CONSULTORIO PSIQUIATRICO - PARTE II

Um conto erótico de DIRETOR
Categoria: Heterossexual
Contém 1184 palavras
Data: 16/12/2011 11:06:05
Assuntos: Heterossexual, Sexo

-Jorge-

Assim que a porta bateu, saí de meu esconderijo e entrei na sala. Tentei esconder as lágrimas que haviam ainda em meus olhos, mas ela notou. Aproximou-se de mim e, abraçando-me, me encheu de beijos, começando a chorar também.

Eu masturbara-me duas vezes enquanto os assistia através do vidro, num misto de ódio e prazer indescritíveis. A dor causada pelas cenas e pelo que eu escutara tinha sido terrível, mas a excitação que eu sentia era monstruosamente deliciosa.

Durante dias nossa vida sexual tornou-se incrivelmente intensa, embora nós não comentássemos o que havia acontecido, exceto na cama, durante o ato. Chegamos a ter três relações por dia, em média, durante mais de dez dias.

Gilberto ligou inúmeras vezes para Monique, mas ela o dispensou de vez. Disse-me que me amava e que não seria boa idéia manter contato fixo com outro homem, o que concordei prontamente, já que Gilberto era no mínimo, um homem realmente envolvente.

Porém logo minha imaginação começou a agir e comecei novamente a pedir a Monique que encontrasse outro homem.

Mas Monique resistia à idéia de ficar procurando homens por aí. Acabamos brigando um dia por causa disso e fiquei muito desapontado. Comecei a trata-la mal, sendo rude e estúpido como nunca havia sido antes, como se ela fosse culpada pela minha frustração. Ela reagiu a isso com raiva e ficamos em um clima horroroso. Nossas transas tornaram-se raras e com pouco prazer.

Até que Monique me ligou um dia no escritório e disse:

- Chegue mais cedo hoje e me espere escondido no jardim. - Havia um pouco de resignação em sua voz, como se ela sentisse que se sacrificava por mim.

Como da outra vez, coloquei as escutas e esperei na sala até ouvi-la chegar de carro e entrar na garagem. Então fui para o meio das folhagens.

Pelo tom das risadas de Monique, percebi que ela tinha bebido um pouco além da conta. Ao entrar na sala, fiquei gelado. De mãos dadas com ela, entrou Tarso, um professor de Tenis do Clube que frequentamos e que é famoso por comer todas as mulheres de lá, casadas ou não. Certamente no dia seguinte contaria a todos sua nova conquista e eu passaria a ser visto por todos como mais um corno. Monique estava com raiva de mim e fizera mesmo de propósito, era óbvio. Assim, só me restava acabar com tudo ali, naquela hora e para sempre, ou levar a coisa adiante e manter minha fantasia.

Tarso era declaradamente um cafajeste e se orgulhava disso. Eu próprio o ouvi dizer inúmeras vezes como tratava as “cadelas” finas daquele clube, que os educados sócios não sabiam como satisfazer uma mulher.

Ele serviu-se de um uísque, depois aproximou-se de Monique que estava de pé, encostada no encosto do sofá. Olhou em seus olhos, virou o uísque de uma vez só, atirou o copo na parede numa total demonstração de desrespeito por minha casa, segurou-a pelos cabelos atrás da nuca e a beijou com violência. Depois afastou-se um pouco e enfiou uma mão sob a minissaia de minha esposa, olhando-a fixamente nos olhos.

- Quero que você me mostre a vagabunda que existe dentro de você. - disse ele. E Monique permaneceu olhando-o calada, apenas abrindo mais as pernas. Então ele levantou sua saia até a cintura e rasgou sua calcinha, jogando-a longe, abaixou-se e passou a chupar minha mulher que até então parecia um boi no matadouro. Mas o pilantra devia saber bem o que fazia pois aos poucos ela foi se abrindo mais e mais, até colocar uma das pernas sobre seu ombro, cada vez mais excitada, visivelmente deliciada com o trabalho daquela boca, dois dedos auxiliando no trabalho, entravam e saiam.

