MEU SONHO É ENCONTRAR ALGUEM PARA ME FAZER DE FEMEA

Um conto erótico de DIRETOR
Categoria: Homossexual
Contém 10079 palavras
Data: 27/12/2011 15:22:15
Assuntos: Gay, Homossexual, Sexo

Tenho 50 anos, estou separado há algum tempo, depois de 20 anos de casamento, no final nossa libido esfriou tanto que parecíamos irmãos, aliás essa era a queixa frequente dela, mas a verdade é que eu não sentia atração por ela, e aos poucos deixei de olhar para outras mulheres também, me sentia frustrado e desiludido. Cheguei a ter algumas experiências com homens e travestis, nada muito excitante, mas o suficiente para me deixar indeciso sobre minha preferência. Hoje eu toco minha vida entre o trabalho e as leituras, visitas a livrarias e sebos da cidade. Engraçado como sobra tempo quando vivemos sós. Trabalho como contador e foi num cliente que conheci o Paulo.

Paulo é advogado e professor, solteiro, 55 anos, alto, corpulento, adora chopp, ele divide um escritório com um sócio na Av. Paulista e nessa época ele foi prestar assessoria tributária para a empresa onde eu também prestava serviços. Ele é muito simpático, extrovertido, confiante, daquelas pessoas que fazem amizade com facilidade e justamento por isso eu simpatizei com ele desde o primeiro instante, pois sou muito tímido e tenho dificuldades em fazer novas amizades. Numas das reuniões com a diretoria, ficou decidido que eu deveria trabalhar diretamente com o Paulo, devido aos meus conhecimentos com ICMS e ele com conhecimento de créditos tributários judiciais.

Trabalhávamos juntos há algumas semanas e todas as sextas-feiras íamos tomar um chopp em alguns dos bares ali próximos. Ele era muito falante, gostava de qualquer assunto, e se interessava pela minha vida, perguntava como eu me sentia depois de tanto tempo casado e agora vivia só, ele não escondia que era liberal, disse já ter tido relacionamentos com mulheres e até rapazes, mas no momento não tinha ninguém fixo, pois estava numa maré de solidão. Acabei contando coisas do meu casamento e que eu não tinha atividade sexual há algum tempo. Nessa sexta ele me convidou para ir numa balada, tomar alguns drinks e se divertir, sair da rotina e jogar conversa fora. Falou que encontraria alguns amigos por lá e que seria bom eu fazer novas amizades, pois era muito fechado eu poderia deixar o meu carro na empresa e iríamos com o dele.

Fomos até lá, era uma boate gay perto da Pompéia, mas tinha tantos casais heteros, só de meninas e só meninos, que eu acabei acostumando com o movimento, seus amigos nos esperam numa mesa para seis pessoas, perto da pista de dança, a musica não era boa, sabe essas musicas com batida irritante e repetitiva, que os jovens adoram?. Bom, conheci todos eles o casal Jorge e Ricardo eram arquitetos, a Bia era uma psicóloga, o Daniel gerente de um Banco ali perto. Conversamos muito, demos muitas risadas e bebemos muito também. Como o Jorge e o Ricardo estavam naquele fogo de inicio de namoro, os demais estavam mais para a paquera, todos, exceto eu, saíram para dançar, pelo menos uma vez, vira e mexe alguém convidava a Bia para dançar e o Paulo e o Daniel frequentemente iam azarar as mulheres na pista, lá pelas duas da madrugada, estavam todos dançando uma musica lenta, que não lembro direito qual era, notei que o Paulo estava dançando com um homem (apesar de saber de sua liberalidade, não me senti bem) que aparentava estar próximo dos 50 anos, o Daniel com uma mulher loira que acabei não conhecendo, e a Bia dançava com o Jorge. Ficamos na mesa eu e o Ricardo, todos nós já tínhamos bebido o suficiente para para ficar mais que alegre, menos a Bia e o Ricardo, que não bebem, então ele me contou sobre seu trabalho, como conheceu o Jorge, como se apaixonaram, sobre sua condição de homossexual (entendi que ele era passivo na relação), pois elogiava atitudes masculinas do Jorge (por ele ser sério, autoritário etc etc) e além disso, o Jorge era bem mais velho (uns 10 a 12 anos), e isso o atraía muito e também lhe passava certa segurança. Aos poucos fui notando sua delicadeza, coisa que pareceria despercebida num outro ambiente e ele parecia feliz, realizado até.

Então, ele me fez uma pergunta, direta e tão espontânea, que pela minha surpresa e indecisão, falaram mais que minha resposta. Ele me perguntou se o Paulo estava me paquerando, eu neguei firmemente, mas ele não pareceu convencido, e passou a me falar um pouco de todos, quanto tempo se conheciam, que eram amigos há muito tempo, e nesse meio (por ele ser homossexual) as amizades eram poucas e os relacionamentos idem, porque em certos lugares não havia como se comportar naturalmente. A maior queixa deles e acho que da maioria dos gays ainda não assumidos era essa, ter que se comportar de um jeito em certos lugares (as vezes na maioria dos lugares) e sobrar pouco tempo para ser o que realmente é. Ele falou com tristeza sobre as reuniões de familia, pois quase nunca estavam juntos, as vezes ele se sentia tão enamorado, com vontade de beijar o Jorge, mas como fazer isso dentro da empresa (complicado né?). É nessa hora que fui entendendo como é difícil para esse grupo de pessoas suportar ter uma vida dividida, as cobranças familiares e todos esses problemas que assistimos na TV ou lemos nos jornais, realmente não é fácil e talvez por enxergar um pouco de angustia nesse rapaz, enquanto ele discorria sobre esse mundo, seus sentimentos, as dificuldades, o medo que existia dentro dele e dentro de todos, então passei a olhar esse rapaz com outros olhos, e senti uma misto de admiração e pena, pois acho que ele se sentiria muito feliz e realizado se já tivesse ousado se expor e assumido de vez essa condição. É muito fácil falar da vida dos outros, se eu fosse você faria isto, se eu fosse você faria aquilo, mas enfrentar a realidade com todas as suas dificuldades não é para qualquer pessoa, seja ela homem, mulher, gay, rico ou pobre, branco ou preto, seja o que for, falta coragem para muita gente e aí percebi, que eu ainda tinha muito a evoluir, pois coragem também é uma coisa que me falta......

O Jorge trouxe a Bia para a mesa e levou o Ricardo, pela insistência dela contei o que estávamos conversando, ela queria saber minha opinião sobre tudo isso, sobre os gays, principalmente, eu disse que não me incomodava mais como no passado, e quando conhecia de perto uma história como a do Ricardo, ficava triste, pois só nessa hora compreendemos o quão difícil é para essas pessoas. "Essas pessoas" disse ela, você ainda faz um certo tipo de separação, pequena mas faz, o que você realmente sente, nojo? repulsa? perguntou ela. Respondi que não, que como não tinha amigos com essa preferência, nunca tinha me sentido "tão próximo" desses sentimentos, mas respeito a opinião de todos, e acho que todos devem procurar o melhor caminho para suas vidas. Ela olhou firmemente em meus olhos, e enquanto me encarava perguntou se eu havia sido beijado por um homem, ia abrir a boca para falar não, então ela me beijou, tentei corresponder, mas ela percebeu, foi um beijo de surpresa, mas morno, ela procurou minha língua mas eu estava retraído. Ela me olhou e disse acho que você nunca foi beijado por um homem, (nesse momento pensei, ela errou, eu já beijei, travestis e alguns rapazes), pois você não sabe a diferença. Jorge e Ricardo voltaram a mesa e perguntaram se íamos iniciar uma paquera, eu fiquei vermelho, senti meu rosto em fogo e gaguejei, foi só uma brincadeirinha, mas ela riu gostosamente, e falou que eu não correspondi, talvez por ela não ser meu tipo. Qual o seu tipo, se apressou a perguntar o Ricardo, eu não sabia o que responder, tentei explicar que não sabia, que não tinha um tipo, que essas coisas deviam acontecer, que deveria acontecer uma "química" ou "rolar uma centelha", estava nessa enrolação, quando o Paulo voltou a mesa.

