Desculpem a demora pra postar... eu sei que é ruim quando estamos seguindo um conto e de repente ele para mas eu tive alguns problemas pessoas que não me ajudaram a escrever... Obrigado a TODOS que acompanham a "serie" e desculpem por ter sumido desse jeito...
Como eu já havia dito dessa vez eu vou postar com menos freqüência, o que quer dizer que pode ser que tenham menos eps...
ESSE CONTO É BASEADO EM FATOS REAIS ^^ se quiserem me add no msn pra conversar: brunow_inccubus@hotmail.com
“Eu acho que Deus aprecia-lo ainda mais. Porque ele te criou à sua imagem. Pelo menos é o que eu fui ensinado. E já que Deus é amor e Deus não comete erros, então você deve ser exatamente do jeito que ele quer que você seja, a forma como ele pretendia que você seja. E isso vale para cada pessoa, cada planeta, cada montanha, cada grão de areia, cada música, cada lágrima ... e cada BICHA. Somos todos Dele. Ele ama a todos nós.” [Theodore Schmidt– Queer as Folk – 1ª temporada Episodio 14]
Eu sempre acreditei em Deus... nunca duvidei da Sua existência, mas com certeza foi naquela tarde de sexta-feira que eu tive certeza que Ele olhava por todos nos.
Era sexta-feira, como eu tinha dito, e eu estava esperando mais uma vez para ver Guilherme. Quando eu olhei o relógio pela terceira vez consecutiva e olhei para o lado e lá esta ele; vindo em minha direção com os braços abertos e com um sorriso radiante.
Não sei porque mas naquela tarde eu o achei especialmente radiante. Ele estava com uma regata nadador preta, que colava no corpo contornando suas curvas e deixando explicito os músculos cultivados com o tempo, a calça era no estilo skatista, deixando o elástico grosso da cueca e parte dela aparecendo. Em suma ele emanava uma luz, uma energia boa e contagiante...
Eu me levantei e fui ate a sua direção e nós nos abraçamos. Foi intenso e ao mesmo tempo terno e carinhoso.
Guilherme: Nossa! Isso tudo é saudade?
Bruno: Acho que sim... (rindo)
Guilherme: Mas nós nos vimos essa semana toda! (sorrindo)
Bruno: Eu sei... mas... eu não posso evitar... e mais forte que do que eu? (fazendo tipo)
Nós tínhamos planejado a tarde toda. Cinema, namorar no shopping depois ir pra casa “dele” e ficarmos lá. Essa ultima parte era a única que eu não estava tão ansioso.
Eu e Guilherme tivemos a tarde mais perfeita de todas. Pela primeira vez eu sentia como se eu estivesse em um relacionamento sério, mas todas as vezes que isso vinha a minha mente eu me lembrava que em poucos dias ele iria embora e eu voltaria a minha vida normal.
Durante o filme nos trocamos carinho e entre beijos e “abraços” ele me olhou por um momento, ficamos nos olhando, ambos com um quase sorriso no rosto. Nada precisou ser dito, ambos sabíamos o que sentíamos um pelo outro e isso nos bastava.
Ele escorregou a mão dos meus ombros e segurou a minha mão, apertando forte com os dedos entrelaçados com os meus.
A noite se aproximava e eu sabia que eu teria que ver o primo do Guilherme e talvez ate forçar uma conversa com ele.
Bruno: Tem certeza que nós temos que ir pra sua casa?
Guilherme: Ta de boa... meus tios nunca ligariam... por favor... vem comigo...
Bruno: Ok! Só me da um minuto pra ir ao banheiro e eu já volto.
Guilherme: Ok! Eu vou comprar algo pra beber e te encontro na porta do banheiro...
Assim ele foi andando enquanto eu ia para o banheiro. Quem me conhece sabe que eu não perco uma guerra sem brigar muito antes, e se o primo do Guilherme queria guerra, era guerra que ele teria. Quando eu entrei no banheiro haviam alguns poucos homens. Dois saíram logo que eu entrei. Fui ate a bancada e coloquei a minha mochila em cima, abri a mochila e tirei um par de jeans e uma camisa de dentro da mochila, coloquei em cima da mesma e então eu tirei a calça que eu estava usando.
