Alcoviteira foi violentada por uma amiga hétero.

Um conto erótico de Madame Saint'Ange
Categoria: Homossexual
Contém 1042 palavras
Data: 13/11/2011 01:02:44

Se em outros contos não contei sobre mim é porque esta parte é o que menos importa aos leitores. No entanto, aqui cabe uma breve apresentação para que a história que se passa seja compreensível. Eu fui uma alcoviteira, ou seja, alguém que fomentou situações sexuais, não só para o meu prazer, mas para o prazer de todos. O que fez com que diversos grupos de amigos meus tivessem a oportunidade de passar por muitas aventuras envolvendo jogos sexuais, sexo grupal e muito mais. Foi por conta disso que escolhi este pseudônimo, Madame Saint'Ange, da peça Filosofia da Alcova.

Acontece que tudo cansa, até ser alcoviteira e por isso acabei deixando de praticar esta atividade. Não que eu tenha abandonado o sexo, mas decidi que só o faria pelo meu prazer e não como missão como fora.

Sendo essa mudança recente tenho alguns amigos que não tomaram contato com ela e pensam que continuo a mesma pessoa. E este conto trata de um reencontro com uma amiga dos tempos de alcova.

Gema era uma amiga de outrora, uma grande amiga. Uma amiga que eu introduzi no mundo da liberdade sexual. Foi eu a primeira mulher que ela beijou, foram em meus jogos sexuais que ela pela primeira vez foi tocada por uma mulher e que fez sexo com mais de uma pessoa e tantas outras coisas. Ainda que ela jurasse não gostar de mulheres depois disso ela teve algumas aventuras com mulheres, todas ativas. E isso aconteceu há 3 anos.

Quando Gema me chamou para sair, tendo vindo visitar a minha cidade, não achei que havia problema. Uma ou alguns montes de cerveja, conversa jogada fora, relembrar tempos antigos e nada mais. E assim foi por boa parte da noite. Gema é de Minas Gerais e como todos bem sabemos, mineiros bebem mais que a maioria das outras pessoas, então digo que as algumas cervejas foram na verdade muitas mesmo. Gema insistia em dizer que queria dormir em minha casa. Pensei que estava pedindo isso só porque era mais próximo do bar ou porque não queria atrapalhar o amigo que iria dormir com o namorado recém conquistado. Jamais imaginei que nas palavras de Gema haviam segundas intenções.

Não neguei, não se nega uma casa a uma amiga. Só a alertei que teria que dormir comigo já que, tendo montado um pequeno atelier em casa, não havia outra cama. Ao contrário do que se poderia imaginar ela ficou muito empolgada com a ideia de dormir comigo em minha cama. Começou a perguntar se eu faria cafunés nela ao dormir e outras coisas. Ainda que eu seja experiente muitas vezes simplesmente não percebo a intenção das pessoas e essa foi uma dessas vezes.

Compramos mais algumas cervejas na padaria 24 horas e viemos para casa, pensei eu que iríamos beber e conversar. Logo ao chegar em meu quarto Gema me agarrou e me beijou, sem me dar nem tempo de pensar no que estava acontecendo. A questão é que eu não só não esperava como não queria nenhum tipo de envolvimento sexual com ela. Ainda que eu tenha ido para cama com várias mulheres esta não é realmente a minha e hoje em dia não é algo que eu pratique, a não ser com um contexto maior, ou seja, com homens envolvidos.

Milhares de coisas de passaram pela minha cabeça. Se eu a impedisse de continuar poderia traumatizá-la para sempre e isso seria contra meus princípios. Do contrário, se eu seguisse em frente estaria indo contra a minha vontade. Como tenho esse lado muito bom acabei indo em frente.

Continuamos a nos beijar e ela já foi tirando a sua roupa e eu beijando os seios dela enquanto ela elogiava e dizia que nunca havia se sentindo assim, que jamais havia entendido porque as pessoas sentiam prazer nos seios e que eu estava levando ela a outro nível de prazer. Perdi muito tempo nos seios também porque eu não estava querendo continuar, então era um fazer sem vontade, mas chegou uma hora que ela implorou para que eu a chupasse e não havia como voltar atrás.

Tirei a sua calcinha, ela estava com a boceta bem molhada. De fato eu também estava, certas coisas são instinto, são orgânicas, ainda que você não queira. Lambi bastante, meio que tentando ensaiar o que iria fazer, já que não faço isso há eras. Chupei como gosto que me chupem, no lugar certo, de forma delicada porém ritmada. Mas ela queria ser comida pelos meus dedos, queria algo a mais que eu não sabia direito como dar. Tentei comê-la e ela pediu que eu pegasse meu vibrador, como guardo na gaveta ao lado da cama foi fácil. Coloquei as pilhas nele e comecei a estimular o clitóris dela com as orelhas do coelhinho. Mas ela parecia se sentir incomodada. Isso já me pareceu estranho, mulheres que sentem incomodo ao terem o clitóris estimulado certamente tem bloqueios sexuais. tentei penetrá-la com ele mas tudo começou a incomodar.

Com a falta de vontade que eu já estava desisti e me deitei. Claro que ela não pretendia deixar barato e veio para cima de mim, pedindo que eu dissesse a ela o que ela deveria fazer comigo. Não gosto de pessoas que precisam ser guiadas, isso é mais broxante que o fato de estar com uma mulher. Eu dizia que ela era livre pra fazer o que tivesse vontade e que só ela fazendo o que quisesse poderia ser bom. Só que, de fato, ela não tinha ideia do que fazer com uma boceta. Tentou enfiar a mão toda dentro de mim, o que acabou com a possibilidade que já era pequena de ser uma boa noite.

Eu pedi que ela desistisse e que fôssemos dormir porque a manhã já ia alta e eu estava caindo de sono. Quando questionou o porquê eu disse a ela que ela precisava se masturbar mais para entender o que era uma mulher. Ela me respondeu que era contra, que não se masturbava e que não pretendia se masturbar nunca. Foi aí que entendi todos os bloqueios. Mas não insisti, adormeci.

No dia seguinte Gema foi embora, insatisfeita. Eu me sentindo mal com a situação e tudo continuou em nossas vidas como sempre esteve.

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Comentários

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hahaha já estive em situações parecidas, e olhe que sou lésbica. D:

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