Contos EróticosMárcia Rocha
Era uma fantasia antiga, mas apenas uma fantasia guardada nos confins do meu eu mais íntimo, que jamais acreditei que poderia tornar-se realidade. Entretanto, meu último namorado me deixou por uma mulher mais gorda, mais baixa e mais ignorante. Queria filhos e eu não poderia dá-los jamais. Naquela noite, quando ele me deixou definitivamente, chorei. Chorei menos por ele e mais por mim, pelo desespero de saber-me novamente só, novamente livre, sem um objeto de amor.
Estava cansada! Cansada de ser usada pelos homens, de me entregar completamente, de me fazer bonita para eles, paparicando-os, adorando-os e vê-los indo embora sem ter recebido quase nada em troca de minha total dedicação. Ao contrário do que eles pensam, não sou um simples objeto de prazer. Tenho curso superior, sou bonita e sei cozinhar, pensei. Estava cansada de ser um objeto, estava ferida e com raiva, então decidi que se era para ser usada, seria da minha maneira, onde, quando e com quem eu decidisse.
No dia seguinte, não fui trabalhar. Acordei tarde, comi alguma coisa leve e liguei para o salão de beleza. Marquei depilação, pés e mãos, hidratação e escova nos cabelos, sobrancelha e tudo o que mais havia, um verdadeiro “dia da noiva”. Fui ao shopping e comprei uma saia nova, uma blusa nova, lingerie, sandálias, um par de brincos. Cheguei ao salão antes das 6 da tarde e às 9 estava em casa.
Coloquei uma touca para não molhar os cabelos e entrei na banheira, onde permaneci por um longo tempo, com sais aromáticos importados, que não apenas deixam minha pele perfumada, mas macia e com aspecto sedoso. Acariciei meu corpo naquele banho amorosamente, pedaço a pedaço, sentindo os contornos que me pertenciam. Admirei meus pés bem feitos de dedos delicados e femininos, sua curvatura suave. Acariciei meus tornozelos, minhas pernas macias e torneadas na academia, minhas coxas firmes. Subi pelas laterais de minhas ancas sentindo sua firmeza que estreitava-se até minha cintura delicada. Alisei meus seios médios e rijos de menina, sentindo os mamilos enrijecidos sob meus dedos que passavam, do indicador ao mínimo, um a um fazendo-os vibrar e causando um calor que se irradiava por todo meu corpo.
Naquele momento só meu, eu era a amante de mim mesma. Não jantei, embora estivesse com fome. Comi apenas um bom pedaço de chocolate para me dar energia e tomei um suco de laranja, pois queria manter minha barriguinha muito enxuta, sem nada pesando dentro de mim.
Passei um creme hidratante com óleo de sementes no corpo todo, deixando minha pele macia e perfumada, com aspecto ainda mais delicado e sedoso. Borrifei alguns jatos de perfume francês, um pouco a mais do que o necessário, para que esse também fosse um atrativo às atenções.
Vesti uma calçinha branca que era só um fiozinho na parte de trás. A minissaia que comprei era azul marinho, muito curta e rodada, de modo que o início da polpa de minhas nádegas quase aparecia, mesmo que eu ficasse ereta e imóvel. Olhei no espelho e me certifiquei de que ela se erguia ligeiramente com qualquer movimento mais brusco.
Vesti a blusinha nova que comprara naquela tarde. Branca, de tecido fino e leve, de forma que caía sobre meus seios sem sutiã, dois pontos rijos sobressaindo sob ela como se os mamilos a sustentassem no ar. Era bem larga em cima, com um decote bem largo que fazia com que uma manga caísse sobre um ombro, enquanto era acinturada na parte de baixo, desenhando minha cintura ao envolvê-la, terminando logo abaixo dela e deixando o umbigo de fora.
Sentei-me diante da penteadeira e caprichei em uma maquiagem marcante com lápis e um jogo de sombras que realçava meus olhos verdes. Reforcei meus cílios longos com rímel e apliquei um pouco de blush, terminando com uma boca tentadoramente vermelha e brilhante.
