Muito obrigado pelos comentários... espero que continuem gostando dos contos! Estamos chegando ao fim... esse talvez seja o menor de todos os contos... mas espero que gostem do mesmo jeito!!!!
AVISO: ESSE CONTO É BASEADO EM FATOS REAIS... se quiserem me add: brunow_inccubus@hotmail.com
Eu realmente gostaria de começar esse conto com: “E tudo não passou de um sonho ruim” ou talvez “e Thiago não era culpado, foi só uma vitima de uma injustiça” mas infelizmente a vida não é um conto de fadas.
No dia seguinte assim que eu cheguei na frente da casa do Thiago eu tinha certeza que aquela, era possivelmente, a ultima vez que o veria por um longo tempo.
Philipe, PH e Rafael estavam do meu lado me apoiando, mais não era apoio o que eu precisava naquele momento; era coragem pra encarar o que o homem que eu amei uma vez tinha se tornado.
Bati a porta e os cinco minutos mais demorados da minha vida se passaram ate a mãe do Thiago abrir a porta.
Ela parecia devastada, olheiras típicas de quem esteve chorando a pouco. Eu falei que queria falar com Thiago e ela disse que o pai dele possivelmente não gostaria disso. Tentamos convence-la mais nossos esforços pareciam em vão. Os meninos já estavam desistindo, mas eu não poderia desistir; eu precisava, e eu iria ver Thiago aquela dia.
Bruno: Por favor... eu só preciso falar com ele... eu preciso tentar convence-lo a para pela ultima vez! Por favor...
Ela me olhou nos olhos e acho que ela não esperava que alguém quisesse ajudar o seu filho. Eu entendia, eu mesmo já tinha perdido a esperança de que alguém pudesse ajuda-lo.
Ela nos deixou entrar e nos levou ao quarto do Thiago. Quando abriu a porta do quarto havia fumaça de cigarro preenchendo grande parte do quarto, as janelas estava fechadas e o calor era considerável preto do frio que fazia na rua.
Bruno: Thiago! (cumprimentei da porta e fui direto abri a janela)
Thiago: O que você esta fazendo aqui?
Bruno: Por favor Thiago... me poupe do teatro! Precisamos conversar!
Thiago: Você foi claro da ultima vez... nós viveríamos fingindo certo?
Bruno: Menos teatro... (sentando na cama) Você tem que parar Thiago... essa droga não vai te levar a lugar nenhum... você não percebe o quanto você já perdeu? Eu, seus amigos, SUA FAMÍLIA e você esta prestes a se perder
Thiago: Se isso é verdade porque vocês estão aqui? Eu não perdi todo mundo?
Bruno: E você perdeu... essa é a ultima vez que eu tento te avisar que você esta fazendo a coisa errada... depois que você decidir pode ter certeza que se você decidir pelos seus novos amigos e pelo seu novo vicio eu nunca, NUNCA mais irei olhar na sua cara...
Todo me olhavam como se eu estivesse sendo duro de mais com ele... mas como Steve Tyler me ensinou “as vezes você tem que perder pra aprender a ganhar”. Ele obviamente queria chorar, mais bravamente lutava para que as lagrimas não descessem. Todos permaneceram calados, a mãe do Thiago já tinha se retirado do quarto.
Eu enfiei a mão no bolo e tirei a aliança, joguei em cima da cama e dei as costas... não queria manter nada que era dele... olhei para o resto dos meninos e eles estavam perplexos, acho que eles pensaram que eu iria fazer uma grande cena, todos chorariam e talvez eu e o Thiago voltássemos a ser como éramos.
Bruno: (olhando por cima do ombro) E a proposito eu sei que você não vai se matar... quem comete suicídio não avisa antes... mais uma parte do seu show!
Sai andando e os meninos vieram atrás. A mãe dele me olhava sentada no sofá como se eu fosse um medico saindo da sala de cirurgia. Ela se levantou e veio em nossa direção...
Bruno: Desculpas! Eu achei que eu pudesse fazer alguma coisa mais não posso!
Não dei chance que ela falasse, me direcionei a porta da saída e fui de encontro a rua. Enquanto andava pelo corredor que me levaria a rua eu escutei coisas sendo arremessadas no quarto do Thiago. Me partia o coração mais ele tomou uma decisão e eu não poderia acompanha-lo.. eu simplesmente não concordava.
