Coração Otário
Capitulo: Montanha Russa (4)
Adrenalina. Era o que eu sentia por estar presenciando uma transa no banheiro da escola. Eu disse anteriormente, do que vale uma vida onde não se arrisca? Esses se arriscaram bastante.
As paredes eram de uma cor amarela clarinha, com um grande espelho sobre a pia branca, ao lado os urinadores. Nunca usei aquilo, tinha muita vergonha. Me olhei rapidamente no espelho, e como se conversasse com alguém fiz uma cara
de "O que tá acontecendo aqui?". Quase ri. As portas eram de um marrom muito chamativo, mas não eram baixas o suficiente. Claro que eu teria que me abaixar pra olhar. Mas se houvesse alguém sentado, seria um mico. Sairia correndo sem olhar
para trás. O cheiro de produtos pra limpeza do chão começava a se dissipar e dar lugar para outro cheiro... cheiro de sexo, suor, etc.
Ao me aproximar pude ouvir uma voz que eu reconhecia. E era uma voz inconfundível. Era o Alencar. Além da respiração ofegante dele, e de alguns gemidos esporádicos, havia aquele conhecido som. O som do atrito dos corpos. Claro,
como 1+1 = 2, tive certeza de que ele estava fodendo no reservado. Mas com quem? Foi ai que me veio a cabeça, a única pessoa que estava na sala, mas não havia retornado do recreio. Ihh viajei agora - Pensei comigo mesmo. Bobagem, o Vinicius deve
estar com outra garota, em outro reservado, provavelmente eles sejam mais silenciosos. Pra minha sorte, ou azar eu ouvi um "ahhhhhh". Não tinha como ser do reservado ao lado, era a voz de Vinicius. Talvez houvesse alguma garota ali. Não. Não é
possível, o espaço é ruim pra apenas duas pessoas.Imagine três! Só mesmo de pé. Então pensei em subir na privada e olhar por cima, mas tive medo da tampa quebrar.
Pisei no canto da porcelana e então espiei o que pude. Era o Vinicius metendo no Alencar. Não acreditei. Seria cômico, se eu não estivesse vendo! Tive nojo. Mas então pensei, "olha quem quer falar..." e realmente, eu não podia criticar.
Eu havia sonhado com Ben. Eu amava ele, e queria ele também. Sentei e pensei, deveria dizer que havia visto? Como seria minha amizade com eles dali pra frente? Me dirigi até o reservado do outro lado do banheiro, o mais longe possível. Assim que
eu ouvi a porta abrindo, eu abri a minha arrumando meu zíper e fazendo de conta que estava saindo sem a minima noção do que estava acontecendo poucos centímetros de mim. Não consegui encarar o Vinicius, e então ele fechou a porta atrás dele
rápido. Pra zuar um pouco, eu disse.
_O que você está escondendo ali? - Senti vontade de rir.
_Eu? Nada ué! Que pergunta, eu hein! - Ele falou do jeito mais nervoso e forçado possível. Então eu ri.
_O que foi, do que você tá rindo? - Vinicius disse.
_Nada não, só achei estranho. Matando aula é? - Cheguei mais perto e disse baixo.
_Não esquenta, não vo contar nada. Diz pra ele sair. - Comecei a rir sem parar quando Alencar apareceu na porta, com sua pele branca extremamente vermelha, olhando pro chão.
_Eu também não consigo encarar vocês, mas é melhor agente rir, se não, vai dar conflito entre a gente. Vocês são...gays? - Disse a ultima parte mais sério, não tinha intenção de fazer eles a piada do colégio.
_Tipo, é que, - ele gaguejou alguma coisa que eu não entendi, acabei rindo.
_Já disse que não vou contar, vergonha é normal. Podia ter sido pior. Mas é cômico seu jeito Alencar. Inclusive, você é tão "hétero" que é uma surpresa e tanto que você se aceite, com toda essa pose...mas eu já desconfiava... Sinto muito.
- É, eu não era tonto. E eu disse "se aceite" afinal de contas já suspeitava deles juntos. Mas ele era como eu. Preferia ofender quem fosse para manter uma imagem. Se arrependimento matasse...
_Como? - Ele disse curioso.
_Primeiro me digam se vocês namoram. - Queria ter a confiança deles. Queria confiar neles. Quem sabe assim, me livrava dos meus medos.
