Olá.
Compartilho este conto com aqueles que não se importam com o comprimento do texto.
Este estilo lança detalhes reveladores no decorrer da leitura e omite outros de acordo com o foco da narrativa, a fim de tornar o texto mais interessante para aqueles que conseguem se imaginar no universo dos personagens que estão na função de serem confidentes do leitor.
Espero que apreciem livremente e que consigam me contar sobre as diversas sensações que as palavras podem provocar além do erotismoCerta vez, meu pai me chamou para conhecer o sítio do seu melhor amigo, o Borges.
Borges, como gosta de ser chamado, é amigo da família há anos e principalmente amigo de infância do meu pai. É um sujeito bem-humorado, contador de piadas, prestativo e idolatrado por todos os meus parentes.
Há uma história bonita como pano de fundo da amizade dele com meu pai. Borges já salvou a vida do meu pai depois de um acidente. Eles eram ainda adolescentes e resolveram se aventurar em uma trilha na serra com um grupo de Motocross de um vizinho irresponsável que lhes alugaram as motos, inacreditavelmente, sem o consentimento dos pais de ambos. Quando estavam em determinado percurso de difícil acesso, meu pai resolveu se ‘amostrar’ para os demais atletas motorizados, indo por um caminho que eles falavam que era um atalho que faria os corajosos chegarem ao topo primeiro. Meu pai era muito prepotente e arrogante naquela época e a galera que andava junto dele só por causa da popularidade, estava a fim de dar uma lição nele, conforme contava o Borges.
Os “amigos” do meu pai o deixaram ir sozinho e voltaram no meio do percurso gargalhando da cara de otário dele. A diversão era ver o playboyzinho se ferrar. Só o Borges que não voltou no meio da serra e decidiu ir atrás do meu pai para avisá-lo do falso atalho e que seria melhor que voltassem antes do cair da tarde.
A tarde foi passando, a noite foi chegando e já não dava para ver mais nada, nem a suposta trilha, no meio da mata fechada. Borges conta que tinha medo de que a bateria da moto arriasse e que ficasse de vez sem a lanterna da moto, então, resolveu deixar a moto perto de uma árvore gigante, que dava pra ver de longe, o que seria o ponto de referência do Borges até certa marca.
Borges gritava pelo meu pai e não ouvia nada. Apesar do medo de se perder na mata, ele insistiu e foi se distanciando cada vez mais da sua moto. Por sorte, devido à lua cheia ter se posicionado no alto do céu, a visibilidade estava razoável e Borges pôde ver de longe a moto do meu pai na beirada de um penhasco na trilha mais estreita.
Borges já gritava o nome do meu pai com desesperança e conta com drama que o coração acelerado já batia doído, pois imaginava que encontraria o amigo morto sobre as pedras do início da colina.
Para a surpresa dele, meu pai respondeu ao seu chamado gritando desesperadamente por socorro e avisando que estava escorregando. Borges correu e encontrou meu pai se equilibrando na encosta onde aconteceu a queda da moto.
Meu pai se via em uma cena impressionantemente arriscada: em pé com as costas encostadas em um paredão de pedra e a um passo da morte, pois a pedra onde ele estava pisando era estreita e podia ter algum limo ou musgo.
Meu pai me conta que ele se desequilibrou da moto quando estava passando por aquela trilha rochosa. A maior dificuldade do percurso é que o local era úmido demais e com a vegetação e pedras muito escorregadias.
A moto derrapou e meu pai saiu do trecho com o solo mais firme e foi parar desastrosamente na beirada do penhasco com a moto prendendo uma de suas pernas.
Na tentativa de tirar a moto de cima de sua perna, friccionou-se agressivamente contra o solo de terra preta que subitamente cedeu e levou meu pai a um desabamento de 2 metros e meio de altura, vindo parar em uma aresta de pedra que o livrou de uma queda fatal.
Ele sentiu as dores do tombo, gritou por horas por socorro, mas ninguém aparecia e percebeu que demoraria horas ou talvez um dia pra notarem sua falta e refazerem a rota que ele seguiu.
Sem as modernidades de hoje como um rádio comunicador ou celular, a opção era tentar ficar o mais visível possível para quem milagrosamente passasse.
Ele se lamentava das escoriações, mas não havia sofrido ferimentos graves graças à roupa grossa do esporte, porém estava sem forças para se levantar e tentar escalar sozinho, aquela parede de pedra.
De onde ele estava não havia solução para a escalada, pois, a pedra acima dele era lisa e em outra parte, íngreme demais, mas se ele fosse até a uma parte que era mais estreita pela esquerda, haveria formas de segurar-se em uma raiz de árvore que havia por lá e tentar ganhar altura para saltar até a uma quina e apoiar-se nela para subir ao topo.
Apesar, da maluquice do plano, ele achou que era o mais ‘sensato’ e decidiu apostar a vida para salvar a mesma...
Ele conta que tentou ir apoiando as mãos na rocha com o rosto em frente ao paredão, mas que as suas costas estavam “pesadas” pelo nervosismo e viu que inevitavelmente acabaria jogando o seu corpo para trás.
E isso quase aconteceu duas vezes durante a passagem para o apoio mais estreito que deveria ter apenas um pé e meio de largura.
Ele decidiu fazer a passagem encostando as costas e a nuca na rocha, apoiando as palmas das mãos para andar lateralmente.
O desafio de não olhar para baixo o fazia tremer as pernas e ele ficou travado, sem se posicionar melhor, com muito medo de se mexer, batendo os joelhos, por muitos minutos.
Apesar do problema que era a noite ter chegado rapidamente, a luz da lua ajudou bastante em determinado horário, pois, iluminava justamente onde ele queria chegar.
Pai tomou mais uma dose de coragem e se movimentou mais um pouco.
Foi quando ouviu alguém gritando seu nome.
Ele tentou responder de imediato, mas toda vez que fazia força para gritar ele se desequilibrava e quase caía pra morte.
