Manhãs ensolaradas eram raras ali onde estava, é bem verdade que o sol não iluminava tanto quanto no Brasil, mas já ajudava a lembrar de tudo o que vivera. A distância que tinha que suportar era agora diminuída, ainda assim lhe apertava o peito não poder ver aquele que podia não ser eterno, mas que era seu grande amor.
Mesmo não aceitando sabia que estava ali pois por motivo de trabalho, seus pais tiveram que se mudar para a Islândia, então Pietro teria que encarar as mudanças que enfrentaria apenas com a saudade, teria que se conformar com a separação mais dolorida que sofrera.
Ele estava em um parque, apenas de shorts com seus novos amigos, aproveitavam o verão de 20º C, felizes riam e se divertiam, brincavam, mas Pietro continuava em alguns momentos a ficar com o olhar parado sendo notado por seus amigos, que o interrogavam, mas não recebiam resposta plausível.
Quando o menino que já tinha 19 anos, e 4 anos de exterior, ficava com aquele semblante, podia ter-se a certeza de que seus pensamentos tinham se tornado ao seu primeiro amor, que mesmo adolescente persistia, logo era verdadeiro. Às vezes seus pensamentos se distanciavam tanto de onde ele estava, que inocentes e feito cachoeira, caíam lágrimas de seus olhos.
Mas, votando ao dia ensolarado, Pit, como era chamado por seus amigos, afasta-se e deita-se no chão, fecha os olhos e deixa com que sua conexão com Thomás inicie. Thomás era o amor platônico de Pit, que só foi revelado no dia da partida do Brasil, e este amor platônico tornou-se idealizado, pois Thomás surpreendendo Pit o beijou, mostrando simbolicamente o que também sentia.
Então os dois combinaram de que sempre que tivessem muita saudade, fechariam os olhos e pensariam um no outro, como se fosse um sonho forçado. E dessa forma faziam, mas desta vez a conexão que Pit fez com Thom foi diferente...
Caso tenham gostado dessa introdução, comentem para que eu continue. Beijo e abraços para todos os escritores que põem uma grande quantidade de romance e alegria em nossas vidas. Até.