Após se inteirar da conversa, o Paulo disse que essa química que acontece entre homem e mulher, também acontece entre mulheres e entre homens, todos concordaram e eu parecia não acreditar, pois estavam todos me olhando, então o Jorge disse, eu namorei alguns rapazes antes do Ricardo, mas quando o beijei pela primeira vez, senti uma descarga elétrica dentro de mim, então pensei, vou ganhar este garoto! O Daniel volta para a mesa e ao se inteirar do papo, opina que a atração, entre sexos diferentes ou não, é que manda, inclusive ele falou que todos os homens e mulheres são homossexuais, só que alguns acabam se atraindo pelo sexo oposto, e que a homossexualidade esfria. Outros acabam se atraindo pelo mesmo sexo e a heterossexualidade esfria. A Bia disse que faria um teste, que beijaria todos de igual forma, e revelaria suas sensações para julgamento de todos. Começou beijando o Jorge, Ricardo, Daniel, Paulo e eu. Depois disse, que os beijos do Rick e meu, foram os mais mornos, coisa de irmãozinho. Os beijos do Jorge e do Paulo foram no dizer dela "burocráticos", menos excitantes (tipo beijo técnico de novela) e o melhor beijo foi o do Daniel. Todos brindamos a ele, ele agradeceu, e disse que um outro candidato deveria agora fazer o teste contrário, pois o teste da Bia provou apenas que o Daniel era o único a ter uma atração "forte" por ela. Tentamos dissuadi-lo, mas a Bia, tomou posse de dona de concurso e achou que o Jorge e o Paulo deveriam tirar no par ou ímpar, para saber quem seria o próximo "pesquisador". Ganhou o Paulo.

O Daniel, por ter sido vencedor da fase anterior, tentou se excluir, mas todos dissemos que seria a contraprova, normas das "Olimpíadas" e pronto. Ele resignou-se e foi o primeiro, mas o beijo do Paulo nele foi tão rápido e tão mal feito, e a cara que os dois fizeram, nos fizeram rir a vontade. O Daniel estava salvo e bebeu a isso. Depois foi o Jorge, que também foi fraco, o beijo no Ricardo foi mais bonito, mas o Ricardo disse que sentia estar beijando a "vovò". Beijou a Bia, mais demorado, mas ela não entregou os pontos. E depois se aproximou de mim, senti meu rosto arder, eu estava ansioso, mas não queria me entregar, e ele me abraçou, para que eu não me soltasse, procurou minha lingua, era para ser alguns segundos, mas pareceu uma eternidade, por uma fração de segundos deixei de resistir e suspirei, todos notaram o suspiro, mas ninguém soube que eu havia ejaculado nas calças e com o pinto totalmente mole. Ele então, deu seu veredicto. O Paulo "ainda" permanece hetero convicto, a Bia também, o Jorge e o Ricardo, gostaram mas não se entregaram por estarem apaixonados, e o meu beijo foi o que ele mais gostou. Todos brindaram a mim e eu fiquei de boca aberta e queixo caído. E assim rimos e brincamos até tarde da madrugada.

Todos saímos por volta das quatro horas, nos despedimos, o Ricardo e Jorge saíram primeiro, o Ricardo foi dirigindo, porque o Jorge estava mais prá lá do que prá cá, na despedida recebi um beijo carinhoso no rosto e o Ricardo disse que gostou de me conhecer, agradeceu por eu ter ouvido seus desabafos e pediu desculpas se falou alguma bobagem, eu sorri apenas, disse que também tinha gostado da conversa, fiquei olhando eles se foram....perdido em pensamentos, fui acordado pela Bia, que ia levar o Daniel e já me estalava 3 beijocas no rosto, me deu um sorrisinho maroto, falou que ia inventar um diminutivo prá mim assim como Rick, e foi embora, então olhei para o lado e o Paulo estava me observando.... só observando.

Sobrou apenas nós dois, ele pediu o carro e fomos embora, pelo horário ele achou melhor tirarmos um cochilo em seu apartamento e depois me levaria para a empresa buscar meu carro. Chegamos ao prédio, muito bonito por sinal, no bairro higienópolis, subimos ao apartamento, que era grande, mas modesto, me mostrou o quarto de hóspedes e me ofereceu uma camiseta e uma bermuda, e foi tomar banhoVoltou de roupão, e foi a minha vez, tomei um banho bem gostoso, bem quente e voltei para a sala, ele estava assistindo um filme e disse que sempre espera "uma meia hora" para chamar o sono. Sentei ao lado dele, para ver o filme, era o In & Out (será que ele é), eu olhei para ele e perguntei se ele tinha levado a sério a brincadeira da Bia, ele me olhou e perguntou, bom...você levou na brincadeira?

Eu disse que sim, estávamos todos meio "altos", e tinha o Jorge e o Ricardo, mas eles são gays não é, estão acostumados, mas "nós" não.... então ele disse que eu havia correspondido, tentei dizer que não, que ele tinha bebido muito e não sabia a diferença, que isso nunca mais se repetiria, que tinha sido engraçado, mas só engraçado... então ele me abraçou novamente, trouxe meu rosto bem junto ao dele, e me disse, prove!

Começou a me beijar, tentou forçar a entrada de sua língua em minha boca, eu fiquei com raiva, porque queria que ele concordasse que tinha sido apenas brincadeira, pois eu não queria ser homossexual (pior é que eu já era, só não enxergava), então ele me apertou, com bastante força, meus braços estavam imobilizados, só podia fazer força com o tronco, tentei me jogar para trás, e ele percebeu, e veio junto para cima de mim, senti o peso dele em cima de mim, agora ficou difícil, nem a cabeça para trás dava para jogar, ele apertou mais ainda o abraço, parei para respirar e ele entrou, com sua língua, quente, sentia a sua respiração muito forte, ele não desgrudava os olhos de mim, então fechei os olhos e deixei.... foram muitos minutos, eu relaxei as pernas, os braços, e instintivamente passei a mão em seus cabelos, ele afrouxou o abraço, eu dei outro suspiro e el continuou me beijando mais um pouco... parou, eu abri os olhos e ele perguntou... você ainda não provou que era brincadeira, tente? e me beijou de novo, e desta vez me entreguei mais ainda, fechei os olhos e me deixei levar, foi um beijo muito gostoso, muito mesmo.... paramos, ele se endireitou no sofá e eu também, ele passou o braço no meu ombro e puxou meu pescoço, recostei o rosto em seu ombro, e ele puxou meu braço para seu colo, depositou minha mão em cima de seu pinto muito duro. Fiquei ali parado, sem saber o que fazer.

Ele me olhou, novamente, eu baixei os olhos, mas me ele forçou a encará-lo, então disse com todas a s letras, eu nunca mais esqueci, nunca mais, ele disse:Pedro, seu casamento acabou, porque você não sente atração por mulher, aliás talvez você nunca tenha sentido, apenas deixou a vida te levar, com as tradições decidindo sua vida, encontrou uma boa moça, tiveram uma boa vida, ficaram amigos, mas acabou, você é o que é, você é gay, e é gay passivo, você perto de homem deixa de ser homem, entendeu? Sua masculinidade se desfaz se outro homem chega perto e te domina. Ponha isso na sua cabeça, perto de outro macho, você se amedronta e se entrega como uma fêmea, e isso te excita. É por isso que você se entregou ao meu beijo, eu senti, e todos perceberam, e agora você não está bêbado, nem estava antes, você bebeu bem pouco, bem menos que todos, e você está todo molhado. Baixei os olhos, a bermuda estava com uma mancha úmida, bem típica.....

