A lua como testemunha - estrelas como confidentes

Um conto erótico de Calegaro
Categoria: Homossexual
Contém 2672 palavras
Data: 24/07/2011 17:45:36
Assuntos: Homossexual, Gay

A lua como minha testemunha - estrelas como confidentes

Cabelo despenteado, barba por fazer, metade de um cigarro na mão, a fumaça turvando-lhe a visão. As faces rosadas indiciavam o frio, seu, sobretudo não bastava, nem mesmo seus coturnos, altos, desamarrados. Sua meia negra exposta, um dos pés apoiados na parede, os olhos vermelhos. A cicatriz que lhe marcava todo o rosto parecia doer, mais do que no dia que foi feita. Um cinto grosso lhe rodeava a cintura, uma pulseira cintilava com a luz do luar. A lua era cheia esférica e, também, vermelha. As crateras formavam sorrisos e rostos desesperados. Opostos que ficam muito belos quando juntos. Sua luva, amarelada pela nicotina, deixou passar o calor do cigarro. Jogou-o fora. O calor se tornou mais intenso quando o isqueiro foi acesso. Empunhando-o, tornou a acender outro cigarro, este comprido, um filtro vermelho, uma inscrição com a marca. A primeira tragada foi seguida de uma nuvem incrivelmente simétrica de fumaça. O nariz também liberou algo assim. Olhou com prazer aquele denso amontoado se desfazer em ar, transparente, invisível.

Passava da meia noite. Na verdade, passara muito dessa hora. A brisa lhe aumentava o frio, mas ele gostava disso. Apertou mais a fita que envolvia seu casaco. Era prazeroso sentir que algo o tocava. Há quanto tempo isso não acontecia? Ele mal podia lembrar. Olhou para os carros na rua, alguns em movimento, outros estacionados. Olhou para a grande metrópole que o circundava. Os prédios, as casas, o asfalto. Tudo tão deprimente. Tudo de um vermelho vívido. Tudo chamando para um único objetivo. Uma lágrima correu-lhe o rosto. Colocou seu pé no chão. Sentiu seu peso novamente distribuído, sentiu-se pesadamente de volta a Terra. A lágrima caiu no chão, formando uma poça. Um círculo perfeito. Parecia-se com a Lua. Colocou as mãos frias no bolso e andou sem rumo, em direção ao nada. De repente estacou. Vira um vulto. Quem seria? Pensara ser um dos únicos naquele local... Aos poucos, receoso do que pudesse lhe acontecer, pois a figura lhe era desconhecida. Quanto mais se aproximava percebia as formas do ser que, agora Pablo já sabia não lhe causaria mal algum. E um adolescente, 17 anos no máximo, magro e fraco. Cabelos claros um pouco compridos, olhos assustados, mas via-se que eram bonitos com ares inteligente.

Eu estava perplexo. Olhava para aquele rapaz. Nunca tinha visto a ele. Pudera eu nunca saía à noite. Sempre caseiro e medroso! Não tinha muitos amigos e era cdf. Quem já passou pela escola sabe.Ninguém gosta de CDF’s. Principalmente os bagunceiros da sala que sentem uma certa inveja de você por tirar notas altas enquanto eles geralmente tem que ficar para recuperação. Eu era assim... Queria apenas estudar em paz sem ser incomodado. Mas nunca fui feliz em minhas intenções. Era medroso sim.

Gelou-me quando ele se aproximou. Não sabia quais seriam suas intenções. Eu era tímido; não ousaria tocar em assunto algum. Apenas restava-me aguardar e admirar aquele homem. Senti-me anestesiado coma aquela presença. Até aquele instante nunca tinha olhado para mim sem antes me insultar ou atirar-me na cara a minha opção. Não... ele era diferente. E eu estava carente por afeto. Um olhar apenas me faria feliz. Carente por um beijo ainda não experimentado. A cada passo seu em minha direção sentia-me mais atraído a olhar para ele. Seu porte me agrava muito. Meu corpo sentia desejos secretos e inconfessáveis. Enfim, estávamos frente a frente. Nossos olhos agora num verdadeiro afago não piscavam. Era totalmente imprescindível não perder nenhum movimento daquele olhar, daquelas mãos, daqueles lábios. Era lindo ver seus cabelos esvoaçantes. Senti seu cheiro. Era um perfume diferente. Era o cheiro de um homem. E isso me chegava às narinas pela brisa suave que nos envolvia naquele momento. Apresentou-se. Chamo-me Pablo! Um lindo e enigmático sorriso mostrou-lhe um sorriso branco. E você criança?

