi que sim.

Depois que o Jean saiu eu fiquei pensando. Claro que eu estava tendo sexo pago. Claro que eu estava em busca de um prazer de que eu me privei durante um quarto de século. Claro que eu estava usando o carinha e pagando por isso. Isso tudo estava presente na minha cabeça. Mas tinha mais. Eu estava começando a querer mais coisas. Não eram fodas diferentes ou coisas assim. Eu estava querendo mais coisas do Jean e essa última trepada tinha me mostrado que se eu levasse o troço com jeito tinha chance de conseguir. Fiquei pensando e acabei dormindo.

No dia seguinte ele chegou e eu fui logo dando o dinheiro que ele guardou como sempre. Ia tirando a roupa daquele jeito dele, mas eu não deixei e falei para ele: “Não se despe ainda.” Ele achou esquisito e mandou: “Não vai querer foder? Pagou e não vai querer?” Eu dei uma risadinha: “Vou querer sim, muito, como sempre. Mas antes queria conversar com voce.” E ele: “Conversar o que? Eu fiz alguma coisa que voce não gostou?” E eu: “Fica frio. Voce pode até não ter notado, mas voce fica melhor a cada dia que passa. Voce foi um troço muito legal que me aconteceu. Voce é profissional, mas é gentil e delicado. Então ouve aí. Eu estou de férias e vou continuar viajando. Vou conhecer Quebec, Toronto e Vancouver. Então quero te fazer uma proposta. Se eu continuar te pagando as fodas voce topava ir comigo? Além das fodas eu te pagaria as passagens, as estadias e a comida. Tudo. Voce não gastaria um tostão. Então? Topa?” Ele custou a responder e quando fez foi com uma voz meio raivosa: “Está maluco? Cara, eu sou um garoto de programa. Não vou ficar pajeando voce. Para isso arranja um namoradinho ou casa de novo!” E eu: “Calma. Se não topa diz apenas que não topa e tudo bem. Eu propus um negócio. Voce é michê e vive de negócio. Apenas isso.” Ele parou um pouco e mandou: “Desculpa.” E imediatamente começou a tirar a roupa. Nessa hora, só para sacanear aquele garoto metido, eu mandei: “Se eu hoje não quisesse foder e só conversar, o preço seria o mesmo?” Ele parou com a calça arriada até a metade da perna e ficou olhando para minha cara. Aí falou: “Eu sou michê de foda e não de conversa. Além disso que conversa voce ia querer? Saber o meu telefone? Eu não vou dar. Saber onde eu moro? Eu não vou dizer. Saber como eu levo a minha vida? Pode esquecer que eu não digo.” Nessa hora eu comecei a rir. Mas rir mesmo, na base da gargalhada. Ele ficou confuso e perguntou: “Está rindo de que?” E eu: “Voce está agindo como moleque, o que não tem nada demais porque voce é moleque mesmo, ou quase. O engraçado é que é com raivinha. Fazendo malcriação como namoradinho.” E ele ficou ali parado, com a calça no meio das pernas, com cara de besta olhando para mim. Aí resolvi aliviar: “Não fica puto comigo. Não precisa. Não fiz nada demais. Não quis te ofender nem me meter com a sua vida. O que eu fiz foi uma proposta. E explico por que. Não conheço mais ninguém aqui. Até que acabei conhecendo voce e gostei de voce. Por incrível que pareça a gente faz sacanagem e voce é respeitoso. Frio, mas respeitoso. Então eu pensei que podia negociar uma companhia na minha viagem. A gente junto, conhecendo os lugares, voce me ajudando quando desse.” E ele: “Voce me acha frio na foda?” E eu: “Considerando que o sexo que a gente faz é pago, não poderia ser de outra forma. Voce até dá umas geminhas e topou gozar para eu ver. Mas é frio sim. Mantem uma distancia que eu entendo e respeito. E a propósito do que voce falou, eu não tenho nenhum interesse em saber o seu telefone, onde voce mora, nem com quem voce mora ou qualquer coisa a respeito da sua vida.” Ele suspendeu as calças, sentou-se numa poltroninha que tinha no quarto e falou: “Senta aí. Eu moro com dois caras. Gays como eu mas que não são garotos de programa. Um é preto, filho de porto-riquenhos e chama-se Casper. È um pouco mais velho do que eu. Ele escreve, pretende ser escritor e trabalha numa livraria. O outro é o Billy. Esse é um moleque de 16 anos. É lindo, uma das pessoas mais bonitas que eu conheço. É super afeminado e foi justamente por isso que ele fugiu de casa. Não agüentava mais ser sacaneado e tomar porrada na escola e mesmo em casa. Ele trabalha numa cafeteria. O Casper e eu consideramos ele como uma espécie de filho, cuidamos dele, o que não é fácil porque ele vive aprontando.” E eu: “Por que voce está me contando essas coisas?” E ele: “Porque eu fui indelicado e grosso com voce.” E eu: “Então me responde agora que voce está calmo. Topa viajar comigo?” E ele: “Vou pensar. Amanhã eu te respondo.” E dando uma risadinha mandou: “Agora vamos foder.” E levantando-se voltou a abaixar a calça. Eu aí surpreendi