Ainda ajoelhada no chão, encostada na roda dianteira do carro, com o coroa a sua frente, Alice sentia o pau latejar entre seus lábios, ao passar sua língua ao redor da glande babada de saliva e esperma, o pouco que restara na boca da mulher deliciosa que sugava as últimas gotas de porra do pau vibrante ante seu rostinho safado.
As notas de dinheiro que esfregara seu rosto durante a ejaculação do seu então cliente, estavam espalhadas pelo chão. Soltas sobre suas coxas ajoelhadas, sobre o sapato de couro do Elvis, apertado pelas coxas da mulher que estava se prostituindo por puro prazer. O sapato dele pressionava sua borboleta molhada dentro da curta saia e sobre a calcinha de renda branca que usava, também, umedecida de desejo.
Elvis tirou o pau da boca de sua putinha, e com os olhos e gestos, e o pé entre suas coxas, apontando para o chão, ordenou que a moça apanhasse as notas de dez reais espalhadas na garagem do motel.
De quatro, se movendo pelo chão, como uma cadela no cio, pegando nota por nota, guardando-as entre os seios e na calcinha, totalmente submissa, ela obedeceu ao comando do seu possuidor.
Adentraram no quarto, ela, ainda se movendo de quatro, com a bunda empinada como que implorando para ser arrombada, estava louca, embriagada pela libido, subiu na cama, cruzou as pernas e falava frases ininteligíveis, como que possuída pelos demônios da luxuria. Uma bruxa em seu estado de êxtase. Como que por um encantamento, Elvis não resistiu, se aproximou, abriu-lhe as pernas, puxou-lhe a calcinha, rasgando a lingerie, e diante de si, a concha fechada, brilhosa, totalmente depilada, lisa, macia e entregue, branca como uma pétala de jasmim, gravada com a tatuagem de uma rosa vermelha na virilha, com os lábios vaginais tão rosa como o pink do batom que usava na boca. Boca com cheiro de esperma.
“Quantos já jorraram porra nessa boca de lábios carnudos e perfeitos? Muitos, com certeza, todos os homens!” Pensou Elvis, olhando a mulher deitada diante de si.
Alice era o tipo ninfomaníaca, mais que puta. As putas transam por dinheiro, uma ninfomaníaca transa por prazer.
Haviam dois tipos de homens para Alice. Os que a comeram e os que ainda não a comeram, embora isso fosse um segredo seu. Quando Alice achava que conhecia alguém de longe, pensava “Não o conheço, não dormi com ele.”, ou “Sei quem é, talvez não lembre o nome, mas foi maravilhoso entre minhas pernas.”
Sua aparência é de uma mulher que está sempre úmida entre as pernas, a ponto de um orgasmo, embora a dúvida permaneça a quem lhe admire de longe, devido ao seu jeito sério, ao mesmo tempo entregue e sensual.
E essa mulher estava ali, na frente desse homem, que sempre a olhava na academia, sempre focava sua bunda redonda, suas coxas grossas, sua fina cintura, sua boca perfeitamente carnuda e desenhada, como implorando por pica, sempre que se entreabria para suspirar após cada exercício, após cada palavra proferida.
Um perfume doce exalava de sua vulva, com certeza um óleo afrodisíaco de sua coleção, e a textura e cor, atraíram a língua faminta do coroa sobre a pélvis desejada de Alice.
A barba por fazer arranhava o interno das coxas da moça, a fazia arrepiar, os dentes famintos do coroa atacavam sua pélvis branca, sua língua pressionava seu clitóris, passeando e chupando os lábios róseos, internos e externos, molhados, quentes, cheirosos, entregues, dominados.
Alice segurava os próprios seios, apertava os próprios mamilos, enquanto sentia a língua entrando em sua grutinha. A vontade era que a língua dele fosse maior, aponto de tocar em seu útero, a ponto de dilatá-la, de abri-la, de dividi-la em duas, ao meio, de tanto tesão, vontade.
A língua de Elvis entrava e saia, a boca dele mordia, seus lábios prendiam e toda a boca chupava-a. Ele a comia com a boca, a devorava. Alice não via mais nada, apenas sentia. Sentia a língua dele, ágil e rígida, tocar seu períneo, deslizar molhada até a borda de seu cuzinho, molhado pelo próprio liquido vaginal, não menos rosado, vivo, também depilado, piscando, contraindo e abrindo-se, recebendo a língua que o penetrava. Elvis a chupava deliciosamente, suas mãos fortes mantinha as belas coxas brancas erguidas, apertando-as, abrindo-a mais, enquanto explorava o cuzinho mais gostoso que já imaginara. Alice estava prestes a chegar, ela esfregava seu clitóris freneticamente, com força, rápido, gemendo, não se sabe se como uma deusa ou como uma puta, certamente como uma ninfomaníaca, com ondas de eletricidade por todo o corpo, contraindo seu ventre, arrepios, fogo, espasmos intensos, um gozo profundo, extenso, consecutivos.*