Viagem às entranhas de Érica
Enfim, a viagem! Por anos a fio ela fora idealizada e na hora agá surgia algum imprevisto e o sonho não se realizava. Os personagens que receberiam o merecido passeio como presente eram jovens. Uma moça e um rapaz, protegidos de uma tia-madrinha sem filhos, que fazia todos os gostos e vontades dos dois. Era um prêmio pela excelente classificação no vestibular da Universidade Federal.
O tempo passou. Nesse período eles graduaram-se em seus cursos, foram exercer com êxito suas respectivas profissões. Tomaram rumos diferentes, morando em pontos extremos um do outro. Casaram-se, tiveram filhos, descasaram-se e muita coisa aconteceu. A circunstância se encarregou de distanciá-los apagando-lhes lembranças de quando compartilhavam sonhos e arroubos. Curiosamente a tal viagem não caíra no esquecimento, pois virara piada doméstica. Em eventos que reuniam familiares de a ou b, era infalível gozação tipo “A volta dos que não foram” ou “Recordações do passeio que não se realizou” ou ainda “Diário de bordo de inesquecível viagem inexistente”.
Aqueles sobrinhos favoritos, que haviam vencido na vida e poderiam fazer - como fazem periodicamente, às suas expensas - um tour internacional. Todavia, em respeito e por carinho a quem sempre lhes dava uma notória atenção, especialíssima, destacando-os sempre; cada qual em seu canto acalentava aquele devaneio da juventude. Uma questão de sensibilidade.
Tio Honório e tia Margarida prometeram e não queriam morrer sem cumprir! “Promessa é dívida” – não se cansavam de repetir. Ainda que vinte e tantos anos depois, o débito seria saldado, com juros! Eles contavam hoje em torno dos oitenta anos. Estavam saudáveis e ágeis para a idade, gostavam de viajar e faziam questão de embarcarem juntos nesse programa cantado em verso prosa. Eram modernos e atualizados.
Charles e Érica eram sobrinhos dos mencionados tios dos quais também eram afilhados de batismo, mas não eram primos. O parentesco de um era do lado do marido; e de outro do lado da esposa. Cresceram juntos. Não se viam há vários anos. Com essa motivação nos dois meses que antecederam à data, eles restabeleceram o contato e se comunicaram por e-mail e telefone, trocando ideias e juntos escolheram o lugar: Cuba.
(NOTA DO AUTOR: Os esclarecimentos introdutórios foram escritos na terceira pessoa, para melhor compreensão do contexto. Adoto a partir de agora a narrativa individual para repassar com exatidão e legitimidade o que se passou, em tom de depoimentos ou confissões íntimas.)
Érica deveria estar beirando os quarenta e cinco anos, pois era poucos meses mais nova do que eu. A mulher fora a jovem mais bonita e gostosa da cidade. Éramos do interior mineiro onde ainda moravam nossos familiares, inclusive os tios que estavam nos premiando.
Confesso que temia uma decepção. Os anos passam e deixam sua marca cruel. Na verdade eu queria conservar no pensamento, bem nítida a imagem escultural do corpo daquela mulher. Ela deveria estar deformada, feia e em nada faria lembrar suas fotos que tive a curiosidade de rever no antigo álbum.
Desolado, lembrei-me do conto “Viagem ao seio de Duília” de Aníbal Machado. Em síntese o seguinte: o protagonista depois de aposentado, no Rio de Janeiro, lembra-se dos pequenos e formosos seios que ele vira da linda menina que deixara em Minas. A recordação virara tortura mental, fazendo-o, por ímpeto, voltar à cidadezinha. Lá chegando, depois de cansativa maratona, procurando por todos os cantos, enfim, encontrou-se com Duília.
Ah, como tempo fora impiedoso. A graciosa menina foi transformada em figura espectral. Horrorosa, Duília com sorriso débil acenou para o visitante desconhecido. Era uma desajeitada, com roupa rota e suja, cabelos desarrumados, desdentada e com seios murchos e caídos. Decepção.
O pensamento sobre a ‘bruxa’ me apavorou. De repente me deu um frio na espinha. Cheguei a pensar em desistir da viagem. Aí, dei de ombros. “Será que ela está imaginando o mesmo de mim?” — pensei com meus botões.
Foram estabelecidas as regras: os tios iriam ficar num apartamento; eu em outro e Érica e sua mãe no terceiro. Gostei em saber que a mãe dela também iria, pois assim eu poderia ficar livre da ‘bruxa’ pegar no meu pé e fazer meus programinhas particulares.
No aeroporto, a surpresa. Ao lado dos tios, um verdadeiro “avião”, cujo prefixo estava na cara: BOA. Uma linda morena de vestido estampado, comprido, largo e solto, conversava animada de costas para mim. Em realce sua bunda empinada, sob tecido leve e macio, aparecendo a sensual marca da calcinha. Ao me aproximar do grupo ela não me dera atenção ou não percebera minha chegada, pois continuava em animado papo com a tia, que me cumprimentou alegre, chamando-me em voz alta.
Érica ouve meu nome e me olha, esboçando simpático sorriso. E descontraída, fala em tom alto e de satisfação:
— Você é o Charles? Que homem! Você continua um pedaço de mau caminho! Está inteirão, gostoso, enxuto... ...essas mechas grisalhas, que charme!
Demos um abraço apertado e demorado, com beijinhos no rosto. Para lhe responder, sussurrei em seu ouvido:
— Você está linda, gostosíssima, corpinho de menina, que tesão! Fiquei com medo de encontrar Duília — Disse-lhe rindo.
— Quem? — Érica perguntou.
Expliquei-lhe sobre o conto. Rimos.
Prontos para embarque. Os tios e a mãe dela ficaram juntos, na ala esquerda. Nós dois ficamos do outro lado, separados por uma poltrona vazia. Seria aproximadamente oito horas do voo que saiu de Belo Horizonte à meia-noite. Tudo para botarmos o papo em dia. E como conversávamos.
No bate-papo uma retrospectiva desde a infância, passando pela juventude até as escassas idas como adultos à terrinha. Algo muito saudável que mexeu com nosso sentimentalismo, fazendo-nos dar, espontaneamente, depoimentos íntimos sobre nossas vidas. Um balanço de perdas e danos, concluindo por frases tipo “por que não foi assim? Ou por que não foi assado”. O diálogo foi aberto e positivo. Ambos ficamos pensativos, mas alegres pela identificação plena, de uma conversa sadia e interessante.
Lá pelas tantas, com a intimidade readquirida, pus minha mão sobre sua perna e falei-lhe ao ouvido:
— Você se lembra quando estávamos na puberdade, no porão da casa da tia? — eu disse-lhe.
— Como se esquecer o primeiro ato de minha iniciação? ...Nós dois peladinhos e você me pondo o pintinho duro na minha perereca, né? — Érica rindo, disse-me.
— Antes, ficamos nos acariciando... ...descobrindo o corpo um do outro — eu falei.
— Você alisava meus peitinhos que desabrochavam, passava a mão em minha bundinha que se arrebitava; entrelaçava o dedo na penugem que nascia em minha vulva — Érica detalhava.
— Enquanto isso você... — eu quis saber.
— Eu desajeitada segurava seu pintinho, do tamanho de meu dedo indicador, hoje. Durinho, durinho... ...eu o massageava e você o conduzia à portinha de minha pererequinha... — disse Érica.
— De vez em quando eu me lembro disso e fico excitado, como agora! — Falei-lhe.
— Oh, nada disso... ...não vem que não tem! — Érica deu uma gargalhada estridente.
— Como terminou mesmo a história? — eu lhe perguntei.
— Aí, a empregada da tia gritou nossos nomes, nós nos vestimos e saímos correndo. ... — falou Érica, apertando minha mão sobre sua perna e acrescentou: —...a história está por terminar...
— Quer dizer que podemos concluir a história? — indaguei.
Risos. Depois, silêncio. Aprofundei-me em pensamentos e creio que Érica também. Passaram-se alguns minutos.
Ela disse-me que queria dormir. Esparramou-se em dois lugares e pediu-me para jogar as pernas sobre minhas coxas para poder esticá-las com os pés para o corredor. Eu de pronto consenti, claro.
Não demorou muito, Érica, de máscara nos olhos, parecia adormecida. Sua respiração estava um pouco ofegante o que me fez deduzir em sono profundo. Dentro de uma calça jeans, sem cueca, meu pau duro, livre e solto relava em sua bunda durinha que parecia nua com a leveza do vestido fino. Com o friozinho da madrugada, joguei sobre a mulher um cobertozinho e ajeitei seu pescoço dentro do meu travesseirinho inflável, de viagem, que lhe cedi sem que ela percebesse. Comecei a fazer-lhe um cafuné. Ela deu uma mexidinha como se estivesse se acomodando ao pequeno conforto e uma gemidinha como quem está agradecendo o mimo. Mas isso foi uma interpretação – ou melhor, uma torcida - minha, sem comprovação. Ela poderia estar mesmo dormindo.
Com a proteção do cobertor encobrindo meus braços, passei a mão por dentro do vestido e alisei seus seios, firmes. Senti seus mamilos enrijecidos. Suspendi sua roupa até acima da cintura e pus meu pau para fora, alojando-o no reguinho nu de Érica. Juro que senti que ela ajeitou o bumbum. Em ato contínuo, comecei a deslizar a mão sobre suas coxas e depois a enfiei debaixo da calcinha. A vulva depilada era macia, os lábios vaginais eram carnudos e sobressaiam entre meus dedos...
Ela estava ficando toda molhadinha, encharcada...
Eu fiquei bolinando-a por seguidos minutos. Senti que saía um melzinho de meu pau e grudava em sua bunda. Pressenti que eu ia gozar! Retirei um lenço de meu bolso e limpei o caralho. Inevitavelmente, jorrou um pouco em Érica, passei o lenço, mas, continuou melado. Previ que na hora que eu botasse o pau para dentro da calça iria manchá-la de porra. Aí, puxei um lenço de seda de Érica, que era maior e limpei melhor meu pau. Com jeito, me desvencilhei das pernas dela sobre as minhas e fui cambaleante ao banheiro, no fundo do avião. Envolvi os lenços em toalha de papel, voltei para nosso lugar, abri o compartimento acima das poltronas e guardei o pequeno volume na bagagem.
— Também preciso ir ao banheiro! — disse Érica.
— Oh, você está acordada? – surpreso, eu perguntei.
— Acabo de acordar de um ma-ra-vi-lho-so sonho — ela disse-me separando sílabas.
Fiquei cabreiro: ela estaria acordada mesmo o tempo todo? Será que ela falou para me tirar sarro? Ou estava mesmo dormindo? Se ela estava dormindo como vai entender sua bunda melada?
Ela voltou, sentou-se e me agradeceu. Perguntei-lhe o porquê do agradecimento, ela respondeu que era que eu havia feito um sacrifício deixando que ela esticasse as pernas sobre as minhas.
— Foi um prazer... — respondi-lhe.
— Que tipo de prazer, sexual? — ela deu um tom sacana à pergunta.
— Oh!...Prazer total — afirmei-lhe meio encabulado e lhe perguntei: — e seu sonho, como foi?
— Me deu prazer também, igualzinho o seu! — Érica respondeu na lata.
Senti-me um adolescente perto da sagacidade de uma mulher tão inteligente e rápida no gatilho. Ela falava e não dizia. Eu que tirasse minhas conclusões. Sou um bobo, conclui.
O sol estava raiando. O comandante anunciou que dentro de pouco estaríamos aterrissando no aeroporto do Panamá. Com o despertar das pessoas houve um burburinho à bordo. Mudou-se o ambiente. Era dia! Ouvem-se conversas... Fiquei meio encabulado de prosseguir o assunto...
— Obrigada pelo travesseiro, como é gentil! Você viu meu lenço? — Érica perguntou.
— Lenço? — Desconversei.