ele: “A gente vai se chupar e tudo, mas hoje eu quero que voce me coma.” Ele parou de novo: “O que?!” E eu: “O que voce ouviu. Quero que voce meta na minha bunda.” E o Jean: “Mas voce disse que não curtia.” E eu: “E continuo não curtindo. Além do mais vai doer pra caramba por causa do tamanho e da grossura do seu pau. Mas eu quero ser dominado por voce. Quero sentir voce dentro de mim.” E, rindo, mandei: “Ou voce não vai conseguir ficar de pau duro?” Ele imediatamente segurou no pau e começou a puxar ele e a se punhetar. Num instante o cacete começou a crescer e logo estava duro. Ele continuava de pé e eu me ajoelhei e caí de boca no pau dele. Chupei um tempão. Pela primeira vez, e possivelmente porque eu tinha dito que ele era frio, ele começou a gemer e a meter a mão no meu cabelo. Numa hora ele me afastou segurando na minha cabeça e mandou: “Dobra o corpo sobre a cama.” Vestiu uma camisinha, lubrificou o pau e a minha bunda. Eu pedi: “Tenta ser delicado.” E ele: “Fica frio. Eu sei fazer direito.” Afastou as minhas pernas, separou as minhas nadegas e encostou a cabeça do cacete no meu cu. Forçou a entrada, mas eu apertei o cu e o pau escorregou. Ele tentou de novo dizendo: “Relaxa.” Eu tentei mas não consegui muito bem. Ele aí fixou o meu corpo me segurando pela virilha. Forçou de novo e a cabeça entrou. Foi uma dor que nem dá para descrever. Eu gritei. Ele não falou nada e enfiou mais. Eu gritei de novo. Estava doendo pra caramba. Parecia que uma faca em brasa estava entrando no meu cu. Ele enfiou mais, até que eu senti os pentelhos dele na minha bunda. Ele começou a fazer o vai e vem. Aumentou o ritmo e dobrou o corpo sobre as minhas costas. Me abraçou cruzando as mãos sobre o meu peito e enfiou a cara no meu pescoço. Falava baixinho: “Dor já vai passar.” Que passava porra nenhuma! Lambia o meu pescoço e a minha orelha. Metia toda ela na boca. A dor não passou em nenhum momento, mas eu começava a sentir tesão. De repente ele falou alto: “Vou gozar!!!!” E me apertou com uma força que eu não esperava que ele tivesse. Até que parou o movimento. Me largou e, bem devagarinho, foi tirando o cacete do meu cu. Quando saiu todo foi um puta alivio. Ele levantou e deitou-se na cama dizendo: “Agora vem aqui.” Me abraçou e ficou quieto, com o corpo grudado no meu. Começou a fazer carinho em mim dizendo: “Passou, passou.” Eu então falei para ele: “Deixa eu tirar a sua camisinha.” Ele afastou o corpo. Eu tirei o troço e meti a camisinha na boca apertando ela e sugando com força. A porra dele entrou na minha boca. Que porra gostosa!” Eu aí pedi: “Me ajuda ficar de pau duro.” Ele pegou o meu cacete, punhetou um pouco e pôs ele na boca. Custou um pouco mas o pau começou a crescer. Mais um pouco ele estava duro. Eu aí comecei a me punhetar com força e rápido. Ele então falou: “Faz como eu fiz outro dia. Goza no meu peito.” Ele ainda deitado de costas abriu as pernas e eu me aproximei. Continuei a me punhetar. Custei a gozar. Diferente dele eu não gozo de jato, de modo que não esporrei no peito dele. Foi tudo sobre o caralho dele, melando os pentelhos. Quando eu acabei me deitei do lado dele. Ele procurou a minha mão e entrelaçou os dedos nos meus. Não disse uma palavra. Ficamos ali quietos, calados. Aí começou a rir, de uma forma bem de moleque: “Voce comendo é um fodão, mas dando é uma merda. Voce é ‘top’ (ativo) de carteirinha.” E eu: “E voce? É ‘top’ ou ‘bottom’ (passivo)?” E ele: “Eu sou michê.” E eu: “Voce é meu amigo.” E dei um beijinho na face dele. Ele, instintivamente, afastou a cara. Logo falou: “Vamos nos limpar.” E foi se levantando em direção ao banheiro. Eu fui atrás. Abri a água e entrei no chuveiro. Ele ficou me olhando. Numa hora pediu: “Se afasta um pouco e deixa eu entrar na água. Eu fiz. Ele pegou o sabonete na minha mão e ensaboou os pentelhos, fazendo espuma. Lavou pra caramba, lavou o pau. Nessa hora eu não agüentei. De frente para ele abracei com força. Beijando o ombro dele. Ele deixou. Eu ia começar a lavar a minha bunda, mas ele falou: “Deixa que eu faço.” E com extrema delicadeza afastou as minhas nadegas e aproveitando a espuma dos pentelhos dele começou a limpar. Quando ele passava a mão no meu cu ardia muito. Até que saímos do chuveiro. Ele pegou uma toalha e começou a se secar, eu peguei outra e fiz o mesmo. Aí eu falei: “Hoje eu vou ter de me sentar de lado.” Ele riu e mandou: “Foi voce quem pediu.” Foi na privada e começou a mijar. Eu fiz o mesmo. Depois ele foi para o quarto e começou se vestir. Quando estava pronto se dirigiu para porta. Parou e como das outras vezes perguntou: “Amanhã na mesma hora?” Eu confirmei. Ele se largou sem mais considerações.

