Fantasias que viram realidade

Um conto erótico de Pablo
Categoria: Heterossexual
Contém 641 palavras
Data: 27/10/2011 14:16:23

Meu nome é Pablo, 30 anos, casado, professor e não tenho filhos.

Leciono há cerca de 6 anos, sempre em escolas públicas e, mais recentemente na rede particular.

A história que vou contar aqui pode parecer louca, fantasiosa, mas uma coisa é fato: trata-se de uma história real. Tudo começou há dois anos quando fui convidado a trabalhar em uma escola da rede particular. Uma escola pequena, em uma cidade pequena. Tudo tranquilo.

Mas algo estranho ocorreu no primeiro dia em que entrei em uma classe do Ensino Médio. Mal me apresentei, mal cheguei na frente da sala e veio uma pergunta que mexeu comigo: professor, qual perfume você está usando? Não sei porque, mas isso me deixou meio desnorteado. E mal sabia no que isso ia dar depois de dois anos.

Desde o primeiro dia que iniciei nessa profissão, sempre levei cantadas de alunas, algumas até com idade para serem minhas filhas. Nunca saí da linha. Nunca deslizei.

Mas confesso, sempre curti. Acho normal alunos terem fantasias com seu professores. E por que não professores terem fantasias com alunos?

Mas nunca passou disso.

O tempo foi passando e, como disse, a cidade é pequena. Havia uma aluna ali que me tratava de uma forma meio misteriosa, sempre dizia coisas de duplo sentido...

Por isso, nunca tive certeza se realmente poderia avançar além daquilo.

Até o dia em que, devido a um evento realizado pela escola, todos estavam fora do predio.

O evento foi realizado em outro local da cidade e, ao chegar, ouvi aquela menina chamando meu nome. Sua voz inconfundível nem me permitiu procurá-la: bastou um olhar e eu a encontrei em meio a tantas outras pessoas.

Ela me chamou e me disse pra ficar ali. Até aí, tudo normal. Ela estava com outras alunas da sua turma e estávamos conversando normalmente, sem nenhuma sacanagem, até que, em determinado momento ela vira pra mim e diz: "você ouviu o que a Franciele disse?"

Eu respondi que não, mas queria saber.

Ela me falou: "ela disse que que homem é igual café... vicia e tira o sono"

Senti a malicia em sua fala e pensei na hora: "hoje vou dar corda, só pra ver onde ela chega."

Ela então me olhou bem nos olhos e me perguntou: que tipo de café você representa?

E eu disse: café forte! Sem titubear, foi o que respondi.

Percebi que isso mexeu com ela. E mesmo que não tivesse percebido, ela mesma se encarregou de dizer: ai, assim você ativa minha imaginação...

então eu disse: sou um café tipo capuccino.. E a conversa ficou por aí. Tinha mais gente por perto e não havia nada que pudesse fazer naquela hora.

Em um dado momento, o evento terminou e todos começaram a voltar para a escola. Ao chegarem foram pegando o material e indo embora. Como eu tinha que passar as notas das provas na secretaria, fiquei por ali. E percebi que ela ficou me rodeando. Onde eu ia lá estava ela. A conversa foi esquentando e, de repente, ela insinuou que gostaria de um "gole de café." Não sei o que me deu na hora... Percebi

que estávamos a sós e perguntei: se beber esse café alguém vai saber?

Ela olhou nos meus olhos com uma carinha de anjo mal indescritívei e respondeu com a voz mais doce que já ouvi: claro que não, né...

fiquei louco: segurei-a pela cintura e levei-a para o cnato, dentro de um banheiro, mais precisamente. E ali aconteceu um dos melhores beijos que ja recebi em minha vida: quente, molhado, carinhoso, aconchegante... Tudo ao mesmo tempo.

Ela saiu desnorteada e foi embora. E eu permaneci ali, esperando minhas mãos pararem de tremer para poder escrever as notas e com a certeza de que algo muito, mas muito quente estava por acontecer. Mas isso fica para o próximo conto...

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