Despedida na praia

Um conto erótico de C.A.T.
Categoria: Heterossexual
Contém 1300 palavras
Data: 21/09/2011 23:11:27
Assuntos: Heterossexual, Amiga

Acordei mais cedo que o normal para um sábado. Na verdade eu não dormi como de costume. A notícia que a Fernanda me deu (ver relato em Novamente, uma amiga) tinha me deixado bem triste.

O dia parecia estar lindo, pois podia ver a quantidade de sol que tentava entrar pela janela. Me levantei em silêncio, fui para a cozinha, coloquei a cafeteira para fazer café e fui ao banheiro para as "tarefas" matinais. Ainda no banheiro ouvia a Fernanda me chamando.

- Estou aqui no banheiro.

Em alguns segundos ela apareceu. Me deu um abraço e um beijo na boca.

- Você acordou cedo. Eu acordei com o cheiro do café. Estou morrendo de fome, mas antes vou tomar um banho.

- Estava esperando você para o banho. Vamos lá.

Entramos os dois no box, que no meu apartamento é bem pequeno e ficamos bem colados um no outro. Da melhor maneira que foi possível, eu passei sabonete nela e ela em mim. Quando ela tocou no meu pênis para me ajudar a lava-lo, ele deu sinal de vida eficou totalmente rígido, levando a Fernanda a dizer:

- Agora não. Vamos tomar café primeiro. Pode ficar calminho aí.

Eu sabia que seria muito difícil ficar calmo. Passei a ensaboar a bunda maravilhosa dela. Ela percebeu que eu estava dando uma atenção especial a aquela parte do corpo. Deu risada e uma reboladinha, enquanto eu passava as duas mãos no traseiro dela. Usei as mãos para afastar as nádegas e passei um dedo no rabinho dela.

- Opa. Pode parar com isto. Ontem foi muito bom, mas eu ainda estou com esta região um pouco dolorida. Você não vai comer a minha bunda de novo hoje. Entendeu?

Fiz que sim com a cabeça. Mais tarde iria tentar novamente.

Depois do banho, tomamos um café bem quente, no padrão solteiro que mora sozinho: Pão de forma e biscoito. Conversamos um pouco sobre a mudança dela da nossa cidade e o que a tinha levado a fazer isto. Segundo ela o motivo era profissional. Mais possibilidades no novo emprego.

Como o dia estava lindo, ela me perguntou se não poderíamos ir a algum lugar para aproveitar o sol.

- Vamos nos vestir, pegar o carro e dar um pequeno passeio. Vamos encontrar um lugar para curtir este sol.

Quinze minutos depois estávamos saindo do apartamento, quase que sem direção.

Depois de 2 horas dirigindo, chegamos ao litoral. Fernanda estava radiante por estar na praia, mas estava preocupada.

- Como vamos aproveitar a praia? Estou com a mesma roupa que estava ontem à noite.

- Não vai ser problema. Com certeza vamos encontrar algum bazar e comprar algo mais adequado.

Foi o que aconteceu. Na avenida perpendicular à praia havia um pequeno centro comercial com várias lojas com artigos de praia. Comprei uma camiseta e um shorts para mim. Fernanda escolheu um shorts, uma canga e um biquíni, que ela não me deixou ver quando experimentou, além de uma toalha paraestender na areia.

Pouca gente estava na praia e encontrei um lugar bem calmo. Fernanda estendeu a toalha e tirou o shorts, com a bunda virada para mim. Deu aquela rebolada básica, enquanto puxava o shortinho para baixo, deixando à mostra o biquininho que tinha comprado. Era um fio dental com tons vermelhos e preto. O soutien do biquíni era branco. Não deu para aguentar. Passei as mão na bunda dela. Ela sorriu e disse:

- Vou aproveitar o sol e me bronzear. Não sei quanto tempo vou ficar sem vir à praia.

E deitou, com aquela bunda fantástica para cima, em direção ao sol. Eu fiquei sentado na areia, olhando aquele corpão enquanto conversávamos. Depois de algum tempo ela me perguntou:

- Você acha que consigo bronzear os seios sem ninguém ficar olhando?

