Olá! Pessoal, obrigado pelos comentarios.
Duas semanas se passaram e eu ja estava voltando ao normal, quer dizer quase, a minha raiva, meu odio tinham multiplicado. Eu estava ainda "tonto" com o beijo, de certa forma eu queria o beijo, porem, eu não queria, tinha medo do que estavo sentindo, medo talves do mundo.
SEXTA...,SABADO...,DOMINGO...,SEGUNDA e TERÇA se passaram e na quarta-feira estavo voltando as aulas, e o meu medo de ir a escola tinha voltado.
Eu ainda não tinha entendido o porque dos meus pais não me tirarem da escola, afinal, eu tinha "sido" espancado(sei que a escola não tinha nada a ver, mas os meus agressores ainda estudavam lá, eu esbarraria com eles todos os dias, e tambem porque a diretora ñ os espulsaram?).
Então como sempre faço, levanto, deço, tomo meu café (o estranho que nem meu pai nem minha mãe estavam em ksa), subo escovo os
dentes e vou pra escola.
Chegando lá, vejo meus pais no portão(explicado o porque da ausência deles no café). Me aproximo;
Mãe- Bom Dia filho!?
Eu- Bom Dia mãe. E tambem Bom Dia pai?
Pai-Bom Dia!
Eu- O que foi? Por que vcs estam aqui?
Mãe- Bem filho, é... é... que eu e seu pai recebemos uma promoção...
Eu- Sei. Mais o que isso tem haver com vcs aqui na escola?
A diretora chega;
Diretora- Bom Dia!
Todos a responde.
Eu- E ai o que tem haver a promoção?
Pai- Bom, é que eu e sua mãe aceitamos
Diretora- Meus parabens a vcs.
Mãe- "Magina."
Eu- E dai?
Pai- É que aceitamos e amanhã estamos indo para Portugual.
Eu- O que? Mas como assim. Vocês esqueceram q tem um filho, e...
Pai- Epa mocinho, baixa o tom, isso cabia a mim e sua mãe decidir.
Eu- Ah! É claro, a minha opinião não importa em nada?
Mãe- Eu bem que te avisei Ricardo.
Diretora- Calma! Calma gente, isso é uma coisa a ser descutida em um lugar mais reservado.
Mãe- Tem razãoSeguimos a sala da direçãoDiretora-Bem pais os papeis da transferencia estão aqui(disse entregando a eles).
Eu- É sério mãe?
Sonia- Sim meu filho.
Eu-NÃO! NÃO! NÃO! EU NÃO QUERO IR. NÃO.(choro)
Ricardo- É o melhor meu filho. Pensa só vc vai ter a oportunidade de estudar fora, aprender outra lingua .
Diretora- É verdade Carlos, são poucos os que tem uma oportunidade dessas.
Sonia- E alem do mais, você ñ vai mais ver aqueles garotos.
Carlos- E pelo visto nem meus amigos, são poucos mais são amigos.
Aos poucos foram me convencendo, dizendo que era a unica escolha. O sinal toca e já é o recreio, peço permissão aos meus pais para sair e ir conversar com meus "amigos" um pouco. Eles deixam, e eu saio correndo contar a eles.
Miguel, Laura, Kaique e Guilerme estavam no mesmo lugar de sempre (na mesa azul ao lado da cantina, com visão praticamenta de todos os lados do patio), o melhor lugar para se sentar na hora do lanche.
Chego perto deles, digo "oi" e tudo mais, e eles me egnoram, eu estavo parecendo invisivel, falava e falava, e eles nada.
Até que o Kaique levanta olha pra mim e diz:
Kaique- Ah! Muleque para de encher, vai caçar o caminhão de onde vc caiu, vê se toca, olha pra mim, olha pra gente e vê se nós andariamos com você, um viadinho feito você.
Todos começaram a rir.
E eu estavo pasmo, sem reação, horrivel. Lagrimas começaram a escorrer pelo meu rosto, eu queria sair dali, sumir, morrer e pra completar minhas pernas ñ me obdeciam, estavo imovel servindo de "chacota" para todos e não conseguia me mover, a raiva e a vontade de sumir foi mais forte, e começei a correr, e saindo da cantina trompo com Lucas o que me derruba no chão e ele tbem. Fico no chão chorrando e Lucas me estende a mão e me ajuda a levantar.
Lucas- O que foi Carlos?
Eu- Eu..., eu..., eu...
E saio correndo rumo a direção
Chegando empurro a porta e falo:
Carlos- Mãe, pai eu decidi ir, qro ir agora.
Ricardo- O que te fez mudar de ideia tao rapido assim filho?
Carlos- Nada pai eu qro ir
Sonia- O que aconteceu?
Carlos- Nada mãe, nada, eu decidi que qro ir.
Sonia- Aconteceu alguma coisa sim.
Carlos- NADA MÃE, NADA Q COISA.
(Lucas escutava tudo atras da porta)
Levanto digo adeus e abrindo a porta o Lucas cai.
Carlos- Sai da minha frente.
Lucas- Calma.
Meus pais ficaram conversando com a diretora por mais um pouco.
Quando chego no portão, sinto uma mão no meu braço.
Lucas- Onde vc vai?
Carlos- Como?
Lucas- Não se faça de besta.
Carlos- Eu. Ta pensando o q muleque. Ta doido!
Lucas- To. To louco por vc.
Carlos- É o que?
Lucas me leva pra fora e me prende contra a parede.
Lucas- Carlos eu gosto de vc eu te amo...
CONTINUA...