Quando Borges chegou até lá, tentou tranquiliza-lo e recomendou que meu pai voltasse até onde ele estava antes, melhor posicionado, porque a altura que ele deveria subir não era difícil de alcançar se houvesse o apoio de alguém por cima e que poderia usar a parte íngreme como vantagem. Borges viu que não era uma distância muito grande para alcançar, porém, o seu braço não era suficiente e não tinha corda, nem cipó para ajudar o meu pai a firmar-se para subir pisando na parede de pedra. Analisou as possibilidades e teve a desafiadora ideia de amarrar bem as roupas grossas para servirem de corda improvisada.
Meu pai simplesmente não conseguia parar de tremer e nessa hora o descontrole emocional bateu e meu pai só sabia chorar sem parar.
Borges com discurso heroico o encorajou e fê-lo voltar para o foco que era resgatá-lo com vida.
Por muitos minutos de agonia, meu pai foi se movimentando de volta até a parte que tinha mais espaço para ficar de pé sem cair e Borges não tirava os olhos dos seus passos, coordenando-os.
Quando meu pai finalmente pisou no local menos perigoso, Borges, por impulso, pediu para que meu pai lhe lançasse o casaco da sua roupa de Motocross para cima.
Meu pai fez um infeliz lançamento e o casaco caiu no penhasco dificultando ainda mais as possibilidades.
Borges pensou melhor e resolveu iniciar a corda com as suas roupas e pediu para que meu pai amarrasse bem na ultima parte, a própria calça para dar um comprimento seguro para ele.
Borges tirou forças de onde não tinha para puxar e segurar em meu pai na pouca distância que restava para ele voltar para cima. Meu pai conseguiu apoiar o pé em uma cavidade da rocha, apoiou um dos braços e assim Borges salvou a vida dele... E ambos, meu pai e o Borges, diriam: — Fim!
E isso acontece quando queremos saber detalhes de como conseguiram retornar para casa no meio da noite na mata fechada. É uma história batida, mas, que ainda é relembrada por nossa família nas reuniões e comemorações.
Pois bem, voltando ao presente, Meu pai e eu fomos ao sítio a convite do Borges para passarmos o dia lá pescando. Eu só fui porque o Borges falou que já dava para usar a piscina e que pensava em fazer um churrasco caso não pescasse nada no lago que era próximo do sítio.
Borges havia comprado o sítio recentemente e queria ter a aprovação do meu pai, seu amigo. Algumas coisas precisavam ser reparadas, mas, no geral, até que o lugar era legal e trazia boas lembranças do tempo que eu visitava a meu avô que morava no interior de Minas gerais.
Meu pai e Borges ficaram conversando sobre as mudanças necessárias no sítio e eu fui conhecer os locais mais legais que eram a piscina e a churrasqueira novas.
De repente, o telefone celular de meu pai tocou e era a chefe dele solicitando um reparo de emergência para um cliente vip e não tinha ninguém de plantão.
Meu pai que trabalha como mecânico de uma oficina bem renomada no centro da cidade, sabe que não é fácil lidar com estes imprevistos, mas que em compensação, é remunerado por estes chamados de emergência. Remunerado e muito bem remunerado! A razão da qual o amigo dele tenha um sítio e nossa família não, se explica pelo fato de que meu pai gosta de gastar demais o seu dinheiro suado com ostentações.
Por exemplo, o próprio Borges que é o dono do sítio consegue chegar ao sítio no seu Kia Soul pela estrada de terra.
Meu pai fez questão de trocar o seu segundo carro de passeio no final de semana por um pick-up 4x4 só para irmos ao sitio do Borges.
Neste quesito, não podemos dizer, tal pai, tal filho.
Enfim, meu pai apressado, já queria estragar a minha diversão me convidando a retornar com ele até a oficina mecânica para me exibir como um pedaço de carne no anzol para a nova chefa dele que é divorciada.
Meu pai é casado, mas sei que é muito safado e não duvido que haja muito tempo, chifre minha mãe com outras mulheres. Não me julguem por acatar e omitir. Cada um com seus defeitos. É um cara que põe o pé na jaca de vez em quando, mas é um pai legal, inteligente e muito amigo para mim. Aliás, suspeito que tenha sido minha mãe que começou com esse lance de traição. Eu era pequeno e meu pai viajava muito e ele descobriu que ela o traiu uma vez, conforme ele me deixou entender e é por isso que ele fode mesmo.
Apesar de eu gostar de ser apresentado para mulheres bonitas, eu já estava de sunga, indo para a piscina e meu pai foi me chamar em um momento de diversão.
Eu teria que encarar um trânsito infernal no trajeto de volta pra a cidade enquanto eu poderia curtir um sol ali no sítio e beber umas cervejas geladinhas dentro d’água. Eu não teria muito a perder ficando ali mesmo onde eu queria.
Dei adeus a meu pai e deixei-o ir despreocupado, já que o Borges se propôs a me levar de volta para casa no fim da tarde se eu quisesse.
Borges estava sozinho durante o dia todo, porque a mulher e as duas filhas, haviam ido a um casamento que ele não fazia a mínima questão de ir. Elas passariam a tarde no salão e só retornariam pra casa no finalzinho da noite ou no início da madrugada conforme a festa do casal que elas iriam puxar o saco. Ele curtiu a anarquia e decidiu visitar o sítio para ver o que poderia ser melhorado. Foi direto para churrasqueira, que, segundo ele, seria inaugurada naquele dia, já que as duas vezes que veio com a família no sítio, estava chovendo forte e não tinham clima para churrasco.
Ele e meu pai já haviam combinado de reunir nossas famílias no último final de semana do mês, porém, meu pai, que é muito cara-de-pau, insistiu para conhecer o sítio antes de todo mundo lá de casa...
Borges conversou comigo a tarde inteira e eu experimentei do seu churrasco que estava excelente, como sempre. Ele tentava sair dos elogios de que era bom cozinheiro, falando que estava gordinho por causa do vício da cozinha, por ser aluno aplicado na arte de comer muito. Dessa conversa descontraída, surgiu o assunto sobre sexo. Falando em comer muito, ele perguntou se eu ainda era virgem, pois, eu tinha 18 anos e não me via saindo na balada e pegando as menininhas das redondezas...
