Quisera eu abocanhar-lhe o pau. Pensei enquanto tomava informações com Jorge, o porteiro do prédio do qual havia a pouco me mudado. Um homem dos seus 40 anos, estatura mediana, com uma barriguinha saliente, um farto bigode acima de um sorriso sincero, que o deixava com cara de bobalhão.
Senhor Leonardo?! Jorge assim me chamava alegre com a correspondência. Eu dizia que não havia a necessidade de separar minha correspondência, nem que me chamasse de senhor, mas eram gentilezas que Jorge me fazia, mesmo aos meus protestos. Assim, com o passar das semanas, Jorge tonou-se um pouco mais íntimo a minha pessoa, puxando assuntos, me perguntando coisas pessoais, me contando coisas. As vezes, eu não tinha muita paciência para seus assuntos, dizendo logo que ia subir pois estava cansado. Sempre me arrependia, eu estava, de uma certa maneira, muito afeiçoado a Jorge. De fato era uma pessoa muito diferente de mim, mas eu nutria por ele uma espécie de paixão platônica, talvez pela curiosidade em um tipo de homem que eu nunca tive nenhum tipo de contato íntimo. Um homem comum, simples, que me cativava com sua simpatia. Mas meus sentimentos em relação a Jorge não eram assim puramente “nobres”. Eu nunca deixava de reparar no volume que ele mantinha em suas pernas, e sempre tinha fantasias extremamente obscenas em relação ao porteiro.
Uma noite de verão, umas das mais quentes do ano, cheguei em casa já bastante tarde, Jorge estava no plantão da noite. Cumprimentei-o sem dar-lhe assunto. Já era quase duas da manhã quando fui surpreendido com o toque do interfone; - Sr. Leonardo, desculpe incomodá-lo, mas vi pela luz da sua sala que ainda estava acordado, se não se importar, gostaria de um pouco de gelo, é que a geladeira aqui da portaria esta quebrada. – Claro, pode subir, respondi eu meio intrigado. Jorge chegou em seguida com uma vasilha para o gelo. Para minha surpresa, ele não recusou entrar, e aguardou sentado no sofá enquanto eu punha-lhe o gelo. – Quer uma cerveja? Ousei oferecer. Ele aceitou, tomou-a em menos de um minuto, após me agradecer, já na porta, perguntou repentinamente: - Ser não for dormir agora, posso voltar aqui mais tarde? Disse Jorge com a voz um pouco trêmula, com uma expressão que eu não reconhecia em Jorge. Claro, respondi meio absorto no nervosismo que tomou conta de mim. Ta certo, disse ele apenas, e desceu.
Por que voltaria? Parecia óbvio. Mas será? Jorge nunca me dera nenhum tipo de bandeira, eu tampouco nunca demonstrara meus interesses em relação a ele.
Já passava das 3h da madrugada quando ele me ligou, perguntava se podia subir. Sim, apenas respondi.
Quando Jorge entrou em meu apartamento da segunda vez estava ainda mais nervoso. Eu também estava, nenhum de nos dois sabíamos o que fazer, como agir, embora fosse óbvio para ambos o motivo pelo qual Jorge estava em minha casa as 3h daquela madrugada quente. Jorge pediu para usar o banheiro, urinou com a porta entreaberta, ao sair deparou-se comigo em pé, na sala.
Sem nada dizer, apenas ajoelhei-me diante do porteiro, abrindo o zíper de sua calça, metendo minha cara, como queria fazer desde a primeira vez que o vi. Sentia ainda por cima da cueca surrada o cheiro do seu pau, misturado ao odor de sabonete barato. Isso me deixou tão louco que terminei de despi-lo da cintura para baixo rapidamente. Agora, diante do meu rosto estava um cacete grosso e duro, com uma cabeça grande e lustrosa. Sobre o membro, uma densa mata de pentelhos espessos e negros, exalado o perfume de macho. Por detrás de minha cabeça, a robusta mão de Jorge forçou a aproximação de minha boca a seu pau, e eu chupei com muita vontade, fazia-o como em minhas fantasias, metendo a “chapeleta” de seu cacete em minha garganta. Jorge contorcia-se todo de prazer, nada dizíamos, apenas gemíamos baixo de prazer. Sem tirar o pau da boca, arranquei toda minha roupa, Jorge tirou a camisa do uniforme, ficando apenas de botas e as calças arriadas.
Eu ainda mamando, levei Jorge até o quarto, entreguei-lhe uma camisinha e passei um pouco de lubrificante no rabo, ficando de quatro em minha cama. Sabia que tinha que ser rápido, afinal, a portaria estava às moscas. Por pressa, ou por inexperiência em comer um cu, Jorge meteu sem pau com tudo, me rasgando, a dor me fez entontecer, mas eu não reclamei. O vai e vem logo ficou frenético. A uivos de animal, o macho se acabou em gozo. Deixando-me arrombado sobre a cama. Se vestiu em menos de um minuto e desceu apenas me dando tchau.
Três dias depois, Jorge apareceu em meu apartamento, novamente na madrugada. Repetimos sem cerimônia a nossa foda, e assim se seguiu. As vezes trepávamos na cozinha, no sofá, no chão da sala. Sempre muito rápido, mas sempre intenso. As vezes só dava tempo para uma mamada rápida, eu gostava pois bebia todo o esperma, por sinal a porra de Jorge era sempre farta e especa, fiquei viciado no seu leite.
Assim passaram-se vários meses. Jorge não separava mais minha correspondência, nem conversava muito, em compensação nossas trepadas à madrugada estavam insuperáveis.
Quando foi demitido, Jorge me deixou um telefone. Eu nunca o procurei, ele era casado e tinha filhos, nossas transas eram uma questão de conveniência. Sinto muita falta de seu cacete me batendo o rosto, me adentrando o rabo, enchendo minha boca de porra. Minhas madrugadas ficaram muito vazias, e não vejo muita esperança no novo porteiro.