Ouvir tudo isso, saber que ele estava certo, minha insegurança (porque não consigo resistir?), toda aquela situação, baixei os olhos e desabei, comecei a chorar, e então tive que reconhecer, que ele estava certo, eu estava confuso, inseguro, (lembrei das vezes que sai com rapazes e travestis), achei que era apenas um sacana, pagando por um pouco de prazer e mandava na situação, mesmo tendo feito troca-troca, mas não sentia minha masculinidade contestada), agora era diferente, ele me chamou de gay, de passivo e de fêmea, quando dei por mim, ele estava de pé, me oferecendo um pouco de água, eu bebi entre lágrimas e soluços, ele me abraçou de novo e disse se eu estiver errado, faça o seguinte, vista suas roupas, aqui tem R$ 200,00 deve dar para o táxi, tem um ponto de táxi 24 horas, na esquina descendo a rua, vá para sua casa e procure esquecer. Eu vou para o meu quarto, se eu estiver certo e você ficar, sabe que será minha fêmea, não estou namorando ninguém, estou livre e podemos namorar, e farei o possível para te ajudar, e me entregou uma calcinha e uma camiseta bem larga e cor de rosa. Fique e assuma ou vá embora. Ele foi para o quarto sem olhar para trás.

Eu fiquei ali, atônito, o filme tinha acabado, fiquei lendo os créditos, uma calcinha nas mãos, minhas roupas numa cadeira na outra ponta e em cima da mesa de centro os 200,00 para o táxi. Passado alguns minutos vesti a calcinha e a camiseta, mas acho que era um mini vestido ou sei lá, só chegava na altura do quadril, mal cobria o bumbum. Fui para o quarto e deitei em sua cama do lado esquerdo embaixo do lençol, ele estava do lado direito lendo um livro. Ele não disse nada, guardou o livro, apagou o abajur, me abraçou e me beijou, eu correspondi e pedi se ele podia ser paciente comigo. Ele disseclaro! vou ter toda paciência, então se deitou, eu me aproximei, recostei a cabeça no ombro dele, começando a sentir um monte de sensações, o cheiro dele, seu peito cabeludo, a barba dele era grossa, já estava aparecendo e parecia gostoso passar a mão no rosto e no peito dele, adormecemos assim.

Quando acordei passava das 11:00 hs, ele não estava na cama, então me levantei e fui ao banheiro, então me senti mal, a barba por fazer, e pela primeira vez senti nojo dos meus pelos, não sei se era nojo, mas me incomodava. Então procurei no armário o barbeador dele, achei e mandei brasa. Eu sempre mantinha a barba feita, sempre gostei do gosto liso (sempre??!? xi, não sei não). Então arrisquei e aparei os pelos do peito, que afinal sempre foram ralos (xi??!? sempre??), então senti vergonha de ficar de bermuda, voltei a vestir aquela camiseta rosa e procurei uma calça, achei no armário dele uma calça bem larga de moleton azul, foi essa mesma, saí do quarto e fui procurá-lo... ele estava na cozinha.

Quando pisei na cozinha, ele me olhou, disse bom dia, e ligou a cafeteira, deu a volta na mesa e ligou a torradeira, a mesa estava posta, com geleia, requeijão, xícaras, talheres, queijo banco, ele vinha em minha direção, estava com o mesmo roupão, me beijou longamente e me abraçou bem apertado, e apertou mais, até eu gemer, então parou. Olhou nos meus olhos e disse, só paro se você suspirar ou gemer. Me beijou de novo, me abraçou e sua mão escorreu para minha coxa e apertou minha bunda, estremeci, me desvencilhei e só consegui balbuciar...você prometeu..... Ele prontamente voltou a me beijar e me levou à mesa.

Foi uma delicia de café da manhã, rimos muito e ele prometeu me ajudar, perguntou se gostaria de fazer uma sessão com uma psicóloga, amiga dele de muitos anos, pensei na Bia claro e meus pensamentos voaramO tempo todo ele foi muito gentil, o tempo todo, eu me sentia estranho, diferente, não sabia como agir, queria ser delicada, quer dizer delicado, quer dizer, não sei, achava que tinha que ter um comportamento feminino, não sabia o que dizer, não sabia o que fazer, comecei a chorar de novo, ele me chamou e sentei no seu colo, procurou me acalmar e contei tudo o que eu estava sentindo, ele me olhou surpreso, parou um pouco ... respirou fundo ... e disse, calma, calma, quando eu disse minha femea, estava dizendo que eu sou o macho, e vou namorar você, vou ser seu homem, mas não quis dizer que você iria virar mulher. Eu sou gay, gosto de homem, é claro que prefiro homens delicados, submissos, mas não procuro uma mulher. Mas tenha calma, vamos marcar uma consulta com a Bia, se você se sentir mais a vontade, eu deixo você lá e busco depois.

Me acalmei, conversamos sobre o trabalho, como me comportar e disse que ficaria uns dias fora, isso ajudaria a me preparar melhor no trabalho, tomamos banho, nos vestimos e ele me deixou no trabalho para pegar meu carro e foi embora. No caminho de casa, fui repassando mentalmente as ultimas 24 horas, estava feliz, ansiosos, mas não sabia se estva arrependido, deixei de ser homem em um dia. Comecei a ter uma crise de culpa, perdi ou não minha masculinidade, estava com raiva de mim mesmo, comecei a chorar, fiquei com mais raiva, porque num dia já chorei 3 vezes, antes eu nem chorava, que merda!!! Meu pensamento começou a voar, será que as pessoas vão perceber, será que vão me chamar de viadinho.... era sábado... não sabia o que fazer... não tinha com quem conversar ... fui prá casa, cheguei e fui direto dormir estava muito cansado.... tirei a roupa e fui vestir a camiseta rosa e a calcinha.... mas que droga!!!! ... eu estava em minha casa procurando uma calcinha... puxa vida!! que coisa... não estava aguentando... queria tanto falar com alguém ... mas quem.... foi pensando nisso que adormeci.....

Quando acordei, estava com fome, olhei o relógio, eram seis da tarde, fui fazer um lanche, estava comendo quando toca o telefone, olhei para o telefone, pensei, nossa, nunca toca, quem seria.... era o Paulo. Estava tão abobalhado, que falei assim... "Oi Paulo, tudo bom, e aí que aconteceu, algum problema?" ... Ele respondeu assim ... "Você bebeu? como assim algum problema, vou passar por aí e te levar para passear, esqueceu que sou seu namorado? Quanto tempo precisa para se arrumar?" ... gaguejei..não ... imagina... eu estava distraída, quer dizer distraído... e pedi para ele me pegar as 8.

Saí correndo para o banheiro, fiz a barba, até o meu rosto ficar bem lisinho, raspei o peito, a barriga, e raspei debaixo do braço debaixo do chuveiro, como eu tinha visto tantas mulheres fazer... olhava minhas pernas e ve-las peludas me deixava mal, não sei porque, queria ficar lisinho para o Paulo, olhei bem no meu rosto, pensei ,,, o que está me acontecendo... fui procurar um creme hidratante, mas eu só tinha creme para o rosto, já usava há muito tempo, foi esse mesmo, usei no corpo todo, depois o desodorante, pensei comigo mesmo ... vou pedir para a Bia me ajudar a comprar um mais feminino, pelo menos para usar de fim de semana ... coloquei calça e camisa pretas, sempre me achei lindo de preto, nem vi a hora passar, pensei que tinha me arrumado em 15 minutos.... o telefone tocou ... era ele ... olhei o relógio.... eram 19:50 hs ... nossa jáaaa....

Falei prá ele subir, era no 5º andar, ele estaria aqui em 5 minutos, tudo o que eu tinha era muito masculino, comecei a procurar coisas menos masculinas.... eu não me conformava, bastava me distrair para me comportar estranhamente, eu parecia querer ser um viadinho, parecia gostar de agradar outro homem, ... meu homem... minha nossa ... que esquisito ... será que quero ser fêmea de alguém ... fêmea do Paulo... eu parecia estar gostando... então quando voltava a realidade me condenava.... não estava nada bem ... nada bem...

tocou a campainha.. me assustei e comecei a suar frio... fui abrir a porta ...ele entrou disse que eu estava lindo e fechou a porta atrás dele ... veio em minha direção ... eu estava paralisado ... ele veio vindo e me abraçou, me beijou e eu acariciei seus cabelos e me entreguei totalmente .... ele me apertou com mais força até eu gemer ... me soltou e eu suspirei ... ele riu dizendo ... tá aprendendo hem...... saímos.

Fomos direto ao subsolo, no elevador ficamos de mãos dadas, só percebi quando a porta do elevador se abriu, entramos no seu carro, era um corolla preto, bonito, perguntei aonde íamos, ele falou, cinema e jantar, o que acha? Eu adorei, enquanto ele dirigia alisava minhas pernas e minha mão estava sobre a dele, mão quente, quente e forte. Quando reparei estávamos em frente ao prédio onde ele morava, olhei sem entender, ele disse ... vamos de táxi... quero beber um pouco. Deixamos o carro lá e fomo a esquina e pegamos um táxi. Queria fazer o possível para ser afeminado sem parecer uma caricatura, estava me sentindo perdida, outra coisa que me incomodava, vira e mexe eu falava ou pensava em mim no feminino, quando ele percebia ele ria ... eu ficava vermelho, um misto de vergonha e raiva, ele falou que havia ligado para a Bia e "contado" sobre nós.... tirou do bolso e me estendeu um cartão com o fone dela, dizendo que ela me esperaria na segunda-feira, após as 19:00, que eu deveria ir sozinho na primeira vez e depois, talvez fossemos juntos um outro dia. Ficamos pensativos e em silencio por alguns minutos, quando voltei a mim, eu estava segurando sua mão, será que o taxista percebia? ... pensei ... ele sorria, todas as vezes que me olhava ele sorria, isso me deixava encabulado, já comecei a perceber que ele estava no controle, fomos ao cinema, na Av. Paulista, no center 3, assistimos o gato de botas (sim, aquele do Shrek), nos beijamos muitas vezes, o gatinho era uma gracinha, ficamos de mãos dadas o tempo todo, eu estava achando lindo, tudo lindo, ele me chamou de "menina" duas vezes, comprou pipoca, saímos do cinema e fomos jantar, num restaurante numa travessa da rua augusta. Ele nem disfarçou, entramos de mãos dadas, eu corei de vergonha, quando entramos e o recepcionista nos desejou boa noite, nem olhei, mas depois quando estávamos a mesa, percebi que todos os casais eram ..... só casais de homens... não havia uma mulher sequer no ambiente, percebi que alguns homens eram "muito" afeminados, pelos trejeitos ou pelas vozes, tudo era muito estranho para mim, o Paulo chamou o garçom, pediu uma cerveja e uma caipirinha para ele e um suco de melancia para mim, perguntou o que eu queria comer, eu não sabia o que escolher, pedi um filet e fritas, ele pediu filet a milanesa e polenta.

Conversamos animadamente enquanto os pratos não vinham, então passei pela minha prova em público, ele se aproximou de mim, pensei que ele ia cochichar no meu ouvido, mas ele me deu outro beijo, morri de vergonha e baixei a cabeça, quando reparei, que ninguém prestava atenção em nós porqueporque todos estavam se beijando. O Paulo riu, e disse para eu não me preocupar, naquele lugar ninguém nos conhecia e ninguém se interessava pela nossa vida, eu fui relaxando aos poucos, ele bebericava a caipirinha e me oferecia, eu bebi bastante, pois pedimos outra... enfim os pratos chegaram ... falamos de nossas famílias, a família dele era do sul, não tinha parentes em SP e isso o deixava bem tranquilo, falei da minha, dos meus medos, tudo que passava em minha cabeça, ele achava isso normal, me contou que teve outros relacionamentos com homens, e isso acontecia as vezes. Falou que a Bia trabalhava com homossexualidade a muito tempo e iria me ajudar a superar isso. Terminamos o jantar e ele pediu um licor, sambuca e eu quis experimentar, muito gostoso mas muito forte, eu estava cansado, queria ir dormir, minha cabeça estava a mil, a essa altura já tínhamos nos beijado dezenas de vezes. Ele me olhou e me convidou para dormir com ele de novo, imediatamente me pus em alerta, falei que não me sentia preparado, eu sabia que ele queria me comer, não conseguia me ver sendo penetrado, estava com medo, .... ok confesso que queria ... mas tinha medo... não era a mesma coisa que antigamente..... ele tentou me acalmar ... dizendo que isso aconteceria normalmente, pois eu me entregaria quando estivesse pronto.... me beijou e puxou minha mão para seu colo, desde o beijo no cinema até agora, seu pinto já tinha ficado duro umas dez vezes. Aceitei dormir com ele, estava difícil dizer não, eu queria mas estava com medo, o jeito era deixar a vida seguir.... saímos e pegamos um táxi, no táxi fiquei com a mão em seu pinto o tempo todo, graças ao blazer dele, o motorista não via o que eu fazia, meia hora depois estávamos no seu apartamento.

Desta vez ele me tratava como fêmea mesmo, eu procurei ficar no meu papel, ele me trouxe outra calcinha, agora uma branca e dessa vez nem precisou disfarçar com um camisão, era uma camisola curta mesmo, branca, com babados e com desenhos azuis. Ele notou que eu raspara o peito, e perguntou se eu me sentia bem, disse que sim, então ele disse que gostava de homem lisinho, e que se eu quisesse ele arranjaria para eu depilar as pernas, eu disse que sim, que me sentiria melhor, porque aqueles pelos me incomodavam, deitamos juntos e ele me beijou, com força, apertou até eu dar um gemidinho, ele sorriu, e levou minhas mãos para o seu pinto, que estava super duro... Ahh! Paulo!!! eu disse, estou sem graça ... ele apagou as luzes e me disse que não poderia dormir daquele jeito, que iria me "ensinar" delicadamente o meu papel ... mas eu devia aprender logo ... ele me puxou para perto dele, foi me beijando, me apertando, eu sentia seu pinto em minhas pernas, e novamente levou minhas mãos até seu pinto e disse, vamos faça alguma coisa, faça o que fazia no seu, então eu envolvi seu pinto com minha mão e comecei a masturbá-lo, devagar, carinhosamente, ele foi ficando mais duro, mais duro, então ele me soltou, ficou recostado na cabeceira da cama, e falou para eu ser uma boa menininha e lhe dar uns beijinhos para ajudar a mão .... e foi me levando, me dirigindo, me forçando, quando dei por mim, eu já estava com meu rosto encostado em seu pinto, duro, vermelho, e parecia bem grande agora, escutei ele dizendo, parecia estar mandando! .... chupe, agora, e bem devagar .... senti sua mão segurando minha nuca, não pude retroceder, ele me forçava e dizia ... chupe, lindinha, chupe.... chupe que seu macho quer você ...chupe ... me mostra como é sua boquinha quentinha .....feche os olhos ... você consegue .... eu já estava chupando, o pinto era bem grande, grosso, senti o gosto da babinha, e quando comecei a colocar aquele pinto quente em minha boca, agasalhar em minha boca com cada vez mais vontade, fazia um movimento ritmado e sentia que ele entrava quase pela metade, eu ía e vinha, sentia aquele gosto, parecia salgado, ele ejaculou em minha boca, bem no momento em que eu tentava enfiar um pouco mais, recebi os primeiros jatos na garganta, não pude evitar, engoli sem querer, senti um pouco de nojo, senti o gosto mais forte, do semem, cuspi enquanto ele ejaculava mais ainda, escorreu para o lençol, para seus pelos, sua barriga, estava tudo lambuzado, ele esfregou meu rosto em sua barriga, me fazia lamber, estava me forçando, me lembrava o tempo todo que era meu macho, eu me sentia desnorteado, envergonhado, eu queria sair dali, mas ele me segurou, me fazia lamber, e esfregava seu pinto em meu rosto, me mostrava que eu era a fêmea dele, e por fim, me puxou para junto dele e me beijou, profundamente, um beijo quente, forte, profundo, me deixando mole, senti suas mãos em minhas coxas, percebi que tinha gozado, sem perceber, ele passou a mão em minha perna, recolheu o meu semem e passou no meu rosto, me encarava enquanto fazia isso, no escuro eu encontrava o brilho do seu olhar, ele me beijou mais um pouco, lambeu meu rosto e disse .... vamos tomar um banho.....

Foi nosso primeiro banho juntos, e para mim a primeira vez que tomava banho com outro homem, das outras vezes eu sempre tomei banho só, estava sendo uma experiência diferente, ele me ensaboou todinho, passava suas mãos vigorosas em minhas costas, eu estava gostando, ele lavou meu bumbum e meu pipiu (que começou a ficar durinho), me virou de frente e me beijou, foi muito gostoso, ele passou a mão em meu peito e depois no rosto e me beijou de novo, então foi a minha vez, também passei a buchinha em suas costas, depois lavei seu bumbum, lavei seu pinto com as duas mãos, era grosso e estava meio duro, mas ele falou que logo o banho nos relaxaria e dormiríamos em paz, ele não parecia querer me humilhar, percebi que ele estava esperando eu me sentir pronta, quer dizer pronto ... me peguei pensando no feminino, não consigo entender, até parece que eu queria ser "uma femea" só para ele gostar, estava sendo beijado e abri os olhos, ele estava me olhando, ficamos nos olhando ... ele sorriu e disse calma que você vai conseguir ... fiquei de boca aberta ... parece que ele sabia o que eu pensavaNos enxugamos, nos vestimos e fomos dormir, ele me abraçou, falamos um pouquinho, e eu adormeci, recostada no ombro dele, ele tinha um cheiro gostoso, sonhei com coisas extravagantes, que eu fiz um tratamento e operações para ser um transexual, e ter uma aparência de mulher, plásticas, hormônios, implantes, perucas, nunca tinha pensado nessas coisas. Acordamos quase ao meio dia, eu precisava ir almoçar com meus pais, afinal era domingo, fui me trocar e ele fez apenas um cafezinho, nos despedimos, dele disse para eu não faltar com a Bia, dele viajaria hoje a noite e voltava na quinta, eu disse que sim, que estava ansiosa, quer dizer ansioso para falar com ela, nos beijamos e saí.

Nunca me senti tão mal com meus pais, o tempo todo me policiando pensando se eles iam descobrir alguma coisa, pensei no Paulo o tempo todo, minha mãe notou a minha preocupação, mas acreditou ser problemas de "trabalho" pois segunda-feira eu tinha muitos problemas para resolver, após o almoço, fiquei mais pouco conversando e logo depois disse que ia sair com uma "conhecida" para ir ao cinema .... foi assim que me livrei deles ... que pena .... fazia tempo que não os visitava .... mas eu estava tão incomodado que pensei que ia explodir.

Fui para casa pensar em tudo, ora me sentia bem ora me sentia mal, as vezes sentia raiva de mim mesmo, bastou apenas um dia para um homem me transformar numa femea, para sua força e erotismo me dominarem, minha masculinidade estava muito abalada, eu não entendia como isso podia aflorar tão rápido dentro de mim, e como eu aceitava me entregar e ser tão submisso junto dele. Estava tudo diferente, ele me dominava, eu iria me entregar a qualquer momento, e não seria troca-troca, ele iria me penetrar e consumar sua masculinidade sobre mim, e eu seria sua fêmea sempre, pelo menos enquanto estivéssemos juntos, eu senti muito prazer usando calcinha e camisola, e já sabia alguma coisa sobre esses desejos, liguei o computador e entrei em vários sites sobre gays, crossdresser, lésbicas, e fui lendo, lendo, é difícil acreditar, mas eu me encaixava em grande parte das coisas que lia, lembrei das palavras dele .....

"você é gay, e é gay passivo, você perto de homem deixa de ser homem, entendeu? Sua masculinidade se desfaz se outro homem chega perto e te domina. Ponha isso na sua cabeça, perto de outro macho, você se amedronta e se entrega como uma fêmea"......"Eu sou gay, gosto de homem, é claro que prefiro homens delicados, submissos, mas não procuro uma mulher"Olhei para o relógio, 23:40hs, fui dormir confuso, cansado, descobririam tudo? minha cabeça iria estourar, confesso que estava mesmo ansioso para contar tudo a ela e pedir ajuda, como lidar com tudo isso, e principalmente, como lidar com tudo isso e mais a minha vontade de me entregar a ele, como eu deveria agir depois, será que descobririam no trabalho, ou sei lá o que.......fechei os olhos e apaguei .....tive um sono agitado, pesadelosHoje foi um dia horrível, acordei cansado, não conseguia me concentrar... o que eu mais queria era que o expediente terminasse e eu pudesse ir ao consultório da Bia. Era 17:00 recebi uma ligação do Paulo, ele me avisou que estava em NY, me deixou o telefone do hotel e mandou (ai ai me sinto mandada)... ele disse para eu ligar para dizer como foi a consulta com a Bia ou para qualquer coisa que eu precisasse, perguntou sobre o meu dia (não acreditava no que estava ouvindo, eu nunca fiz isso quando era homem.. era??? xiii), me sentia realizada com tanta atenção, que só me toquei que ainda estava no trabalho, quando entrou um colega na sala e disse "que risinho é esse? parece besta, catou alguma mina?" na hora me despedi com um beijo e disse que sim, era uma "mina" ... se ele soubesse que era uma "Mina de Homem" ... eu apanhava ali mesmo. Me deixou os relatórios de vendas e saiu, arrumei as minhas coisas, dei uma lida por cima nos relatórios, caramba ... essa empresa vendia muito ... olhei de novo os e-mails e desliguei o lap top. 18:05hs tchau e bença.

