Renatinha se descobrindo (FINAL)

Um conto erótico de Sebastian
Categoria: Homossexual
Contém 2899 palavras
Data: 12/10/2011 01:09:54

Carla está sentada no sofá da sala. Ela olha para os lados impaciente, sem saber como reagir. Renata está há quase quarenta minutos dentro do banheiro. Disse que ia tomar um banho rápido e colocar uma roupa. Sua demora apenas deixa Carla mais nervosa. “E se eu a machuquei? E se ela está chorando?” eram os tipos de pensamentos que a loira estava tendo. Quando Carla já estava a ponto de bater na porta do banheiro, a ruivinha finalmente aparece na sala, com certa dificuldade para andar. Vestindo calça moletom e uma camiseta rosa, ela força um sorriso simpático para Carla, mas sua tensão é evidente. Ela senta-se no sofá fazendo uma careta de dor, apesar de tentar disfarçar. Após ficarem alguns segundos em silêncio, Carla toma a iniciativa:

- Desculpa. Não queria deixar você assim...

- Não precisa se desculpar, já já passa! – Responde Renata, se esforçando para ser simpática.

- Então... Acho que vou indo.

- Não quer ficar mais um pouco? Eu faço um café...

- Não, não precisa. Eu... Preciso ir mesmo!

Uma sensação embaraçada recai sobre as amigas. Pode ter começado como uma brincadeira boba, mas agora se sentiam cumplices de uma heresia, uma coisa que não devia ter acontecido. Deixaram-se levar pelo momento, e agora percebem que aquilo não é algo comum. Não é algo que acontece todo dia. Não é coisa de “amigas”.

“Será que fomos mesmo longe demais?” Carla pergunta-se na manhã seguinte, quando chega à escola. Sentada em sua mesa, tenta imaginar o que sua amiga estava pensando. “Talvez ela nem esteja se importando, e tudo isso é uma paranoia minha! Talvez ela simplesmente entre pela porta e comesse a conversar, como se não tivesse acontecido nada.” Isso! Talvez fosse uma tempestade num copo d’agua, e ia ficar tudo bem.

Mesmo com essas possibilidades, Carla continua apreensiva. E isso é algo novo para ela. Desde sempre foi a mais atirada, a mais extrovertida e a menos preocupada com as coisas. Esse repentino peso na consciência nunca havia se abatido sobre a garota, muito menos por algo que ela mesma queria e atiçou para fazer. Foi pelos impulsos dela que houve tudo aquilo. E quando se dá conta disso, o peso só aumenta.

Os alunos vão chegando um por um, e nem sinal de Renata. O sinal bate e a aula começa. Carla sente um aperto no coração, e não tira os olhos da porta mesmo depois do sinal. A espera é torturante, e lhe pareceu que se passaram dias e dias olhando para a porta, esperando pela amiga. Até que quando a primeira aula estava quase no fim, Renata aparece na porta da sala. A ruivinha foi mancando até seu lugar em frente à Carla, cujo coração se alivia. As amigas se cumprimentam normalmente, e Carla pergunta sobre o atraso. A moça, tentando ser o mais natural possível, responde que estava um pouco indisposta de manhã, mas tomou alguns remédios e ficou melhor. Carla sente um frio na barriga e uma profunda tristeza ao ouvir. Se a ruiva estava manca e indisposta, Carla sabe muito bem o motivo.

Os dias foram passando, e pouco a pouco as meninas foram se distanciando. Conversavam só de vez em quando, e durante o intervalo ficavam separadas. Por mais que tentassem encarar aquela tarde como algo natural, como uma brincadeira, era impossível. O que aconteceu neste dia foi além de prazer por prazer, e sem entender o que sentiam uma pela outra acabavam se repelindo mesmo que involuntariamente. Mas durante esse tempo, não houve sequer uma noite em que ambas não pensassem uma na outra. Carla sempre que olhava nos olhos da amiga lembrava-se deles revirando-se, em meio a gemedeiras intermináveis.

Algumas semanas depois os dias de sol quente se tornaram chuvosos e frios. Renata acorda com o barulho da chuva batendo no vidro da janela. Ela pensa em faltar à aula e ficar a manhã toda embaixo das cobertas, mas como já estava mesmo acordada resolveu fazer um esforço e sair de casa. Veste o uniforme e por cima usa uma jaqueta cor salmão. Ao invés do habitual all star ela calça uma bota de chuva xadrez, que aumenta seu charme infantil.