Os brincos azuis combinavam com a saia, o anel branco e a pulseira de prata com incrustações de marfim, combinavam com a blusa, contrastando com o esmalte vermelho nas longas unhas de minhas mãos.
Coloquei uma tornozeleira também de prata e calcei as sandálias brancas de salto muito alto de finas tiras com detalhes prateados, que deixava meus pés ainda mais delicados, realçando o esmalte vermelho em meus dedos.
Soltei o cabelo e penteei para a frente, depois joguei-o para trás, fazendo com que se elevasse na frente, dando-me um ar selvagem. Ele brilhava pela hidratação e escova que eu fizera, caindo como uma catarata de seda negra por minhas costas, até quase a cintura.
Olhei o conjunto no espelho e simplesmente sorri.
Eu dirigia lentamente pelas ruas escuras daquele bairro afastado do centro onde eu morava. Era quase uma hora da manhã de uma terça feira e aquela era uma região estritamente residencial, então não havia ninguém. Nem carros passavam.
Rodei por algum tempo e já pensava em ir para outro lugar quando avistei um bar aberto. Era um boteco muito simples e já estava com a porta da frente meio abaixada, mas pude ver que um garoto lavava o chão e havia mais alguém sentado do lado de dentro. Estacionei o carro bem na frente do estabelecimento e vi que o garoto se abaixou para olhar por debaixo da grande porta de enrolar.
Abri a porta do carro e pude sentir o olhar do jovem em minhas pernas enquanto as colocava para fora lentamente e saía, estendendo meus 1.77 de altura diante dele. Tranquei o carro, me aproximei e me curvei distraidamente para falar com o rapaz, ciente de que o tecido largo do decote de minha blusa iria tombar adiante e revelar um de meus seios.
- Será que tem jeito de tomar umazinha? – Perguntei com um sorriso propositalmente inocente, mas malicioso. O pobrezinho nem respondeu, apenas ergueu um pouco mais a porta para me dar passagem, sem tirar os olhos de mim e com a boca meio aberta. Entrei e ele abaixou a porta atrás de mim até o chão, provavelmente por não querer mais clientes tardios.
Em uma mesinha fixa na parede do lado esquerdo, estava sentado um homem negro vestindo o uniforme cinzento de uma empresa, com o logotipo gravado no bolso. Sobre a mesa, havia uma garrafa de cerveja e ele segurava um copo que ficou parado no ar. Atrás do balcão, um gorducho com uma cara redonda de leitão, passava um pano em um copo e diante dele, sentado em um banco alto de costas para o outro da mesinha, havia um quarto homem, de braços fortes, rosto marcado e uma cara de mau que quase me fez dar a volta e ir embora. Eu não esperava tantos.
Todos me olhavam fixamente, como se eu fosse uma pobre coelhinha branquinha que entrara por engano no covil dos lobos e senti um calafrio subir por minhas costas, mas mantive o sorriso. Aproximei-me contornei o balcão para alcançar um dos bancos altos, evitando olhar para o homem ao lado, recostei no banco e pedi uma dose de cachaça.
O gorducho retribuiu meu sorriso aberto com um leve esticar de lábios e me serviu calado. Virei a dose de uma só vez e pedi outra, depois mais uma. Então, fiquei em pé novamente e debrucei ligeiramente sobre o balcão, sabendo que minha saia minúscula estaria revelando aos olhos atrás de mim, quase tanto quanto meu decote revelava ao homem à minha frente. Havia um silêncio tumular no recinto e eu quase podia sentir suas imaginações me lambendo toda, o que se somou às três doses alcoólicas que já começavam a fazer efeito e me enlouquecer. Olhei em volta para cada homem, certificando-me de que não tiravam os olhos famintos de mim. Dei uma risada, olhei para o gorducho que não parava de olhar meus peitos, arrebitei a bunda o mais que podia e falei bem lentamente:
- Chega de cachaça, moço. Agora, eu quero leite!
Mais tarde, dirigindo de volta para casa e lembrando daquela frase, eu ri sozinha enquanto a cabeça girava. Girava da cachaça, girava da emoção, girava da loucura. As imagens piscavam em minha mente e até hoje às vezes me surgem flashes daqueles momentos enlouquecidos que quase não consigo crer que realmente existiram.
