Surpresa silenciosa (Parte 3 - Final)

Um conto erótico de C.A.T.
Categoria: Heterossexual
Contém 2004 palavras
Data: 20/10/2011 22:31:51
Última revisão: 20/10/2011 22:32:54
Assuntos: Heterossexual, Hetero

A sexta-feira começou normal (ver relato em Surpresa Silenciosa - parte 2). Fui cedo para o centro de eventos para ligar e verificar todos os equipamentos. Na minha cabeça continuava a idéia de que a Jeane é dominadora e gosta de fazer isto. Eu sou um cara que gosta de equilíbrio. Será que eu me deixaria assumir esta passividade quando estivesse com ela? Estava mexendo nos equipamento de maneira bem mecânica e pensando na transa silenciosa de ontem à noite.

- Carlos?

Me assustei, porque não tinha notado ninguém se aproximar. Me virei e encontrei a Nadine, parada perto de mim.

- Oi Nadine, como está você?

- Estou bem. Me desculpe por ontem. Eu quase surtei pensando que você iria me entregar, como sendo uma acompanhante de boate ou garota de programa.Obrigado por sua discrição. Eu ia te procurar hoje nos stands, no meu horário de almoço. Dei sorte de te ver agora que estou chegando.

- Não fiz nada de mais. Fui lá mesmo só para dizer oi.

- Esta sua empresa, de cidade é? Onde você trabalha?

Eu disse onde fica o escritório que trabalho e ela complementou:

- Se um dia eu estiver perto do seu escritório, posso te ligar para a gente se encontrar e conversar?

- Claro que sim. Aqui está o número do me telefone.

Abri minha carteira e entreguei a ela, um cartão de visitas da empresa.

- Carlos Augusto. Pensava que era apenas Carlos.

- É, poucos sabem o meu nome inteiro. A gente se conversa então.

- Tchau.

Ela me deu um quase beijo no rosto e foi embora, enquanto eu observava e tentava comparar o modo de andar dela com o da Bianca. Totalmente diferentes.

O pessoal chegou e o dia na feira continuou, conforme esperado, com muitos jovens das escolas técnicas. Numa determinado momento, consegui falar com a Erika. Disse que tinha sentido falta dela no jantar e perguntei se tinha acontecido alguma coisa.

- Ahh, você não sabe que eu nasci nesta cidade? Meus pais ainda moram aqui. Eu vim na terça-feira à noite e volto amanhã antes do horário do almoço.

- É, eu não sabia e também não perguntei para ninguém onde você estava. Como você vai embora para a sua casa? Você veio dirigindo?

- Não, eu vim de ônibus e voltar assim também.

- Bem, eu estou com um carro da empresa e estou voltando amanhã pela manhã também. Eu posso te dar uma carona. Prá mim vai ser muito bom, ter companhia nesta viagem que é muito longa.

- Que legal, vou ligar para a minha mãe e falar para ela não comprar a passagem. Depois nós combinamos onde você passa para me pegar. Tá bom?

- Claro.

Ia ser bom mesmo, teria cinco horas para conversar com ela, sobre os momentos que tínhamos ficado juntos. O restante do dia passou bem rápido. A feira terminou às 18:00hs conforme programado. Quando o pessoal estava indo embora, para pegar o micro-ônibus e voltar à nossa cidade, Erika passou por mim e disse:

- Minha mãe gostou da idéia de ir com alguém conhecido. Ela quer conhecer você e está te convidando para jantar em casa hoje. Aqui está o endereço. Será que você consegue achar?

- Com GPS eu chego em qualquer lugar. Que horas vocês normalmente jantam?

- Lá pelas 9 da noite. Está bom assim para você?

Respondi que sim. Tinha duas horas para desligar, desmontar e embalar os equipamentos. Depois era ir no hotel, tomar um banho e ir para a casa da Erika.

Depois do hotel, passei num super-mercado, comprei uma garrafa de vinho e fui para o jantar. Foi fácil encontrar a casa em um bairro residencial. A casa tinha espaço para mais um carro na garagem e Erika me fez colocar o carro naquela vaga.