No outro dia ele já entrou falando: “Quantos dias vai durar a viagem?” Eu respondi: “Cinco dias em Quebec, uma semana em Toronto porque tem umas coisas que eu quero ver com calma, e cinco dias em Vancouver. Acrescenta os dias de deslocamento. Depois a gente volta para Montreal porque o meu vôo de volta para o Brasil sai daqui.” E ele: “E o meu pagamento?” Respondi: “O que voce cobra multiplicado pelo número de dias que a gente passar junto. Posso fazer um pagamento diário, como tem sido até hoje, ou pagar tudo de uma vez, adiantado. Voce escolhe.” E ele: “Com uma foda obrigatória por dia.” E eu: “Isso.” E o Jean: “Mais nenhuma foda?” Eu mandei: “Obrigatória não. Voluntária eu não sei.” E ele: “A gente vai dormir junto? Na mesma cama?” E eu: “Vou reservar quartos com duas camas.” E ele, finalmente: “Quando a gente viaja?” E eu: “Depois de amanhã porque eu preciso de tempo para ajeitar a viagem incluindo voce.” E ele: “Fechado. Agora vamos foder. Voce quer tomar na bunda de novo?” E eu, rindo: “Não. Aliás mesmo que quisesse não ia dar porque voce destroçou o meu rabo.” E ele rindo, com voz de sacaneada, enquanto ia tirando a roupa: “Que pena. O meu pau já estava com saudade do seu cu. Vai tirando a sua roupa logo.” Eu obedeci. Num instante estávamos pelados. Ambos de pau mole. Se aproximou de mim e perguntou: “Quem vai chupar primeiro?” Eu respondi: “Eu porque estou doido para lamber o seu saco. Nessa noite fiquei pensando e me liguei que eu nunca lambi o seu saco. Hoje eu quero por suas bolas na boca. Uma de cada vez porque voce tem bolas grandes.” E assim foi. Chupei o pau dele até ficar duro. Lambi o saco dele. Aliás um saco muito gostoso, liso e de pele bem fina e delicada. Depois ele me chupou, de camisinha como sempre. Em seguida meti na bunda dele. Dessa vez ele não gozou no meu peito. Foi se lavar, mijou e voltou já se vestindo. Quando ia saindo fez a pergunta de sempre: “Amanhã na mesma hora?” Eu ia começar a responder quando ele me interrompeu: “Voce esqueceu de me pagar.” Eu imediatamente peguei o dinheiro e dei para ele. E respondi: “Amanhã a gente não vai foder. Mas voce pode vir se encontrar comigo. A gente vai jantar e vamos conversar sobre a viagem. Outra coisa. Como voce vai querer o pagamento?” E ele: “Voce é quem sabe.” Eu então mandei: “Topa pagamentos semanais?” E ele: “Tudo bem.” Combinamos nos encontrar no restaurante do hotel. Ele ainda brincou: “Na mesma hora.”