Um homem, muito bonito, parecia na media dos 40 deu uma olhada de rabo de olho e eu ri. Eu estava com uma cueca box vermelha, com o elástico superior preto. Eu também tirei a camisa ficando só de cueca no banheiro, escutei um assovio longo vindo de trás de mim e quando eu olhei pelo espelho era o homem que deveria ter por volta de 40, ele estava no mictório, e estava demorando mais que o normal.
Eu comecei a me vestir, coloquei meu jeans que admito estava uns números menores deixando a calça colada, e pra completar a calça tinha os joelhos rasgados e um rasgo de baixo da bunda, eu sei pode parecer ridículo hoje mas na época era super na moda usar calças rasgadas. Coloquei a camisa branca que ficava justa na medida certa e coloquei um colete preto por cima. Tirei o boné que eu estava usando, ajeitei o cabelo e já ia saindo quando o quarentão me parou:
Henrique: Você parece com apressado...
Bruno: É... pode se dizer que sim...
Henrique: Bem... eu não vou te atrasar mais... (me passando um cartão branco com o nome e o telefone escrito)
Bruno: E eu achando que isso só acontecia em filmes... (pegando o cartão e enfiando no bolso de traz)
Sai do banheiro e lá estava Guilherme. Parado escorado na pilastra olhando para os lagos solvendo pelo canudo o refrigerante que ele havia comprado. Eu “cambaleei” em sua direção e o abracei.
Guilherme: Uou! Quando você voltou mesmo?
Bruno: Ham?
Guilherme: Todo produzido e com... (olhando a calça) a calça do seu priminho neah? (rindo)
Bruno: A para neah... todo mundo usa hoje em dia... então agente vai ou não na festinha do Paulo? (falando com desgosto)
Guilherme: Se eu não conhecesse o meu primo eu ia ate falar que vocês tem algo... (rindo)
Bruno: Deus me livre! Se bem que eu tenho um histórico com homo fóbicos tornando em gays... é acho que pode ser... ele é ate bonitinho...
E eu continuei enchendo o Guilherme ate chegarmos na casa do Paulo. As luzes estavam acessas e a musica estava alta, tinha todo tipo de gente la dentro, correção todo tipo de heterossexuais lá dentro.
Eu e Guilherme demos as mãos e entramos, ele cumprimentava varias pessoas e eu sorria por educação. Eu estava ali para acompanha-lo mas eu sabia que isso era um convite com segundas intenções do Paulo. Guilherme falou que iria ao seu quarto e eu o esperei no pé da escada. Eu sentei no sofá que estava perto da escada e acendi um cigarro. E do nada uma frase solta no ar veio direto ate mim
FUMAR MATA!
Bruno: Então (olhando para os meus pés) preocupe com a sua morte que eu me preocuparei com a minha!
Quando olhei pra cima quase tive um ataque. Gustavo estava parado na minha frente com o cabelo molhado penteado para trás, com o sorriso de sempre na cara. A camisa vermelho vivo estava colada em seu peito e no fim ele era o mesmo Gustavo de sempre, lindo mas o mesmo Gustavo de sempre.
Bruno: Achei que você tivesse morrido ou algo do tipo...
Gustavo: Algo do tipo... (sorrindo)
Bruno: Então você decidiu voltar a falar comigo porque mesmo?
Gustavo: Eu te vi aqui precisando de alguém pra conversar...
Bruno: Ufa... por um momento eu realmente achei que você tinha conseguido ter sentimentos por alguém... mas continua o mesmo Gugs de sempre... (saindo andando) Ah... e só pra você saber eu to de volta com o Guilherme...
Eu sai andando, não queria ouvir o que ele tinha a dizer. Eu não precisava dos velhos capítulos do ESSA É A MINHA VIDA estrelado por Gustavo de volta. Eu estava tentando ir pra frente, esquecer o que aconteceu o ano passado... Quando eu entrei em outra sala e me sentei novamente eu escutei outra pessoa falando comigo...
Paulo: Olha só quem teve a cara de pau de aparecer...
Bruno: Ok... lá vamos nós... O que você quer Paulo?
Paulo: Seria legal se você desaparecesse!
Bruno: haaam não vai acontecer! Próximo pedido?
Paulo: Você se acha todo engraçadinho neah... Mas eu não vejo ninguém rindo aqui!
Bruno: O que você quer que eu faça? Fiquei mais burro então eu possa fazer piadas que vocês entendam?
Paulo: Ha ha você é mesmo um piadista!