Como estava do lado do corredor, deixei os tios, a mãe de Érica e por fim ela própria, irem à minha frente. A fila para descida do avião era lenta e às vezes não andava. Érica facilitava para que nossos corpos ficassem colados e para que meu pau ficasse dando estocadas em sua bunda.
— Pelo visto iremos terminar a história iniciada no porão da casa da tia, não? — perguntei-lhe.
— Agora não é pintinho e perereca... ...têm outros nomes! — ela vira-se para me falar, dando uma piscada.
Nós dois passamos a conversar mais com os tios, durante a escala no Panamá, visitando as lojas do free shops. A amostra de safadeza que Érica me concedia me fazia prever o que viria depois. Isso me deixava ansiosamente feliz. Por outro lado, a descontração da conversa tipo família com aquelas pessoas mais velhas, sinalizava uma temporada tranquila que faz bem a qualquer um.
No aeroporto José Marti, de Havana, um microônibus iria fazer o traslado para um resort em Varadero. No principal hotel, imenso e cheio de atrações, descansamos e marcamos de nos encontrar no restaurante para o jantar.
Depois da refeição os tios e a mãe de Érica resolveram subir para os aposentos. Ela e eu ficamos no lounge que mais parecia um shopping center. Íamos num barzinho e noutro fazendo reconhecimento de terreno. Bebemos, bebemos - e como! - os coquetéis típicos, à base de rum: pina colada e mojito. Ali mesmo, de copo na mão, fomos juntos assistir a um show.
O outro show Érica deu na subida para os apartamentos. No elevador panorâmico. O risco de pessoas estarem vendo pelo vidro transparente mais a excitava! Érica abriu o zíper de minha calça, pegou meu pau, levantou a saia, abaixou a calcinha e botou meu pau relando em sua boceta.
— Vamos, meu macho, faça de tudo que você fez quando eu fingia que dormia no avião — Érica me surpreendeu.
— Quer dizer que você estava acordada o tempo todo? — Respondi-lhe.
— Não, não, acordei-me com você abusando de mim, me dando a maior curra. Seu toque foi sensual, por isso aceitei. Sabia que apesar de não ter agido com violência, seu gesto não deixou de ser estupro? Sabia também me deixou louca de tesão?
Entramos no meu apartamento. Com gestos sensuais ele despiu-me e pediu-me que a despisse. Nos dois ficamos nus, frente a frente para o grande espelho de parede. Érica disse que iria assumir o comando da brincadeira de sedução. Um faz de conta. Era para nós dois fingirmos que estávamos na pré-adolescência nos descobrindo no porão da casa da tia.
— Nós temos que dar sequência ao episódio que muito marcou nossas vidas — ela disse.
Eu concordei e pedi-lhe que ela determinasse os atos do teatrinho. Érica pôs a máquina em posição estratégica para filmar e falou para fecharmos os olhos e ficarmos em pé de frente um para o outro, revivendo o acontecido; e mais, que prosseguíssemos interpretando o epílogo da peça, pois a empregada da tia não entraria em cena desta vez.
— Câmera, luz, ação. Atenção, filmando! — Érica, falou rindo.
Fechamos os olhos. Ela põe minhas mãos em concha sobre seus seios pequenos e de pé. Eu os envolvo e os mamilos ficam durinhos. Ela curva meu pescoço, fazendo com que minha boca encoste-se nos seios. Eu começo a lambê-los e a sugá-los. Ela geme e conduz minha mão à sua bunda e eu a apalpo de leve e repetidas vezes. Meu pau ereto, em ponto de bala se encaixa entre suas mãos que o acariciam. Permaneço com uma mão em sua bunda e a outra eu deslizo sobre sua cintura e desço pela vulva, sentindo no toque com os dedos, a pele lisa e fresca. Ah, a atriz perfeita, teve o tino de se depilar e propositalmente, deixou escassos pêlos, como os da menina do porão.