Arrumei tudo. Comprei as passagens do Jean. Chegamos em Quebec e ele me mostrou a cidade inteira. Eu perguntei como ele conhecia tanto e ele respondeu que era porque ele tinha nascido lá. Já estávamos lá há três dias quando ele me propôs: “Topa a gente se mandar de Quebec hoje mesmo?” Eu não entendi direito e ele mandou: “Voce já conheceu a cidade inteira, não tem mais nada para ver. Então a gente saia hoje, alugava um carro e ia de carro para Toronto. A estrada passa por lugares lindos, garanto que voce vai gostar e acabamos chegando em Toronto no mesmo dia previsto.” Eu achei legal a idéia. Realmente passamos por lugares muito bonitos que ele ia me explicando. No final do primeiro dia fomos dormir num motel. Jantamos e fomos para o quarto. Assim que a gente entrou ele falou: “Está na hora da sua foda.” E, como sempre, foi tirando a roupa. Eu fiquei quieto, só olhando ele pelado. Ele se aproximou e eu me sentei na beira da cama. Ele ainda de pé juntou o corpo na minha cara. Eu enfiei o rosto nos pentelhos dele. Não sei se era porque a gente só tinha tomado banho pela manhã, o fato é que o cheiro do Jean estava diferente. Um cheiro de suor, de macho. Falei isso para ele. Imediatamente ele se afastou e perguntou: “Quer que eu vá tomar banho primeiro?” Eu respondi: “Não. Quero sentir o seu cheiro verdadeiro. No seu corpo inteiro. Quero o Jean de verdade, não quero o michê.” Ele deu uma risadinha: “Então vai sentir o Jean sujinho.” Eu atalhei: “Sujinho não. Voce nunca fica sujo.” E caí de boca no pau dele. Ele começou a gemer: “Isso, cara, me chupa! Não para! Está bom pra caramba! Não para!” Numa hora eu afastei a cara e fiquei segurando no pau dele e apertando a cabeça. Duas gotas de melação saíram da pontinha. Eu fiquei surpreso. Era a primeira vez que isso acontecia. “Jean, voce está com tesão! Tesão de verdade!” Ele repetiu: “Volta a chupar.” Eu voltei. De vez em quando eu parava e dava uns beijinhos na barriga dele. Voltava a chupar. Ele estava tremendo. Não olhava para mim. Inclinava a cabeça para trás e gemia sem parar. Eu segurei na bunda dele com as mãos abertas. Depois meti a mão na racha, procurando o buraquinho. Quando achei enfiei a ponta do dedo. Ele disse um “ai”. Continuei a chupar. Ele segurava na minha cabeça e movimentava o corpo num vai e vem forte. O pau dele espetava a minha garganta. Numa hora eu senti que o pau dele começou a palpitar na minha boca. Ele deu um gemido alto, quase um berro, e eu senti os jatos de porra encherem a minha boca. O cara estava gozando! Eu quase perdi o ar. Tentei afastar a cabeça mas ele não deixou. E assim foi até que ele relaxou o corpo. Minha boca estava cheia de esperma. Ele ficou olhando para a minha cara e logo dobrou o corpo e procurou a minha boca. Encostou os lábios e meteu a língua dentro dela. Eu correspondi ao beijo dele. Me segurando pelos braços ele fez eu levantar. Aí falou: “Tira a roupa depressa!” Eu obedeci. E ele: “Cospe o que restou na minha mão!” Eu fiz. Ele pegou o resto de porra e o cuspe e passou no meu pau. Pediu para eu cuspir de novo e passou a mão na bunda dele. Dobrou o corpo sobre a cama e mandou: “Enfia no meu cu. Enfia direto!” Eu estava doido. Com a mão direcionei o pau para o cuzinho e forcei. Ele disse um “ai”. Comecei imediatamente um vai e vem louco. Nem me dei conta que estava comendo ele sem camisinha. Eu nem conseguia pensar. Abracei ele, cruzando os braços no peito dele. Eu sentia o quentinho do cu dele e sentia que ele enrijecia a bunda. Ele falava na maior excitação: “Me fode! Me fode!” Não demorou muito e eu vi que ia gozar. O gozo veio forte e longo. Eu esporrava direto, parecia que eu estava mijando dentro dele. Eu falava: “Porra, Jean! Porra Jean!” Até que o gozo acabou. Eu fiquei imóvel, cravado dentro dele. Numa hora eu tirei o pau. Ele ia virando de frente para mim mas eu falei: “Não. Deita de costas e levanta as pernas!” Ele fez e o cuzinho dele apareceu. Eu mandei: “Faz força para a porra sair!” Ele fez e num instante a minha porra começou a escorrer. Eu aproximei a cabeça e comecei a lamber e a sugar. Ele tremia. Aí fui por cima dele e com a boca cheia de porra beijei ele. Um beijo longo onde as nossas línguas se cruzavam sem parar. Abracei ele e ficamos com nossos corpos grudados. Até que eu fui me acalmando. Ele também. Ele aí falou: “Vamos tomar banho.” Eu retruquei: “Não. Vamos ficar assim, abraçados e melados.” E ele: “Estou com frio.” Me estiquei e peguei o cobertor que estava no pé da cama, nos cobrindo com ele. Falei para ele: “Não quero largar de voce nunca mais.” Ele não respondeu mas relaxou o corpo se aninhando em mim. Ele ainda tremia um pouco. O tempo que a gente ficou assim eu não saberia dizer. Numa hora eu perguntei falando baixinho: “Por que? E ele: “Porque tinha que acontecer assim. Desde ontem que eu sabia como ia rolar e era o que eu queria. Hoje eu não fui o seu michê. Hoje o Jean fodeu com o Alcides.” E, rindo, completou: “Estou te devendo uma foda.” Eu não saquei direito: “Como assim? Voce não me deve nada. Voce me fez o cara mais feliz do mundo.” Ele explicou: “Te devo sim. Te devo uma foda paga porque e o que a gente fez não foi uma foda paga.” E continuou: “Agora vamos tomar banho. Eu não curto ficar melado.” Nos levantamos. Eu aí vi que nem ele nem eu estávamos de pau duro, tipo levantado, mas ainda continuavam grandes. Mandei ele olhar. Ele riu e falou: “Não se mata numa gozada um tesão tão grande.” E eu: “Quer foder mais?” E ele me olhando sério: “Pelo tesão eu até podia querer, mas não vamos foder porque eu quero que essa nossa primeira foda verdadeira, seja um troço único.” Eu aí falei: “Me dá mais um beijo.” E ele deu. Um beijo maravilhoso. Aí fomos para o banheiro. Ele entrou no box sozinho e eu fiquei esperando. Depois entrei eu. Quando eu saí ele já estava no meio do quarto secando o cabelo. Só falou: “Vamos dormir porque amanhã a gente tem de pegar a estrada cedo porque se não a gente não chega em Toronto.” E foi para cama dele, se deitou e se cobriu. Eu fiz o mesmo. A minha cama foi a que a gente tinha fodido, então eu sentia o cheiro dele, da porra dele. Custei muito a dormir, mas acabei apagando.

