— Eu e a Suzana nos conhecemos com 17 anos. Todos já imaginavam do que eu gostava, mas ignoravam, e eu fiz o mesmo. Acabamos nos relacionando e casando, ignorando o que eu era. Eu vesti um bom personagem. Até que uns 6 meses atrás, ela viajou e eu resolvi transar com um cara da internet. Mas desisti logo nas preliminares, e quando ele se vestia pra ir embora, ela chegou. Ela não fez nada, apenas subiu pro quarto. Nunca mais conversamos sobre o ocorrido. Ela foi ficando depressiva, e eu, arrependido fazia de tudo para ter o seu perdão. E isso alimentou seu ódio. Ela começou a me humilhar, pediu pra que eu saísse do emprego no qual eu era bem remunerado, e eu fui cedendo a seus caprichos por remorso. Eu nunca fiquei cara a cara com um cara abertamente gay e por isso liguei pra você naquele dia. Precisava estar com alguém que era como eu, e lá, eu percebi que ser gay é ser um humano. Com falhas, mas com as mais belas perfeições.
Paulo desabafava com a cabeça deitada no peito de Diogo, ambos nus, deitados na cama.
— Então eu fui sua primeira transa gay?
— Sim. Só rolou punhetas com o Wander. O irmão da Suzana.
Diogo olhou incrédulo para Paulo e os dois riram. Então, Diogo subiu em cima de Paulo, o olhando safadamente.
— Agora sim a gente pode trepar. Pois conversa depois da foda é exclusivo para os românticos.
Diogo sorriu sacanamente, e os dois se beijaram, passando suas mãos um no corpo do outro e se esfregando. O pau de Diogo estava duríssimo, porém para a sua frustração, o de Paulo não o obedecia. Diogo usou de tudo para acordar aquilo que ele tanto queria, mas depois que passam 30 minutos e nada acontece, alguém tem que ceder.
— Desisto! — exclamou Diogo levantando-se nu.
— Isso nunca me aconteceu antes! — respondeu Paulo envergonhado.
— Sempre nunca acontece. Tão clichê! Comigo já aconteceu, mas agora eu to funcionando. Então se quiser fazer um troca-troca.
Paulo saiu correndo, desesperado e Diogo riu da situação. Com o sexo falho, só restou os dois sentarem na sala e assistirem TV. Mas logo chegou aquele quem queria estar na TV.
— Hello, girls! — disse Jeff, chegando com seu jeito entusiasmado.
— E então qual vai ser a mudança de hoje? Operação sexual ou mental?
Paulo repreendeu Diogo com o olhar, que mostrou a língua como rebeldia. Jeff apenas sorriu, prosseguindo sem se importar.
— Tenho novidades! Eu me matriculei na facul de artes cênicas!
Jeff começou a pular, dando gritinhos animados, e Paulo se levantou, o abraçando. Os dois comemoravam enquanto Diogo ficava sentado estático.
— Perdeu o juízo ou vai leiloar o cu? O Paulo agora ta morando aqui, mais uma despesa, e você gasta o pouco que restou em faculdade?!
— Eu e você estamos trabalhando, pô! — argumentou Paulo.
— A vaca louca da sua ex-mulher vai fazer de tudo para nos tirar de lá! Então, quando as três mocinhas estiverem desempregadas, vai ser meu cu que vai a leilão!
Diogo saiu irritadíssimo, e Jeff se entristeceu, sendo consolado por Paulo. E realmente o ódio de Suzana era extremo. Lá estava ela, cara a cara com Diogo, a espera de Alexandre, o chefe deles.
— Então ele me trocou por você... — disse Suzana em um tom depreciativo.
— O cara que você nunca morreu de amores...
— O viadinho, destruidores de lares!
— A corna burra! Sempre soube o que o marido era, mas quis brincar de cega. Acontece que toda brincadeira acaba.
— E a de vocês vai acabar custando caro!
Diogo e Suzana iam se atracar, mas foram interrompidos com a chegada de Alexandre, que já entrou falando indignado.
— Não é possível! Meus dois melhores funcionários, brigando, e me obrigando a me posicionar em uma situação besta!
