Éramos quatro inseparáveis amigas. Meu nome é Cristina.
Eu e a Elaine estudamos juntos desde o primeiro ano. Quando estávamos na quarta série se juntaram a nós a Lídia que faz aniversário quase junto com a Elaine e a Graça, isto é, Maria da Graça. Nós quatro juntas éramos “A Gangue”.
Lembro-me que quando tínhamos uns 12 anos, pedi para meu pai me levar por volta das duas da tarde na casa da Graça por que depois a gente ia num aniversário. Ele me buscaria as onze da noite na festa de aniversário, na casa de uma menina da nossa classe. Às três da tarde, seguimos no carro do pai da Graça para a casa da Lídia. De lá, há!ha! há! Às quatro horas o pai da Lídia levou nós três para a casa da Elaine que enfim nos levou para a onde era a festa. Todos eles apareceram depois às onze horas para pegar suas filhinhas.
Sempre fomos unidas e sempre ardilosas.
Quando fiz dezoito anos, arranjei um namorado. O que eu mais gostava no Fernando era a sua autoconfiança e aquele nariz em pé. Depois fui descobrir que aquilo era só prepotência. Foi com ele que iniciei minha vida sexual. As minhas amigas da gangue, já tinham iniciado, a última a se tornar mulher, fui eu.
O pai da Graça é o mais velho, nessa época devia ter uns cinquenta e poucos anos, é professor e os outros têm praticamente a idade do meu pai que nessa época tinha quarenta e cinco anos. O pai da Lídia é advogado e a Lídia é da turma a que mais tem dinheiro. O pai da Elaine e o meu pai, são vendedores e chegaram uma vez a trabalhar na mesma empresa.
O Fernando era legal, gostava dele, mas era extremamente egoísta, não, não é bem esse o termo, talvez egocêntrico, a verdade é que ele se acha o tal, é isso aí. Parece que só ele existe. Quando fazíamos sexo eu não me importava que ele gozasse gostoso, tudo bem. Era para isso que fazíamos sexo, mas ele, só ele gozava, eu nem aparecia na fita.
Não conseguia gozar fazendo sexo com ele. Passou quase um ano, eu já estava no primeiro ano da faculdade de direito e até agora nada. Pedi, insisti, implorei e nunca aconteceu, parece que ele só se enxergava no mundo. Com o coração partido e com muita dor, um dia eu o dispensei.
Acho que até hoje ele não acredita como é que eu pude desperdiçar um partido daqueles. Se você que está lendo o encontrar, por favor, lhe explica:
É por que você não sabe como fazer uma mulher gozar na cama.
Passou um mês, eu já estava subindo nas paredes, queria um homem para me fazer gozar custe o que custar. Então tive uma ideia de pegar alguém mais maduro. Alguém com mais experiência que certamente me fizesse gozar.
-Quem sabe se uma pessoa mais experiente e que não tenha pressa de fazer sexo possa realizar esse meu desejo tão simples que nada mais é que gozar na cama com um cavalheiro. Pensava.
Então me lembrei do João. O João tinha um restaurante para os lados onde o Fernando mora. Ele é magro cabelo liso, bonito, simpático e tinha um bigode bem cheio. É um restaurante simples e vira e mexe, eu e o Fernando íamos lá para jantar ou tomar uma cerveja. A gente ia mesmo era para namorar e conversar. Tinha uma mesa de canto onde nós podíamos nos beijar sem causar frisson no restaurante. O João tinha perto de 40 anos, devia ser casado, só que toda vez que a gente ia lá, ele me olhava com olhares gulosos.
Coloquei um short bem justinho, um top de alcinhas bem finas, uma sandália que me faz sentir descalça e me pus para lá perto das cinco da tarde.
Quando o João me viu sozinha baixou como um gavião vigiando sua caça. Perguntou se queria almoçar, jantar ou tomar uma cerveja.
Ele só ficava no caixa dando ordens, acho que nunca trabalhou duro na cozinha. Ali na minha frente, tinha um brilho nos olhos e um sorriso. Olhando para ele comecei a ficar com tesão. Então falei
- Não sei se vou comer aqui, não conheço suas instalações. Ria e ao mesmo tempo apontava uma placa com a frase padrão “Conheça nossas Instalações”.
-Pensei que ele ia ficar bravo, mas ele riu também, me pegou pela mão e falou:
-Me acompanha, vai ser um prazer de te mostrar.
Mostrou a cozinha inteira, que era bem bonita, toda de inox com tudo limpo e brilhando. O que você precisasse ali tinha, desde processador, batedeira de massa, mesas de corte, tudo exatamente tudo.