Acordei com o Jean já todo vestido. Não falamos nada a respeito da foda. Tomamos café e pegamos a estrada. Chegamos em Toronto a noitinha. O hotel era espetacular, luxuoso mesmo. Nosso quarto era enorme e tinha duas camas de casal. De casal não. Eram camas largas. Deixamos nossas coisas e fomos jantar. Ele declarou que estava morto de fome. E devia estar mesmo porque comeu como um alucinado. Ficamos lá embaixo de bobeira, apenas conversando. Ele não conhecia Toronto, de modo que ficamos lendo o Guia que eu tinha comprado. Quando subimos para o quarto ele tirou a roupa e mandou: “Vou te pagar a foda que eu estou te devendo. Se voce quiser e agüentar vamos gozar duas vezes. Voce vai meter em mim e, se quiser, eu vou meter em voce.” Aí ele não era o Jean da ultima noite. Tinha voltado a ser o michê, profissional, frio. Me chupou eu chupei ele. Depois usando lubrificante mas sem camisinha mandou eu enfiar nele. Eu fiz e gozei legal. Depois voltou a me chupar. Perguntou se eu queria que ele me fodesse. Eu disse que não, explicando: “Não Jean. Não gosto de tomar na bunda. Me machuca. Não curto mesmo.” E ele: “Está bem. Então voce vai me comer de novo. Mas antes eu quero gozar na sua boca novamente.” E eu, com um sorriso sacana: “E vai rolar beijo depois?” E ele rindo: “Agora vai rolar beijo sempre. Antes, durante e depois. Até porque eu gostei do seu beijo.”