Saí e me dirigi ao consultório da Bia, não era longe, cheguei por volta das 18:50hs, uma moça me atendeu, pediu para eu aguardar numa ante-sala, a própria doutora faria minha ficha, ela comentou que eu era o último cliente, despediu-se da Bia pelo interfone e depois de mim e se foi. A recepção era pequena e modesta, uma mesinha e uma cadeira de visitas, a ante-sala tinha duas poltronas brancas, alguns quadros abstratos, era possível observar o movimento entre as duas salas, pois eram conjugadas, aguardei alguns minutos e então a porta da sala dela se abriu, acompanhou um rapaz até a porta, trocaram beijinhos e ele se foi. Ela se virou para mim, abriu os braços e veio em minha direção, recebi um caloroso abraço e 3 bitocas, ela estava com um conjunto, saia, blusa e casaco de cor marfim, maquiagem leve, cabelos presos em rabo, abriu um sorriso encantador e me guiou pela mão até sua sala. Sentei numa poltrona muito confortável, ela se sentou em frente a mim, numa outra poltrona, respondi algumas perguntas e ela anotou numa ficha, depois colocou-a num móvel ao lado, olhou bem para mim e perguntou se eu estava a vontade, se preferia diminuir a luz, ou recostar no divã, ou se me incomodava que ela ficasse me olhando de frente...... Eu respirei fundo, falei que não sabia o que estava sentindo...mas estava com vergonha, porque ela sabia que eu era gay ... não sabia o que dizer, o que ela pensava de mim, estava com vergonha de ela me achar um bichinha.... ela me interrompeu nesse momento e disse que não estava ali para julgar, mas para ajudar as pessoas a superarem suas dificuldades, ela trabalhava com homossexualismo há mais de 15 anos, especialmente por eu me tornar um querido amigo, ela se esforçaria em me ajudar....

Comecei a chorar, ela me incentivou a chorar e a desabafar, falar qualquer coisa, por para fora.... comecei a soluçar e a gaguejar porque eu? porque aconteceu comigo, nesta idade com 50 anos, porque virei viado, porque?????? ....Fui me acalmando aos poucos, ela falava suavemente, disse que não existia um porque? que o importante era eu compreender e aceitar minhas mudanças, sentir se essas mudanças me traziam prazer, eu sentia atração por esse homem? sim ou não? estava gostando de passar por essa experiência? e falamos e falamos, eu fui me soltando, entendendo algumas coisas, contei sobre o que eu havia lido na internet sobre esses assuntos, ela explicou com mais detalhes e me ensinou como me conhecer melhor, como analisar meus sentidos e impulsos, a situação era que eu apenas despertei para isso, mas esteve adormecido dentro de mim a vida todaEla explicou como os desejos se fixam na mente, como lidar com nossos medos, frustrações, me incentivava a por para fora tudo o que vinha na minha mente e falamos por duas horas., quando me dei conta da hora, pedi desculpas, mas ela disse que já esperava que a primeira vez fosse mais demorada, por isso marcou no horário final. Marcamos novamente, para a semana toda, até quinta-feira, ela queria saber mais sobre mim, sobre minha infância, meus pais, escolas, trabalhos, tudo para poder me ajudar, quando fui pagar, ela disse que o Paulo já tinha cuidado disso, fiquei sem graça, ela deu de ombros e brincou, fique tranquilo, você está passando por uma mudança brusca, isso vai passar, não deixe que pequenas coisas atrapalhemE assim nos vimos na terça, então falei tudo, das minhas vontades, sensações, contei tudinho o que aconteceu com o Paulo (menos descrever o sexo), contei que comecei a gostar de vestir calcinha e que raspei os pelos do peito, e que me incomodava os pelos das pernas e tudo mais, falei dos beijos, como me sentia, que as vezes me tratava no feminino e me sentia com raiva e ela foi anotando e comentando... jantamos juntas nesses dia, ela era alegre e descontraída, rimos muito juntas, mas nessa noite ele me ligou em casa, perguntou como estava indo e disse que iria demorar mais 3 semanas em NY, isso foi uma bombadesmoronei ... nos despedimos e fui dormir, comecei a chorar e adormeci assim.

O dia foi péssimo, não via a hora de sair e me encontrar com a Bia, ele me recebeu e sem mais nem menos disse: ... você está péssimo!...

Desabei a chorar, e continuamos nossas conversas, contei minhas inseguranças, ela perguntou sobre o meu passado, acabei contando minhas outras experiências, ela ouvia tudo e comentava uma ou outra coisa, então depois da sessão, ela achou que seria melhor começarmos a ter sessões semanais, mas nestas primeiras semanas deveríamos nos ver duas vezes por semana, segundas e quartas, depois passaríamos para uma vez por semana, disse que eu ia passar por fases de altos e baixos, mas que não devia desistir, disse que desilusões fazem parte da vida, e depois do Paulo, haveria outro ou outros, mas o mais importante era que eu conseguisse me aceitar, mesmo que não conseguisse me revelar para o mundo exterior, eu deveria aprender a lidar com esse meu lado feminino, submisso, e viver um romance intenso do que não ter nenhum romanceaos poucos fui me refazendo e voltamos a conversar objetivamente, eu disse que não pensava em "virar" uma mulher, mas queria ser um homem mais delicado e que realmente me sentia atraído pelo Paulo e achava excitante ele me namorare eu queria fazer alguma coisa para agradar, ser "fêmea" para eleestava ansiosa para "dar" para ele, mas queria que fosse especial, e lembrei que uma vez ele falou sobre ter um corpo lisinho, eu queria me depilar ... mas onde??? ... então ela prometeu me ajudar e disse que seria minha psicóloga, mas também queria ser minha amiga, queria um dia para sairmos juntas, um dia só nosso, e ela me ajudaria com algumas coisinhas e poderíamos ser amigas, confidentes e nos divertir muito, então elegemos a quinta-feira como "nosso dia".

Os dias foram passando, o Paulo me ligava todos os dias, perguntava como eu ia indo com a Bia, sobre o trabalho, o que eu fazia, contei a ele sobre nossa quinta, ele ficou feliz e perguntou o que fizemos, mas como eu disse que não podia falar, senti um pouquinho de decepção e ciúme (achei bárbaro), até vi a cara dele (como assim?? não pode me contar... mas que segredo o que?? não pode???? ahh...), ah ah ah, foi muito engraçado, como ele me ligava todo dia, uma vez ou outra perguntava de forma diferente, só prá ver se eu caía, ai ai, tava muito engraçado. Minhas crises foram diminuindo, e eu percebi que tinha um domínio muito bom, ninguém percebia mudança em mim, porque não existiam mudanças exteriores, Na quinta da segunda semana, já estávamos combinadas, íamos sair juntas, só que dessa vez ela disse que me pegaria no escritório, disse que não marcaria cliente no último horário e estaria lá às 18:00 em ponto, disse para eu esperar na rua, pois tínhamos meia hora para sair da av. Paulista e ir até a pompéia, pois tinha hora marcada. Esqueci de perguntar hora marcada prá que, pensei que fossemos sair, passear, beber, como na quinta anterior, eu pensava nisso quando ela encostou na calçada e abriu a porta para eu entrar, por um lado foi bom, várias pessoas me viram entrar no carro de uma mulher, inclusive o porteiro, comentei com ela, e ela respondeu que era isso que queria, pois isso afastava os curiosos e mal intencionados. Achei lindo ela ter pensado nisso, fomos conversando, ela contou algumas piadas, depois disse que hoje nosso programa seria totalmente de "meninas", eu perguntei, ué quinta passada não foi? Ela respondeu que não, pois tínhamos saído para passear, mas estávamos vestidos de forma diferente. Na hora gelei, pensei a maior besteira... Bia por favor, eu não vou me vestir de mulher e sair na rua com você, nunca.... ela me olhou, deu risada, mas você é muito boba, estou indo num salão de uma amiga, hoje é um dia de pouco movimento, ela reservou o salão superior só para nós, é que depois das 18:30, chegam algumas clientes, quero chegar antes para te preservar, mas vamos ser tratadas como princesas, eu e vocêahhh tá, respondi! Mas também não quero pintar as unhas ..... vou fazer o que num salão???? .... ela me olhou, e disse: prá um homem moreno, você tá parecendo loiracalei a boca e fiquei pensando ..... fiquei mais tranquila quando lembrei da depilação... será??? me deu um friosinho, mas comecei a gostar da ideia.

