Entre Primos 2 (PARTE 5)

Um conto erótico de Arthur
Categoria: Homossexual
Contém 1334 palavras
Data: 16/10/2011 19:59:53

- Não fica bravo. – ele me tirou do colo dele e ficou sentado do meu lado sem olhar pra mim – por favorBruno, eu não to pronto, procura entenderPorra Bruno, você gosta de mim de verdade ou só quer transar comigo? Caralho...

- Não, Tur, é que...

- É que o que?

- Isso é diferente pra mim.

- Como assim?

- Eu não fiquei bravo por você não querer continuar, e nem tentei te forçar a nada. Eu fiquei tranquilo.

- E o que que isso tem de diferente?

- É que normalmente, eu teria ido embora, ou teria forçado você... mas eu... não consigo. Eu ainda te quero, mas eu quero que seja especial, pra mim e pra você.

- Olha não se preocupa com isso não. Talvez seja porque eu sou homem ou...

- Não. É porque eu gosto mesmo de você. Porque eu te conheço de verdade e eu sei a importância que isso tem pra você. Eu quero que você saiba que eu vou te esperar.

- Tem certeza?

- Absoluta. Agora, depois de você, eu não vejo mais graça em outra pessoa.

- Obrigado. – eu o abracei. – por tudo.

- Obrigado você, por me mostrar que existem coisas mais importantes na vida do que o sexo.

A gente ficou 2 meses juntos, e felizes. Mas unidos do que nunca. Até o pessoal da escola percebeu nossa aproximação, mas nunca desconfiaram de nada, e se desconfiaram não disseram nada. Eu estava impressionado em como o Bruno mudou. Ele era muito carinhoso, e carente. Ele superou a falta de ficar com diferentes pessoal rápido, ele nem pensava mais nisso, em festas ele quase nunca queria ir, preferia ficar em casa comigo, não sei se era medo de nos verem, ou por não podermos ficar juntos, ou medo de uma recaída.

Estávamos na escola, era nosso aniversário de namoro, 2 meses, conversávamos em uma área mais afastada, só nós 2, era intervalo, e normalmente os alunos eram proibidos de ficarem lá, mas não ligávamos muito para essa regra, e não era sempre que íamos lá.

- Quem diria não? Que nós dois seria uma coisa possível, e que iria dar certo como esta dando.

- Você não sabe quanto tempo eu sonhei com isso. Com nós dois juntos, se beijando, se amando... – dei um beijo nele – quantas vezes eu não chorei por ser uma coisa que eu pensava ser impossível, por não poder te ter do meu lado.

- Não pensa mais nisso, eu to aqui agora, com você, e eu quero te fazer feliz, meu amor.

- Meu amor?

- É. Eu cheguei a uma conclusão.

- Que conclusão?

- De que eu te amo. Eu te amo mesmo, mais do que eu podia imaginar amar alguém, e eu sei que eu disse que iria com calma, mas agora eu tenho certeza, certeza de que esse amor vive aqui, dentro de mim, e que eu não posso mais viver sem você, porque eu -te-amo-meu-amor e nada nem ninguém vai separar a gente.

- Eu também te amo, muito, muito, muito. – eu estava completamente feliz, e enchi ele de beijos, acabamos caindo no chão, eu em cima dele, no meio do corredor da escola.

- EU POSSO SABER O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?

- Matheus?!

- Agora eu sei, por que você defendeu tanto seu priminho querido aquele dia hein Arthur. Muito bonito, o que será que todos dessa escola irão dizer sobre “os gêmeos” na verdade serem amantes?

- Matheus o que você quer? Deixa a gente em paz?

- O que eu quero Bruninho? Eu quero que você pague. Pague por ter me humilhado na frente da escola inteira beijando a Amanda na minha frente! Eu quero o Arthur.

- O QUE?!

- É isso mesmo Arthurzinho, eu quero você, e na frente desse filho da puta, se não eu conto pra quem quiser ouvir que vocês dois são dois viadinhos.

- SAI DAQUI MATHEUS!

- Não Bruno! Espera!

- O QUE?!

- Amor, escuta. É só um beijo, só um beijo, é você quem eu amo, não ele.

- Mas Tur ele!

- Não, é só um beijo Bru, eu ja sabia que você um dia ia ter que pagar por aquilo.

- Mas foi um erro meu não seu.

- Mas eu te amo, então eu resolvo.

- Tudo bem... – eu dei um beijo nele.

- Você vão demorar muito ai?