Cada vez que a gente parava em algum lugar, a gente se roçava ou um braço ou uma perna ou a coxa. Quando ele me mostrou a batedeira de massa, ele já estava literalmente me encoxando que dava para sentir o seu pau duro roçar na minha bundinha. Então ele fez questão de me mostrar o seu escritório. Atrás dele tinha um quarto com banheiro e tudo. Ele usava quando ficava muito tarde e não dava mais para voltar para casa. Quando entrei no quarto, eu sentia minha xoxota ficar molhadinha de tesão.
Ele entrou atrás de mim e ficou parado na porta. Eu me voltei para ele e comecei a tirar a roupa. Primeiro tirei o top, e depois tirei o short e a calcinha. Desabotoei a sandália e vi pelos seus olhos que ele achou que tinha chovido na sua horta.
Deitamos na cama, ele me beijou e chupou meus seios e perguntou.
- Você está com muita vontade, quer mesmo?
- Quero que você me faça gozar. Eu não sei o que é gozar numa cama com um homem.
Ele então me falou. Vem por cima, sabe cavalgar? Cavalgando, nenhuma mulher fica sem gozar.
Ajudei-o a tirar a roupa, nos beijamos bastante, queria sentir aquele bigode roçar em mim. Ele se deitou de barriga para cima, chupei um pouco seu pau e depois subi em cima dele com as pernas abertas e fui enfiando o pau dele todinho bem gostoso para dentro da minha xoxota. Comecei a mexer como quem cavalga e logo fui me excitando até gozar feito uma louca.
Deitei em cima dele, ele me abraçou, me beijou, acariciou meus seios e quando eu vi, estava de quatro com ele vindo por trás enfiando o pau na minha buceta.
Por trás é covardia, a gente goza de qualquer jeito. Mesmo não querendo, pega o ponto “G” e se acaba gozando. Logo depois senti que ele gozou também.
Alguns dias depois, já estava de novo com vontade de arranjar alguém para me fazer gozar novamente. Tinha o Ignácio, que estudava com meu irmão. Ele era caidinho por mim. Eu não dava corda por que sabia que poderia estragar a amizade dele com meu irmão.
Tem uns garotos que eu sei se eu lhes der bola, vamos acabar namorando, mas eu não quero estar compromissada com ninguém.
Então pensei em dar para os pais das minhas amigas. Seria um segredo a ser guardado a sete chaves.
Um dia, fui até a casa da Graça. Ficamos conversando. Por volta das dez horas eu falei que precisava ir para casa.
-Pensei que você iria dormir aqui.
Essa era a praxe a gente ficava conversando e depois uma dormia na casa da outra.
-Não, tenho aula na faculdade.
A Graça tinha entrado na escola normal, ia ser professora primária, estava concluindo o último ano. Depois ela pensava em fazer pedagogia, mas o que ela queria mesmo era dar aula para a garotada, como uma professorinha. Seu pai que era professor lhe dava total apoio.
-Você não vai não, é perigoso.
-É, tem uma obra pelo caminho que está demorando mais de uma hora para atravessar dois quarteirões. Mas eu preciso ir, não tem jeito.
-Então meu pai te leva
Isso também era normal, a gente sempre aprontava as nossas armações e depois eram os pais da gente que nos tiravam do enrosco, pagando as contas, desfazendo mal entendidos ou se fazendo de motorista para nos levar e trazer para todos os cantos. Então o velho Arthur, pai da Graça se pôs para me levar.
Passando pela obra, não havia congestionamento nenhum e ele falou;
- Estamos com sorte, não perdemos uma hora por aqui. E então conclui:
- Ou ganhamos uma hora de tempo extra.
Então perguntei se ele não aproveitaria esse tempo com uma gatinha de 19 anos em um motel.
Ele me pareceu encabulado não acreditando no que estava ouvindo. Para convencê-lo, então eu desabotoei minha blusa, enfiei a mão nas costas e desabotoei o sutiã e despi toda a parte de cima do corpo, tirei o sapato, a calça e a calcinha e fiquei nuazinha no banco de passageiro. Eu vi que o carro saiu da rua e entrou em um motel.
Chegando na garagem do motel, ele fechou uma lona tapando a entrada, Eu catei minhas roupas e entramos na suíte do motel. Fui até o banheiro e comecei a encher a hidro massagem. Notei que ele abriu a carteira e tirou alguma coisa. Pareceu que era uma pílula, mas não dei importância.