Chegamos e subimos rapidamente, a amiga dela, a Cleide, nos levou até a parte superior, podíamos escolher um monte de coisas, pois iríamos ficar lá até as 10 da noite. O lugar era bem arrumado, duas macas, móveis com rodinhas, cheio de vidros, decoração bem leve, flores e plantas bem cuidadas, uma ante sala para trocar de roupa, banheiro, nooossa o banheiro era grande, com ofurô e chuveiro, podia escolher duas entre vários tipos de massagens, spa das mãos, spa dos pés, reflexologia, podologia, um monte de coisas....., então a Cleide voltou e apresentou a depiladora, a Greice, ( A Bia conhecia ela, era muito hábil, mas não muito delicada, disse que seria ótima para mim), eu ia fazer ofurô, para amaciar a pele, depilação da perna, virilha, hidratação e se desse tempo uma reflexologia, a Bia escolheu ofurô, massagem com pedras quentes, drenagem e massagem facial. Eu me sentia meio deslocado, será que elas sabiam que eu gay? acho que vou fala que sou ciclista... a Bia, lendo meus pensamentos, disse que a Greice atendia muitos casais ... principalmente casais gays.... aí ela veio falar comigo, disse que ela não tina preconceito, que achava que o importante era ser feliz, até porque sua filha era sapatão, e ela sabia dos sofrimentos que deveríamos sentir, perguntou se eu me ofenderia se ela me chamasse de menina, ela disse que assim não precisava decorar nomes de ninguém, todas eram meninas para ela, e ela tinha muitas meninas..... eu aceitei, então ela me deu um tapinha na bunda e mandou eu me trocar que ela iria preparar o ofurô e mandou eu voltar vestida com o roupão.

Estranhei no começo, pela primeira vez eu e a Bia nos vimos nús, ela era muito bonita, tinha seios grandes, barriguinha saliente e celulite aparente, mas fora isso, o corpão dela era lindo, ela tinha 1,70, cabelos compridos, acho que eram 65 kg, ela riu, chegou perto de mim e me deu um selinho, fiquei parado esperando, ela me olhou e disse .... tá esperando o que, pula nessa tina... eu pulei e perguntei porque ela me beijou e ficou nua na minha frente, ela podia ter se protegido com a toalha.... a resposta dela foi certeira e ligeira.... somos amigas, amigas mostram o corpo uma para outra, mas eu queria ver seu pipiu levantar ..... como ele não levantou ... significa que você não sente tesão por mim ..... é um grande passo para sermos amigasíntimas, amigas íntimas....

Ficamos meia hora no ofurô, tava superquente, a Greice colocou um óleo, que amaciava a pele e evitava ressecamento, e para a Bia sais de relaxamento. Depois fomos para as macas de chão, ela foi receber a massagem (a menina chamava Lea), a Greice preparou a depilação, com cera quente, e começou da perna para as coxas, depois subiu para o bumbum, doeu bastante, principalmente na virilha, no bumbum foi sossegado, ela aparou meus pelinhos pubianos, desenhou um triangulo, bem pequeno, com o pinto enfiado no meio das pernas parecia uma xaninha, depois de quase duas horas eu estava todo lisinho, a sensação era muito gostosa, depois ela começou a hidratação e massagem ao mesmo tempo, entre uma atividade e outra serviram chá de camomila e biscoitinhos, a Greice era muito engraçada, simpaticíssima, rimos o tempo todo, então ela disse para voltarmos na próxima semana, para fazermos outras coisas. Eu me sentia tão bem, tão leve, eu nem estranhava nada, ficamos nos tratando de meninas o tempo todo e eu aceitei numa boa, a Bia disse que agora poderíamos sair e jantar, mas agora seríamos colegas, pois eu estaria vestido de sapo (pois é, aprendi essa também, quando as crossdressers não estão vestidas de menina, elas chamam de vestir as roupas de homem de "vestir-se de sapo").

Assim mais alguns dias se passaram, aprendi muitas coisas, me sentia bem, sabia que precisava me preocupar, não ia virar mulher e nem ser flagrado a qualquer momento, sabia que continuaria tendo aparência masculina, mas perto de um homem como Paulo, seria dominado e seria "fêmea" para ele, e estava gostando disso, compreendi melhor meus sentimentos, graças a ajuda da Bia, eu gostaria até de fazer terapia de vidas passadas, mas ela disse que era bobagem da minha cabeça, mas se eu quisesse mesmo, ela me ajudaria a encontrar alguém de confiança, a Bia me ajudou a comprar algumas roupas íntimas, para usar dentro de casa, li muito sobre o mundo crossdresser, conheci algumas inclusive, aprendi a me lavar antes do sexo anal, mas precisava ir devagar, me preparar para as coisas, foram tantas mudanças em 3 semanas, voltamos no salão da Cleide para outra sessão "menina", até hoje frequento lá, para cuidar de mim, é tão gostoso, agora entendo porque as mulheres precisam de lugares assim, o prazer de cuidar de seu corpo é muito grande.

3 semanas depois, o Paulo me avisou que voltaria para SP, foi numa quinta, conversamos bastante, eu sentia uma ansiedade tão grande, sentia "falta" dele, dos seus beijos, dos seus abraços, estava consciente de que ele me desejava, e depois de uma ausência dessas, ele ia me querer de qualquer jeito, me restava me preparar para isso, fisicamente eu estava como ele "disse" que gostava, bem lisinho, estava bem comigo mesmo, me olhava no espelho e via o mesmo Pedro, mas longe do espelho, me sentia a própria namorada, meu humor havia melhorado muito, a Bia me disse isso nesse mesmo dia quando jantávamos, então, pela primeira vez eu disse a ela uma frase que até hoje não esqueço, foi tão espontâneo que eu mesmo me surpreendi ..... Bia... meu sonho é encontrar um homem que me faça sentir uma fêmea, ... ela ficou paralisada por um instante e soltou uma sonora gargalhada, ... " já encontrou boba!!! disse ela" .... entendi e rimos juntas, foi extasiante, foi relembrando tudo isso que me arrumei para dormir, agora passo creme hidratante todas as noites, durmo de calcinha e camisola, me sinto bem assim, adormeci pensando nele, ele chega nessa sexta, e teremos um fim de semana só nossoNessa sexta, o dia passou tão devagar, que eu pensei que morreria de velhice antes de bater as 6 da tarde, noossa que horror, liguei para a Bia, conversamos alguns minutos, marcamos para quarta que vem, eu me sentia muito bem com ela, ela me ajudou bastante com estas mudanças, além do que sua amizade foi uma coisa maravilhosa, pois agora entendo o que é ter alguém para compartilhar as coisas, aprendi muito com ela, ela disse que eu estava muito bem e o Paulo ia gostar do que ia encontrar em mim. Ele me ligou, quase no fim de expediente, já estava no aeroporto, pediu que eu o esperasse naquele shopping, ele iria de táxi direto para lá me pegar e me ligava do caminho, disse que gostaria de jantar e passar a noite comigo, então achei melhor ele me buscar em casa, pois tinha algumas peças de roupa ... ele me interrompeu dizendo: não, vai prá casa não, eu quero te buscar daqui a pouco, está entendendo? compra tudo o que quiser nesse shopping me espere lá!!! entendeu!!! ... só me restou dizer um ... tá bom querido.... (ai ai, pensei comigo, preciso começar a me guiar por ele, quando vou aprender ...). Saí quase que imediatamente, fui ao Shopping Center 3, que fica pertinho, comprei praticamente as mesmas roupas que comprei com a Bia, duas calcinhas, uma branca e uma preta, duas camisolas, uma comprida rosa e uma mais curta preta, comprei um creme hidratante, seria bom ter algumas coisas na casa dele, pois percebia que ele me levaria para lá muitas vezes. Acho que não deu nem uma hora e ele me ligou, vinha de guarulhos, tinha trânsito na marginal tietê, disse que estava subindo a consolação e chegaria em 10 minutos, eu estava dentro de uma perfumaria, em frente a prateleira de maquiagem, com o pote de creme na mão, quando dei por mim, olhei para os lados, fiquei com vergonha de ter me distraído, era só o que faltava eu ficar sonhando em frente ao balcão de maquiagem, não podia dar bola fora, precisava ficar mais atento, mas a Bia iria me ajudar, eu queria experimentar alguma maquiagem ou batom, sei lá, alguma coisapaguei o creme e fui para a saída do shopping, ficaria fácil ele me ver do táxi.

