– Fiquei sabendo umas coisas sobre você, Vivi.
– Tenho certeza de que sim, mas não vejo razão para tudo isso.
– Eu, sim. Não é todo dia que uma beata se torna puta. – houve silêncio na linha. – Quero sair para conversar, aceita?
É claro que ela aceitou. Viviana era o tipo ideal de pessoa carente para ser manipulada, e aliada à sua natural inocência vinha o conjunto completo para satisfazer um homem. Ou no caso, mulher. As duas se encontraram num movimentado shopping, recém inaugurado, e por lá passaram boa parte da tarde, lembrando dos "velhos tempos". Flávia discretamente a tocava, criando a sensação de ligação, de afeto. Necessidade. Pareciam grandes amigas. A morena, porém, tinha outras ideias de conversa para a amiga.
Entre uma loja e outra Flávia desabafou: havia meses que não transava. Havia rompido com o namorado por um casinho bobo – vontade de pica, cá entre nós – e que, terminado o compromisso, também se dissolvera tão breve quanto se iniciara. E nisso havia quatro meses que apenas ouvia seus vizinhos transando.
Viviana se compadeceu com o problema da "amiga", mas não disse nada. Notando o quão profundamente a havia tocado, Flávia foi a guiando de forma que esta não notasse, à uma loja de lingerie, sob o pretexto de ver as novidades.
Passearam pelas seções diversas da loja e depois escolheram o que mais lhes agradava. Flávia escolheu um conjunto azul escuro com detalhes em renda; foi ao provador e depois de vestida chamou a amiga. Só então Viviana reparou nos seios fartos e arredondados da amiga. A cintura fina e os quadris rebolando. A tonalidade escura do tecido combinava com sua pele morena, cobrindo parcialmente as marquinhas de bronzeamento. Nos seios, Viviana riu ao notar, não havia marcas.
A loira então se aproximou da amiga, aproveitando-se de estarem as duas sozinhas no corredor, e tocou os seios de Flávia, que se olhava no espelho fazendo caras e bocas de prazer. Ela era dramática na cama.
– Nunca havia reparado nesses peitos enormes antes, cadelinha. – Viviana disse ao se aproximar ainda mais do bumbum empinado na outra. Flávia encerrou a pouca distância restante entre as duas e começou a tirar o sutien, deixando à mostra os seios de mamilos tesos. Uma mão baixou à sua intimidade e Viviana calou um grito sôfrego ao sentir a suavidade com que seus dedos exploravam toda ela, penetrando e pressionando; temia machucá-la, mas por fim nem isso mais lhe importava.
Flávia por sua vez, ficava cada vez mais excitada ao notar aonde estavam. Aquilo era crime, mas era tão bom, tão excitante, que ela se negava a parar. Surpreendeu-se quando a amiga se abaixou e começou a mordiscar sua bunda, o que acabou evoluindo para chupões indecentes em seu rabinho.
Viviana puxou a calcinha da amiga para o lado e fê-la inclinar-se sobre o espelho fazendo com que seus seios encostassem na superfície fria, assim como seu rosto. A loira podia invadi-la com sua língua experiente ao mesmo tempo que torturava o clitóris da morena. Percorreu toda a extensão da marquinha branca, excitada. Adorava as xoxotinhas branquinhas, como que ligadas ao rabinho pela marquinha de sol.
E naquela brincadeira até Flávia, que sentia dificuldades para gozar, gozou gostoso, sujando a calcinha com seu mel. Flávia depois, limpou o rosto e pescoço de Viviana usando sua igualmente habilidosa língua. Após tornarem-se novamente apresentáveis, perguntaram-se: – O que fazer com a calcinha?
Não poderiam comprá-la pois a moça do caixa sem dúvidas veria, também não podiam torná-la à loja pois alguém poderia denunciá-las e roubar era indigno, somado ao fato de que Flávia não tinha nenhuma pretensão a carregar souvenires daquela aventura. Decidiram as duas que comprar o sutien era sensato, alegando que a calcinha não servira. Assim fizeram. E saíram as duas muito alegres de lá, levando o cheiro de sexo impregnado em seus corpos e cabelos, pairando como essência por onde foram.
Nunca mais se viram, nem tornaram àquela loja.