Eu desconfiei que ele talvez achasse que eu fosse gay, então eu logo falei: — Não!
Ele tentou prosseguir com o assunto e falou que sempre me imaginou casado com a filha dele.
Não perdi a oportunidade de tirar uma onda com a cara dele e cinicamente respondi: — Que papo é esse de me imaginou com a sua filha? Na lua-de-mel? Já imaginou eu esquentando peru dentro do forninho dela? Ih! Pegou mal tio Borges, olha o papo torto.
Ele me rebateu aparentemente com raiva: — Puta que o pariu! Perdeu comigo moleque mente podre! Você é igual a seu pai! Só pensa em putaria! Tô falando de um assunto sério contigo aí, cara, você vem com outra história, até me ofendendo. Vá se foder, seu veadinho de merda!
Eu gargalhei, mas vi que o assunto o havia deixado sem graça. Borges é um gordinho branco que nem papel e qualquer coisa, cora o rosto dele. Dá pra ver na cara dele a marca da vergonha.
E eu tentando remendar o machucado disparei:
-Ué! Falar de sexo não é putaria? Foi você que veio com esse papo de comer, seguido de casamento com sua filha. Mas, não esquenta não, sogrão! Eu vou ser um bom genro pra você. Isso se a Viviane me quiser. Cê sabe que eu já tentei chegar junto. É ela quem foge...Fica tranquilo. Não sou safado que nem meu pai não...
Ele então ficou em silêncio por alguns instantes mexendo na churrasqueira e em seguida, deu um sorrisinho maldoso e como bom piadista que é, veio com essa: — Já pensou se eu não te perguntasse?
Sem entender direito a insinuação, pergunto a ele o quê.
— Vai que tô no perigo servindo churrasco sozinho com um guri safado igual ao pai na beira da piscina... Aí ele acha que tá no cardápio comer o gordinho que veio de Porto Alegre... ‘És Gaúcho, tchê’?!
Pronto. Essa era a deixa para ele começar com o show de piadas cretinas. Ele contou a do gaúcho que fazia uma aposta com o parceiro de acampamento militar confinado há mais de 60 dias sem sexo, resolveram que teriam sexo de qualquer jeito. Na piada, um dos gaúchos fez a aposta de que se acertasse o nome do animal que andava no telhado, tinha quatro patas, um rabo e fazia miau, o vencedor comeria o cu do outro perdedor.
Um gaúcho dizia: Só pode ser um cachorro— e o outro dizia: Não! Lagartixa, tu não percebes, tchê?
E assim ambos disseram: — Guasca véia! Empate! Perdemos!
Bem, a piada era escrota e contada de forma errada. Não me faria rir tanto se não fosse tão óbvia: por se tratar de gaúchos, já esperava que os dois fossem querer dar o rabo de qualquer jeito. Admito que era hilária a atuação do Borges, porque ele entortou a piada e ainda saiu engraçada graças à sua interpretação teatral. Um comediante nato!
É bem engraçada a forma como ele conta suas piadas. Deu para animar.
Ufa! Estava tudo bem afinal, Borges continuava meu padrinho de sempre e conversou comigo até esgotar o assunto. Então, ele resolveu entrar para casa, lavar e guardar as poucas louças que usamos. O sol já estava indo embora, o vento começou a bater e eu já estava sentindo frio.
Pedi ao Borges uma toalha e um sabonete para tomar um banho e tirar a água de cloro do corpo.
Ele, enquanto recolhia as coisas em volta da piscina, avisou que no chuveiro da piscina havia um sabonete novo que ele havia colocado pela manhã.
Ele veio depois de uns minutos trazendo a toalha e me dizendo: — Tem um banheiro escondido ali, se você quiser tomar um ban...
Ele pareceu surpreso quando viu que eu estava nu me ensaboando debaixo do chuveiro da piscina.
Eu ouvi, mas pedi para que ele repetisse a frase que ele havia dito e ele ficou calado.
Eu logo raciocinei: Caralho! Só faço merda! Ele vai reclamar que eu tô tomando banho aqui fora.
Ele ficou me olhando de cima a baixo com os olhos arregalados e com o rosto vermelho pegando fogo.
— Não podia tomar banho aqui não? Eu achei que você tinha colocado o sabonete pra usar esse chuveiro daqu...
Ele me respondeu bem, mas também me indagou: — Não. Nada a ver. Pode usar esse chuveiro daí. Só não entendi o porquê de você estar peladão desse jeito. Você costuma fazer isso na sua casa?
Tentando entender aquilo como curiosidade dele e não como um fora que ele havia acabado de me dar, eu respondi: — Lá em casa? Na boa! Mas só quando apenas o meu pai está em casa. Meu pai nem liga. Na época em que lá em casa tinha piscina, às vezes ele até ficava pelado na água comigo. Agora que nos mudamos pro centro e fomos para apartamento, que ele me manda colocar umas calças por causa da minha mãe que detesta.
— Não sabia que vocês tinham sangue de naturistas não... — Respondeu-me com um sorriso amarelo que eu julguei ser de insatisfação.
Ele olhou para os lados e lembrou que já havia recolhido as duas mesas e as cadeiras de plástico da beira da piscina e não viu um lugar limpo para colocar a toalha.
—Toma. – Se aproximou de mim e estendeu o braço para me oferecer a toalha.
—Já que eu tô abusado, guenta só um pouquinho aí que só falta enxaguar aqui que tá cheio de espuma. — Pedi para que esperasse eu terminar de lavar o caralho ensaboado.
Arregacei a cabeça do pau na frente dele e lavei tudo como sempre faço. Bicho, eu estava agindo sem maldade nenhuma e me sentindo muito à vontade, afinal, meu pai nunca me recriminou por isso e Borges cansou de me ver peladinho desde quando eu era molecote.
Dei uma chacoalhada e meu pau ficou meia bomba. Eu logo avisei: — Não se apavora não. Ele fica assim, mas é por causa do movimento e não porque estou sentindo algum tesão. Ouviu né? Gaúcho!
Borges ficou ali olhando tudo de perto, sem dizer uma só palavra.