Eu dirigia com cuidado, por saber-me alta e só quando entrei em casa levando minhas sandálias na mão, me dei conta de que precisava urgentemente de um banho. Larguei as sandálias no chão da sala, joguei a roupa no chão do banheiro, os brincos, anel e pulseira sobre a pia e entrei no box do chuveiro, arrancando a calçinha totalmente ensopada, antes de abrir a torneira. Só depois, quando me deitei calmamente em minha cama, pude relembrar e reviver cada momento daquela minha inebriante insensatez:
Ao me curvar sobre o balcão e dizer aquelas palavras, percebi que o homem que estivera na mesinha se levantou e se colocou ao meu lado. Sem mudar de posição, olhei para ele com malícia e senti um dedo tocar de leve minha coxa direita. Como não me movi e continuei sorrindo maliciosamente, sua mão grande se espalmou e começou a alisar minha coxa lentamente, para cima e para baixo até subir e entrar por debaixo de minha saia, explorando minha nádega direita com a palma, enquanto as pontas de seus dedos roçavam o fiozinho de minha calçinha enterrada. Olhei em seus olhos negros e vi desejo. Meu sorriso foi desaparecendo, transformando-se em outra coisa enquanto em um calor começava a me invadir. Baixei os olhos para sua virilha onde um volume já se pronunciava visivelmente.
Nesse instante, senti o outro homem encostar-se em mim do outro lado, grosseiro, já se esfregando descaradamente em mim. Ignorei-o e ele ficou ali se esfregando em minha coxa esquerda e apalpando meu peito, enquanto meus olhos voltavam a encarar o negro que era mais alto do que eu, mesmo estando de salto alto. Ainda apoiada no balcão com o braço esquerdo, escorreguei a mão direita por seu peito forte, depois ela desceu e acariciei seu pau por cima da calça, sentido sua rigidez e imaginando sua forma. Ele aproximou seu rosto do meu e fechei os olhos para sentir seus lábios carnudos tocando nos meus, sua língua procurar a minha, enquanto minha mão tentava abrir o botão de sua calça.
O outro homem ergueu minha blusa, libertando totalmente meu seio esquerdo, que apalpou enquanto eu apalpava uma bela vara já liberta que fiz questão de olhar, verificando que era negra e grossa, pulsando desejosa em minha direção.
O portuga (o gordo era português) diante de mim apenas assistia a tudo, enquanto seu filho (o garoto com a vassoura era filho dele) largou a vassoura e se aproximou, mas manteve-se apenas observando o papel de suculento recheio que eu representava.
O safado desagradável e grosseiro não me respeitava nem um pouco. Comecei a gostar disso, pois ele já quase arrancara minha blusa e brincava com meu mamilo esquerdo enquanto lambia e mordiscava minha nuca, minha orelha, meu ombro, fazendo-me delirar enquanto masturbava a rola do outro com muito carinho. Ele abaixou a calça e senti seu pau roçando livremente em minha bunda. Fiquei assim um tempo, curtindo a mistura de safadeza pura de um lado e delicadeza de outro, então larguei o balcão e me curvei em direção ao pau do trabalhador, arrebitando a bunda de vez na direção do safado.
Meu rosto estava diante de uma bela pica negra e dura. Comecei a passar a língua próxima da glande, fazendo-a saltar de prazer a cada toque, depois fui espalhando saliva por toda sua extensão, até que ficasse toda molhada, ao mesmo tempo passando a mão e segurando suavemente. O cara gemia e logo minha mão estava lubrificada de saliva e escorregava lentamente, meio segurando, meio acariciando. Apertei ligeiramente com a mão próxima à cabeça e fui descendo ao mesmo tempo em que enfiava tudo na boca até a garganta. Ele soltou um urro contido.
Sem cerimônia alguma, quando me virei e abaixei, o outro que estivera me lambendo na nuca, passou a lamber minha bunda. Afastou a calçinha para o lado e me lambeu como quis por um tempo. Mas, sem pedir ou explicar, logo se cansou da brincadeira, se ergueu e tentou me penetrar. Não conseguiu, pois eu era alta demais naquele salto e ele mal conseguiu chegar perto do que buscava. De boca cheia e concentrada no que fazia, não pude rir, mas cheguei a achar graça de sua tentativa frustrada, sempre ignorando-o como se não existisse.