A estada em Toronto não foi lá essas coisas. Salvo por dois troços. O primeiro foi que eu fui num museu que tem na casa de um pianista já falecido e era um lugar que eu sempre quis ir. Ele foi comigo mas cagou. O outro troço foi que uma noite ele falou: “Topa ir nas Cataratas do Niágara?” E eu: “Não é longe?” E ele: “Já olhei no mapa. Dá para ir. A gente aluga um carro, vai, dorme la e depois voltamos. Então? Topa?” Eu topei. Cruzamos o lago e num instante estávamos nas cataratas. Muito legal e tudo mas o legal foi que de noite fomos ver as cataratas novamente e era uma noite de lua cheia. Lindo, lindo. Estávamos num lugar isolado. Eu abracei ele. Ele se aninhou nos meus braços. De repente, saiu de mim, sem nem eu pensar: “Jean. Eu te amo.” Ele imediatamente se afastou de mim me empurrando com força: “Não rola. Esse papo de amor não rola. Viado não ama. Viado fode e pronto.” E eu: “Desculpa. O troço saiu nem sei por que.” Ele virou as costas e foi andando. Eu fui atrás dele: “Espera, Jean. Esquece o que eu disse. O troço saiu. É claro que eu gosto de voce, porque voce tem me feito feliz. Depois desses dias todos eu não ia ficar indiferente a voce. Mas não é amor. É no máximo carinho. Tenta entender. Eu sou um cara mais velho, com uma vida sexual complicada e voce é um menino.” Ele parou e ficou me esperando. Depois falou: “Vamos para o hotel.” Quando entramos no quarto ele imediatamente tirou a roupa e olhando para a minha cara falou: “Vamos dar a nossa foda de hoje.” E ficou puxando o pau para endurecer ele. Eu fiquei parado, sem dizer nem fazer nada. E ele: “Anda. Tira a roupa logo.” E eu quieto. Paradão. Ele chegou perto de mim e foi direto na minha calça para desabotoar ela. Eu tirei a mão dele. Aí falei: “Hoje não vai ter foda. E não se preocupe porque voce não vai ter de devolver dinheiro nenhum porque eu é que estou te dispensando. Mete a cueca e a camiseta e vamos dormir.” E deixei ele ali, com cara de besta, e me deitei cobrindo a cara.