Eu iria fazer alguma piadinha do tipo: — Já viu os 23 centímetros que sua filha vai ter que aguentar?— mas ele estava muito sério. Estranhamente sério.
Ele me deu a toalha e foi para a casa balançando a cabeça dizendo que iria tirar um cochilo antes de me levar embora e que se eu quisesse, poderia tomar as cervejas da geladeira e estrear a Tv por assinatura enquanto isso.
Logo me preocupei. Pensei: — Ele vai falar um monte de merda pro meu pai, vou ficar queimado com ele e com fama de veado exibido.
Sequei-me, procurei onde estavam as minhas roupas secas que eu havia levado pra lá e fui falar com ele.
Não o chamei pela casa, porque eu estava sem graça e eu estava hesitante. Sinceramente, queria ver se ele ainda estava muito sério. Caso a sua expressão não fosse amigável, não falaria nada para a situação não ficar pior para o meu lado.
Procurei por ele pela sala e ele não estava lá.
A casa do sítio até que não é muito grande, mas tem uns cinco ou seis quartos. As portas estavam fechadas, resolvi ir até o lado de fora olhar pelas janelas para descobrir em quais dos quartos ele estava e ver se estava dormindo com cara de bravo, igual ao meu pai faz.
Foi aí que o meu queixo caiu. Borges estava na verdade, tomando banho, com a porta aberta do banheiro da suíte que era um quarto de casal e apesar de não estar exposto para quem olhasse só de longe pela janela, eu podia vê-lo pelo reflexo do espelho do banheiro.
Ele estava tocando uma demorada bronha com o dedão enfiado no cu!
Eu fiquei maluco! Comecei a juntar as peças e deduzi qual seria o motivo dele estar tão desconfortável com minha nudez de minutos atrás.
Por desgraça, ele olha fixamente para o espelho e consegue ver o meu vulto através do espelho.
Ele interrompeu a punheta, rapidamente se enrolou na toalha e veio em direção à janela para certificar-se de que não havia ninguém o observando.
Eu simplesmente não teria para onde correr. Ele me veria de qualquer jeito. Fiquei parado sem reação, colado na parede ao lado da janela.
Ele abriu a janela, eu respirei fundo e, sem pensar muito, desferi: — Borges, Fala logo, pode falar, agora, na lata... Você é gay?
Ele puxou e segurou o ar num suspiro profundo, pois levou um susto que nunca imaginaria levar na vida sendo confrontado subitamente desse jeito.
— Flávio, Eu... — Ele tentou se explicar. Eu não aguentei esperar a desculpa dele e dei-lhe um beijo naquela boca máscula com cavanhaque!
Ele deixou a toalha cair e me agarrou ali mesmo na janela.
Durante alguns minutos ficamos em uma beijação ardente e eu estava definitivamente realizando meu sonho de consumo: Minha primeira experiência com um homem.
Borges, em determinado momento, se deu conta da situação e do que estava fazendo e parou de me beijar e empurrando meu tronco, me afastou.
Borges começou a andar pelo quarto passando a mão nos cabelos se afogando em preocupação e dizendo: — O que é que você está fazendo? Isso não tá certo porra!!!
Eu pulei na mesma hora a janela e segurei os braços dele e chamei a sua atenção sacudindo-o: — Borges escuta! Borges! Já era! Eu vi pela janela. Tá legal! Tá tudo bem! Porra, cara! Que piração... Você tava batendo uma pensando em mim, não tava?
Ele parou e ficou me olhando nos olhos e vi que seu pau que já estava baixando, voltou a dar sinal de vida e eu tive que reparar e falar: — Puta que o pariu! Que pau grosso você tem aí hein, ô gordinho!?
Ele riu e prosseguiu: — É pra te comer melhor!
— Pô, Peraí! Já vou logo falando... O negócio não é bem assim não!— Reagi mal à piada deixando Borges confuso.
— Qual é moleque? Você veio me beijando, colocando sua língua dentro da minha boca barbada e vai fingir que não gosta da fruta?—Respondeu Borges com certo receio da minha resposta.
— Não, deixa eu te explicar. Eu realmente gosto de mulher. Mas, tenho uma curiosidade que... Que... Já estava me perturbando... Acho que eu tô ficando obcecado... Eu, eu, e... Eu tô um tempo sem sexo desde que me separei da minha namorada e eu pensei que talvez contigo... Agora, era a hora de... Cê sabe... Fazer com outro homem pra saber como é... Eu só penso se for com gente, pessoas bacanas iguais a você, iguais ao meu... – Não tive coragem de tentar explicar o restante.
Borges ficava me olhando com uma cara cínica que me intimidava e me fazia engasgar as palavras. Meu coração batia com um medo imenso, pois não sabia se estaria em uma fria pior ainda confidenciando-lhe estas coisas.
Ele me interrompeu, julgando-me: — Cara, eu sabia. Eu nunca erro. Quando vejo um garotão bonito sarado igual a você que quase não sai de casa, não fica na zoeira comendo umas boas bucetas, eu logo desconfio. Você é virgem né seu puto?
— Não. Eu já disse que não. Eu curto garotas. Eu transava com minha namorada numa boa e...
— Não. Você não me entendeu. Eu quero saber se você é virgem aí atrás.
Balancei a cabeça que sim, dessa vez, envergonhado pelo assunto e por minha estranha confissão.
Pela primeira vez, eu estava me considerando um gay.
— Porra moleque! Eu tava na minha! Eu nunca iria pensar em você desse jeito —Vendo minha reação, Borges começa se desculpar com o ocorrido — Se tu não viesse pra cá ficar me atiçando, nada disso teria acontecido.
— Aconteceu o quê? Nada ainda! Sem neura, ô! A vontade é grande! Ainda tô afim. Só tô me sentindo... Diferente... E é... É isso.
Borges achou que eu estava armando e discutiu comigo:
— Vem com essa porra de... Ninguém fica peladão à toa pra outro homem assim que nem você hoje... Você me pegou. Caraaalho! Tô fudido! O que teu pai vai pensar se souber?!