— Aqui todos nós temos liberdades e autonomia de contratar quem acharmos melhor pra nossa equipe, senhor.
— Não quando envolve um caso pessoal de afronta! — rebateu Suzana — Sr. Alexandre, a falta de ética me obriga a colocar o meu cargo a disposição, caso o funcionário Paulo não seja demitido.
— E a falta de caráter e bom senso, me fazem dispor do meu cargo, caso ele seja demitido.
Alexandre ficou sem fazer. Apesar de ser um homem acostumado a tomar decisões difíceis, a determinação e o ódio dos dois o surpreendeu. Sabiamente, ele decidiu dar uma folga de 1 semana para Diogo e Suzana, determinando que na volta ele comunicaria sua decisão.
Foi uma semana tensa para todos. Tão tensa que afetou a vida sexual de Diogo e Paulo, que acostumados a transar sempre, mesmo não firmando um compromisso, não conseguiram ambos um risco de excitação. Mas o fim da tensão estava pra acabar. Alexandre pensou numa decisão e um dia antes do término da folga, pediu para que Suzana fosse lá, pois tinha uma proposta pra ela. Porém ela o contra-atacou com uma história.
— Essa é a historia completa que poucos sabem. Meu marido me trocou por um... Homem. Tal homem que trabalha aqui na empresa, e essa atitude me humilha ainda mais. A vida pessoal não pode interferir no trabalho, mas imagine o baque que... — Suzana interrompeu-se aos prantos — Minha vida pessoal acabou, não sacrifique a profissional. Por favor.
E realmente aquilo mexeu com Alexandre. O choro de Suzana não foi falso, ela não fez nenhum acréscimo do que realmente aconteceu, porém a maneira que contou deu todo o peso pra fatídica decisão do dia seguinte.
— Não agüento mais esperar! — exclamou Paulo — O Diogo ta lá há horas com a minha... A Suzana. E se ele for demitido?
— A gente acende uma vela pra Lady Gaga e tudo vira show! — tentou brincar Jeff sem sucesso — Bitch, eu te contei?! Tem um bofe do além chamado Cláudio na outra turma da minha faculdade. É hetero, mas quem sabe não dá a louca nele e ele se esquece disso.
— Vocês e suas cismas com heteros.
Paulo riu, acabando por esquecer em alguns momentos de toda a tensão, graças às conversas fúteis de Jeff. Mas toda tensão caiu em suas costas ao ver Diogo sair da sala e ir a sua direção com uma cara triste, e Suzana atrás, sorrindo.
Jeff e Paulo foram ao encontro de Diogo e o abraçaram, o consolando. Suzana permanecia atrás, com um sorriso, e ao perceber sua presença, Diogo tentou avançar nela, mas Jeff e Paulo o seguraram.
— Homófobica dos infernos! — gritou Diogo enfurecido — Distorceu toda a história, estimulando o preconceito e...
— Se você se desse o respeito...
— Respeito?! É isso que você tenta encontrar em si, mas jamais conseguirá!
— Some daqui! Anda! A empresa só ganha com menos um viadinho feito você.
Neste momento, Paulo largou Diogo e pôs-se um passo na frente, encarando Suzana.
— Dois. Não se esqueça de mim, o seu viado que fez tudo por você.
Todos em volta olharam assustados, por não terem conhecimento da orientação sexual de Paulo. Suzana ficou visivelmente envergonhada, mas não se abateu.
— Você quer explanar? Sim pessoal, o meu ex-marido é uma bicha! Uma bicha idiota que abandonou e traiu sua ótima mulher para brincar de barbie com o namoradinho.
— Ele não é meu namorado, é só uma transa. E eu optei por uma mera transa do que um relacionamento frustrado com trepadas ruins. Você não é ótima em nada. Quando você dá as costas, todos comentam o quão monótona, previsível e péssima você é!
Os olhos de Suzana encheram-se d’águas e ela só pode fazer o que seu marido sempre fazia: Sair correndo, chorando. As pessoas ao redor cochichavam entre si, e Jeff e Diogo estavam incrédulos no que acabaram de ver.
— Atóóóóron! Sambou na phace dela, amiga! — disse Jeff abraçando Paulo.