No outro dia ele estava todo calminho, até carinhoso. Me acordou para tomarmos o café da manhã e nos largarmos de volta a Toronto. Chegamos no fim da tarde. Eu continuava fazendo o gênero frio e distante (de mentirinha porque o que eu queria mesmo era agarrar ele direto). Depois do jantar subimos para o quarto. Ele entrou e não sabia bem o que fazer. Eu falei para ele: “Tira a roupa.” Ele tirou e eu fiz o mesmo. Em seguida eu me ajoelhei e pus o pau dele, ainda mole, na boca e comecei a chupar. Como se sabe, pau de moleque sobe até com equação do segundo grau de modo que num instante o cara estava de cacete empinado. Eu aí saí do pau dele e comandei: “Endurece o meu.” Ele obedeceu e depois de uma punhetadinha começou a chupar. Quando eu me senti pronto, peguei uma camisinha, vesti, lubrifiquei e disse: “Vira de bunda.” Ele olhou para mim e perguntou: “De camisinha?” Eu só confirmei com a cabeça e fui logo agarrando ele, ainda de pé. Encostei o pau na racha dele e ia começar a procurar o buraquinho quando ele não agüentou. Virou o corpo e me agarrando procurou a minha boca para um beijo. Depois encostou a cara no meu peito dizendo sem parar: “Não me deixa! Não Me deixa!” Eu falei: “Calma, Jean. Fica calmo. Eu não vou te deixar. A gente se encontrou e está se curtindo.” Com uma delicadeza enorme eu fui fazendo ele se deitar nas cama. Me deitei sobre ele, encostando os nossos corpos. Nessa hora ele falou: “Espera!” Me empurrou e pegando no meu pau tirou a camisinha dizendo: “Entre nós essa merda nunca mais vai rolar.” Eu me debrucei sobre ele e comecei a beijá-lo, a enfiar a minha língua na boca dele e sugando a dele também. Depois fui no pescoço. Meti a orelha dele na minha boca, enfiando a língua dentro dela. Isso deu nervoso nele porque ele pediu: “Para!” Eu desci novamente para o pescoço. Depois lambi o queixo dele, sentindo a barba espetar a minha língua. Fui descendo na direção do peito dele. Depois segurando na mão dele levantei o braço dele. Nunca tinha prestado atenção nos cabelos do sovaco do Jean. Eram muitos, uma verdadeira mata, igual aos pentelhos. Comecei a lamber o sovaco, pegando os pelos com os lábios e puxando, bem delicado. Ele ficou doido, gemia e suspirava. Depois fui em direção aos peitinhos, sem desgrudar a minha boca e a minha língua da pele dele um segundo sequer. Lambi e suguei um peitinho enquanto brincava com o outro com a ponta do delo. Mordiscava a pontinha também. Depois trocava de peitinho. Depois fui descendo em direção ao umbigo que eu lambi, fazendo roda com a língua e enfiando ela no buraquinho. Depois fui descendo seguindo os pelinhos em direção aos pentelhos. Aí mudei de direção e comecei a lamber a virilha branquinha dele, ali onde o saco começa. Fui descendo pela coxa dele. Continuei, agora lambendo a perna dele e puxando os pelos. Cheguei no pé do carinha. Que pé lindo ele tinha! Lambi entre os dedos e depois meti o dedão inteiro na boca. Levantando o corpo e me dobrando depois meti a cara nos pentelhos dele. Ele nessa hora estava doido, ensandecido mesmo. Agarrava os meus cabelos, curvava o corpo para frente. O pau dele palpitava, dando uns pulinhos para cima. Saía melação direto, que escorria. Mas escorreu pouco porque eu bebi aquele licor salgadinho. Depois meti o pau do Jean na boca. Ele estava enorme, duro como rocha, mas a cabeça, vermelhona, era macia. Chupei o pau dele direto, um tempão. Numa hora tirei a boca e punhetando ele pedi: “Deixa o gozo vir, Jean.” Voltei novamente a chupar o pau dele, fazendo um vai e vem forte quase só na cabeça e punhetando o corpo do cacete. Numa hora ele começou a falar alto, entre suspiros: “Ta vindo! Ta vindo! To gozando! Não para!” E começou a esporrar na minha boca. Eu podia sentir