Os pais da Erika, são pessoas do bem. O pai dela, Orlando, é a maior figura, cheio de ginga e piadas. Agradeceu o vinho mas disse que tomaríamos uma caipirinha que ele estava preparando. Não sei quantas ele preparou, mas nós bebemos muito, os quatro. Tomamos cerveja durante o jantar e Drambuie depois dele. Ficamos um tempão na sala, contando histórias e dando risada, quando eu percebi que era quase 1 hora da manhã e que eu tinha que voltar para o hotel. Orlando disse de maneira bem forte:

- Você não vai dirigir depois de tudo que bebeu. Vai dormir aqui e amanhã de manhã vai pro seu hotel.

Não tinha como dizer não. Eles me acomodaram em escritório que tinha um sofá cama e o Orlando até me emprestou um pijama dele para eu dormir. Depois dos boa noites, eu fiquei sozinho e eles foram para seus dormitórios.

Acho que dormi bem rápido e não sei quanto tempo depois acordei com um peso sobre a minha cintura. Era a Erika, que estava vestida com um pijaminha de seda. Quando ameacei a falar alguma coisa, ela simplesmentecolocou o indicador direito sobre os lábios e fez o ruido de "psiu" bem baixinho. Era um gesto que eu já conhecia e aceitei.

Ela de curvou para a frente e começou a me beijar, da mesma maneira que já tinha feito comigo, suavemente. Com as mãos soltas eu podia passear pelo corpo dela, por baixo do pijaminha macio. Os bicos dos seios estavam rígidos e todo o corpo dela reagia quando eram tocados. O shorts do pijaminha, bem solto, me deixa tocar a bunda dela, já que não existia calcinha naquele conjunto.

Os beijos e abraços foram aumentando de intensidade, mas sempre sem fazer ruído. A presença dos pais dela a alguns metros de distância dava mais excitação a toda a nossa ação.

Ele mudou de posição para tirar completamente o shorts do pijama que estava usando e depois disse bem perto da minha orelha:

- Você não vai querer sujar o pijama do meu pai, vai?

Claro que não, Se ele me pega comendo a filha dele na casa dele, ele me mata. Se ele fica sabendo que eu comi a filha dele na casa dele, ele também me mata. Era melhor que ele não ficasse sabendo. Enquanto eu pensava nisto, Erika já estava segurando, beijando e chupando o meu pênis.

Me pareceu que sentir o tesão e não poder gemer, apenas aumenta o tesão. Quando a coisa chegava num limite, eu passava a mão na cabeça dela, que entendia e reduzia um pouco a chupada. Fiz ela mudar de posição e por um tempo fizemos um 69, que foi um pouco difícil para mim, porque ela não quis tirar a parte de baixo do pijama. As mãos tinham que ser usadas para segurar o shorts na posição certa.

Quando o nosso tesão chegou no limite máximo, Erika pegou uma toalha de banho que tinha trazido e colocou no sofá cama, abaixo da minha bunda. De dentro da toalha tirou uma camisinha, que já tinha sido trazida sem a embalagem. Colocou o preservativo no meu membro e na mesma posição que eu tinha me acordado, iniciamos a penetração e toda a movimentação dos nossos corpos.

Ela olhava fixamente para mim e quando percebia que eu ia gemer ou fazer barulho, ela simplesmente fazia um "shh" bem baixinho, para me lembrar de onde estávamos. A luz de cabeceira que estava acesa o tempo todo, me permitia ver o rosto dela e os pequenos sinais de que estava aproveitando o momento. A parte do sofá cama que estávamos, totalmente apoiada no chão, não fazia barulhos o que nos liberou para movimentos mais fortes.

Quando eu ia gozar, apenas fiz os movimentos de boca, como que dizendo:

- "Eu vou gozar agora."

- "Eu também."

E os nossos corpos estremeceram e vibraram. Nossa bocas se uniram violentamente, de uma maneira que parecia que eu estava gritando dentro da boca dela e ela fazia o mesmo comigo.

Ficamos um tempão abraçados, enquanto ela tentava ficar bem parada. O meu pênis foi ficando flácido e escorregando saiu daquela lugar que nos tinha deixado tão felizes. Da mesma maneira que já tinha feito em outro dia, ela tirou suavemente o preservativo e usando a toalha, me limpou, tirando qualquer líquido ou fluido que pudesse sujar o pijama. Me deu um beijo bem delicado e depois de um novo, boa noite, ela voltou para o seu quarto, me deixando sozinho com minha sensações.