A partir desse dia o nosso grupo começou a se desfazer. Eu não via mais o Thiago, Philipe se formou e foi fazer faculdade em outra cidade. Rafael foi fazer o 3o ano nos EUA, em um intercambio de um ano. Eu mudei de casa, assim mudando de bairro, que era perto mas no começo de dezembro eu briguei com a Liz, não me lembro o porque mas acabei perdendo o contato com PH e Liz.
Guilherme ainda vinha a minha casa, passamos as ferias de dezembro juntos. E no final de Janeiro de 2006 veio uma noticia que eu não esperava, com a mudança eu teria que mudar de colégio, passaria a estudar em um colégio estadual.
Com o começo de janeiro eu e Guilherme já estávamos juntos a dois meses e nos pretendíamos comemoras os dois meses no carnaval. Eu estava inseguro enquanto a 2006 pois iria para um colégio que nunca tinha ouvido falar. Philipe e Rafael não estariam mais por perto. O Gustavo já não dava mais sinal de vida e por ai vai.
Guilherme: Calma cara! Eu sempre estudei em colégio estadual... e é de boa!
Bruno: Será? Aiiin eu não sei não... no meu antigo colégio eu já estava acostumado... já conhecia quem eu podia ou não mexer... agora esse colégio vai ser completamente diferente.
Guilherme: Faz o seguinte... amanhã você vai e olha o colégio... se precisar de mim me liga e eu vou lá te ver... Eu formei mesmo!!! (rindo)
Ele se foi e a minha preocupação só aumentava... era uma casa diferente, uma escola diferente, quase uma vida diferente...
A segunda feira veio rápido, não me dando chances de digerir as ideias. Em poucos minutos depois da chegada do sol eu já estava entrando na escola nova. As pessoas olhavam pra mim como se eu fosse algum alienígena. Eu encontrei a minha sala e me sentei como sempre na primeira carteira debaixo da janela. Em poucos minutos um bando de garotas sentaram ao meu lado, parecia que elas sempre sentavam no mesmo lugar, e estavam conversando.
Algumas me perguntaram “quem eu era” “o que eu estava fazendo ali” “de que colégio eu fui transferido”
A primeira professora me fez responder tudo isso na frente da sala toda...
Professora: Então você veio de uma escola particular?
Bruno: Eu era bolsista... e perdi a minha bolsa esse ano (o que não deixava de ser verdade)
Professora: Mais que pena! Mais estamos felizes por ter você aqui conosco!
Depois desse momento tenso da minha vida a reação foi contraria a que eu pensei. Todas as meninas da sala queriam me conhecer e os meninos não pegavam tanto no meu pé.
Assim a vida seguiu ate o inicio de fevereiro. Eu tinha novos amigos, muito mais que no antigo colégio. Mas em fevereiro o destino decidiu que era hora de virar a mesma novamente e trazer novos elementos a minha vida. No final da aula de sexta-feira o Guilherme estava me esperando, agora na sua nova moto que ganhou de presente de natal dos pais.
Bruno: Uau! Assim eu vou virar boato rápido... misterioso motoqueiro me esperando NA PORTA do colégio!
Guilherme: Sobe ai! (ainda de capacete) vamos deixar o mistério.
Bruno: (Colocando o capacete) posso saber onde vamos?
Guilherme: Em um lugar muito legal... confia em mim!
Ele sempre me convencia com uma simples frase “confia em mim” ... era tudo o que ele precisava pra me convencer. Nós fomos em direção do centro e eu morrendo de medo... já morria de medo de uma bicicleta... uma moto quase me dava uma parada cardíaca.
Chegamos em um parque que ficava no centro da cidade. Ele me pegou pela mão e me levou para dentro.
Guilherme: Hoje vamos fazer tudo que nunca fizemos como namorados!
Bruno: Por exemplo?
Guilherme: Andar na roda gigante... comer um único algodão doce... andar no carrossel... fazer um piquenique... entre outros...
Bruno: Ok... (rindo do modo como ele falava rápido)
Nos fizemos tudo o que ele disse, andamos na roda gigante, andamos no carrossel, comemos algodão doce e quando era quase 14hs ele me levou para um lugar deserto do parque e me pediu para esperar.
Depois de um tempo ele voltou com uma cesta grande em uma mão e um urso de pelúcia na outra...
Bruno: Como assim? (rindo) de onde você tirou isso tudo?
Guilherme: Eu pedi uma ajudinha de alguns amigos... (sorrindo)
Bruno: Nossa (abrindo a cesta) tudo o que eu gosto e mais um pouco!!!