— Eu não fiquei nu para te seduzir. Realmente costumo ficar pelado na frente do meu pai. Se você quer saber, cada um tem um jeito de tratar a própria nudez. Lá em casa, sempre teve respeito. Pô, nenhum tio meu, hétero, ligou para minha nudez na piscina e eles brincam com isso. Meu pai mesmo, até meu pai já pegou no meu pinto, brincando comigo, de zoeira, na inocência, mas ele nunca cresceu na mão dele e nunca cresceu comigo pensando nele. Pelo menos até a um tempo atrás.
— Fala sério! Tu és doente, guri! Porra, eu não tocaria punheta nem muito menos transaria com meu pai. Esse assunto é...
— Estranho? Eu sei. Esses desejos só começaram surgir agora que não vejo mais o meu pai pelado e me dei conta que nunca poderia ter alguma coisa com ele... Mas é fácil você falar já que o meu pai... Transaria igual a você que... Já... Deve ter... Já que você e ele são...
— Não, você está enganado. Seu pai e eu nunca transamos.
— Ué! Ligando os pontos, aquele lance da floresta que você e ele nunca contaram...
— Não, realmente, ouve uma parada vergonhosa com essa história toda, mas, nada de sexual. Não pela parte do seu pai. Seu pai ainda é só meu amigo.
A dúvida e a curiosidade de ouvir a história pelo Borges, sobrepujaram o meu tesão naquela hora. Já estava esquecendo sexo. Sentei-me na cama dele e pedi para que me esclarecesse às coisas na boa, sem ressentimentos, e que me contasse tudo o que sabia.
Borges se encostou à janela e se preparou para contar a sua longa história secreta:
—Toda a história que você ouviu era verdadeira, porém, o fato em que seu pai jogou o casaco que eu não consegui pegar é editado.
Seu pai me jogou o casaco e eu o peguei. Logo em seguida, seu pai, estupidamente, também jogou para o alto a calça amarrada com a camisa branca que estava usando, o que eu não esperava de imediato, já que eu estava amarrando a minha própria calça ao casaco dele nessa hora. Por isso, ela caiu fora da minha mão de herói desajeitado.
Como seu pai tinha o péssimo hábito de não usar cuecas, eu tive que resgatá-lo nuzinho da Silva.
Na hora em que seu pai se aproximava da borda, ele conseguiu, com muito esforço, se apoiar com o sovaco na quina da pedra e a minha tarefa era puxá-lo para cima, rápido e com força, para isso, eu tive que segurar em uma de suas nádegas para auxiliá-lo a colocar a primeira perna na borda. O meu braço ficou com um cheiro de cu de macho porque passou por entre o rego suado dele, esbarrou nas bolas, cabeça do pau...
Na hora, de noite, naquela escuridão assustadora, eu não pensava em nada de sexual, eu queria mesmo era salvar meu amigo da morte. Mas o seu pai era tão sem noção como você. Tão despreocupado com a nudez que sem pestanejar me deu um abraço forte, apertado, muito emocionado, grato por tê-lo salvo da morte e esqueceu que ele estava nu e eu só de cuecas. Uma cena gay pra cacete. Não tive tempo para reparar naquilo e retribuí o abraço, mas depois que passou alguns minutos, eu não parava de pensar na situação. Enquanto ele ainda recuperava o fôlego do susto contando o ocorrido, eu o via balançar aquele pinto enorme na minha frente pra lá e para cá sem pudor. Nós pegamos nossas motos de volta e a minha não estava muito difícil de achar, devido ao meu ponto de referência e graças à noite com a luz da lua ainda forte. Eu emprestei a minha calça para seu pai não passar vergonha, porque não sabia se alguém do pessoal do Motocross iria aparecer por ali, em busca dele. Eu desci a montanha só de cuecas e esperaria o seu pai passar em casa para pegar uma roupa para mim. Porém, seu pai não quis que eu me sacrificasse mais por ele e assim ele teve que devolver as minhas calças e esperar escondido, igual a um tarado no início do morro beirando a pista, até eu voltar com calças para ele. Eu ofereci a minha cueca usada e ele aceitou. Aquilo era estranho, só aquilo já era viadagem suficiente, mas a gente era como irmãos. Sabíamos que talvez passássemos vergonha se alguém soubesse daquilo, mas era o único jeito. Para quem foi salvo da morte, era uma oferta razoável. No meio do caminho, para casa lembrei que eu poderia ter rasgado a minha camisa e dado para ele se cobrir no lugar de minha cueca, mas, já estava feito. O lance era torcer para que eu voltasse rápido pra lá antes que alguém descobrisse.
Apesar de ter uns 17 anos na época, meus pais me incentivavam a ser independente e felizmente, não precisei envolvê-los na história toda, nem dar satisfação durante a madrugada, pois a entrada do meu quarto era separada da casa deles. Eu não parava de pensar na galera que havia subido conosco. Era revoltante saber que ninguém voltou para saber notícias nossas e que provavelmente estavam dormindo àquela hora no conforto de suas casas. Aquela hora, deveria ser umas cinco e tanto da manhã. Se seu pai tivesse morrido seria uma brincadeira criminosa que tiraria o sono deles.
Quando estava chegando perto da pista e na subida do morro onde seu pai estava me esperando, o coitado já estava batendo o queixo de tanto frio. Lógico que apesar da pressa, eu levei uma quantidade maior de roupas mais quentes pra ele, mas ele tremia muito. Eu nem pensei na reação dele. O abracei novamente até ele se esquentar e ele não me repeliu nem me recriminou. Ficamos abraçados, em silêncio até o sol nascer e diminuir a escuridão, umas seis da manhã.
O resto é resto e nunca mais tocamos no assunto e eu decidi ser o que sou hoje, profissionalmente, depois daquilo tudo. Salvar e proteger as pessoas, o que eu sempre fiz de melhor.
Eu estava impressionado com a história e dei a minha opinião: — Porra, Borges, isso não é boiolice. É amor, pô, mas, de amigo. Dá pra entender. Daí explica muita coisa. Meu pai é durão, mas é carinhoso também. Talvez aí você ficou... quero dizer, tenha ficado, sei lá... Apaixonado pelo melhor amigo...