Diogo só encarava Paulo incrédulo. Então, assim que Paulo saiu dos braços de Jeff, Diogo aproximou-se dele, admirado sorrindo, e acariciou seu rosto.
— Você foi ótimo... E me perdoe pela indiscrição, mas eu tô muito excitado.
Os dois sorriram com a malícia exposta para todos. E se não fosse todo o povo reunido, na esperança de atirar a primeira pedra, os dois tinham se agarrado ali mesmo. Mas as carícias discretas duraram todo o percurso até chegar ao apartamento, e ao chegarem, as paredes do quarto testemunharam tudo.
Paulo segurou Diogo pelas bochechas, firmemente.
— O nosso tesão ta no respeito. E eu consegui achar o meu.
Diogo mostrou a língua, debochando de Paulo, e Paulo chupou a língua do garoto, invadindo a sua boca e o beijando calorosamente. Os dois tiraram a roupa, ficando somente de sunga, e Paulo segurou o cabelo do cafuzo, fazendo pressão para baixo e o deixando de joelho. Diogo sorriu sacanamente, tirando aquele mastro da cueca que pulsava e chupou firmemente com muito desejo. Paulo somente dava longos gemidos, e até tentava conduzir, mas perdia o controle, pois Diogo brincava com o seu pau tirando e colocando na boca, passando aquele pau babado em sua cara, sempre encarando Paulo, e voltando a chupar aquela pica grossa.
— Ah! Ah! Meu putinho guloso, chupa gostoso, vai..
Diogo passava a sua língua no saco de Paulo, e alternava brincando com o cuzinho do seu homem. Então, Diogo levantou e empurrou Paulo na cama. Paulo sentou-se na cama com as mãos apoiada no colchão exibindo seu corpo rústico e o pau apontado para o teto. O garoto admirava aquele corpo, o pau, e foi aproximando, colocando uma camisinha naquele pau, e sentando lentamente, sentindo a pequena dor daquele pau grosso invadindo seu cuzinho.
Ao sentir que as bolas já tocavam em sua bunda, Diogo começou a rebolar lentamente, aumentando o ritmo, fazendo Paulo delirar. Paulo saiu de si, abraçou o seu menino com seus braços fortes e começou a bombar e meter fortemente, não se importando se logo gozaria, pois o que ele só queria era o prazer.
— Ai.. Ai... Ta gostoso — gemia Diogo entre os dentes, rebolando no colo de Paulo.
— Ta gostoso, é? Então, toma! Toma nesse cu bem gostoso e guloso.
— Me fode, meu homem. Arrghh. Gostoso... Deli... Arghh...
— Delicia de cu... Aperta o cuzinho vai... Isso... Argh! Toma caralho!
— Mete até o fundo, seu vagabundo! — ordenou Diogo.
Aquilo enlouqueceu Paulo, que começou fuder Diogo feito um animal, falando putarias e grunhindo palavras desconexas, mordendo a orelha do garoto.
— Ta sentindo minhas bolas? Ta? Então, toma cachorro! Toma e sente como é gostoso o meu caralho!
— Ai... Vai, isso...
— Não queria pica? Então... Argh... Oh…
— Argh…
— Argh... Argh... Argh...
E o inevitável aconteceu. Em sincronia, ambos se abraçaram e gozaram juntos, trocando um longo beijo molhado e exalando o cheiro do sexo. Paulo caiu deitado na cama e Diogo deitou-se por cima dele, exausto. Mas ao invés do longo abraço e carícias após o pico do prazer, Diogo foi surpreendido com Paulo tirando o pau do seu cu e o empurrando delicadamente para o lado da cama. Paulo tirou a camisinha e vestiu-se indo pro seu quarto, deixando Diogo perplexamente incrédulo.
— Paulo! — chamou Diogo quando Paulo já estava na porta, preste a sair.
Paulo virou-se, esperando Diogo falar algo, mas esse só acenou negativamente, desistindo.
— Ta tudo bem, né? — perguntou Paulo preocupado.
Diogo assentiu positivamente com a cabeça e Paulo foi embora, como todos seus sexos casuais faziam. Então Diogo sentiu e temeu a mudança no comportamento de Paulo.
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