Nós estendemos a tolha e começamos a comer e rir... eu colocava as coisas na boca dele e depois o beijava. Ele fazia o mesmo. e assim fomos, ele tinha planejado o melhor dia de todos e eu não queria que aquilo acabasse nunca... Depois de um tempo eu estava deitado no peito dele e nos dois olhávamos para o céu. Ele tinha colocado o MP3 dele nas caixinhas e nos escutávamos o mesmo CD que eu tinha feito para ele.
Guilherme: Acho que eu nunca disse isso mais... eu te amo!
Bruno: (morri) oi que? De onde veio isso...
Guilherme: Cara eu só preciso saber que você sabe que eu te amo mesmo... não estou pedindo para que você fale que me ama... mais pelo menos você sabe!
Bruno: (já sentado olhando pra ele) Guii... eu te amo também... muito...
Guilherme: Owwwn!!! Mesmo? (eu confirmando com a cabeça) Cara acho que esse foi o dia mais perfeito de todos!
Eu passei a perna por cima das pernas dele, ele estava com as pernas esticadas e apoiado nos braços. Eu coloquei os meus braços em volta do seu pescoço e comecei a beija-lo.
Bruno: Então ... (beijo) ... ja que ... (beijo) ... a gente ... (beijo) ... se ama ... (beijo) ... agente podia fazer ... os que os ... namorados fazem!
Guilherme: E o que eles fazem?
Bruno: Isso...
Eu o beijei mais forte dessa vez, com uma das mão eu desci ate a sua calça e abri o seu cinto e sua braguilha. Eu enfiei a mão dentro da sua calça e cueca e comecei a masturba-lo devagar enquanto o beijava. Ele começou a gemer baixo com a sua respiração ficando cada vez mais ofegante.
Guilherme: Você é ..... Louco! Ahhhh! Alguém pode.... nos ver...
Bruno: E dai? Que vejam!
Guilherme: Ai Nuno! Você me deixa... louco cara... ahhhh
Eu o levei para trás da arvore quem estávamos debaixo. Eu me ajoelhei eu tirei o pau dele de dentro da bermuda. Eu o chupei ali mesmo, no meio do parque, a céu aberto.
Ele gemia e agarrava o meu cabelo com força. Eu chupava o seu pau, lambia a cabeça, chupava o seu saco, batinha punheta, e voltava a chupa-lo.
Ficamos assim ate que ele foi ficando mais e mais ofegante...
Guilherme: Ohhhhhh Nuno.... acho que eu vou... ahhhhhhh... eu vou gozar cara.... eu vou gozar...
E ele gozou, na minha boca, ele despejou jatos de gala quente que me desceram a garganta. Eu me levantei e ele me puxou. Ficamos nos beijando por um tempo e ele foi passando a mão por cima da minha calça. Ele agarrava o meu pau com força e fazia movimentos ritmados.
Ele abriu a minha calça e começou a tocar uma punheta rápida pra mim enquanto beijava a minha coma, meu pescoço, minha orelha. Ele arfava em movimentos rápidos com a respiração ofegante. Parecia que ele ira gozar novamente comigo. Ate que eu gozei. Caímos sentandos ao pe da árvore.
Ficamos o resto da tarde namorando, ate que tivemos que ir embora. Chegando na minha casa, quando estávamos descendo da moto, o celular dele tocou. As cenas que seguiram o atender do telefone me pareciam sem sentindo nenhum. Guilherme estava obviamente falando com o pai dele, mais aos berros dizendo que o pai não podia fazer aquilo com ele, que ele não queria, mais eu não entendia. Guilherme sentou na calçada na frente da minha casa e arremessou o celular do outro lado da rua. Ele colocou a cabeça sobre os braços e começou a chorar. Eu fui pegar o que restou do celular e voltei ate ele. Quando eu cheguei ele estava com as mãos na cabeça olhando, vidrado, para o outro lado da rua.
Eu o levei para dentro e o deitei na minha cama, que com a mudança se resumiu a uma cama de solteiro. Eu coloquei as nossas coisas na minha mesa e me deitei com ele...
Bruno: Você vai me contar?
Guilherme: Não pode ser verdade...
Bruno: O que?
Guilherme: Meus pais cara... (voltando a chorar) eles querem que eu vá...
Bruno: Como assim? Pra casa?
Guilherme: Não! Eles querem que eu mude com eles... de cidade...
Meu mundo parou nesse momento... eu não queria acreditar! Eu ja tinha perdido todos a minha volta ... PH, Thiago, Philipe e Rafael... eu não via mais nenhum deles... e agora o Guilherme iria embora...