_S-sim. - Novamente, um tom vermelho subiu pelo seu rosto.
_Que fofo, vocês são um belo casal! - Ops, me entreguei. Melhor deixar as coisas bem claras logo.
_Olha, vo contar isso, porque também tenho um segredo de vocês. Eu... - Fui interrompido.
_Gosta do Ben. - Disse Vinicius, que de bobo não tinha nada.
_É, não era surpresa você saber, afinal de contas, você conhece o tipo. - Gargalhei alto demais. Como diz meu professor de Química, que é um gay bem vivido, só sendo algo pra reconhecer em outras pessoas, está dentro de você (ele fala
isso quando alguns alunos implicam com o jeito dele).
_Vamos sair daqui, antes que dê problema. - Concordei com Vinicius e nós três saímos de lá. Eles estavam afastados, com vergonha, é claro.
Caminhamos até um prédio de um dos lugares abandonados. Ninguém nos procuraria lá, tivemos que passar por um arame farpado. Não nos procurariam ali, pois ninguém passaria por lá e ficaria por perto. Iria em direção ao mato, dar de
cara com os cachorros que alguns contam terem visto. Confirmando ou não a lenda, tentaria assim, sair do colégio.
No tempo que se seguiu até cinco minutos antes da hora da saída, nós dividimos experiências. Era incrível finalmente conversar com alguém e me entender. Era tudo muito novo, descobrindo, se apaixonando e já quebrando a cara.
Descrevi todas minhas sensações, os sinais. Meus batimentos cardíacos, os frios na barriga, minha obsessão por saber mais e mais sobre a vida dele, os olhares. Tudo. Eles se olhavam como se aquilo não fosse novidade, e eu fosse um bobinho
apaixonado querendo gritar aos quatro cantos sua paixão. Mas eu era isso. Eu faria pra ser correspondido.
_Escuta Zack, desde que você começou a andar com ele, você mudou. - Ele disse e tentou parecer o mais delicado possível. Continuou - Eu já tinha dito pro Alencar, mas ele duvidou da minha habilidade de reconhecimento. - Ele deu um
tipo de empurrão em Alencar, significava "Eu não disse?". Fiquei com certo receio de que se eles soubessem, talvez outras pessoas também tivessem percebido. Perguntei se eu era muito indiscreto.
_Não é isso, quando se conhece uma coisa, se reconhece ela. - Risos - Parafraseei nosso querido professor de química!
_Falando nisso, vocês conhecem mais alguém assim? - Minhas palavras soaram de um jeito ruim. Mas eles sabiam que não era de propósito.
_Desculpa, isso tudo é muito novo pra mim. - Era a verdade. Pensei e falei "Ben". Seria ele...realmente? Desejei que fosse verdade, mas nos vemos o que queremos ver... O pior cego é o que não quer enxergar.
_Talvez. Se for, amigo, ele te ama! - Disse Vinicius, colocando a mão em meu ombro. Senti um frio na barriga imaginando Ben ali do meu lado participando da conversa, como se fossemos dois casais.
_Mas, ó, Izaque, me escuta. Se ele não te amar, bola pra frente! Se você se apaixonou por ele, trate de sair e conhecer pessoas novas. Ficar afim de um hétero é o fim, quando há tantos por ai querendo alguém especial igual você. - Ele
era sábio. Já devia ter passado por isso, e sabia o que se passava na minha mente.
_Muito obrigado, foi tão difícil assim pra vocês? - Pra eles deveria ser fácil, tinham um ao outro, mesmo que fosse contra o mundo. Não estavam só, por mais difícil que fosse.
Acreditem, tudo acontece por uma razão. É curioso, quando eu parei de ignorar o que eu era, eu descobri um novo mundo. Ele era totalmente diferente do antigo. Eu havia trocado de lado literalmente.
_Mas nós acabamos de brigar. É por isso que eu fui naquele banheiro. - Pelo menos, serviu pra alguma coisa.
Passei os minutos seguintes contando sobre a Fran e o Henri, a briga. Como aconteceu e porque. Chorei um pouco quando falei do desprezo que ele havia me tratado. Me senti partido, queria voltar correndo e pedir desculpas.
_Olha, isso parece ciúmes do Henri. - Disse Vinicius querendo me animar.