Bruno: Escuta Paulo, porque eu vou dizer só uma vez ok? Eu... não... vou... desaparecer... ok... então porque você não pega os seus macacos alados (referencia a Magico de Oz... era viciado na época) e cai fora? Se você não me ver fica bem mais fácil pra você... combinado?
Dando dois tapinhas no ombro de Paulo eu sai novamente, esperando que Guilherme aparecesse descendo as escadas... e pedido realizado, quando eu cheguei ao pé da escada ele apareceu no topo da mesma. Ele havia tomado banho e trocado de roupa. Os cabelos molhados dando a ele uma franja espaçada, a camisa branca larga grudava em seu corpo com os movimentos e seu perfume expandia a media que ele descia as escadas. Eu sorri para ele, mas mesmo o meu melhor sorriso ensaiado não podia engana-lo. Ele me abraçou e ao pé do ouvido ele me perguntou:
Guilherme: O que foi?
Bruno: Nada!
Guilherme: Você não me engana... eu não te contei? Durante a minha viagem eu fui exposto a raios radioativos que me deram superpoderes!
Bruno: Mesmo? (rindo, ele sempre foi um SUPER-HERÓI GEEK) e qual seria esse poder?
Guilherme: Eu posso ler mentes! (falando com aquela falsa seriedade)
Bruno: E o que eu to pensando agora?
Guilherme: Além de “eu quero beijar esse homem que esta me abraçando ate perder o folego”? Não tenho certeza... mas espere... acho que você esta pensando em algo com relação a uma cama... mas não é qualquer cama... espera é a minha cama...
Bruno: Ok ok... pode parar agora! (rindo litros) você é um péssimo ator...
Guilherme: Nem sou... mas então o que você me diz... acho que eu preciso trocar de roupa... você não quer me ajudar?
Ele foi andando de costas em direção a escada me puxando pela mão... eu fui novamente cambaleando com ele... ele de fato tinha um efeito em cima de mim... ele me envolvia como os outros não faziam. Nos subimos e antes que eu percebesse eu já estava no seu quarto. Ele continuo me puxando ate que caímos na sua cama, eu por cima dele. Eu passei a mão pelo o seu rosto e ele fechou os olhos seguindo a minha mão e beijando a palma da minha mão. Depois ele segurou o meu pulso me guiando ate a sua boca. Nós nos beijamos a principio calmamente, ate que o beijo começou a ficar mais e mais intenso. Eu me sentei sobre ele e tirei a minha camisa a arremessando longe. Eu fui levantando a sua camisa e beijando seu abdômen, seus peitos ate chegar novamente em seus lábios.
Ele me segurou pela nuca e nos sentou. Ele foi deslizando seus lábios por todo o meu corpo. Beijando, lambendo e mordendo meus mamilos ele me levou a loucura. Eu o empurrei contra a cama, e me colocando de pé eu comecei a puxar a sua calça e cueca. O cheiro de banho recém tomado adentrava as minhas narinas me colocando em um estado inebriado.
Quando eu terminei de puxar, ele estava completamente nu sobre a cama, suas tatuagens de cores vibrantes contrastavam contra o lençol branco. Eu fui engatinhando sobre ele, beijando suas pernas ate que cheguei em seu pau, que já estava riste, repousando sobre a sua barriga. Eu toquei seu membro com as pontas do dedos e ele soltou o ar pesarosamente. Eu levei seu pau ate a minha boca e sorvi a cabeça. Começando lentamente a lambe-lo.
Ele se contorcia e agarrava o lençol enquanto eu o chupava intensamente. Eu chegava a encher os olhos de lagrimas quando tentava coloca-lo por inteiro na boca e ele simplesmente soltava gemidos abafados.
Depois de um tempo ele ergueu a minha cabeça e me conduziu em direção a sua boca então mais um longo beijo. Enquanto nos beijávamos ele escorregou ambas as mão ate a minha bunda e me segurou firme. Em uma jogada rápida ele me colocou por baixo dele e começou a retirar a minha calça.
Ele foi bem mais rápido do que eu; acho que o nosso tesão já estava ficando insuportável. Ele deu uma lambida em meu pau que já estava duro e então levantou minhas pernas e as apoiou em seus ombros. Ele foi se deitando enquanto separava as minhas nádegas e revelava o meu cu. Ele acariciou meu cu com os dedos pra então começar a lamber. Ele sempre comentava que lamber um cu era a sua parte favorita e de fato ele sabia como fazer. Ele ficou lambendo e enfiando seus dedos por um longo tempo ate que ele se levantou e deitou do meu lado.