Ele entrou na hidro comigo e nos abraçávamos. Fiquei abraçada sobre o seu peito. Seus pelos eram metade branco e metade preto. Ficamos parados abraçados até que nos beijamos na boca. Então beijei seu peito. Fiquei de joelhos então ele me beijou e chupou os seios, levantei e ele me chupou a xoxota. Estava gostoso, mas comecei a sentir frio. Saí, peguei a toalha e fui para a cama redonda e cheia de espelhos. Ele ficou do meu lado e falou:
- Olha, já são sou mais aquela potencia toda. Estou na fase que os homens não desperdiçam uma ereção. Quando a gente começar, não para por que pode não acontecer mais.
- Sei como é, disse. Agora tinha entendido a pílula, por isso ele deu um tempo na hidro, para ela começar a fazer efeito.
Que homem gostoso, fino, delicado, envolvente. Sorte da mãe da Graça. Ela também era fina educada e delicada. Sentamos na cama um do lado do outro. Sua boca beijava meu pescoço e os meus peitinhos. Eu o abraçava e passava minhas mãos, nas suas costas. Ele deitou de barriga para cima, beijei o seu peito. Minhas mãos foram até o seu pau que estava bem durinho. Acariciei e chupei um pouquinho. Queria chupar mais, mas fiquei com medo de que ele cansasse e perdesse a ereção então deitei do seu lado, abri as pernas. Ele veio por cima e me penetrou. Fiquei com receio de não gozar, pois era assim que o Fernando me comia, mas com ele era diferente, ele era delicado e cada vez que me penetrava eu sentia como é gostoso ser comida. Ficamos naquele vai e vem e eu me excitava cada vez mais, ele merecia, sempre foi bonzinho comigo sempre do meu lado, queria sentir o homem gostoso que ele era e então vi que eu começava a gozar e estava gozando gostoso, minha buceta explodia em contrações. Ele logo gozou, gozou gostoso e gozou dentro de mim. Deitou do lado, ainda estava ofegante. Esperou um pouco então falou.
-Marca na folhinha, há algum tempo que não consigo uma relação tão maravilhosa. As últimas que tive, eu não consegui uma ereção até o fim e acabava gozando na mão da parceira.
Ele não mencionou a esposa, o que deu a entender que a sua esposa já havia se aposentado da vida sexual.
- Quando quiser me chama, adorei.
Isso era quarta feira, no sábado era aniversário da Lídia. Então preparei toda uma armação. A festinha era só para a “gangue” e alguns parentes próximos. Terminou perto das 8 horas da noite. Fim de festa, eu estava só, meu pai não viria me buscar. Tinha carteira de motorista, mas a desculpa é que em casa só tem um carro. É parte da armação. A solução foi pegar uma carona com o Fábio, pai da Elaine, que era vendedor, extrovertido, brincalhão, homem adorável.
Minha casa fica mais longe então, continuando a minha armação, falei sobre aquela obra pelo caminho e que normalmente se perde uma hora. Então ele deixou a Elaine, sua irmã e a mãe delas na sua casa e se pôs a caminho para me levar para casa.
Falamos de sexo e eu disse que estava sem sexo fazia algum tempo e que do jeito que estava qualquer um poderia se aproveitar de mim. Ele botou a mão na minha coxa e falou
-Se quiser eu te ajudo.
Antes que ele desistisse, levantei o meu vestido até a cintura, tirei ele por cima da cabeça e fiquei só de calcinha.
Ele desviou o carro foi para o mesmo motel que me levou o pai da Graça. Não sei se os quartos são iguais, mas a impressão é que era o mesmo quarto que fiquei com o pai da Graça.
Enquanto ele se despia, fui até a hidro e abri as torneiras, voltei para o quarto, nos abraçamos. Ele tirou minha calcinha e fizemos amor em cima da cama. Eta homem gostoso. Cada gesto cada movimento ele via se minha reação era positiva e assim cada vez mais ia me excitando. Com um homem desses qualquer uma mulher goza. Tudo é bom, tudo fica gostoso.
Quando voltei até a hidro, ela estava quase transbordando. Ficou quente demais, tive que esvaziar um pouco e colocar um pouco de água fria. Entramos na banheira e ficamos conversando.
Acariciei o seu pau que ficou duro. Subi em cima dele dentro d’água e cavalguei. Mais uns minutos e estava gozando de novo. Mais um tempo e saímos da banheira. Ele me levou para a cama meteu em mim até gozar uma segunda vez. Eu aproveitei para gozar novamente junto com ele.
-Menina, eu preciso ir, a vigilância lá na minha casa é grande, ele comentou.
Na quarta feira eu encontrei a Lídia. É fácil achar ela. Ela trabalha numa livraria. Ela não precisa trabalhar, mas ela gosta de literatura, fazer o que?
Ela entrou na faculdade de letras, diz que vai fazer bacharelado. Dar aulas nem pensar.
Quero ser escritora, dizia ela.