Ela põe minha mão sobre a dela que segurava o pau a ensejar que eu a empurrasse sobre seu corpo. Sua mão deixou a cabecinha de meu pau livre e o apertou. Eu o introduzo e ele penetra os lábios vaginais úmidos: como pétalas de flor se abrindo com gotas de orvalho. Nesse momento ela grita:
— Ahhhh, tanta emoção! Coma minha perereca que virou esta boceta cheirosa; sinta meus pelos finos e menininha. Atole aquele pintinho que se transformou neste caralho com o qual sonhei a vida toda.
— Ah, meu amor, estou revivendo inesquecível momento — eu lhe disse.
— Sem abrir os olhos vamos nos deitar na cama, como se fosse o sofá velho do porão e me atole até o cabo. Vamos concluir o papai-mamãe interrompido! – Érica, fala, ofegante.
Com o pau dentro de sua boceta, eu pus os pés dela sobre os meus e fui caminhando devagar, deitando-a primeiro na cama. E em seguida, deitei-me sobre ela. Ajeitei-me e comecei a movimentar o corpo fazendo o pau penetrar em vai-vem.
Érica muito hábil rebolava e fazia meu pau deslizar-se, entrando e saindo de sua boceta toda melada. Metemos, metemos e metemos por uns quarenta minutos de gemidos e gritos de prazer.
Combinamos que todas as noites, depois que os velhos recolhessem nós iríamos repetir a dose. Entreguei-lhe o lenço de seda, lavado e expliquei-lhe a sua utilização emergencial. Ela exclama em duplo sentido:
— Porra! Vai virar meu lencinho de estimação. Ele tem história – falou Érica entre risos.
Beijamos-nos em despedida hollywoodiana e ela foi para seus aposentos.
De manhã acordei com pau duro pensando nas cenas calientes que vivi. E pelado antes de entrar para o banho eu puxei a cortina e vi lá fora um dia bonito. Não resisti, abri a porta de vidro e caminhei até a sacada do apartamento, ficando contemplando a exuberante paisagem. O mar de um azul escuro combinava com o azul claro do céu. A areia branca, as palmeiras, o vento soprando anunciavam um maravilhoso dia. Imaginei-me naquele ambiente paradisíaco com Érica, metendo à sombra acolhedora.
A campanhinha do apartamento tocou. Corri e olhei pelo olho mágico, era Erica. Ato contínuo, eu entreabri a porta, pondo meio corpo para fora. Ela pedindo licença, empurrou a porta dizendo que queria curtir a praia comigo. Quando ela viu meu pau em pé, não agüentou, trancou a porta, agachou-se e caiu de boca. O seu boquete foi por uns cinco minutos. Em determinado ponto lambeu a cabeça do pau e disse que eu estava deixando-a louca. Segundo ela desde que me vira só passou a pensar em sexo com mil e uma safadezas, coisas que ela até então não priorizava.
— Não vou deixar você gozar agora. Quero que você me foda ao ar livre: no mato, na praia, atrás de um quiosque, enfim num recanto charmoso e deserto. Vou chamar o pessoal para descer.
Depois do desjejum fomos nós em grupo para área de piscina que era contígua à praia do hotel. Um local amplo, repleto de palmeiras, mesas, cadeiras, barzinhos, muito gente bonita, animação, música, ginástica, massagens... ...enfim, um paraíso.
Ficamos todos juntos bebendo nos barzinhos, curtindo piscina e praia. Os garçons do hotel serviam também na praia, o que completava a mordomia. Érica avisou a mãe e aos tios que iria caminhar beirando o mar comigo. Fomos. Num lugar ermo e de muitas rochas altas e irregulares, a mulher se escondeu. Em seguida jogou a parte de cima do biquíni e depois a debaixo, em cima de uma pedra. Chamando-me, ela surgiu diante de mim peladinha e com um dedinho no clitóris. Ela olhando para minha sunga, vendo-a estufada deu um gemido sacana. E apalpando meu pau botou-o para fora o massageando com uma mão, enquanto com a outra, descia minha roupa. Ficamos em pé, abraçados, nos pegando, alisando, beijando, lambendo e nos masturbando:
— Isto, menino gostoso. Enquanto penetra minha pererequinha com o dedo eu brinco com seu pintinho — Érica excitava-nos com atos e palavras que induziam ao passado inesquecível.