Chegando à escola constatou o obvio: Não havia quase ninguém. Ela vai até sua sala, onde só a um rapaz dormindo em uma mesa do fundão, e Carla. Assim que Renata passa pela porta seus olhares se cruzam e a ruiva sente um calafrio, enquanto o coração de Carla dispara. Ambas sorriem, na tentativa de esconder o nervosismo. Carla está usando uma jaqueta com capuz, que lhe dá certo ar misterioso.

Não chegou mais ninguém para a aula. Foram apenas as amigas e o dorminhoco do fundão. Como não compensaria continuar a aula da manhã com tão poucos alunos, a direção resolve libera-los no fim da primeira aula. Nesses 40 minutos, as meninas tentam de certa forma reestabelecer a amizade perdida, conversando sobre qualquer coisa que lhe surgissem. Quando o assunto acabava e vinha o silêncio constrangedor, logo tratavam de inventar outra coisa. No fim, até Diego (o menino do fundo) entrou na conversa.

Ao fim da aula já conseguiam se tratar com naturalidade de novo. Tanto que até foram embora juntas dividindo o guarda chuva, coisa que já não faziam mais. Quando estavam no meio do caminho, a chuva ficou mais forte e veio acompanhada de ventania. Uma forte tempestade começa. Ambas correm desesperadas até a casa de Renata molhadas dos pés a cabeça. Assim que chegam ao portão da casa, Carla despede-se e ameaça ir embora ao meio da chuva, mas Renata praticamente a obriga entrar na casa. “Tá loca, vai pegar pneumonia e morrer no meio desse temporal!” dizia ela, quase empurrando a amiga para dentro.

Assim que entra na casa Renata pede para a amiga esperar na sala, sem se mexer nem tocar em nada para não molhar e vai corredor adentro até seu quarto. Volta alguns minutos depois com uma toalha e uma muda de roupas para Carla. Agradecida, a loira vai até o banheiro trocar de roupa e se secar. A ruivinha tomou cuidado para pegar as roupas mais largas que tinha, para caberem em Carla. Foi uma calça moletom velha que usava para dormir, uma camiseta vermelha com estampa de gatinho e uma blusa de manga comprida laranja, estilo blusa de “mano”. Apesar de serem as mais largas, a calça e a camiseta vermelha ficaram justíssimas no corpo de Carla. Depois de se vestir a menina volta para a sala, onde encontra Renata deitada no sofá. Tinha vestido uma calça capri rosa claro e uma blusa da Hello Kitty.

- Você só tem roupa de criança? – Carla, em tom de deboche.

- Algum problema? Sou uma menininha ué!

- Ahh sei...

- Essa calça ficou justa né? Ninguém mandou ser tão cavala.

- Cala a boca!

Carla joga-se rindo no sofá, em cima de Renata. As duas se entreolham abraçadas, e logo se desgrudam. As bochechas da ruiva coram imediatamente.

- Ééé... Desculpa, desculpa... Eu não quis...

- Não, não! Tudo bem, não foi nada não! – Renata tenta parecer tranquila.

As meninas, sentadas no sofá, ficam quietas olhando uma para a outra por alguns segundos. Segundos esses que pareceram uma eternidade. O coração de Carla, disparado, não aguenta mais segurar aquele sentimento dentro de si.

- Na verdade, eu quis sim! – Diz a loira, sem rodeio. – Quis, e ainda quero.

Renata fica sem reação ao ouvir. Fica paralisada, olhando fixamente para Carla. Enquanto o temporal cai lá fora, a menina continua:

- Desde aquela tarde que eu tenho sentido uma coisa estranha dentro de mim. Uma coisa que eu não sentia antes em relação a você, e nem a ninguém. É algo que faz meu coração disparar quando olho em seus olhos, me faz ficar nervosa e meio sem graça quando falo com você. Eu me lembro daqueles momentos toda noite, sempre que fecho meus olhos. Você... É linda! Nunca vi nada tão delicado na minha vida!

- Eu... É... – Renata tenta gaguejar algo.

- Não me interrompe. Deixe-me terminar... Antes que perca a coragem...

Renata se cala, e consente com a cabeça.

- E eu comecei a pensar nisso. Você me excita Renata, de um jeito que eu não conhecia. Durante essas noites de lembranças, eu... Tive tantos orgasmos lembrando de você que já perdi as contas! Você agarrada com o travesseiro gemendo daquele jeitinho que é tão seu, seus olhos se revirando por mim, seu corpinho se remexendo de prazer. São coisas que por mais que eu tente, eu não consigo esquecer! E no outro dia quando você chegou dolorida, eu tive um aperto no coração tão grande que quase morri. A simples ideia de ter machucado a minha pequenina me corrói a alma. Isso por que, Renata, eu AMO você!