- É só um beijo Matheus, só UM beijo!

- Tudo bem Bruno. Só um beijo... e então Arthur.

Eu fui caminhando em direção ao Matheus, e apesar de ele ser muito lindo também, era o Bruno que eu amava. Ele colocou a mão no meu resto e a outra na minha cintura e me beijou, eu podia ouvir o urro de ódio do Bruno ficando cada vez mais alto.

- Ja ta bom já! – me puxou do beijo e me afastou do Matheus – CHEGA!

- Calma Bruno, eu quero mais!

- Mais o que você disse que era só um beijo!

- Não – ele desabotoou a calça e tirou o pau duro pra fora – você disse. Eu quero uma chupeta, e bem dada ainda.

- Não, isso não!

- Isso sim, Arthur. Ou eu conto pra todo mundo.

- Tudo bem – eu me ajoelhei e peguei naquele pau, branquinho e cheio de veias. Quando eu ia colocar na boca. – eu faço isso por nós Bruno.

- Não Arthur! Nao!

O Matheus caiu no chão. O Bruno o atingiu em cheio com um soco na boca.

- PODE CONTAR! VAI MATHEUS! CORRE PRA CONTAR! EU APROVEITO E CONTO PRA TODO MUNDO QUE VOCÊ TAMBÉM É!

- E como você vai provar?

- Com a foto que eu tirei de vocês dois se beijando.

- Você não seria capaz.

- Vamos ver. Agora some! Some daqui!

Matheus saiu correndo e eu comecei a chorar. Eu corri pra dentro do banheiro e lavei meu rosto. Bruno entrou furioso no banheiro e ficou parado atrás de mim encostado no box e olhando pra mim pelo espelho.

- me desculpa Bruno, me desculpa.

- Eu não acredito que você fez isso.

- Eu fiz por nós dois! Eu te amo bruno por favor me perdoa.

- O pior não foi o beijo, isso eu podia aguentar, mas você ia mesmo chupar ele!

- Mas foi pra salvar nós dois!

- E qual o problema dele contar. Você acha que alguém ia acreditar?

- Eu não sei Bruno... eu não sei... eu... pensei que sim.

- Você pensou errado. – ele se virou e foi em direção a porta. A decepção estava clara em seu rosto – eu falo com você depois, eu vo pra sala.

- Não Bruno... por favor.

Era tarde, ele ja tinha saído. Eu fiquei lá mais um tempo. Lavei a boca, eu estava com nojo do Matheus, nojo de mim mesmo por ter feito o que eu fiz. Eu fui muito idiota. Voltei pra sala e me sentei atrás do Bruno como sempre, ele nem ao menos me olhou. A aula se passou e eu morria a cada tic tac do relógio, pois eu queria falar com ele, me desculpas, ouvir da boca dele que tudo ficaria bem.

O sinal da aula tocou e nós fomos pra casa. Ele não falou uma palavra no carro, o motorista nos deixou na porta do prédio e nós entramos no elevador.

- Você vai pra casa, ou vai dormir na sua casa? – ele estava dormindo em casa pois meus pais estavam viajando.

- Eu não sei, acho que é melhor ir pra minha casa.

- Tudo bem... – eu ja chorava de novo. O elevador parou no andar dele e ele saiu, nem se quer falou comigo, quando ele saiu eu disse: - você disse que não iria me iludir, e que nada ia nos separar. Você mentiu.

A porta do elevador se fechou antes que ele pudesse me dizer alguma coisa. Entrei em casa e fui direto pro meu quarto. Quando entrei eu quase desmaiei. A cama estava cheia de pétalas de rosas vermelhas, e tinham velas por todo o quarto. E encima da cama tinha um ursinho, e na camiseta do ursinho as letras A & B dentro de um coração. Eu desabei a chorar de raiva de mim mesmo. Tirei o edredom que cobria a cama retirando as pétalas, agarrei o ursinho e acabei dormindo.

Continua......

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Comentários

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Nossa kra mto show é sensacional a maneira que vc escreve

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PERFEITO COMO SEMPRE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! =DD

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Muito bom! Continua logo Enzo! Ficou maravilhoso!

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ótimoooo ,sabe todos seus contos passam sentimento *-* ,muito bom mesmooo todos o "amor puro e impossivel" parou numa otima parte vc deveria continuar ,Otimoo *-*

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Sensacional. Mt lindo teu conto. Parabéns você e demais. Naum demora pra posta a continuação to ansioso. Beijos

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