Nós já não aguentávamos mais então eu subi sobre ele e guiei seu pau ate a entrada do meu cu. Ele foi deslizando para dentro lentamente, eu sentia cada centímetro de seu membro. Quando chegou ate a base e eu pude sentir ele todo dentro de mim eu comecei a cavalgar em movimentos ritmados e rápidos. Ele gemia alto o suficiente para as pessoas escutarem se não fosse pela musica alta.
Depois de algum tempo Guilherme se sentou e me abraçando sem tirar o pau de dentro de mim ele me deitou sobre a cama e mais uma vez apoiou as minhas pernas em seus ombros.
Agora ele controlava as estocadas e essas estavam cada vez mais rápidas e mais fundas. Ele segurava as minhas mãos e me olhou nos olhos:
Guilherme: Ahhhh Nuno!!!! Que tesão...
Bruno: Só continua Gui... Continua...
Minha boca estava aberta e minha respiração estava ofegante, eu sentia o seu pau inchar dentro de mim. Essa definitivamente teria sido a transa mais rápida mas mais “orgasmatica” que nós ja tivemos.
Em questão de minutos ele retirou o seu pau e se masturbando ele gozou em cima de mim. Então ele pegou o meu pau e começou a me mesturbar, não precisou muito em pouco tempo eu estava gozando também. Nós ficamos algum tempo “desfalecidos” esperando a respiração voltar ao normal.
Então ele me pegou no colo e me levou ate o banheiro do quarto dele. Era pequeno, mal cabia duas pessoas. Nos entramos no box e tomamos uma ducha rápida. Eu fui o primeiro a sair do quarto, e quando eu cheguei a cama vi minha mochila aberta no chão e a porta do quarto semi aberta.
Bruno: Guilherme... GUILHERME!!!
Guilherme: Oi Nuno...
Bruno: Alguém entrou no quarto enquanto estávamos no banho...
Guilherme: E?
Bruno: Guilherme! Alguém mexeu nas minhas coisas! Eu não acho o meu cel...
Guilherme: Você acha que alguém roubou o seu telefone?
Bruno: É o que parece Guigs... Meus pais vão me matar! Eu acabei de ganhar aquele celular...
Guilherme: Mas ninguém vem aqui em cima... e todos que estão ai são amigos do Paulo... (ele parou de falar)
Eu me vesti o mais rápido que pude, na verdade um tempo recorde! Eu desci as escadas e fui atrás do Paulo. Eu procurei em todos os lugares que pude mas ele não estava na casa.
Andando de volta para o corredor eu vi um dos amigos de Paulo sentado no sofá conversando com uma menina metida, dentro de um vestido que obviamente não era do tamanho dela de tão apertado que estava...
Bruno: Posso falar com você um minuto?
Thales: Claro...
Eu estranhei a boa vontade do amigo, mas mesmo assim ele sorriu para a garota pediu um minuto e veio comigo.
Thales: Posso te ajudar... (obviamente surpreso por eu estar falando com ele)
Bruno: Pode... Eu acho que o seu amigo, o Paulo pegou o cel de sacanagem... você sabe se ele fez mesmo? sabe onde ele esta?
Thales: Olha a ultima vez que eu vi o Paulinho ele estava saindo pra comprar mais bebidas e tals... mas agora que você mencionou ele tava com um cel e uma carteira que não eram dele... eu achei que ele tava segurando pra alguém...
Guilherme: Nuno... agente não sabe se é mesmo a sua carteira... nem se foi ele que pegou...
Bruno: (passando a mão no bolso de traz da calça) Ele pegou a minha carteira também... Desculpa... eu não sei o seu nome... como era a carteira...?
Thales: Era uma carteira “fina” vermelha, com uma estrela branca... e meu nomes é Thales!
Bruno: Valeu Thales! E sim é a minha carteira...
Guilherme: E o que você vai fazer? Chamar a policia?
Bruno: Esse não é o meu estilo... ele pegou algo meu... eu vou pegar algo que seja dele...
Eu subi as escadas de dois em dois degraus, corri para o quarto do Paulinho. Eu sabia que o Thales e o Guilherme me seguiam. Eu entrei no quarto e era o típico quarto de menino... só que mais organizado que o comum...