Carla fica quieta após terminar seu discurso. Olha fixamente para os olhos de Renata, vidrados como se estivessem viajando em outro mundo. Após alguns segundos, ela volta a si e pergunta:

- Posso falar agora?

- Pode.

Renata abre um sorriso largo, brilhante, como não faz há muito tempo.

- Naquele dia... Você disse que não tinha vontade de me beijar nem nada... – A ruivinha faz aquele biquinho, como se estivesse brava, só para atiçar.

- Agora eu tenho!

Carla avança na boquinha da amiga com tanta paixão que a faz perder o ar. Beijam-se como se não houvesse amanhã, aquele beijo molhado de dar inveja a muita gente. Quando terminam, ofegantes, já não sentem nenhuma barreira que pudesse separa-las.

- Aaih... Calmaa... – Diz Renata, recuperando o ar.

- Você não sabe o quanto eu queria isso!

Renata abraça a amiga e desliza até seu colo. – Vai me deixar manca de novo? – Agora é a ruiva quem tasca um beijo na amiga.

- Prometo que vou ser delicada. Você é minha bonequinha agora!

- Mas... Nem se eu quiser?

Sorrindo com malicia, Renata segura forte na mão da amiga e levanta, levando-a junto. Primeiro parou no quarto da irmã, aonde abriu a gaveta de calcinhas para descobrir o tesouro. Depois de pegá-lo, o caminho não foi outro senão aquela mesma cama de solteiro, aonde se apaixonaram. A ruiva se joga na cama de bruços, com a bundinha pra cima. Ela roça o consolo na boca, encarando Carla.

- Eu também amo você! – Diz Renata, de todo coração. – E um fogo arde dentro de mim sempre que me lembro daquela tarde.

Carla sobe na cama por cima da amiga, e começa a massagear seus ombros.

- Mas tem uma coisa... Naquele dia você ficou o tempo todo de uniforme. Só me mostrou essa bunda gostosa um pouquinho e depois se vestiu, enquanto eu fiquei a tarde toda sem nada para você. Isso não é justo...

- Vamos começar de um jeito diferente então?

- Como?

-Tira a minha roupa!

Os olhos de Renata chegam a brilhar com a ideia. Carla sai de cima e ajoelha-se na cama. A ruivinha ajoelha logo de frente. Com as mãozinhas tremulas de emoção, ela tira primeiro a blusona laranja, revelando a camisetinha vermelha que demarcou perfeitamente os seios da loira, por ser muito justa. Sem perder tempo tira também a blusinha vermelha, deixando a amiga só de sutiã. Os seios fartos e a pele dourada da garota fazem Renata babar, e a curiosidade de ver tudo logo à leva a tirar o sutiã também. Os peitões pulam para fora, com mamilos redondinhos e meio alaranjados.

Não resistindo, ela coloca as mãozinhas para sentir aqueles melões. Ela aperta, fecha os olhos e apenas os sente. Passa os dedinhos em volta dos mamilos, enrijecendo-os e tirando risadinhas de cocegas da loira.

- São tão grandes... É gostoso de pegar! – Ela ainda os acaricia delicadamente.

- Gostoso é sentir essas mãozinhas quentes... – Carla mordisca os lábios. – Mas então, agora é sua vez!

- Ei, eu ainda não vi seu corpo todo!

- Mas só assim não tem graça... Quero matar minha saudade de você também!

Carla agarra a garotinha com força, sem dar chances para reação. Renata adora essa atitude dominadora da amiga, e deixa-se levar como sua pequena “vitima”. Ela arranca a blusa de Hello Kitty da ruivinha, revelando uma fina camisetinha branca, que também é imediatamente arrancada. Como quase sempre, a garota está sem sutiã, e seus peitos redondinhos são revelados, para prazer de Carla. Os mamilos rosados ficam durinhos conforme a loira afaga os peitinhos em suas mãos. Do seu ponto de vista, toda essa fragilidade é tão bonita e excitante quanto seios fartos, se não for até mais!

As duas se abraçam. Carla diz ao pé do ouvido da amiga “Quero me esfregar com você.”. Elas se agarram com mais força, prensando os seios num abraço gostoso, e começam a remexer o corpo, friccionando os peitos uns nos outros ao mesmo tempo em que se beijam. As línguas cada vez mais nervosas denunciam o prazer. Carla agarra a nuca de Renata, quase sufocando a menina com o beijo. Quando lhes acabou o ar, soltaram-se as línguas em meio a gemidos e suspiros ofegantes.