a força dos jatos. Nessa hora, ainda punhetando ele, afastei a cabeça para que os últimos jatos melassem a minha cara. Quando acabou eu meti o cacete dele de novo na minha boca e fiquei sugando, querendo aproveitar as ultimas gotas de porra. Ele afastou a minha cabeça e dobrando o corpo começou a lamber a minha cara, a me beijar com sofreguidão. Numa hora virou-se de costas e comandou: “Me fode!” Eu fiz. Estava doido por isso. Agora, meus amigos, vou contar uma coisa: eu nunca dei uma foda igual a essa. O Jean estava desesperado. Com o corpo curvado levantava a bunda forçando o corpo contra o meu pau. Não gemia, uivava. Eu sentia o cu dele apertando o meu cacete. Estiquei o braço e agarrei o pau dele dizendo: “Quero que voce goze com o meu pau enfiado em voce!” E comecei a punheta-lo bem rápido e com força. Ele rebolava no meu cacete. Numa hora ele gozou. Eu sentia os espasmos do gozo dele se refletindo no cu dele. Ele dizia uma porção de besteira que eu não entendia. De repente, quase sem aviso, eu comecei a gozar também. Nunca tinha sentido as coisas que eu senti naqueles momentos. Com a cabeça enfiada no pescoço dele apertava o corpo do Jean com a maior força. Quando eu acabei relaxei o corpo, continuando dentro dele. Fiquei lá ofegante. Depois saí de dentro dele e ficamos deitados um do lado do outro. Calados. Depois de um tempão eu falei para ele: “Jean. Eu não quero que voce vá para Vancouver.” Ele deu um berro: “O que?!” Eu confirmei e expliquei: “Saca, Jean. Voce foi a coisa mais maravilhosa que aconteceu na minha vida toda. E eu estou ficando apaixonado por voce. Mas eu sou um velho e voce é um garoto. E tem mais. Pela sua reação lá em Niágara voce mostrou que não está preparado para amar. Não é a sua, pelo menos por enquanto. Então eu quero que voce vá embora.” Ele respondeu: “Não vou. Não quero ir.” E eu: “Carinha, não complica as coisas. Me facilita a vida. Vai embora e leva o dinheiro das fodas porque a gente não vai foder porque eu não quero.” E ele, mostrando a criança que ele ainda era, repetiu: “Não vou. Não quero ir. Tudo bem que eu fui escroto ontem quando voce mostrou carinho, mas eu quero continuar viajando com voce. Fui pago para foder e quero continuar fodendo.” Eu retruquei: “Não é questão de foder ou não foder, Jean. O negócio é que para mim a coisa está tomando um lado afetivo. E eu não quero, nem posso, segurar essa barra.” E ele, exaltado, meio que chorando: “Caralho! Voce não está vendo que eu estou implorando por carinho?” Eu não respondi. Fiquei olhando para a cara dele. Até que eu falei: “Tudo bem. Vamos para Vancouver.” Peguei ele, enlacei o corpo do Jean nos meus braços. Ele relaxou e se aninhou. Depois de muito tempo se levantou e foi para cama dele.

Bem. Não tem muito mais o que falar. Fomos para Vancouver, fodemos gostoso todas as noites, depois deixei ele em Montreal e voltei para o Brasil. Estava apaixonado, sofri um pouquinho com a falta do Jean, mas logo passou porque comecei arranjar uns caras para transar. Mas fico devendo ao Jean a lição de que foder com michê não vale a pena porque profissionalismo na cama não é legal. Foder é um ato de amor, mesmo que não se ame, é um ato de entrega e michê não se entrega, e nem pode.

FIM

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Youngdad a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Puxa! Como seria bom se você voltasse a escrever por aqui...

0 0
Foto de perfil genérica

É o melhor que já lí, dos seus. Mas nem tem como dar uma nota maior pois sempre te dou dez. Sem dúvida, o melhor do site.

0 0
Foto de perfil genérica

Conto maravilhoso, como sempre!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Nossa que história linda, eu realmente me emocionei

0 0