Bruno: Como assim? Do nada? (tentando segurar as lagrimas)
Guilherme: Meu pai... um amigo dele chamou ele pra trabalhar com ele em outra cidade... mais eu não quero ir...
Bruno: Você já sabia não é?
Guilherme: Nuno!!!
Bruno: (um pouco exaltado) VOCÊ JÁ SABIA E NÃO ME CONTOU!!! VOCÊ FEZ TUDO HOJE PORQUE VOCÊ JÁ SABIA.... (chorando) como eu fui burro... eu deveria ver que tinha algo errado!
Guilherme: Eu não sabia que eles iriam amanhã!
Bruno: Amanhã? Você já sabia que teria que ir e só queria mais tempo pra terminar... é isso?
Guilherme: Não! Eu não quero terminar! Mais eu vou ter que ir! Cara eu não posso ficar aqui!
Bruno: Ok... eu entendo... que bom que a gente nunca oficializou nada... neah?
Guilherme: Eu prometo que eu vou voltar... assim que eu puder... eu prometo!
Bruno: Claro!
A conversa/briga acabou com aquele claro. Nós nos deitamos um de frente para o outro. Segurando as mãos um do outro, nos ficamos horas nos olhando sem falar nada. A ultima coisa que eu me lembro dessa noite foi o beijo mais demorado e mais significativo da minha vida. Novamente eu fui traído pelo sono que me levou antes do que eu queria; cai em um torpor que não me deixou acordar ate as 11hs do sábado.
Quando eu acordei Guilherme não estava mais lá. Meu coração apertou firme e o choro veio sem aviso. Em cima do meu criado mudo tinha uma carta, eu a peguei e li:
Nuno,
Apesar de tudo eu realmente quis dizer cada uma daquelas três palavrinhas. EU TE AMO e pra sempre vou te amar, seja aqui agora ou daqui um tempo. Não fique magoado, eu entendi que nada que é fácil é tão gostoso quanto o que temos que batalhar para conquistar! Eu pensei muito e gostaria de saber que eu irei esperar o tempo que for mais um dia nos veremos de novo!
Pense em mim e eu estarei com você... assim quando pensar em você, eu sei, que você estará comigo aonde quer que eu esteja...
Te amo! Agora e sempre!
Beijos
Xx Gui xX
Eu me vesti o mais rápido que eu pude e corri. Corri mais do que achei que fosse possível mais quando eu cheguei era tarde de mais. O estúdio estava fechado e ninguém estava em casa. Era oficial, ele tinha ido embora e eu tinha ficado, sozinho, sem amigos, sem namorado.
Voltei para casa e fiquei no meu quarto ate a segunda de manha, e depois tudo passou a ser mecânico, viver era mecânico.
Uma semana depois eu estava olhando o meu e-mail quando vi um e-mail que tinha acabado de chegar.
O e-mail era da Succubus, chamando todos para participar de uma festa. Os mesmo DJs, os mesmo Gogos mais eu não teria a mesma companhia. Achei que eu não fosse afinal de contas eu não tinha com quem ir.
A noite o meu cel tocou loucamente ate que atender! Era o Gustavo...
Gustavo: Gente que dificuldade de atender o celular! Eu sei que você ta em casa então porque você demorou tanto?
Bruno: Aiiiin não é da sua conta Gustavo... o que você quer!
Gustavo: Aparece na janela... e sem reclamar muito!
Eu olhei e não acreditei quando vi o Gustavo apoiado no capo do carro na frente da minha casa. Ele me olhou e desligou o celular, depois fez um sinal me chamando pra descer.
Chegando no portão...
Gustavo: Parece que somos só nós dois de novo Nuno! (sorrindo maliciosamente)
Bruno: Foi mau Gugs! Fechamos pra balanço! Talvez daqui uns meses! Ok? (fechando o portão)
Gustavo: (parando o portão com a mão) Qual é Bruninho! Vamos sair... pelos velhos tempos!
Bruno: Acho que não... desculpa!
Gustavo: Por favor! Vamos ate a Succubus essa quinta... o que você acha? (silencio) qual é! Eu sei que você adora o lugar... agente ta indo só como amigos Nuno!
Bruno: Eu vou pensar e te ligo... agora se você não se importa!
Fechei o protão e fui para o quarto... me joguei na cama e fiquei pensando se eu deveria ou não ir com Gustavo... eu sabia que era perigoso... mais eu não queria ficar o resto da vida em casa...
Continua...