O belo negro acariciava os cabelos de minha nuca com uma mão, a outra agora em meu seio, meio segurando-o, meio ajudando a me sustentar naquela posição incômoda, pois eu tinha uma mão na pica, outra me apoiando em sua perna direita. A cada vez que eu descia com a boca, ele me ajudava delicadamente a lhe dar prazer.
Nunca soube o nome do outro que, sem qualquer delicadeza, forçou minha bunda para baixo e empurrou meu pé mais para o lado, trazendo minhas ancas para seu alcance. Encostou cabeça do pau no meu rabo e forçou uma, duas, três vezes, até estar todo dentro, depois segurou firme e fodeu à vontade como um animal. Por sorte minha, seu pau não era muito grande ou eu teria sofrido, pois ele foi selvagem.
Por algum tempo fiquei assim levando uma, enquanto trabalhava dedicadamente na outra. Quando percebia que o trabalhador não agüentava mais, eu diminuía o ritmo, lambia, brincava, provocava. Não queria que ele terminasse assim tão rápido. Quando se acalmava, eu voltava à ativa. Isso o mantinha tesudo e cada vez mais desesperado, exatamente o que eu queria.
O outro gozou. Com um gemido rude, enfiou fundo e ficou enterrado por um tempo, depois simplesmente se retirou, ergueu as calças e foi embora, o rapazinho precisando ir abaixar a porta novamente. Acho que nem pagou a conta.
A essa altura, o negro trabalhador não agüentava mais. Me pegou no colo e me deitou de costas sobre a mesinha onde estivera bebendo antes. Arrancou a minha blusa e a jogou sobre a cadeira, passando a lamber meus seios, depois ergueu minhas pernas com os braços e seu pau desesperado começou a procurar um alojamento que logo encontrou. Eu já estava bem lubrificada e ele olhou em meus olhos enquanto penetrava em mim lenta, mas firmemente, de uma só vez. Gemi.
O garoto ainda estava perto da porta, meio sem saber o que fazer. Olhei para ele e, totalmente dominada pelo tesão, chamei-o para perto de nós. Ele olhou para o pai, como se pedisse permissão e o portuga, com sotaque e irritação na voz, perguntou o que ele estava esperando, então ele veio. Meio tímido foi se aproximando até o lado da mesa onde eu me deitava semi-nua, com as coxas envoltas em um negro viril que ia e vinha lentamente, prolongando com maestria o nosso prazer. O garoto olhou entre minhas pernas arreganhadas e parecia assustado, acho que nunca tinha visto algo assim, ou não sabia o que fazer. Estiquei a mão e peguei a sua, trazendo-o mais para perto de meu rosto. Abri a fivela de seu cinto e o botão de sua calça larga que caiu no chão e tive uma grande surpresa, pois seu pau rijo sob a cueca, saía por cima da borda. Era enorme! Olhei em seus olhos com volúpia, dei um sorriso para acalmá-lo e disse: - Está tudo bem, vem cá. – E logo eu estava dando ao jovem tímido, o mais dedicado boquete de minha vida.
Não lembro quem gozou primeiro, se foi o negro ou o garoto. Sei que o garoto não demorou muito, mas talvez tenha sido eu. Só sei que em alguns instantes eu era uma melação só. Tentei engolir a porra do menino, mas a maior parte escorreu por meu rosto, tamanho o volume que o jovem garanhãozinho despejou.
Fiquei ali um tempo deitada me recuperando. Depois levantei, peguei um guardanapo e limpei o rosto, vendo que parte de minha maquiagem ficou no papel. Imaginei que deveria estar acabada, descabelada, com o rosto borrado e pensei que precisava me ajeitar, mas não tive chance, pois o português tinha dado a volta no balcão e parou diante de mim.