Eu estava de olho em todos os táxis que passavam e alguns minutos depois um táxi grande, branco, foi parando em frente ao portão do shopping, fui até a calçada para enxergar melhor, a porta de trás se abriu e enxerguei ele ali dentro, corri para o táxi, para não demorar e não ser visto, ele pediu para o motorista ir em direção ao apto dele, nem bem me ajeitei, ele me abraçou e me beijou, com força, eu surpreso demorei a me desvencilhar, olhava prá ele de olho arregalado, fazendo sinal do motorista, ele entendeu e me tranquilizou, o motorista sabia que ele estava buscando uma "companhia", fiquei pasmo, mas ele disse, que motoristas, balconistas, atendentes, conhecem tantos rostos diariamente, que são indiferentes e depois, nesta região da cidade, há muitos "tipos de casais", que essas pessoas não estranhavam mais, ... isso me deixou pensativo...... ele perguntou como foi o meu dia, minha semana, tive que contar tudo o que eu já havia falado ao telefone e mais um pouco, ele se interessava por tudo, falei do salão, das comprinhas com a Bia, falei que tinha gostado de usar e que estava lisinho, e queria mostrar a ele, fiz para agradá-lo, ele me beijava a todo instante, ficamos abraçados o tempo todo, quando chegamos ele se endireitou, pediu ao motorista para dobrar a esquina, no lado contrário ao ponto de táxi da rua debaixo, e descemos alguns metros caminhando, entramos pela portaria, normalmente.

Chegando lá, fomos direto tomar banho, ele me despia com naturalidade, parecia estar acostumado e confiante, entramos juntos no banho, a água bem quente me relaxava, e ele me laçava e me beijava o tempo todo, depois de termos nos lavado um ao outro, ele não cansava de elogiar minha bunda lisinha, e gostou do desenho dos meus pelinhos, ambos estávamos com os pintos bem duros, então ele forçou suavemente meu corpo para baixo, não resisti e me deixei guiar, quando estava de joelhos, ele me ofereceu seu pinto, limpinho e cheiroso para chupar, e dessa vez não esperei ser mandado, chupei carinhosamente, e não demorou muito para ele gozar em minha boca, ainda não consigo engolir toda aquela quantidade de porra, que escorreu pelos meus lábios, mas um pouquinho acabei engolindo, e senti o gosto também, um pouco salgado, ele me puxou e me beijou, acho que ele também sentiu o gosto da própria porra ... eu estava muito excitado ... ele percebeu ... e fez uma coisa que eu achei que ele não faria, ele me chupou, eu gozei muito rápido, mas em menos quantidade, mas ele não cuspiu, engoliu um pouco e subiu e me beijou, me fez engolir minha própria porra, estávamos quites, ele disse que não tinha nojo de mim, e quando eu me acostumasse eu engoliria a porra dele, é só água e sais minerais, sai pela urina. Ficamos mais um pouco lá, na água quente, abraçados, satisfeitos, ele brincava de me encoxar e não parava de mexer na minha bunda, então disse para sairmos e nos trocar, pois íamos jantar fora com amigos ... ele estava de costas, não viu minha cara de decepção, pensei comigo ...(poxa!!?! pensei que seríamos só nós dois...) perguntei quem eram .... ele me olhou e abriu um sorrisinho bem safado e disse assim .... são alguns amigos, quero apresentar minha "namorada" ..... xiiii pensei (lá vem, quem será? porque ele disse namorada?1??) ... me distrai com a roupa, eu passei creme no corpo todo, me sentia bem cheirosa, resolvi por uma calcinha, vesti a mesma calça, uma camisa branca (era dele, e parecia bem maior, fui vendo que apesar de termos quase a mesma altura, ele é encorpado, peitos bem largos e grandes, barriga de chopp, ele é bem grandão, eu sou alto, mas sou magro), a calcinha não incomodava e não dava para perceber, pois a minha calça era um pouco larga, estava me olhando no espelho fazia alguns minutos, quando notei ele pronto, de braços cruzados me olhando ... corei ...peguei a carteira enfiei no bolso e saí andando, descemos até o sub-solo, ninguém nos viu, o beijo durou 5 andares, muito bom, pegamos o carro e saímos.

Enquanto esperava o portão da garagem abrir, alguém ligou, ele disse assim: ... já chegaram? então reserva uma mesa, num canto tranquilo, fomos para um restaurante bem grande, cheio de ambientes diferentes, parecia uma ... uma chácara... isso ... parecia mesmo, fomos andando até o fundo, eu olhava ao meu redor, admirando tudo aquilo, é o pessoal dali sabia fazer as coisas, longe da algazarra das mesas principais, ficamos numa mesa redonda, perto de um jardim, abrigados por algumas árvores e palmeiras, o chão de pedrinhas não deixaria sujar os sapatos de terra, muito interessante, então quem eu encontro!!!!!??? a Bia e um amigo, o Mauro, e o Jorge e o Ricardo, ele me apresentou como namorada e a Bia foi a primeira a me beijar e sussurrar no meu ouvido como eu estava ótima e já tinha um nome prá me batizar na turma, o Jorge e o Ricardo me beijaram e o Ricardo disse que estava torcendo para o Paulo me "pegar", e o Mauro era um professor da EPM. Foi uma noite alegre, rimos demais, o Rick (agora é íntimo) falou para sairmos juntos qualquer dia, disse que me levaria a alguns lugares que podemos frequentar sem sermos incomodados, aceitei claro, me chamou para ir ao banheiro, trocamos algumas confidências, ele perguntou se eu já tinha chegado aos "finalmentes" e respondi que seria hoje ... ele disse que estava torcendo por mim ... ahhh não é uma gracinha??? ele disse também, para eu beber pouco, evitar pimenta e condimentos, e quando eu falei que já sabia como me lavar e preparar, ele deu uma risadinha safada dizendo ... aiai passou a semana estudando né???? rimos muito mesmo ..... Não ficamos até tarde, ele queria mesmo era me apresentar e mostrar sua conquista, todos me tratavam muito bem, principalmente o Rick e a Bia.

Nessa noite, chegamos em casa quase à meia noite, eu tinha bebido pouco, mas estava radiante, feliz, desinibida, e não queria perder o controle ou cair de sono, queria curtir cada momento, cada minuto, cada centímetro dele

F I M

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