O sujeito esperou até que ela gozasse. Então deitou-a no chão e penetrou-a com força, de uma só vez, fazendo-a gritar. Ficou um tempo assim fodendo-a selvagemente, depois mandou em uma voz alta e autoritária que ela ficasse de quatro. Novamente a penetrou de uma só vez, indo fundo, uma mão na cintura, outra agarrando-a pelos cabelos e puxando sua cabeça para trás cavalgando-a severamente. Ao contrário do que seria de se esperar, Monique gozava visivelmente e pedia mais força, à medida que as estocadas de Tarso se tornavam mais fortes. Então ele soltou seus cabelos e ergueu-se um pouco, ficando apoiado sobre os pés, as pernas fortes de esportista, dobradas e abertas para mantê-lo na altura dos quadris dela, suas duas mãos apoiadas logo acima de suas nádegas, todo seu peso sobre ela, os movimentos intensos e poderosos raspando os joelhos dela no carpete. E ela gozava e gritava como louca, enquanto ele dizia-lhe que era assim que se fodia uma vagabunda.

Assim que gozou, ele levantou-se e foi até o lavabo sem sequer dizer-lhe algo, ignorando-a como se ela fosse a mais vil das rameiras de um prostíbulo barato.

Monique rolou para o lado e ficou um tempo deitada, como que sentindo ainda o misto de dor e prazer que sentira, depois pôs a mão nos joelhos e viu que estavam sangrando, um pouco de esfolados. Sentou-se para olhar melhor e estava assim quando Tarso entrou e deu uma gargalhada:

- Quero ver você explicar isso pro seu marido. - Falou.

Mas Monique levantou-se e calmamente explicou:

- Não se preocupe. Aquele trouxa nem vai notar. Qualquer coisa eu caí.

Tarso já estava vestido e pronto para ir embora, deixando clara a única razão que o trouxe ali. Na verdade nem se despira, apenas havia abaixado ligeiramente as calças para o ato. Mesmo assim, ela aproximou-se dele, passou os braços em torno de seu pescoço e, pendurando-se de leve, o beijou. Sua saia ainda estava soerguida e pude ver que ele segurou fortemente suas nádegas com ambas as mãos, apertando-as e abrindo-as enquanto retribuia o beijo, depois estendendo o dedo médio da mão direita e introduzindo a ponta em seu ânus.

Monique soltou-o de pronto e disse:

- Aí, não.

Tarso pareceu ficar mais interessado:

- Que é, vai querer dar de santa, agora?

Mas Monique disse-lhe que nunca conseguira fazer anal e que, embora eu tentasse inúmeras vezes, jamais conseguira sequer colocar a cabeça alí.

Então ele riu ruidosamente.

- Ora, quem diria? Uma virgem. Confesso que do jeito que você se ofereceu para mim hoje, como uma boa sem vergonha, jamais poderia esperar isso.

E monique reafirmou o que de fato era a pura verdade.

Então ele segurou-a com mais delicadeza do que antes e perguntou se ela gostaria de vê-lo novamente, ao que ela disse que sim.

- Então, - disse ele. - Vá ao clube amanha e eu vou te dar uma coisa. Mas você tem que me jurar que eu serei o primeiro, aconteça o que acontecer. Monique concordou.

Logo que Tarso saiu, aproximei-me de Monique e tentei beijá-la. Mas ela apenas me olhou com desdém, disse que estava bem satisfeita e que queria dormir, indo para o quarto.

Sentei-me no sofá desconsolado, sentindo-me mal. Mas logo todo aquele sentimento foi-se transformando em excitação e passei a me masturbar e gozei soltando urros de prazer. Quando olhei em direção ao quarto, Monique me observava a distância com um sorriso maldoso no rosto.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive DIRETOR a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente