Ai vai o primeiro capítulo. Eu demorei, pois meu computador devido a um problema de rede que não me permite enviar os contos :/ Então consegui que um amigo meu publicasse na minha própria conta, porém do computador dele. Peço desculpa pelos erros, qualquer coisa que não deu pra entender ou pela extensão do conto :/ Ah, se puderem comentar sobre o que acharam, sugestões, críticas ou elogios, eu vou agradecer mto \õ/
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Capítulo 01
— Como saber se um bofe ta apaixonado?
— Se depois da foda ele ficar deitado de conchinha com o pau dentro do cu, esperando amolecer... Tem algum sentimento! — respondeu Diogo rindo.
— E então, o que fazemos?
— Absorvemos todo o leite que conseguirmos e caímos fora!
Diogo e Jeff caíram na risada. Seus papos geralmente eram estratégias para pegar um hetero, qual roupa vestir ou qual cantora pop diva do momento. Jeff não escondia seus trejeitos afeminados. Tinha 23 anos, branco, cabelo atualmente (já que vivia mudando) preto com algumas mechas loiras, olhos castanhos e corpo trabalhado na intensiva academia. Já Diogo tinha 22 anos, era um cafuzo com certa palidez (já que odiava sol), olhos castanho claros que no sol se confundiam com verdes, cabelos cheios encaracolados cobrindo a testa e corpo sarado. Diferentemente do amigo Diogo não dava ‘pinta’, porém aproveitava de sua beleza única pra seduzir todos os homens que cruzavam em seu caminho.
Jeff e Diogo caminhavam pela empresa onde ambos trabalhavam, e Diogo era o gerente do setor B. E então depararam-se com Paulo — 34 anos, branco, forte, aparência rústica, cabelos cortado a máquina 3, barba por fazer e reservado — colocando caixas no caminhão.
— Uau! — exclamou Diogo admirado, encarando Paulo.
— O novato? Ele não é o bofêscandalo da racha chata gerente do setor A? Suzana, o nome dela! Que uó, deixar o marido trabalhando de carregador. Oh my! Será que ele é da babadeira?!
Nem mal Jeff terminou de falar e Diogo já foi à direção de Paulo, parando em sua frente. Desconcertado, Paulo acabou deixando cair uma caixa e ao pegá-la, sua mão se encontrou com a de Diogo.
— Quer ajuda?
— Não, obrigado. — respondeu Paulo com seu tom reservado de ser.
— Você já deve saber que eu ajudo muitos caras por aqui. — sorriu sacanamente — Em qualquer dia, hora, local. Se precisar de uma ajuda em especial, me liga.
Diogo tirou do bolso o seu cartão e largou no chão, virando-se de costas e saindo levando Jeff, sem nem ver a reação de Paulo.
Ao chegar em casa exausto, Paulo teve mais uma de suas intermináveis discussões com a sua mulher Suzana. Suzana era uma mulata, alta, com cabelos encaracolados até a cintura e um belo corpo, corpo esse que só usava roupas que a deixassem com uma postura séria e rígida. Ultimamente ela tinha que ser sempre superior a Paulo e ele respeitá-la com submissão, mas nem sempre conseguia isso. Então, ela o humilhava para descontar a diferença de seu marido que ninguém percebia e só ela sabia.
Já no apê de Jeff e Diogo tudo transcorria na maior paz. Eles deixaram os assuntos fúteis de lado e conversavam sobre Gabriel. Gabriel era/foi o grande amor da vida de Diogo. Eles se conheciam desde os 8 anos e tinha no currículo uma linda história de amor, porém desgastada com idas e voltas. Cansado, Gabriel resolveu partir para o exterior e Diogo ficou desolado, consolando-se em suas fodas sem compromisso.
— Você ainda não superou o Gabriel né?
— Não se supera um amor. Ele é a minha alma gêmea.
— Era, né meu amor.
Diogo abaixou a cabeça, entristecido. Quando de repente seu telefone tocou.
— Alô — disse Diogo sorrindo, ao constatar a voz do outro lado, instigando a curiosidade de Jeff.
E lá estava ele: Paulo. De regata, músculos aparecendo e seu belo pacote entre as pernas. Estava sentado na cadeira de uma mesa do lado de fora de um barzinho, e assim que o viu, Diogo aproximou-se e sentou-se sorrindo, o deixando visivelmente sem graça. Os dois se olhavam em silêncio.
— Oi.
— Oi. — deu uma pausa. — Eu nem sei por que eu te liguei....
— Banheiro, motel, carro...
— Hã?
— Na sua casa provavelmente não dá né? Na rua! É perigoso, mas pode ser uma trepada bem excitante.
— Eu não te chamei pra isso!
— O jogo do sexo é melhor do que o da sedução.
— Eu vou embora!
— Qual é a sua?! Pra que você me chamou aqui então? Se não foi pra sexo, ao menos me fale o que você quer. Eu não quero perder a viagem.
Paulo abaixou a cabeça e resolveu falar.
— Eu queria conversar. Amenidades, gostos em comum, sei lá... Me distrair.
— Logo comigo?
— Com você. Pode ser?
Sem saída, Diogo acabou por aceitar. Eles conversaram e apesar da diferença de idade notável, descobriram ter uma química boa na conversa, tendo muitos gostos em comum e um ótimo entrosamento. Em alguns momentos na conversa, Diogo recordava-se de Gabriel, não entendendo o porquê, mas tratava logo de afastar esses pensamentos.
Ao chegar em casa, Suzana já estava a espera de Paulo.
— Onde você tava? Paulo, eu to falando com você! Você mora aqui, come do que eu ponho na mesa, então você me deve uma explicação!
— Onde foi que a gente se perdeu?
— Quando eu comecei a me fingir de burra e choramingava baixinho pra que você não acordasse! Nem sobe! Hoje você dorme e chora na sala.
Suzana subiu e Paulo dormiu no sofá. Ele pensava em tudo que aconteceu em seu casamento. Mas se confortava, ao pensar na noite agradável que teve com Diogo.
De manhã cedo, lá já estava Paulo pegando no batente. Então avistou Diogo e o seguiu tentando falar com ele, mas Diogo o ignorava.
— Ei! Eu quero falar contigo...
— Eu to ocupado.
Diogo entrou num velho depósito sendo seguido por Paulo.
— É que eu consegui aquele filme que a gente gosta e...
— Depois você me diz...
Neste momento, Paulo virou Diogo o segurando pelo braço firmemente. Eles se encararam e Diogo logo tratou de se soltar dos braços de Paulo.
— Você ta fugindo de mim, garoto? O que foi que eu fiz?
— Olha, você é bonitinho. Sexy, másculo, gostoso, mas eu não quero qualidades, só uma boa foda. E isso você não é capaz de me oferecer.
Paulo olhou incrédulo, mas logo a incredulidade foi substituída por ódio. Diogo começou a temer, mas para manter uma postura firme, virou-se de costa, ignorando Paulo. Mas logo voltou a temer quando ouviu o barulho da chave, que estava na fechadura, trancando a porta.
Paulo avançou em Diogo, o jogando na parede e imprensando seu corpo no dele. Então começou a morder a orelha do garoto, lambendo seu pescoço e esfregando com força seu pau duro em sua bunda. Instintivamente Diogo se rendeu e começou a rebolar no pau de Paulo e até tentou beijá-lo, mas recebeu um leve tapa na cara daquele homem másculo.
— Sem beijos, garoto. — avisou Paulo.
Diogo sorriu irônico, permanecendo de costas, e Paulo se ajoelhou, abaixando as calças do garoto. Ele contemplou admirado aquela bela bunda, deu uns bons tapas para marcar sua mão e aproximou seu rosto, roçando sua barba, mordendo e lambendo aquelas nádegas. Diogo gemia, enquanto Paulo respirava propositalmente forte perto do seu cu.
— Chupa meu cu, vai...
Sem titubear, Paulo passou a língua no cu do mulato, que se arrepiou imediatamente e contraiu o cu, mas logo se irritou, pois Paulo para provocá-lo se afastou sorrindo. Diogo resolveu se virar, mas foi surpreendido com Paulo caindo de boca e linguando com força seu cuzinho.
— É assim que você quer? Hã? Ta gostando da minha lingüinha no seu cu viado gostoso? — provocava enquanto passava língua e às vezes dedava Diogo.
— Vai... Argh... Delícia... Mete o dedo, a língua... Ah, não pára!
— Quem é que não é capaz aqui?
— Você, meu macho gostoso. — provocou Diogo, recebendo tapas e mais linguadas no cu.
Paulo levantou-se e Diogo tentou beijá-lo para sentir o gostinho do seu cu, mas rudemente Paulo o empurrou contra parede. Então tirou uma camisinha do bolso e abaixou suas calças. Vestiu a camisinha no pau e enfiou vagarosamente no cu de Diogo, que sacanamente e gemendo apertava com o cu o pau de Paulo.
— Foi tudo... Agora pede minha rola, viado! — disse, tirando todo o seu pau grosso e cheio de veias, mas logo colocando de uma vez só, dando uma forte estocada e começando a meter fortemente.
— Ah... Ai, ai!
— Não era isso que você queria? Então toma, meu viadinho..
— Seu é...?
— É... Toma, meu gostoso, meu safado, meu viado...
— Argh, argh... Me fode, vai! Não pára — gemia rebolando no pau de Paulo.
— Toma meu caralho, gostoso!
Paulo acelerava as estocadas no cu de Diogo e mordia suas orelhas, o fazendo delirar ao sentir seu hálito quente em sua nuca. Então, aproveitaram que um pano cobria o chão e mudaram de posição, deixando Diogo de quatro e metendo sem parar.
Exausto, Diogo deitou todo seu corpo no pano, e Paulo em cima dele, continuava o fudendo e virando o rosto quando Diogo tentava alcançar sua boca. Com um tesão inexplicável, o garoto começou a frisar seu pau no pano e as estocadas de Paulo aumentaram, fazendo com que os dois chegassem ao orgasmo juntos.
Aos poucos eles se recuperavam, mas permaneciam na mesma posição, mantendo o silêncio. Vagarosamente, Diogo virou a cabeça e viu a cena que mais temia: Paulo estava o abraçando, com os olhos fechados, sorrindo, com seu pau amolecendo aos poucos, mas ainda vivo dentro dele.