—Não sei, não... Não penso ainda dessa forma. Essa definição também me soa estranha. Teu pai mexeu comigo, mas, foi como você falou... É tesão ou curiosidade, vontade não saciada ou talvez uma obsessão. Não me imagino num relacionamento romântico com seu pai. E eu nunca tive coragem de decidir algo sobre isso. O Mauro sempre foi do tipo machão e confiante e também era e ainda é meu companheiro de atividades heterossexuais... Futebol, pescaria, caça à mulherada... A vontade foi aos poucos sendo suprimida só por amizade. Eu não me via no direito de... Bem... Eu não queria transformá-lo em uma donzela delicada do meu lado... Pra isso que eu tenho mulher... Mas eu sou um porco tarado e tenho uma dúzia de fantasias secretas. Toda vez que me imagino transando com homem, enfio o dedo no cu imaginando como é a sensação. Mas isso só quando eu tô com a mente muito transtornada. Depois que eu me masturbo fico com aquela sensação de momento de descontrole, de loucura... Aí a coragem pra tentar algo novo desaparece... Se é que você me entende...
— É. Entendo sim. Mesmo. Conversando, contigo, já fiz uma viagem até o meu futuro... Não sei como você se segura com aqueles homens pelados no vestiário do teu trabalho. No futebol, comigo e com meu pai. Você disfarça bem. Você já me viu pelado antes. Eu não sei por que eu deixei você tão “descontrolado”...
— É o seu pau. O mesmo do seu pai.
— Como?
— Seu pai tem uma pintinha no pau, assim como seu corpo, bem parecido. Você tem o corpo magro e com músculos trincados, que hoje, lembra muito o do seu pai, na época do ocorrido na montanha. Ver você pelado hoje, por mais tempo, que eu me lembre, de exposição e ainda descaradamente, observar você mexendo no pau de perto... É o mesmo que ver seu pai sacana rejuvenescido. Hoje você reavivou o desejo que eu havia enterrado há anos e estava tentando manter enterrado, pelos mesmos motivos que você sente que é proibido.
Digamos que eu nunca tenha experimentado um homem, assim como você, e que sonhamos um dia experimentar só um. Teu pai é meu irmão, eu sou também um doente incestuoso...
Ouvindo-o falar desse jeito, eu me aproximei dele e voltei a beijá-lo com menos intensidade, desta vez, com carinho, afinal, por anos, eu considerei aquele homem como meu segundo pai. Eu verdadeiramente o amava.
Durante o beijo, eu peguei na rola robusta dele e aquele sentimento de comoção, foi dando lugar ao ímpeto sexual novamente.
Ele me perguntou:—Você vai prosseguir com isso até o fim?
Eu respondi que sim.
Começamos então nosso ato sexual combinando que não pensaríamos em mais nada a não ser aquele momento. Ele me despiu todo e ajoelhou-se frente a mim. Eu segurei meu pau em direção à sua boca, e ele lambeu-me a cabeça.
Ele então começou a sugar o meu 'piru' como se fosse uma chupeta e eu fui às nuvens e voltei.
Ele me deu o dedão pra chupar enquanto chupava meu cacete. Lembrei que aquele dedão era o dedo que ele havia metido cu há pouco tempo e isso me deu mais tesão. Enfiei aquele dedo cheiroso sem nojo na minha boca e comecei a sugar. Notei que eu estava gostando de extravasar. Senti meu pau latejando, já estava com vontade de gozar só com a mamada que ele estava me dando na pica. Ele estava se esforçando para me agradar.
Pedi para que fosse a minha vez de chupá-lo. Ele sentou-se na beira da cama e segurou a cabeça do pau lustroso e rosado. Eu senti o cheirinho daquele pinto grosso comedor de bucetas e abocanhei. No início, o gosto era salgado, depois, senti que foi ficando adocicado conforme sentia a minha boca melar com a pré-porra e com uma sensação diferente, achei gostoso.
Eu via que seu corpo respondia aos meus estímulos, pois, os dedos dos seus pés se contorciam e a sua cabeça se inclinava para trás a toda hora.
Eu queria mais! Queria explorar aquele corpo gaúcho coberto por pelinhos castanho-claros.
Ele lentamente foi levantando as pernas e eu entendi o recado, ele me daria o cuzinho. Lambi as suas bolas e ele foi se afastando para o centro da cama. Na hora de conhecer o cuzinho... Ah! Cara... Uau! Aquilo não era um cuzinho! Era um cuzão! Que homem rabudo incrível! Ele realmente deveria ser virgem, pois, seu cuzinho estava tão cheio de pregas que parecia ter sido esculpido. Que coisinha rosada mais excitante!
Pedi para que ficasse de quatro na cama para aproveitar melhor do cu dele.
Ele me perguntou se eu teria coragem de lambê-lo. Dei mais um chupão no seu polegar e ele se lembrou de que se masturbava com ele há minutos antes.
Senti o pau dele pulsar na minha mão com isso! Estava me sentindo o máximo das fodas! Nunca havia sentido isso antes em uma transa com uma garota. Eu sempre tive minhas dúvidas se o que elas estavam sentindo era prazer ou puro fingimento. Agora, ali, com o Borges, não era assim... Por eu ser homem, dava para imaginar o que ele estava sentindo só de olhar as veias saltadas do caralho dele. Era algo visível! Dava para sentir a excitação naquele corpo grande de oficial do corpo de bombeiros de ombros largos... Aos 43 anos e com um caralho duro igual a um toco!
Prendi o cacete dele entre suas pernas e fiquei com todos aqueles produtos à minha vista... Um saco que parecia uma bolinha de tênis de tão cheia, aquele caralho que deveria ter uns 16 ou 17 centímetros, mas que era grosso igual a um frasco de desodorante spray, somados àquele cuzão gordo de macho que eu nunca imaginei que um dia tentaria botar a cara pra sentir o cheirinho de bunda.