Tentei relembrar detalhadamente os últimos minutos, mas dormi profundamente. Acordei quando a mãe da Erika estava fazendo um café. Fui ao lavabo e troquei de roupa. Logo todos estavam na mesa para o café. Erika olhava para mim e dava sorrisos, daqueles bem cúmplices, como quem diz: Transamos bem gostoso, aqui perto de todo mundo e ninguém viu ou percebeu.

Depois do café eu fui rapidamente ao hotel, tomei um banho, troquei de roupa, fechei a conta e voltei para pegar a Erika. Ela já estava pronta. Orlando disse que gostaria que eu voltasse outras vezes para mais rodadas de caipirinhas e cervejas. Quem sabe?

No caminho para casa, conversamos muito sobre a saída da Fernanda da empresa, de como estava difícil encontrar alguém para dividir o apartamento e ainda sobre o ciúmes do Gabriel, que eu já tinha notado no casamento do Luiz. Eles tinham se separado por causa disto, ele disse que tinha mudado e eles tinham voltado. Erika me disse que achava que nada tinha mudado e não sabia o que fazer. Ficou difícil para mim dar um conselho.

Conversamos também sobre os bons momentos que tínhamos passados juntos e Erika começou a chorar. Disse que tinha medo de também perder estes bons momentos. Eu tentei mudar de assuntos e evitar as coisas tristes. No final, já estávamos dando risada e cantando junto com uma rádio sintonizada, que só tocava 'flash-back'.

Quando parei o carro na frente do apartamento dela, ela me disse:

- Aquele é o carro do Gabriel. Ele está me esperando aqui.

Nisto eu vi o cara saindo do carro dele. Saí também e fui em direção dele, com a mão esticada para um cumprimento. Ele também esticou a mão, fechou e me deu um soco no rosto. Consegui desviar parcialmente, mas o soco pegou, logo abaixo do olho esquerdo e eu cai violentamente por cima cima da guia da calçada. Minha adrenalina subiu imediatamente. Me levantei rapidamente dizendo:

- Que merda você tá fazendo?

Sem dizer nada, ele me acertou outro soco, também do lado esquerdo, logo abaixo do nariz e pegando o maxilar inferior. Eu apaguei e cai novamente, parte do corpo na calçada, parte na rua.

Não sei quanto tempo fiquei ali. Acordei com o zelador do prédio falando comigo:

- Moço, o senhor está bem? Quer que chame uma ambulância, a polícia?

Fiz com a mão que não. O carro do animal, não estava mais lá.

- Onde está a Erika?

- O outro moço grandão levou ela. Eles foram discutindo.

Achei meu celular e liguei para ela. Ela atendeu imediatamente, chorando.

- Carlos, você está bem?

- Sim, estou um pouco tonto, mas estou bem. E você? Você está bem mesmo?

- Sim, o Gabriel já vai me levar para casa. Por favor, vá embora daí. Não quero ver vocês brigando.

- Já estou indo. Se cuida. Tchau.

O zelador me ajudou a entrar no carro. No espelho retrovisor pude ver um pequeno corte abaixo do olho. Estava doendo muito, o corpo todo. Tinha que voltar para o meu apartamento e checar tudo.

Quando ia ligar o carro, meu celular tocou. No identificador apareceu a palavra Isabel. Disfarcei a dor na voz e atendi alegremente:

- Oi Dona Isabel.

- Já disse que não quero que me chame de dona. Estou te ligando para dizer que estou te fazendo uma surpresa. Em cinco minutos chego na sua casa. Comprei queijos e frios. Vamos comer e bater papo.

- Eu não estou em casa e vou demorar pelo menos quinze minutos para chegarNão tem problema. Eu tenho a chave. Vou entrar e já ir preparando tudo. Tá bom? Tchau.

E desligou sem me dar chance nenhuma. Fodeu. Vou ter que ir para casa assim mesmo. Acho que eu estou ficando cansado destas surpresas. Elas estão me matando.

C.A.T. (http://cat-br.blogspot.com)

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