Ambas estão com a xana pegando fogo, quando Carla liberta Renata de seu abraço, mas para arrancar-lhe a calça desesperadamente. A menina não tem nem tempo de reagir direito, Carla puxa sua calça capri cintura abaixo e joga no chão. Logo depois tira a própria, mostrando suas lindas pernas torneadas que parecem ter sido feitas a mão. “Vai, quero ver sua perseguida também...” implora Renata para a loira tirar logo a calcinha. Sorrindo, com um olhar de pervertida, a moça desliza sensualmente a calcinha pelas pernas até chegar à ponta dos pés, onde a joga no chão. Sua xana é larga, com lábios grandes e tem alguns poucos pelinhos.

A loira avança nervosa para cima de Renatinha, abocanhando a calcinha da garota. Ela rasga a calcinha com os dentes, tirando um grito assustado da ruivinha. O cheiro daquela xaninha molhada atiça os sentidos da loira, e sem resistir começa a lamber o melsinho da amiga. Aquelas lambidas quentes fazem Renata delirar. Sente suas pernas amolecerem enquanto o prazer a domina. Carla lambe ferozmente, como um animal, fazendo Renata gemer pedindo para não parar. A ruivinha se segura com toda força nas beiras da cama enquanto baba de deleite. Os olhos revirados, o sorriso bobo e o rosto corado anunciam o gozo, que vinha sem parar, um atrás do outro.

Depois de arrancar gemidos histéricos, Carla abraça Renata. Ela pôde sentir o coração da ruivinha batendo forte e sua respiração acelerada. “Quero te sentir junto comigo amorzinho!” é o que ela diz. Apenas seguindo o que Carla manda fazer, ambas ficam com as pernas entrelaçadas, uma sentindo o grelho da outra. Carla começa e rebolar excitada, em movimentos circulares. Logo que sente a xaninha quente da amada se esfregando na sua, Renata também passa a rebolar, ambas delirando com o prazer. Sentem o caldinho quente que sai de suas xaninhas coladas e lubrifica o movimento permitindo fazer mais rápido e com mais intensidade. Sem precisar se preocupar com as pessoas da rua ou os vizinhos, ambas gritam a alto e bom som. A tempestade trata de abafar os xingamentos, as juras de amor e até os berros intraduzíveis. Gozam sem parar, sem importar-se com certo ou errado, simplesmente apreciam o deleite uma da outra.

As meninas desmontam em cima da cama suadas, parecendo exaltas. Ficam deitadas abraçadinhas, curtindo o calor uma da outra. Depois de alguns minutos de descanso, Renata da um selinho na boca de Carla.

- Quer me foder? – Pergunta a ruivinha.

- O... Que? Você não cansou não?

- Durante esse tempo que ficamos sem se falar, eu pensei em usar aquilo de novo... Mas tive medo de me machucar a sério, e fui ficando só com meus dedinhos mesmo... Mas, agora que você está aqui, eu posso sentir aquilo de novo... Que tal?

Carla tentou negar no começo, mas acabou deixando-se levar pela tentação. Estava doida para fazer aquilo com a Renatinha de novo. A loira pega o consolo, que estava ali esquecido no cantinho da cama, e começa a cuspir nele enquanto Renata procura uma posição confortável. Resolve sentar-se de joelhos na cama, de costas para Carla. Nessa posição, podia arrebitar a bunda o quanto fosse preciso.

A loira pergunta se estava preparada. Renata diz que tem praticado quase todos os dias, e já consegue colocar três dedos para dentro. Com aquele sorrisinho safado, ela diz para a amiga começar a introduzir. Carla, como da ultima vez, vai devagarinho tentando não machucar. A bundinha pequena de Renata está lambuzada com o mel que tinha saído de suas xanas, e o cuspe também ajudou bastante para encaixar. O consolo vai alargando aquele cuzinho tirando gemidos esganiçados. Carla aprecia cada segundo, delirando em ver aquele consolo enorme na sua garotinha. Renata deita-se na cama de quatro e arrebita a bunda o máximo que pode, facilitando o trabalho de Carla. O instrumento foi deslizando facilmente pelo rabo da ruivinha, que rebola e se contorce com a dor e o prazer. A expressão no rosto de Renatinha e seu corpinho se contorcendo fazem Carla ir ao céu. A loira considerou aquela carinha delicada denunciando um orgasmo forte como uma das coisas mais lindas do mundo.

Logo Renata pede pelos movimentos de vai e vem, e diz que quer com força, doida para foder a bunda. Carla obedece com excitação e fode aquele rabinho até Renata dizer chega.

A ruivinha deita-se de bruços na cama, agora realmente esgotada. Carla deita-se do seu lado, e elas começam a ser olhar profundamente. Sorrindo, dizem ao mesmo tempo: “Eu te amo!”

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Comentários

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realmente é uma loucura, carla tem que tirar o cabacinho de renatinha, nota 10

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