- Onde pensa que vais? – Falou e colocou a mão no meu ombro. Olhei em seus olhos e ele sorria amistoso em seu rosto redondo. Tentei sorrir de volta e ele completou:
- Ainda tens serviço por aqui. Ou não vais querer pagar pela bebida? – E abriu a calça rindo, todo orgulhoso de mostrar que o filho tinha a quem puxar. Ficou segurando a rola grande, grossa e já meio dura para frente, tentando encolher um pouco a barriga e, ao perceber que minha admiração foi total, sorriu mais satisfeito e sentou-se na cadeira ao lado da mesa, bem em cima da minha blusa.
Agachei diante dele.A virilha do coroa gorducho cheirava a suor após um dia de trabalho e seu pau não estava muito duro. O jeito foi resolver a situação ignorando o primeiro problema e me dedicando ao segundo, sendo logo bem sucedida. Eu estava de cócoras à sua frente e abocanhava boa parte da pica grossa que, de grande que era, não entrava mais do que a metade em minha boca. Sempre adorei chupar um pau, qualquer pau e fiquei me divertindo por um tempo, a piroca cada vez mais dura, mais inchada, mais desejosa, babando seiva. Mas o portuga não estava querendo romance e logo mandou que eu levantasse, me virou de costas para ele e me puxou. Mal tive tempo de colocar a mão entre as pernas e afastar a calcinha para o lado. Fui sentando sobre ele com as pernas afastadas e me senti completamente preenchida, antes de entrar tudo. Eu subia e descia enquanto o coroa safado rosnava que meu rabo era maravilhoso, me chamava de gostosa, de tesuda. Embora a posição fosse favorável para evitar que aquela tora me machucasse, além de gordo ele era forte e me puxava pela cintura a cada descida, enterrando fundo. Aquele misto de dor e prazer começou a me deliciar e olhei para os outros dois que se recompunham encostados no bar, o garoto que não devia ter mais do que 19 anos, já totalmente recomposto pelo que pude verificar no volume abaixo de seu cinto. Só olhei sedenta e os dois se aproximaram abrindo novamente suas calças.
Ali estava eu, cavalgando uma tora, com mais uma em cada mão, minha boca revezando-as gananciosa. Fechei os olhos e senti as mãos. Eram muitas mãos em meu corpo, em minha cintura, meus seios, minha nuca e até entre minhas pernas. O portuga ficou selvagem, meteu forte algumas vezes gritando, depois parou. Fiquei sentada um tempo sobre ele, depois me levantei o suficiente para tirá-lo de mim, sem parar de dar atenção aos outros dois. Senti algo escorrer por minhas coxas, resultado misto de três orgasmos acumulados.
O garoto me deixou com o negro e deu a volta, querendo ocupar o lugar do pai, mas não se sentou. Coloquei o pé esquerdo sobre a cadeira, arrebitando a bunda, ainda curvada, sem largar o cacete negro. Estava ardida, usada, cansada, mas recebi a foda com submissão total. O rapaz era bonzinho e foi bastante cuidadoso no princípio, mas a medida que seu tesão aumentava, começou a bombear mais forte, o pai rindo ao lado e incentivando, dizendo para ser homem e foder a cabrita direito. Aquele era um bom menino, muito obediente.
Com a violência das estocadas fortes, eu ia para frente e o outro enterrava fundo na minha garganta, quase me sufocando, até explodir em estase, me segurando forte para ejacular direto goela abaixo. Engasguei e tentei parar tudo, mas o garoto já estava muito animado. Enquanto eu tossia, ele e o pai me dobraram de bruços sobre a mesa para que pudesse terminasse o serviço. Tão logo ficou satisfeito e me permitiu, levantei e me olhei no espelho que havia na parede. Toda desarrumada, toda usada, dolorida e esporrada. Fiquei louca com aquela minha imagem, me masturbei ali, diante de todos e gozei novamente.
Ainda hoje, olho o papelzinho com o telefone do bar, colado com fita adesiva no espelho da penteadeira desde aquela noite. Mas nunca liguei.
Foi uma aventura louca, um desabafo, um desatino, o grito solitário e noturno de quem não agüentava mais a exclusão. Nunca mais fiz algo como naquela noite e acho que jamais farei, mas continuo solitária, como solitária é a grande maioria das travestis como eu.