_Não, acho que ele estava certo. Mas não acho que isso vá longe não, fica frio. - Disse o "Alê".
Resolvi trocar de assunto. Descobrimos tantas coisas em comum, que me senti mal por ter sido tão fechado pra amizades. Por ter rotulado as pessoas.
Comecei a me sentir confiante por poder dizer o que pensava, sem ficar analisando cada frase.
Quando faltavam apenas alguns minutos para o sinal, nós resolvemos voltar para a sala de aula. Percorremos todo o caminho em silêncio apenas observando os corredores pra não dar de cara com alguém. Estes eram longos, e alguns
olhando de longe pareciam terminar numa parede, mas na verdade o resto se encontrava mais para o lado.
Não tínhamos nenhuma explicação pra termos sumido, por mim podia dizer "Eu não estava afim e cabulei", não me atingiria.
Nós vimos a professora rumando a sala dos professores e por um milagre, ela não nos vê. Devia estar levando alguns materiais para serem guardados já que estava com uma caixa nas mãos. Aproveitamos e retornamos a sala para recolher
o material. Ela podia não me atingir, mas Ben podia. Ele não estava na sala, e eu logo fiquei nervoso, ameacei começar a chorar, e Vinicius me falou pra sentar. Disse pra não sei quem que eu havia recebido uma noticia ruim da minha família. Claro,
isso eu fiquei sabendo depois que ele me acalmou.
No meu lugar ainda sentia o perfume dele, que inclusive eu tinha um também, mas já havia acabado. Aquele era meu perfume preferido dos que já havia comprado , e eu já havia dito isto.
Sempre sentia o perfume quando ele chegava na minha casa, brincava dizendo "Hmm quer me agradar é?" quando o usava. Ele sabia que eu tinha um igual, então não era suspeito eu dizer isto.
É engraçado, ele sempre se arrumava, fazia a barba, se vestia tão sexy... E o cabelo impecável, sempre. Uma das vizinhas da rua até gritava algumas coisas, quando ele passava. Essas lembranças vinham aos montes em minha cabeça,
enquanto eu sentia o cheiro dele, que estava por ali ainda.
Essa história dos perfumes é mais um detalhe da história tipico de filme, de tão clichê! O Davi, que antigamente era o melhor amigo dele (posto que eu roubei!), meu primo comprou o mesmo perfume. Eu detesto quando ele usa. Alencar,
tinha outro perfume que Benjamin também usava. Esse era doce, forte. Então de qualquer jeito, a presença dele ia continuar ali. Não falei na hora do perfume de Alencar. Achei que seria "chorão" demais.
Voltando a história, eu fiquei atormentado, com medo de ele cometer a besteira que por muito tempo ele afirmava querer. Eu segurava ele, mas agora brigados, não sabia o que aconteceria. Morri de medo.
Vinicius sugeriu que fossemos embora, até a casa dele. Mais calmo, peguei meus materiais e enquanto recolhia minha mochila, ouvi a Bianca, aquela recalcada dizer "Cade o Ben, Zack?". Eu senti meu rosto esquentar e fechei os punhos. em
seguida gritei.
_Não me chame de Zack, vadia escrota! - Um silêncio no ar. Não me importava mais se começassem a espalhar que eu estava amando Ben. Podia parecer isso. Apenas pensei que se eu perdesse ele, morreria. Pro meu azar a professora
estava perto da porta e ouviu meu grito. Ela nunca foi compreensiva, com ninguém. Vinicius tentou dialogar dizendo que um parente meu havia morrido, que eu estava transtornado com problemas. Isso não era uma atitude tipica minha, e pela
primeira vez na vida, acho que ela foi compreensiva. Mas Ben não teve tanta sorte. A vadiazinha perguntou para a professora se ela tinha visto Ben, e ela disse que não.
_Ele saiu? - Disse a professora irritada.
Os portões são abertos vinte minutos antes da nossa hora da saída, para os pais buscarem os filhos antes do tumulto de adolescentes começar. Ele havia ido embora, fazer sabe-se lá o que. A professora veio até mim, que após guardar os
materiais havia recostado a cabeça na mesa verde e fria. Eu me sentia tonto, os frios na barriga, típicos de se sentir em brinquedos de parques de diversões me enjoavam. A vontade de vomitar era grande, esse era um dos problemas que eu tinha
quando criança. Refluxo nervoso, e alguns outros tipos. Tomava remédios com tarja preta, o que segundo meus pais, nunca adiantou.
Ela passou a mão nos meus cabelos, e então segurou meu braço de um jeito fraterno. Levantei a cabeça e olhei no fundo de seus olhos verdes, ela sentia pena de mim. Então ela disse.
_Se você quiser ir agora, pode ir. - Parecia que ela queria chorar. E então eu quis chorar, nem minha mãe me tratava assim. Eu odiava quando alguém me perguntava se eu estava bem quando estava pensando, meus olhos apresentando
melancolia. Eu sempre sentia uma vontade de chorar, porque era manhoso. Não havia recebido carinho materno.
_Não consigo, to passando mal, quero vomitar, pressão baixa. - Tentei abreviar, evitar falar é sempre ótimo pra evitar vomitar.
_Tudo bem, seus amigos vão com você, vai precisar deles nessa hora difícil. Melhoras viu? - Então fez mais um afago na minha cabeça. Uma lágrima correu, rapidamente sendo varrida de minha face.
_Vamos então. - Eu estava tonto, talvez precisasse me apoiar. Eu sou tão dramático! Mas se precisasse, ia me arrastando.
Fui com eles o caminho todo quieto, Alencar fazia uma cara de desespero quando eu parava pra respirar.
Quando finalmente chegamos a casa de Vinicius, eu pude vomitar. Depois de vomitar, minha tontura e toda aquela dor no peito, os calafrios haviam passado. Percebi o quanto havia sido dramático e causado preocupação em várias pessoas,
sem falar no meu show na sala de aula. Gargalhei um pouco, mas a lembrança do rosto irritado de Benjamin veio a minha mente. Fiquei sério novamente.
Então pude reparar na casa de Vinicius. As paredes eram de uma cor de pele claríssimo, o piso de cerâmica com formas abstratas, os móveis todos combinando. Eu achei um lugar muito aconchegante. Eles tinham uma televisão enorme de
led. Mais tarde fiquei sabendo que a mãe dele trabalhava com algo relacionado a ambientes, não sei o nome agora.
Rumamos a seu quarto e a primeira coisa que me veio a cabeça era se eles haviam... transado lá. Eu estava sendo um chato, talvez eles quisessem namorar. O quarto tinha uma parede azul forte, acho que azul ciano. As outras um azul mais
claro, talvez pra iluminar mais o ambiente. Naquele lado do azul forte ficava o computador, a televisão e o xbox360 dele. A cama ficava do outro lado, a direita. Seu guarda roupa ficava na outra parede, junto com uma escrivaninha.Tudo muito
bem organizado e havia espaço de sobra. Ele pegou outra cadeira pra mim, mas eu resolvi sentar no tapete, a frente da cama. Eles resolveram ligar o videogame.
_Quer mexer no pc é só ligar Zack. - Ele disse. Também me disse que a senha era Aeuteamo. Eu ri.
_É... Só não mexa nos nossos videos e fotos. Principalmente na coleção que esse ai baixa da internet. - Disse Alencar. Gargalhamos com isso.
_Não é verdade... Vo dizer pra ele onde estão as fotos só de pirraça pra você. - Ele pausou o jogo (Modern Warfare 2) que estavam jogando para dois players. Não haveria graça jogar, eu era ótimo naquele jogo. Sempre jogava ele
com...Ben. (Parte dos detalhes detalhados demais que fariam a história extensa demais).
Navegando na internet sobre depressão , encontrei um video de uma música sobre cortes e a doença Self Harm (Auto Mutilação) com a música "Fake Plastic Trees". Mas isso contarei na próxima parte, como esse vídeo foi importante.
Se você se encontra em depressão, porque muitos acabam passando, recomendo o vídeo "Suicide announcement" com Hayley Williams, vocalista da minha banda preferida, lá eles falam que suicídio não é a saída (em Inglês), esse me
ajudou muito.
Mas voltando, ainda na casa de Vinicius, eu sentei novamente no tapete. Nós conversamos um pouco. Precisava me distrair, perguntei se não queriam jogar outro jogo, disse que aquele não conseguiria. Começaram a jogar Need For Speed
Shift, mas foi ficando tedioso. Resolvi puxar um assunto.
_Vocês namoram a quanto tempo? - Perguntei curioso, quanto tempo será que eles namoravam escondido?
_Ahh, desde dezembro. Dia 12 néh mor? - Era dia 09. De setembro.
_Vai fazer nove meses, em nove dias. - Então se beijaram.
_Desculpe. - A primeira demonstração de afeto do tipo que eu via.
_Eu que devo pedir desculpas, tô atrapalhando vocês. Eu acho melhor eu ir, já estou me sentindo bem. Obrigado por tud... - Eu estava sendo um incomodo.
_Nãããããoooooooooooo maninho, não vai. Que isso, até parece que você ta atrapalhando...Néh? - Ele não esperou uma resposta e continuou - Ó, hoje você dorme aqui pode ser? O que agente tinha pra fazer já fizemos no reservado. -
disse Vinicius e riu sem graça.
Como a vida pregava peças em mim. Talvez eu gostasse de sofrer, mas tudo, me lembrava ele. Maninho, era assim que ele me chamava, desde que me contou da tentativa de suicídio. Já ouviram falar aquele ditado "Em toda música há um
pouco de você"? Era o que acontecia comigo, mas não eram só nas músicas.
_Vocês tem certeza? Não precisa se preocupar tanto. - Estava sem graça de dormir na casa dele, afinal de contas, pensem no turbilhão de coisas que aconteceram nesse dia.
_Sim, certeza. Você vai se divertir. É nosso primeiro amigo... - Eu sabia, ele não precisava terminar a frase, e talvez tivesse medo de termina-la e alguém acabar ouvindo. Então cochichei me inclinando pro meio da rodinha que havia se
formado.
_Eu sou biii. - Dei uma risada.
_Sério? De que você gosta mais? - Eu acho que alguém pra ser bi, deve gostar mais do próprio sexo. Claro, há exceções. Mas conheço poucas.
_Claro que néh. - gargalhei olhando a reação deles. Continuei - 75% Contra 25%. E olha que sou hiper seletivo nos 25%. - Eles riram e nós começamos uma conversa sobre nossas descobertas, pensamentos, sobre o futuro. Contei do dia do
sonho.
Então resolvi perguntar como começou tudo entre eles. Durante essa conversa eu fiquei sabendo muitos detalhes íntimos deles (como a promessa de não se masturbar,posições favoritas etc. Todos detalhes da ultima parte) e até mesmo
aquela pergunta que todos nós nos fazemos alguma hora.
Obrigado pelos comentários, estou lisonjeado. Impressionado, até. Pretendo seguir todos conselhos. Escrevo contos desde que consigo me lembrar, sei de cabeça minha primeira história (infantil, é claro!). sempre gostei de ler. Me recomendam qual
livro de Rubem Fonseca?
Ainda está um pouco cedo pra decidir qual carreira embarcar, mas passei a considerar a carreira de escritor. Que irei lançar algum livro, é garantido. Tenho idéias de terror e romance, ou os dois juntos,(risos) minha ideia predileta, uma história
de romance num mundo devastado por zumbis.
Irei trabalhar mais os detalhes das transições de cena, descrições e melhorar os diálogos. Se alguém tiver uma opinião pra me ajudar, por favor, eu gostaria muito de saber. Fiz modificações em alguns detalhes da terceira parte, é pouca coisa, mas
acho que melhorou.
Sobre Alencar e Vinicius : como foi explicado nessa ultima parte,os dois, ou só um, ajudou (ajudaram) a criar esse capitulo e o próximo que contará mais sobre eles. Não darei detalhes se eles ajudaram juntos, pra não revelar se ainda namoram, etc.
Isso vai ser importante ainda.
Achei importante omitir por exemplo as datas, que no caso são verdadeiras, mas acabei deixando. Ia citar o aniversário de um personagem, mas não o fiz, pois já mostrei o site a um amigo, e ele sabe que eu leio. Se ele lesse, reconheceria todas as
mensagens subliminares (Risos) que eu deixei no texto, por exemplo meu Pseudônimo e meu codinome, que ainda serão explicados mais pra frente.
Como diz no texto, sou bi ;).
Cenas calientes no próximo,
Comentem, votem. Muito obrigado por ler!
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REMOVIDO
Por enquanto
Abraços!