Henrique, disse-lhe timidamente. Procurei desviar o meu olhar. Ele percebera. Agora, Pablo sabia quem eu era. Estava encabulado e não consegui mais encará-lo. Surpreendi-me quando suas mãos fortes tocaram meu rosto e o levantou. “Porque age assim?” dissera-me ele. Não consegui balbuciar uma resposta compreensível. Insistia em arrancar-me uma palavra. E eu que sempre fora maltratado e humilhado, agora era o centro da atenção de um homem que eu passei a admirar. Sentia agora seu hálito. Ele fumara ainda há pouco, podia sentir. Esse cheiro de cigarro me excitava ainda mais. Pablo me olhava nos olhos. Queria uma resposta... E eu, em meu íntimo, só o imaginava me amando. Como desejava ele me amando, me beijando como nunca fora. Num ímpeto como se houvesse lido meus pensamentos aproximou seus lábios dos meus e eu sinto as primícias do que eu a muito esperava. Um longo e imenso beijo me fora roubado. Um abraço tão carinhoso como o de um grande amor que regressara para os braços de seu amante. Ao encostar seu corpo ao meu sentira que seu sangue fervia nas veias. Percebi o quanto era forte e bonito. Notei que quando se encostava o meu corpo frágil algo mais fazia parte daquele corpo forte e poderoso. Nunca tinha sentido tais emoções. Um frenesi tomava conta de meu corpo. Minha boca, embora, ainda molhada por seus lábios começava a se tornar seca e meu corpo todo tremia imaginando que eu estava prestes a realizar o meu desejo. Em desespero, temeroso por perder aquele momento escorregou minhas mãos em seu corpo. Queria traçar cada pedacinho com meus dedos leves e suaves. Conhecer-lhe todo o corpo. Percorri-lhe o peito forte. Enquanto isso seus lábios procuravam os meus novamente. Sentia sua língua penetrando em minha boca. Nossas salivas se uniam. Ele me abraçva forte. Queria mostrar que aprovava o que eu fazia. Demonstrando que aprovava meus carinhos. Não me detive mais. Minhas mãos foram cada vez mais percorrendo as formas de seu corpo. Toquei agora algo que habitava meus sonhos desde tenra infância. Era algo quente; um falo volumoso estava rijo. Minhas mãos agora o acariciavam sobre a calça e pela primeira vez eu o sentira dar um leve suspiro. Era excitação. Eu sabia. Aos poucos fui abrindo seu zíper maravilhado admirando através de uma cueca banca o formato de seu pênis. Havia uma mancha em sua cueca prova de que ele estava tendo os mesmo prazeres que eu sentia. Eu agia como por um instinto e acariciava aquele falo através da cueca e consegui ouvir de seus lábios leves sussurros de prazer através de gemidos. Percorria com minha língua sedenta o formato de seu pau através do tecido de sua cueca. Tira ele para fora, me dissera ele. Sinta o seu sabor. Vamos, você vai gostar. Pude sentir o cheiro gostoso daquele macho que eu tanto desejava. Senti o cheiro inebriante e aos poucos conforme ele forçava para que ele entrasse em minha boca, o sabor delicioso do seu pau. M detivera na glande... a cor e o tamanho me fascinavam. Coloquei-o na boca. No início, brandamente, o seu caralho entrava e saía da minha boca num frenesi enlouquecedor. A cada estocada em minha boca, eu aumentava a sofreguidão com a qual eu sugava avidamente aquela glande maravilhosa, bem como o melzinho que ela produzia. maravilhosa, bem como o melzinho que ela produzia.

Meu novo amigo, há essas horas dava gemidos de puro prazer e cada vez mais fazia movimentos parecendo que foderia a minha boca com seu esplendoroso caralho. “Quero gozar em sua boca! --- disse-me ele arfando de tesão.” Enlouquecido eu dizia: “---- Goze, vai! Quero beber até a última gota de sua porra”. Isso pareceu deixá-lo mais excitado ainda.