Minha libido estava a mil! Nunca havia sido tão devasso na cama... Abri as nádegas duras e carnudas dele e ele estufou o olhinho do cu pra mim. Eu meti o linguão naquele buraco e comecei a lambuzá-lo de saliva e enfiar o dedo indicador lubrificando tudo lá dentro. Ele apertava o cuzinho com o meu dedo lá dentro dele e eu girava com vontade o dedo e apertava o seu caralho com a outra mão.
Eu dizia pra ele assim: — Que bundão, hein, Major! Quer experimentar o gostinho?
Novamente senti o pau dele pulsando. Parece que estava a fim de ouvir putarias.
Ele ordenou: — Vem cá, então, seu piá! Traz esse regalo, filhote de puto!
Dei uma boa lambida no rabo dele e meti a língua na boca dele. Ficamos um minutinho nos beijando. Eu podia o sentir engolindo sem nojo a minha saliva.
Ele, sem fôlego disse: — Hhmmarf! Mais!
Fui lá no rabicó dele de novo e repeti a façanha. A bunda dele estava bem mais gostosa!
Na quinta vez, eu chupei a rola dele e ele quase gozou na minha boca. Senti um pouco a emissão do sêmen dele na ponta da minha língua e não deu pra identificar o sabor, mas era cítrico. Ele pediu para eu não tocar nele para ele se segurar.
Depois de alguns segundos com a boca cheia de saliva de jeba, eu o beijei de novo!
Em pensar que há tempos atrás achava uma nojeira a mina me pagar um boquete e vir me beijar em seguida... Que ironia!
Borges me mandou pegar a camisinha dentro da gaveta. Achei impressionante que em pouco tempo de uso do sítio ele já houvesse levado camisinhas pra lá e cutuquei: — Que bicho safado! Tem camisinha aqui? “Vós não sois casados”?
—Silvinha só me dá o rabo se for com camisinha, cara! Por isso! Eu sou comedor caseiro! Pegue aquela ali. Essa é bem mais lubrificada. — Explicou-me.
Sem sair do clima, eu desenrolava no corpo do meu caralho, a camisinha que eu peguei na gaveta e ficava analisando... Eu olhava pra ele ali apoiado sobre os joelhos e cotovelos, de quatro, longe da imagem de um tio brincalhão e amigo de todos. Dei conta que iria meter num rabo branco e redondo, masculino e virgem. Era carne demais daquele monstro gigante pro meu corpo magrelo!
As costas dele exibiam uma tatuagem de uma serpente atacando uma águia em pleno voo, e lembrei que ele havia feito em homenagem a meu pai por superarem impossibilidades. Meu pai também tem uma em homenagem a ele com o mesmo significado. Eu fiquei por uns instantes admirando as nuances do corpo dele, enquanto ele pigarreava e forçava tosse, provavelmente, pelo nervosismo e a apreensão de ser penetrado. Eu sorria e inclinava mesmo a cabeça para evidenciar que ele estava sendo apreciado por outro homem. Nunca havia percebido o quanto ele era gostoso. Apesar de gordo, seu corpo tinha músculos protuberantes, graças ao seu trabalho por anos nos bombeiros, as suas costas eram definidas e ele tinha um bração e um coxão bem roliços. Lembrei-me dos filmes gay com ursos americanos que uma vez ou outra eu queria ver pela internet e achava que deveria me segurar nos impulsos para não me desviar do caminho “hétero”.
Perdi-me em pensamentos e lembrei-me das desvantagens de ser gay, mas: — Ei! Porra! Eu iria aproveitar-me do fetiche que muitos não conseguiriam, nessa vida, experimentar! ‘ENRABAR’ UM LEGÍTIMO BOMBEIRO VIRIL E INVIOLADO!
Posicionei-me à portinha babada do rabo lubrificado dele e anunciei que iria lhe penetrar.
Ele só respondeu um abafado: — Uhum! –como consentimento.
Eu já sabia como comer um cu feminino e aquela era a hora que eu não iria o decepcionar.
Fui com muita calma, pedi para que relaxasse a musculatura anal e fui empurrando a cabecinha. Ele ainda não havia sentido dor alguma.
Com jeito, eu fui dando mais uma forçadinha... Ele apertou o cuzinho de nervoso e sentiu dor.
Logo reclamou: — Devagar aí Flávio, calma, com paciência...
Eu pedi para que forçasse o cu para fora como se fosse cagar.
Ele foi forçando e trancando, forçando e trancando... Por fim, já havia passado quase a metade.
Eu o ouvia chiar feito uma frigideira: — Sch... Sch... Shhh...
Esperei com o pau dentro dele para enfiar até a metade.
Fiquei uns cinco minutos dentro dele sem empurrar mais nada, só arreganhando as nádegas dele.
Quando de repente, ele descontraiu, relaxou o cu e o caralho escorregou de vez pra dentro do toba dele... Eu aproveitei para ‘bombar’ um pouquinho.
Ele sentiu: — Sch!Aaai! Flávio! Porra, que dor!
— Quer que eu tire?—Perguntei covardemente, depois de bombar com um pouco mais de força dentro dele devido ao prazer que eu estava sentindo.
Ele balançou a cabeça já com o antebraço tapando os olhos, dizendo que sim.
Eu não o culpo. Não era qualquer garota que aceitava me dar o cu com os meus 23 centímetros de pau inteiros dentro dela sem reclamar. Com ele não era diferente. Ainda mais porque era a sua primeira vez.
Tirei o caralho e a visão daquele cuzinho cheio de pregas não era a mesma. Agora havia um furo profundo no meio daquele redemoinho macio e cor-de-rosa que foi se fechando aos poucos, piscando... Pelo menos por alguns segundos. Depois, ele contraiu o fiofó e tudo voltou ao normal.
Naquele momento, pensei em solidariedade. Sério! Decidi que deixaria o meu pai arrombar o cu dele algum dia e já estava satisfeito por ter sido o primeiro a entrar ali dentro. Também queria deixa-lo com um gostinho de quero mais para repetir a transa, lógico, depois do meu pai...
Ele estranhou que eu não havia voltado a penetrar nele e perguntou:— Fiz algo errado?
