Perfume

Um conto erótico de naná
Categoria: Heterossexual
Contém 957 palavras
Data: 08/11/2011 21:16:29
Assuntos: Heterossexual

Ele chegou, bateu à porta do quarto. Um toque leve quase inaudível, mas eu sabia que era ele. Havíamos combinado aquela visita, nada com hora marcada, mas lá estava ele. Veio para uma conversa agradável apenas, tínhamos tocado em assuntos mais picantes, mas nada sério.

Entrou no quarto e o perfume que o acompanhava era inigualável. Sou mulher, mas admito: não sou boa com essas descrições, mas algo amadeirado, almiscarado, perfume de homem. Não o ataquei porque sou civilizada, mas minha vontade era a de que ele me possuísse ali mesmo, em pé, à porta.

O levei até a varanda do hotel, uma noite muito quente para essa época do ano. A visita “quase” que inesperada, as luzes da cidade, o vento fresco, parecia perfeito para abraçá-lo. Pedi-lhe o abraço e ele não me negou. Não queria que ele percebesse, mas era inevitável, meus seios estavam túmidos e acesos e tudo aquilo estava me deixando louca.

Meu vestido de malha fina revelava muito mais do que eu gostaria e tenho certeza de que depois do abraço ele pôde sentir meus contornos.

O perfume de seu corpo continuava a me inebriar. Ele se movimentava e aquele cheiro me fazia imaginar loucuras. Sentia-me como uma menina, tremia, nem sei se ele percebeu. Tentei disfarçar sentando à mesinha que estava na varanda.

A noite da cidade sempre me cativou, fico sempre imaginando o que acontece nas alcovas, altas horas da noite. Segredos sussurrados ao ouvido, corpos ligados, corpos distantes, ranger de camas, ruídos indecifráveis... E na varanda estávamos nós.

Perguntei se ele queria beber alguma coisa e muito educadamente me pediu água. Servi a ele e a mim e, voltando para a varanda, foi a vez de ele me pedir um abraço. Sem perceber lancei um sorriso malicioso e disse: quantos quiser.

Sem falar uma palavra ele me tomou pela cintura e me fez calar... Beijou-me os lábios, acariciou-me a nuca, perguntando que perfume estava usando, eu meio tonta ainda, ingenuamente respondi: é apenas o meu sabonete, ele olhou-me e riu. Acho que enrubesci, poderia ser algo mais sofisticado, mas paciência. Sentia seu hálito quente, passou levemente a língua na ponta de minha orelha, virou-me de costas e, ainda atrelado a minha cintura, mordiscou-me o ombro. “Já disse que gosto de ombros?” tenho dois e largos - um pensamento que não revelei, óbvio, pareceria muito idiota àquela altura dos acontecimentos.

E no meio de minha confusão mental não sei ao certo como foi, só sei que foi assim: o fino vestido de malha nesse momento vestia apenas meus pés, sua língua percorria as minhas costas, agora nuas. Trilhou-me caminho abaixo...

Com mãos decididas a me decifrar ele percorreu curvas de forma suave. De repente interrompeu a excursão e em tom terno me disse: “desculpe, que grosseiro fui eu, você está tremendo, aqui venta, faz frio e agora preciso de privacidade”. Eu não sentia frio e com certeza o tremor era reflexo das sensações nem de perto sentidas antes, em toda a minha vida. Levou-me para o quarto em seu colo e como pluma colocou-me sobre a cama.

Não conseguia tirar meus olhos daquela criatura. Ele não era nada apolíneo, mas o olhar possuía um certo magnetismo. Ia ajudá-lo a desabotoar a camisa, mas ele pediu para que não me mexesse porque enquanto se despia queria apenas ficar me olhado, disse a mim que estava, em sua mente, imaginado como percorrer meu corpo. Ao ouvir essas palavras senti alma e corpo se inundarem, aquela de uma vaidade feminina e esse do fluido que escorre das entranhas para lubrificar passagens a serem desvendadas.

Obedeci, apenas nos olhávamos e como felino movimentou-se sobre a cama e se acomodou ao meu lado. Sorrindo me perguntou: onde paramos? Respondi: Não me lembro, acho que você terá de percorrer tudo no vamente. Mais uma vez as mão fortes e decididas pararam em minha cintura, ele me virou de costas, acomodou-me em seu peito, abriu a minha bunda e pousou entre as minhas nádegas o seu pau duro. Minha cabeça já implorava para que ele me tomasse sem demora. “Agora minha linda vamos ver do que somos capazes”. Seu pau não estava enfiado em mim, apenas roçava enquanto suas mãos abriam a minha buceta em uma siririca, seus dedos longos me penetravam e ele pedia com a voz quase sumida: mexe minha putinha, rebola no cacete do seu macho, deixa o pau dele bem duro que logo, logo esse cu e essa buceta molhada vão conhecer esse caralho.

Ensurdeci, ou quase, porque ouvia apenas a respiração grave e quente, mas como por impulso a fêmea ávida despertou e saltei sobre ele. Travamos uma luta da qual não haverá perdedores... “É assim que você deseja?” Entre minhas pernas podia, a meu contento, sentir toda a extensão e controlar a profundidade, a intensidade. O peito dele contra o meu, suas mãos me puxando para baixo, sua boca em meus seios... Ainda estava sobre ele quando parei a cavalgada. “Abre” disse eu fazendo referência à minha bunda... Ele entendeu e atendeu ao meu pedido. Lentamente, dolorosamente, porque ele era grosso, aquele pau foi sendo enfiado. A cada gemido meu, ele parecia inchar, até que pude sentir toda a plenitude daquele membro dentro e nessa hora não queria mais estar no controle. Desejava ser a fêmea obediente, que deseja o que seu macho deseja.

Eu pedia mais e mais ele metia, me pôs de quatro e a cada movimento sentia o calor e a força. Sexo na essência, macho e fêmea. “Você quer mais?” Não entendi a pergunta, mas a resposta óbvia era SIM... Ainda de costas para ele e encostada em seu peito ele saiu de mim. Voltei-me para ele como que ofendida. Ele apenas me beijou e disse: volto amanhã.

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Delícia de postagem . . .nota 10 +3 estrelas. ( rubilaser@yahoo.com )

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claudinha8
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