Então, continuei os movimentos de vai-e-vem com aquele caralho invadindo o fundo de minha garganta. Quando o tirava, lambia desde a cabeça até as bolas. Fazia um gostoso jogo com suas bolas; uma de cada vez era tratada delicadamente pela minha língua. Colocava uma a uma na boca. Revezei as lambidas entre uma e outra. Ele parecia extasiado com o prazer que sentia. Enquanto isso eu alternava entre um lambida nas bolas até a glande e mordiscando aquela cabeça enorme com meus lábios semi fechados. Isso o fazia retesar-se ainda mais. Pablo retorcia-se teso encostado na árvore onde estava. “__ Nunca ninguém quis chupar para mim. Isso é “muuiiiiiiinnnnnnto” bom! disse-me ele. E, sempre fodendo a minha boca cada vez mais rápido. Em dado momento pude sentir o gosto adocicado do seu líquido pré-seminal que era despejado pelo seu cacete e que era rapidamente sorvido pela minha língua afim de que nada fosse desperdiçado. Num êxtase senti a cabeça de pau avolumar-se mais, seus movimentos e gemidos ficaram mais rápidos e anunciavam que o gozo estava prestes a chegar. Era como um mel e, eu não perderia uma gota sequer. “Quero que você chupe o meu pau até eu gozar. E quero, também, que você engula toda a minha porra!”

Ele me disse que esta sempre foi a maior fantasia sexual da vida dele e que ele não agüentava mais esperar pelo dia em que poderia realizá-la. Ao ouvir isso, abocanhei timidamente sua glande e comecei a chupá-lo com muito entusiasmo. Comecei, então, a chupá-lo com vontade. Abocanhava seu pau e lambia seu saco violentamente. Ouvia quando ele gemia de prazer. Demorou mais ou menos uns 15 minutos até que ele gozasse. Quase engasgo com o volume de esperma que entrou em minha garganta no seu primeiro jato. Pablo não negou fogo; aos borbotões senti-o esporrar em minha boca. A sua porra era viscosa e grossa e seu cheiro muito forte. Era tanta que pensei que não seria capaz de sorvê-la de uma vez. O gosto era adocicado... um gosto doce-amargo não sei ao certo... senti-me enjoado. Mas, agüentei firme e engoli até a última gota de seu sêmen. Só sei que suguei seu pau ao máximo e espremi com os dedos descendo até as bolas para buscar a derradeira gota daquele que se assemelha ao alimento dos deuses, reservado apenas àqueles que o fazem por merecê-lo.

Eu havia adorado. Pablo, agora, exausto me levantara de minha incomoda posição e me abraçava forte. Beijava-me o rosto, os cabelos. Acariciava-me com ternura. Sua respiração era forte e ofegante. Eu estava amando aquele desconhecido. Estávamos embaixo de uma árvore. A lua no céu refletia minha alegria tamanha era a sua luminosidade. Ele era o meu sol até então desconhecido. Pablo sentou-se em uma pedra que ali havia e pediu-me que me sentasse sem eu colo. Senti-me embalar como se faz com um bebê. Seus momentos de afagos em meus cabelos eram intercalados por beijos de leve em minha face ora em minha boca. Seus dedos percorriam meu corpo. Não havia palavras em nossos lábios. Elas não eram necessárias. Bastavam as mãos e o brilho de nossos olhares. Nossos olhos se encontravam a casa segundo. Queriam e sabíamos disso o prazer completo. Ele, espécime forte e macho deveria tomar a iniciativa. A decisão era dele. Embaixo de mim eu sentia que a confirmação viria em breve; sentia que a cada momento o seu pau ficava cada vez mais intumescido e mesmo através de minha calça procurava um lugar mais aconchegante. De repente ouço: “eu quero colocar ele dentro de você agora!” Era o que havia desejado desde quando me percebera uma pessoa. Havia chegado a hora. Confesso que tive medo! Pedira para que eu novamente lambesse e seu caralho. Era maravilhoso sentir o sabor daquele homem. No entanto, agora ele queria conhecer meu íntimo através daquele instrumento que eu tanto sonhava. Aos poucos e carinhosamente abriu meu sinto, desceu minha calça e minha cueca. Começou a acariciar minha bundinha. Percorria por toda ela com seus dedos firmes. Senti em dado momento que seus lábios a tocavam. Encolhi-me tamanho era a excitação que sentia. Arrepiado e sequioso por aquele carinho. Perguntou-me se já havia recebido alguém em mim. Ele mesmo comprovara a verdade, pois sentia seu dedo buscando penetrar-me. Você ainda é virgem! exclamara ele. Seus lábios tocaram meu ânus e nesse momento, lágrimas molharam meu rosto. Era excitação misturada a pura emoção. Aos poucos eu sentia que ele estava carinhosamente me iniciando. Meu ânus estava molhado com a saliva que ele recolhia de seus lábios lá depositava com seus dedos vigorosos. Posicionou-se atrás de mim, Pediu-me que me curvasse um pouco. Encostou a sua glande em meu reguinho. Escorregava aquele caralho grosso por todo ele. Detinha-se sempre na porta de meu ânus. Eu estava amortecido de tesão. Desejava aquele membro em mim. Avisou que poderia doer. Carinhosamente escorregou novamente por ele e em dado momento deteve-se em meu anel. Forçou. A dor era lancinante. Quis parar. Era horrível. Mas eu desejava por ele. Queria ele dentro de mim. Aos poucos e carinhosamente eu sentia que cada centímetro era colocado para dentro. Meu esfíncter alargava-se. Rasgava-se, sentia uma dor terrível. Pablo era todo carinho. A cada momento ele deixava que meu anus descansasse e se acostumasse ao volume de seu pau e, para depois ele retirar e colocar novamente. Isso era sempre. Quando eu notei que já havia entrado a sua glande a dor diminuíra e eu então queria mais. Comecei a forçar meu corpo para trás em busca daquele pau. Pablo notou que era a deixa para ele forçar e penetrar-me completamente. E foi assim que fez. Começou um vai-e-vem incrível e com isso seu pau entrava e saia cada vez mais em meu cuzinho. Mostrando-se a força de seu sexo forte penetrou-me com uma estocada forte que quase desmaiei sentindo algo escorrendo em minhas pernas. Soubera depois que fora sangue. Meus olhos lacrimejaram e senti lábios procurando pelos meus. Voltei-me para trás e retribuí o beijo.

