A Última Canção

Um conto erótico de gorduchão
Categoria: Homossexual
Contém 977 palavras
Data: 02/12/2011 06:04:56

(Esse conto é a continuação do conto A Música me deu um dos maiores prazeres da minha vida )

Me chamo Diogo, moro em Manaus Amazonas eu tenho 23 anos, 178alt, moreno, olhos castanhos claros, 125kg e cabelos pretos e curtos. Havia alguns meses que o Fabio partiu da cidade. Estava ansioso para as minhas férias e dá uma volta em São Paulo, seria essa minha primeira viagem de avião. O que não fazemos por amor?

Então fim de ano, término das aulas e eu havia juntando uma grana legal. Marquei as passagens direitinho, cuidei de todo o resto, malas, documentos. E o meu pai foi me levar no aeroporto. Chegando lá... você que tem pai e mãe, sabe como é essa parte né?

“Os documentos estão contigo” – “Sim”

“Tá levando roupa suficiente” – “Sim”

“E o dinheiro? Tá levando no cartão de credito também” – “Sim”

“Pai, o senhor não vai entrar e perguntar ao piloto se ele sabe ‘andar’ de avião né?”

Preocupações a parte entrei no avião e parti rumo a São Paulo, antes disso liguei para Fabio e avisei que chegaria às 5 horas da manhã (classe economia só tem voo de madrugada). Depois que liberaram o uso dos aparelhos eletrônicos peguei meu notebook e passei o resto da viagem curtindo uma música. Revi o vídeo que fizeram da nossa apresentação na escola de música. Sabe quando você está tão ansioso para chegar a um certo lugar e parece que segundo viram minutos, minutos se transformam em horas e horas parecem dias.

Cheguei a São Paulo às 5 horas em ponto, meu coração começou a pulsar forte, não sentia nada, apenas uma dor desgraçada nos ouvidos. Peguei as malas eram poucas, umas 9 eu acho (brincadeira). Quando a porta automática se abriu, lá estava ele, o homem dos meus sonhos, me esperando. Havia passado um ano e estávamos um de frente ao outro, dois amigos, dois amantes, entrelaçados por uma historia.

- Foi tranquilo o voo? – ele perguntou tirando a mala da minha mão.

- Mais ou menos. Tirando a parte que eu não ouvi você falando por causa da pressão nos meus ouvidos. – brinquei.

- Toma esse Chiclete. – disse ele tirando o dele da boca.

- Credo, seu nojento. – falei.

- Diogo. Já compartilhamos tantas coisas. Pega logo esse chiclete e mastiga com vontade. – ele disse.

Claro que não peguei o chiclete dele seria nojento demais. Entramos no carro dele, eu mal sentei e ele já foi me agarrando. Tirei a blusa e ele mamou em meus peitos, tirei a dele reparei uma tatuagem, mas não comentei nada. Nos beijávamos loucamente no carro e eu libertei aquele pau lindo e suculento e mamei. Ele pressionava minha cabeça contra o pau dele e eu me engasgava. Fabio anunciou o gozo e eu tive que engolir tudo porque estava no carro e não podíamos abrir a porta, estávamos na frente do Aeroporto Internacional de Guarulhos (na verdade é um nome imenso não lembro agora). Fomos direito para a casa de Fabio confesso que demorou muito, mas foi legal porque conversamos sobre muitas coisas.

Quando chegamos no apartamento notei que não havia ninguém da família dele, eu perguntei pelos pais e a irma e ele disse que estava morando sozinho e não me contou antes pois queria fazer uma surpresa. Pedi para tomar banho, claro que pedi a companhia dele debaixo do choveiro. O Fábio começou a ensaboar minhas costas e foi descendo até alcançar minha bunda. Ele pediu para eu abrir as pernas e começou a me penetrar lentamente, eu segurava firme na parede e gemia de dor, Fabio meteu quase a mão toda até eu pedi para ele parar, estava machucando.

Eu fiquei de joelhos e comecei a chupar aquele pau maravilhoso, cada toque, cada gemido me fazia engasgar naquele monumento. Fomos nos beijando do banheiro até a cama e nos deitamos, o quarto estava meio abafado e nós estávamos molhados, fiquei na posição frango assado e o Fabio mandou eu olhar pra cima, havia um espelho no teto. Eu fiquei vendo aquela cena, linda. Olhei novamente para o braço dele e vi uma tatuagem a inicial do meu nome mesclada com uma nota musical. Eu tive que segurar o choro e agradar meu homem. Foi a foda mais selvagem que eu tive na vida. Ficamos deitados e nos acariciando, eu perguntei da tatoo e ele me confirmou. Ele disse que eu marquei a vida dele, e que esse seria o elo de ligação entre nós, não importasse o que acontecesse.

- D. de Diogo. Apesar da nossa distância nunca vou te esquecer ursinho – contou ele se levantando.

- Caramba quase um ano sem te ver branquelo. – disse.

- Você ainda prática? – ele perguntou me dando o violão.

- Sim. – começando a dedilhar o violão.

- Eu já te disse, não é assim que se faz.

Olhei para ele e rimos. Ele se aproximou e me tascou um incrível beijo. Eu estava no céu. Sei que parece clichê, mas eu queria que aquele momento durasse para sempre. Apenas eu, ele e o violão. Ficamos um bom tempo no apartamento dele, conheci pouco São Paulo. Ele me levou para conhecer uns lugares bacanas, acho que a única coisa que eu não gostei é que era tudo muito longe. E o trânsito. Caramba, acho que transamos mais no carro do que em casa.

No ultimo dia eu descobri que ele estava noivo. Foi um choque muito grande, ele disse que as coisas simplesmente aconteceram. Confesso que eu fiquei com raiva dele no inicio, mas acabei aceitando, hoje somos amigos e ele ainda não se casou. Acho que não teria coragem para ir ao casamento dele. Eu estou namorando agora, amo meu namorado. O Fabio é um dos amores que eu tive na vida, e que agora eu respeito e amo, de forma totalmente diferente. Foi mais uma fase da minha vida que eu vou levar comigo para sempre.

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