— É a magia do porão da tia... ...seus peitinhos despontando, sua bundinha lisinha, o florescer de seus penujinhos, sua perereca quentinha de lábios rosados... — eu impulsionado pelas lembranças, dizia o que sentia.
— Seu pintinho duro... ...a primeira punheta que bati... ...você relando-me e fazendo penetrar a cabecinha vermelhinha na minha pererequinha virgem! — ela relembrava as cenas e fazia com que interpretássemos.
Senti que Érica gostava de um dedo atolado no cuzinho, cujo anel ficava piscando em meu dedo sem cessar. Admirei sua bunda e ela percebendo minhas intenções disse-me que naquele momento não, mas que naquela noite eu poderia comê-la.
Ela avistou outro casal transando e ficou excitada. Para não perder um lance ela debruçou-se sobre a pedra, pediu-me que a abraçasse por trás, com o pau relando na sua bunda, um dedo enfiado em seu cuzinho e com outra mão eu lhe tocasse uma sirica. Enquanto estava gozando ela revelou que gostaria de ser observada quando estivesse metendo. Gostava de ver e de ser vista.
Voltamos pisando na areia molhada da praia. Com marés mais fortes, molhávamos até a coxa. Quando do refluxo, alegres, abraçávamos para não sermos tragados. Muitas vezes caíamos. Ríamos como duas crianças.
Encontramos o pessoal na piscina, fomos para os apartamentos para um banho. Almoçamos e repousamos.
À noite ficamos fazendo via-sacra nos barzinhos do lounge do hotel. Mojitos, pina colada, cerveja e tira-gosto. Os tios, mais a mãe de Érica, por volta das onze horas foram para o ninho. Nós dois ficamos curtindo música ao vivo e tomando todas. Na subida do elevador ela vai me chupando.
Tomamos um banho juntos e nos relamos e brincamos sob a ducha. Érica encostou as duas mãos na parede do boxe e pediu-me:
— Coma meu cuzinho, encha-o de porra, meu querido.
Ela, experiente acomodou meu pau que untado de gel, escorregava, adentrando a grutinha quente e que pulsava incessantemente. Com o pau atolado na bunda, Érica mexia num compasso em que fazia a penetração ser puro prazer. O vai-vem cadenciado e os gemidos em sonoros sussurros davam o tom sublime do clima. Era a entrega total. Ambos comungavam em simbiose perfeita o ritmo que fluía orquestrado, acelerando-se gradualmente com a sequência gerada pela libido. A aproximação do grand finale era entendida pelo estado de êxtase.
— Chegou a hora meu bem, estou gozando — consegui balbuciar.
— Ahh, sinto sua porra jorrando dentro de mim. Também estou gozaaaando! Érica disse.
Acordamos tarde, almoçamos e pegamos o ônibus que faria o traslado para Havana, onde ficaríamos mais três dias.
Reprisamos na capital cubana o esquema. Durante o dia um programa com todos do grupo pelo centro histórico, ruas, largos e praças, casarios, igrejas, museus, monumentos, compras, visitas obrigatórias a la Bodeguita del Meio e La Floredita, barzinhos internacionalizados por Ernest Hemingway, autor do romance “O velho e o mar”. Nos shows para turistas fomos, primeira noite no Cabaré Tropicana, na segunda no Cabaré Parisiense, na terceira no Buenavista Social Club.
O final de cada noite era em meu apartamento, completando o melhor roteiro turístico de minha vida (deixei de relatar nossas novas aventuras na cama de Havana, porque o texto se alongou muito. Mas poderei fazê-lo oportunamente).
Érica e eu combinamos de nos encontrarmos uma vez por ano no aeroporto. Sozinhos nós iremos por mares nunca dantes navegados, por este mundo afora dando continuidade à história iniciada entre um menino e uma menina no porão da casa da tia.
(cmbaudelaire3@gmail.com)