Arranjou esse emprego a pouco tempo e acho que ela já deve ter lido tudo que tem lá dentro. Se você perguntar o que tem de novidade para ler hoje ela sabe, se falar de um autor, ela conhece, se você quiser uma dica para ler, ela tem umas dez só para o teu caso. Cheguei perto das seis da tarde, hora que ela costuma sair.
Dali fomos até o escritório do pai dela. Ela costuma pegar uma carona com ele. O problema é que os advogados tem audiência à tarde no fórum e reservam a noitinha para receber clientes que trabalham de dia e só podem ir falar com os advogados após o expediente. Por isso eles começam a trabalhar a tarde e vão pela noite adentro.
O pai da Lídia abraçou, nós duas ao mesmo tempo, segurando nós pela cintura. Eu fiquei no braço direito e a Lídia no braço esquerdo. Beijos discretos, mas não tirava a mão da minha cintura nem da dela. Aquilo foi me deixando com tesão, estava ficando molhadinha e logo iria me denunciar.
Perguntou como ia minha faculdade. Disse que ia bem e queria saber quando poderia ser sua estagiária.
O escritório aqui é de direito trabalhista. Se for tua especialidade, eu ensino tudo que sei para você.
Isso tudo era muito cedo para mim, ainda estava no primeiro semestre do primeiro ano, não saberia dizer, queria um estágio só para ter um dinheirinho meu e não depender tanto do meu pai, então disse.
-Precisava conhecer mais.
-Fica aqui, agora vou receber um cliente. O caso dele é interessante e complicado. Eu mesmo com todos os anos que tenho de trabalho estou curioso e interessado pelo caso.
- Fica como minha assistente, vai ser bom para você, assim você começa a se inteirar de um caso.
Fiquei. A Lídia se foi, pegou a chave do carro do pai e saiu. Ele voltaria de taxi.
Acompanhei a entrevista. Vi que o Carlos, o pai da Lídia, se impressionou com a velocidade que eu escrevia no teclado. Quem nasceu em 1989 já usava teclado quando estava no útero da mãe. Escrevi toda a entrevista enquanto eles falavam. Terminada a entrevista, o Carlos se interessou em me ter como sua assistente, mas eu o queria como amante.
Naquela sala tinha uma mesa de reunião grande para umas seis pessoas. Encostei de costas na mesa com as mãos para trás apoiadas no tampo da mesa. Ele estava bem na minha frente. Colocou a mão na minha cintura. Tinha ímpetos de abraça-lo e beijar sua boca.
- Você fez um trabalho legal, gostei, estava falando sério sobre o estágio?
Não estava me aguentando, coloquei a mão no seu ombro.
-Faço o que você pedir, disse.
Eu senti ser puxada pela aquela mão na minha cintura e nossas bocas se beijaram longamente. Ele também não se aguentou.
Tirei minha blusa minha calça e nós metemos ali em cima da mesa da sala de reuniões. Gozei e gozei gostoso. Acho que superei o trauma do Fernandinho.
No sábado foi o aniversário da Elaine. A gangue sempre unida. No meio da festa, depois de cantar os parabéns, nós quatro estávamos junto com nossas mães num canto da sala de visita. Do outro lado, encostado na mesa de jantar estavam conversando, o Artur, o Fábio e o Carlos.
Para provocar, fui até a mesa e peguei uma fatia de bolo.
- Bem pequena, não quero engordar, se não os homens não vão me querer, disse.
- Pode pegar uma maior, todo mundo vai sempre te querer, disse o Artur, sempre gentil.
O Fábio e o Carlos me comiam com os olhos. Saí dali, estava perigoso, grudei no meu pai. Será que eles comentaram entre si? Acho que não, eu sou um segredo guardado a setenta e sete chaves.
Hoje acabei de me formar na faculdade. Eu e o Pedro pensamos nos casar nos próximos meses. Namoramos há uns dois anos. Conhecemo-nos no escritório do pai da Lídia aonde ele veio fazer um estágio. Depois que ele se formou, continuou trabalhando aqui. Assim que eu passar no exame da ordem, pensamos em abrir um escritório juntos. São nossos planos.
Daquela época até hoje, saí algumas vezes com o Fábio que era muito vigiado e um pouco mais vezes com o Carlos, já que trabalho aqui desde aquela primeira vez que metemos na sala de reunião. Com o Artur não tive outra oportunidade. Tive outros namorados, mas sempre fui fiel a eles, nunca os traí. Poderia abrir uma exceção para os meus amantes coroas, mas nunca coincidiu de sair com eles enquanto namorava.
Agora que estou pensando em casar, penso em fazer uma rodada de despedida com eles, mas isso será um segredo que vai ser guardado a setecentas e setenta e sete chaves.