Bruno: Guigs o seu primo tem mania de organização?
Guilherme: Eu nunca reparei... mas o quarto ta bem organizado para quem ta morando longe dos pais neah?
Bruno: Acho que não é nem por ter uma Desordem Obsessiva Compulsiva... acho que eu sei o que é...
Guilherme: O que?
Bruno: Não tenho certeza mas eu já vi isso antes... típico garoto homofobico, é organizado demais, chega a ser compulsivo pela aparência... e sou so eu que não estou vendo ou ele não tem um porta retrato que tenha uma namorada ou amiga...
Guilherme: Pera ai... você ta dizendo que o meu primo é enrustido?
Bruno: Não sei... mas pode ser que sim... mas já que vocês estão aqui anda me ajudem a achar alguma coisa...
Nós fomos procurando, eu já tinha olhado o guarda-roupas, o criado-mudo, e ate debaixo da cama... nada... eu ja estava desistindo quando o Thales me deu a salvação...
Thales: Eu não tava realmente procurando... uma vez que o cara é meu amigo... mas saca só...
Thales tinha sentado na mesa do computador e estava mexendo de bobeira no PC. Quando ele sem querer abriu o e-mail do Paulinho. Quando eu li o e-mail eu só conseguia rir então deixei o Guilherme ler.
PARA: h.gato@zipmail.com
DE: Paulinho
Kolé Marcus,
Foi maus n ter respondido o seu ultimo e-mail. Gostei muito das fotos que vc me mandou. Estou te mandando algumas tbm...
Cara quando vc vem pra ca me ver? Meus pais tão ai mas se eu largar a facu no começo assim e viajar pra te ver meu velho vai ter um troço!
Ahhh entra amanhã na mesma hora ok... nem acredito que tem 3 messes que agente ta se falando...
Ate mais
PAUlinho...
As fotos em anexo eram fotos pornô do Paulinho em seu quarto fazendo caras e bocas... Guilherme lia e olhava para a tela perplexo... ele me olhava rindo com uma cara fechada...
Bruno: Ai... ai... o que foi Guigs...?
Guilherme: Você não pode sair por ai espalhando isso...
Bruno: E eu não vou! Eu sou vou deixar ele ver que eu sei... ai sim teremos um diversão e tanto...
Guilherme: Mas você não vai expor ele ou algo do tipo...
Bruno: Tentador mas não de primeira...
Eu imprimi a pagina e escrevi: “Bom saber que jogamos no mesmo time... então agora você tem algo que me pertence e eu sei algo sobre vc que eu acho que vc n vai querer que ninguém saiba certo? Me procura depois... beijos Nuno”
Eu preguei a folha atrás da porta do quarto e sai. O resto da festa foi ate divertida. Não me importava o que ele fizesse com a minha carteira ou com o meu cel... agora eu tinha algo concreto pra ser usado contra...
Eu, Guilherme e Thales nos divertimos a festa foi acabando e nada do Paulinho voltar... Eu e o Guilherme nos deitamos para dormir...
No meio da noite eu acordei por não estar conseguindo dormir bem, e é ai que eu tive a certeza de que Deus existia. Eu sai do quarto e ouvi o barulho de chuveiro vindo do quarto do Paulinho, eu bati a porta inúmeras vezes e por fim eu já estava gritando.
Eu gritava tão alto que acabei acordando Guilherme...
Guilherme: O que foi Nuno?
Bruno: Eu não sei eu to batendo e batendo e ja tem uns 20 minutos e ele não abre a porta...
Guilherme tentou chamar pelo primo por duas vezes mas não houve uma terceira vez. Ele bicudou a porta e ela abriu nos corremos para o banheiro que já estava enevoado com o vapor do chuveiro. Paramos a porte e meu coração parou por um minuto. Paulo esta estirado no chão com uma garrafa de bebida em uma das mãos e o e-mail impresso estava amaçado na pia. Uma pequena poça de sangue se formava ao redor de sua cabeça, como se ele tivesse caído e batido a cabeça quando olhei para o resto do quarto tinha garrafas por todos os lados o cheiro de bebida estava insuportável, eu não podia acreditar que ele estava machucado por minha causa eu não queria pensar isso mas eu tinha certeza que eu não tinha acordado por acaso... então eu acordei do meu transe
Guilherme: Não fica ai parado... chama uma ambulância!
Continua...