Pablo agora se alojara completamente dentro de mim. Pura loucura o tamanho do prazer que eu sentia. Ele dizia que era muito bom sentir-se assim dentro de uma pessoa. Procurava-me rosto, queria beijar-me ... seus braços enfiados por baixo dos meus trazia-me cada vez mais para sentí-lo dentro de mim. Mais do que a dor que eu sentira com aquele ferrão dentro de mim melhor ainda era o contato do seu corpo com o meu. Seu peso sobre meu corpo frágil me fazia delirar. Sentia seu suor escorrendo sobre mim. Eu delirava e me aconchegava ainda mais contudo a cada estocada forte ele se alojava em minhas entranhas. Percebia seu calor através do mastro que fincara dentro de meu ser.

Propos-me mudar a posição. Estendeu nossas roupas no chão e deitou-me. Levantou minhas pernas e procurou meus lábios... beijou-me carinhosamente. Sentia um vazio em meu anus agora alargado por aquele falo que havia me tirado as pregas. Sem nenhuma ajuda sentia que sua rola procurava aquele lugarzinho que ela havia estado até então e aos poucos ele o encontrou e novamente foi entrando agora menos dolorido. Beijando-me sempre, Pablo dizia-me palavras carinhosas, confortando-me e acariciando-me sempre. Nessa posição Pablo definitivamente se apossara de mim. Sentia suas bolas baterem em minha bunda. Sentia seus pentelhos negros, fortes e macios tocarem e também à sua maneira acariciarem minha bundinha. A cada estocada que recebia Pablo me beijava vagarosamente mais forte. Sentir que seu tesão estava se intensificando e ele numa volúpia só entrava e saia de mim com mais rapidez e mais força. Eu gemia muito e isso o afetava, fazia com que ele se sentisse amado e desejado, talvez também como nunca fora. Eu era completamente dele. Eu era ele quando sentia aquele caralho tocando meu íntimo. Éramos um. Então, num ímpeto de total violência e como a última estocada a mais forte e dolorida de todas me inundou com seu sêmem novamente. Sentia os jatos escorrendo dentro de mim. Seu corpo assemelhava-se a uma máquina tamanho eram os jatos que depositava dentro de mim; sentia seu esperma saindo e escorrendo pelas minhas pernas. Notei que gozara também sem ao menos tocar meu pênis. No rosto de Pablo, uma imagem maravilhosa. Misto de prazer-amor. Era lindo ver isto refletido em seu rosto pela luz da lua que era nossa única companheira onde somente as estrelas seriam a confidente de um amor tão desejado por um ser-amante.

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Comentários

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Nossa, muito lindo seu conto, você escreve tão bem que da gosto de ler.

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