Ele se virou, sentou-se na cama e viu que eu estava tirando fora a camisinha.
— O que houve?—Perguntou preocupado.
E eu fazendo a cara mais marrenta que eu já havia conseguido encenar, tirei de vez a camisinha e falei:— Não, nada não. Estou satisfeito! Já inaugurei a churrasqueira e o churrasqueiro do sítio antes do meu pai. Eu não posso estragar o brinquedo dele hoje...
Virei-me de costas, com ele muito confuso, sentado na cama com a maior cara de bocó.
— Hoje comi boa carne suculenta na mesa, só não provei do espeto do churrasqueiro gaúcho! – Dito isso, arreganhei minha bunda ao máximo que eu pude e meu cu abriu um pouquinho. Senti que fez um 'Ó' nessa hora.
Não deu nem tempo de piscar e instantaneamente, senti a língua quente do Borges no meio do meu buraco! Que sacana!
Ele estava muito excitado e urrava chupando o meu cuzinho.
Ele dizia: — Vou mergulhar fundo nesse teu pocinho escuro.Ouviu? Ouviu né? Filho do Mauro... Vou estourar essa bunda morena!
Ele parecia querer me devorar vivo. Com a mão pesada, apertou o meu 'piru' e punhetou com força.
Senti a pele do caralho pegando fogo.
Ele era selvagem, eu iria sofrer muito no pau dele, mas, apesar do medo, eu queria topar o desafio!
Pedi para chamar-me de novo: — Filho de quem?
Ele começou a esfregar o pinto na porta do meu cu e a beijar meus ombros.
— Do Mauro! — Dizia isso, já bufando no meu cangote.
Insisti na provocação: — Filho de quem? Do teu macho?
Ele respondeu delirante: — É! Meu macho!
— Então, porra! Come logo o filho do... AAAAaaaaaaH!Não! assim dói!AaaaaAAAAAAAH!Caraaaaaaaalhooooooooo!— Borges acabou com minha insinuação, me invadindo com aquela piroca grossa, sem piedade, em segundos!
Ele meteu mesmo sem camisinha, segurou os meus dois braços para trás, e trincando os dentes fazia o seu vai-e-vem frenético em minha bunda.
Ele balbuciava: — Toma Maurinho, toma! Toma gostoooso! Urgh! Mauro Toma! Grrr! Toma! Humpf! No seu filho! No cuzinho, filho do Mauro! Toma! Toma! Toma! Isso! Toma!
Ele abaixou meu corpo, me colocando com a cabeça quase encostada ao chão e braços erguidos para trás. Minha bunda encaixou certinha abaixo da sua barriga redonda e dura e eu me via como um carrinho de mão!
Ele estava me arregaçando com uma dor descomunal que irradiava pelo meu corpo todo e me fazia cambalear as pernas. Eu me sentia abusado e indefeso, já sem garganta de tanto que eu gritava pedindo para que ele parasse de me foder com violência! Um animal predador!Borges estava irreconhecível!
O suor escorria de nossos corpos, meu corpo inteiro estava quente e eu sentia minha bunda queimando. Não! A palavra que descreve melhor é: incandescendo! Aquele cheiro de cu esfregado e de homem chegando do futebol ou da academia com os músculos exercitados estava no ar. Era testosterona pura! De repente, senti meus intestinos ficarem molhados! Ele estava despejando sem avisar, 1 litro de porra dentro de mim em jatos concentrados e longos.
Ele me levantou, segurando ainda meus braços para trás e foi dando as suas estocadas finais, enterrando o legume até o talo, arfando e gritando: — Mauro! Arf! Eu comi seu filho! Tô enchendo de gala esse brioco apertado! Comi seu cu, Flávio! Arf! Ah! Muito bom! Muito... Arf! Que cuzão!
Conforme ele foi desacelerando as estocadas, eu sentia prazer, porque tudo dentro de mim estava úmido e aquecido... Eu pedia pra ele: Não, não... Para... Assim... Uh! Devagar... Oh! Assim tá melhor...
E assim eu rebolava e mexia um pouquinho e ele mesmo quase desmaiando de prazer, dando aqueles espasmos que damos após a ejaculação, não retirou o 'piru' de dentro meu cu e mexia conforme o meu gingado...
Eu que me gabava na arte de comer um cu descobri que não era nada perto daquele grosso arrombador.
Borges, depois de alguns minutos, sussurrou no meu ouvido:
Vem, Flavinho, se vinga de quem te judiou, vem, pode se vingar... Pinta a língua e a garganta de branco do seu tio Borges...
Ele tirou o pau do meu cu e escorreu muito liquido pelo meu rego e depois para minhas pernas.
Ele deitou com a cabeça para fora da beirada da cama e eu fiquei com o saco na sua boca...
Minha bunda ainda estava dolorida, mas ele era safado e achou que devia bolinar-me com um dedo.
Assim que eu enfiei a cabeça do meu pau na boca dele e ele fez a primeira sucção, gozei ao ponto de engasga-lo!
Ele levantou-se depressa e teve dificuldades para engolir a porra mas era possível ver seu pomo de adão subindo e descendo do pescoço mostrando coragem em fazê-lo, tarefa que muitas mulheres não encaram.
Eu queria provar o gosto do meu sêmen e taquei-lhe um beijo. Senti tudo colando na barba dele e me esfreguei em seu corpo.
Aquela era a prova definitiva de que eu quebrei todos os tabus e fui muito longe! Muito mais além que os meus nojos...
Ele falou pra mim: — Deixa eu ver esse cu!
Eu deitei na cama e ergui o rabo pra cima segurando as duas pernas.
Olhando pelo espelho do guarda-roupa dele, deu pra ver o estrago que havia feito no meu traseiro.
Ele abriu minha bunda melada de porra e falou: — Tô quase lambendo essa sacanagem aqui, do jeito que tá.
Eu, agora um pervertido diplomado, concedi: — Vai... Tá valendo então...
Neste momento, quando ele estava prestes a lamber a minha bunda melecada, abruptamente, congelamos em nossas ações.
O motivo é que nos assustamos com alguém inesperado parado na janela...
Continua...
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