- Bem, eu vou ficar olhando. Mas, se você está falando de outras pessoas, está bem calmo. Não tem quase ninguém por aqui.

Ela se sentou, tirou a parte de cima do biquíni e voltou a deitar, deixando para as gaivotas, anjos ou qualquer outro que viva lá no céu, uma visão privilegiada.

Sentado, eu estava confortável, apesar da inevitável ereção. Ereção, que Fernanda percebeu e ficou fazendo brincadeira. Não sei quanto tempo depois, ouvimos um vendedor ambulante de bebidas. Fernanda se virou rapidamente e se deitou sobre os braços, cobrindo os seios. Comprei duas cerveja, que foram servidas bem lentamente pelo ambulante, que não tirava os olhos da bunda da Fernanda. Fiquei imaginando que este senhor hoje ia dar trabalho para a Dona Maria lá na casa dele. Tentei chamar a atenção de Fernanda para isto, falando em inglês, para o velhinho não entender (espero).

- O vendedor não tira os olhos do seu rabo.

Fernanda riu e olhou para o vendedor, que meio sem jeito, me deu o troco e saiu andando sem olhar para trás.

- Fernanda, você é muito gostosa, você sabe. Estou doido de vontade de te comer.

- Aqui? Agora?

- Onde você quiser, a hora que você quiser. A vontade é a mesma de hoje pela manhã no banho.

- Você trouxe camisinhas?

Puta que pariu, eu não tinha preservativo. Alguém leva preservativo para a praia? Provavelmente não, mas com certeza não se deve transar sem proteção.

- Não, não tenho...

- Então não vai me comer.

Fernanda deu risada, até perceber que eu não estava achando engraçado. Se sentou, colocou a parte de cima do biquíni, chegou perto de mim, me beijou e disse:

- Hoje é como se fosse a nossa despedida. Quero que você lembre disto pelo resto da sua vida.

Afastou as minhas pernas, colocou a mão no meu shorts e puxou meu pênis para fora. Com o pênis completamente rígido foi fácil para ela, me aplicar um boquete inédito, para mim. Na praia, ao ar livre, em lugar público. Apesar da preocupação inicial, o tesão falou muito mais alto e eu acabei relaxando e deitando sobre a areia quente, enquanto ela fazia o que queria.

Ela tinha todo o controle do que estava fazendo. Sabia que eu não conseguiria evitar o gozo. Apesar de todo o meu esforço em retardar a gozada, não deu. Avisei ela, mas ela queria deixar o momento marcado na minha cabeça. Quando ejaculei, ela engoliu todo o liquido, que já tinha provado uma vez.

- Agora eu vou continuar a me bronzear enquanto você descansa, agora que está mais relaxado.

Ficamos varias horas na praia, tomando cerveja, comendo alguns petiscos e conversando. Quando percebemos, já estava começando a anoitecer e não estávamos em condições de voltar dirigindo para casa. Decidimos procurar uma pousada para passar a noite.

Encontramos uma com facilidade. O preço era muito bom e o atendimento também. A dona perguntou se estávamos de lua de mel e nós de brincadeira dissemos que sim. "Ganhamos" uma suite maior, com uma cama bem confortável. Na verdade eramos os únicos hospedes naquela noite.

Depois do banho, quando nos deitamos, começamos as carícias que nos levaram a uma noite fantástica de sexo. Parecia mesmo que estávamos de lua de mel e que aquilo era o início de uma longa relação.

Na verdade era uma despedida. Não sabia quanto tempo iria se passar até que estivéssemos juntos novamente. As imagens do dia do meu aniversário e a primeira vez que vi a Fernanda nua, se misturavam a todas as minhas lembranças e a aqueles momentos numa pequena pousada à beira da praia.

Acordamos no domingo, quase na hora do almoço. Tomamos uma café bem diferente daquele do dia anterior e acho que falamos bem menos. Eu estava triste e com certeza Fernanda também. No retorno à nossa cidade, evitamos falar coisas que nos lembrassem que o adeus estava próximo.

Deixei Fernanda na porta do prédio onde mora com Erika. Ela, com olhos cheios de água, me beijou e pediu para que eu não esqueça dela.

Fernanda, vai ser impossível esquecer você.

C.A.T.

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