Mais uma vez estava perdido. Apesar de acreditar na história eu não sabia se queria entrar nessa bagunça e me colocar nessa sinuca de bico. O que seria pior: enfrentar a situação e confiar no Robert, mesmo sabendo que ele sente algo pelo casado nojento ou fugir dos meus sentimentos por ele, que só cresciam a cada dia, para evitar mais problemas? Precisava me decidir e dei uma resposta:
- Eu gosto muito de você e eu só quero que você seja sincero sempre. Eu tô confiando em você como eu nunca confiei em ninguém, mas se for pra ficar te dividindo com aquele safado chantagista não vai dar.
- Eu vou te fazer feliz Carlos. Nem que pra isso eu tenha que me assumir e acabar com esse tormento com o Lucas. Você aceita então namorar comigo?
- Aceito, e a partir de hoje você é todo meu e pronto.
Nos beijamos loucamente como se fosse nosso primeiro beijo. Ele foi tirando a roupa que eu tinha vestido a pouco tempo e eu nem tive trabalho já que ele estava de cueca. Vi aquele pau duro e o peguei. Ele fazia o mesmo e beijava meu pescoço. Ele se deitou no sofá e eu deitei por cima. Em meio aos beijos ele sussurrava coisas gostosas no meu ouvido que me deixavam ainda mais cheio de tesão. Ele se virou bem rápido e desceu até meu pau beijando cada parte do meu corpo, os mamilos, a barriga, até abocanhar minha pica que já pedia pela minha boca.
Tive que me segurar muito pra não gozar e parece que toda aquela história só me deu tesão. Pedi pra que ele parasse e ele me surpreendeu: virou-se de costas e levou minha cabeça até sua bunda, e que bunda. Comecei a morder suas nádegas e lamber seu cuzinho rosado. Tava uma delícia ver aquele cara maravilhoso, meu novo namorado, abertinho e gemendo com minha língua no seu cuzinho. Ele foi até o quarto, pegou uma camisinha e um lubrificante. Passou o lubrificante em seu cuzinho e na camisinha, já colocada na minha pica, que mede 17cm. Eu nunca imaginei que ele quisesse ser passivo, mas foi uma surpresa ótima. Ele posicional minha rola pro seu cuzinho e foi deslizando sobre ele. Que sensação gostosa! Fui metendo devagar e ele gemendo alto, até que ele começou a rebolar e pedir pra eu meter forte. Atendi prontamente e comecei a fuder como louco até anunciar o gozo e encher a camisinha de porra.
Deitamos os dois bem cansados no chão. Ele me abraçou e eu o beijei. Percebi naquele momento que estava realmente apaixonado por ele. Uns dez minutos depois ele se levantou, pegou o celular e discou:
- Pai, sou eu. Tudo bem sim, eu só queria conversar com o senhor. Quando eu posso ver o senhor? Ah tá, então eu espero. Manda um beijo pra mão. Tchau.
Ele desligou e eu fiquei com cara de interrogação e morrendo de curiosidade.
- Falando com seu pai?
- É. Eu não vou conseguir continuar com essa situação. Demorou muito, mas já é hora de contar a verdade e eu vou fazer isso e vou me livre do Lucas.
- Nossa, como é bom ouvir isso. Mas só tem um detalhe.
- Qual, Carlos?
- Eu não sou assumido também, e acho que não vou me assumir pra minha mãe.
Ele fez uma cara de desapontamento que me deixou triste também.
- Ah, claro. Você é menor de idade e eu devia ter pensado nisso. Mas eu vou fazer a minha parte. Quando você achar que vale a pena você conta pra ela.
Ele me disse isso de uma forma seca e eu não sabia mais o que dizer. Até que meu celular tocou e era minha mãe dizendo que estava chegando a rodoviária e queria me ver em casa. Aproveitei a oportunidade, dei um beijo no Robert esperando um beijo de cinema e só recebi um selinho, me despedi e fui pra casa.
Cheguei em casa e estava esperando minha mãe até que meu celular tocou de novo. Era Marcio. Resolvi atender:
- Fala Marcio.
- Oi Carlos. Tudo bem? Eu só queria ouvir sua voz, tô com saudades de você.
- Tudo bem sim. Eu tô esperando minha mãe chegar de viagem, a gente conversa depois, pode ser?
- Queria aproveitar e te convidar pro meu aniversário na sexta – nem sabia que era aniversário dele – e quero muito você aqui. Vai ser na minha casa mesmo e minha mãe exige sua presença também.
- Obrigado pelo convite e farei de tudo para ir sim. Até mais então, tchau.
Desliguei o telefone e fiquei pensativo por um tempo até que ouvi minha mãe chegando. Ela me contou coisas sobre a viagem e eu não conseguia pensar em nada além de Marcio e Robert.
Conversei com Robert por telefone e o chamei pra ir a festa. Precisava mostrar pro Marcio que não tava sozinho, afinal ainda tava com orgulho ferido e precisava dar uma resposta pra ele. Robert aceitou e disse que me buscaria as 21hras. Me arrumei como nunca, por poucas vezes na vida me senti bonito e esse foi um dia desses. Sentei na calçada e fiquei esperando Robert chegar.
De repente aparece um carro Kia Soul branco, lindo e o melhor era quem o estava dirigindo: Robert, meu namorado. Entrei no carro e dei um beijo em seu rosto, percebendo seu desapontamento pela minha falta de coragem de beijá-lo de verdade. Elogiei o carro e ele disse que tinha ganhado de presente da mãe. Chegamos a casa de Marcio que estava bem cheia. Tinha bastante gente da escola e logo me enturmei. Robert me olhava e sempre que ficava muito perto eu me distanciava por medo de comentarem algo depois.
Decidi procurar o Marcio para entregar seu presente: uma camisa que pensei ficar linda nele. Robert veio atrás de mim sem que eu percebesse. Avistei Marcio no jardim e fui atrás dele. Ele me viu e me deu um abraço muito caloroso e disse no meu ouvido:
- Tava morrendo de saudade de sentir seu perfume gostoso.
Aquela frase me balançou. Quando me virei vi Robert com o rosto vermelho de raiva e olhando para Marcio com um ódio incrível...
Tá aí mais uma parte. Respondendo as perguntas, essa história é real, aconteceu comigo e estou relatando. Tento atender aos pedidos de vces, já que o mais importante pra mim e que vocês gostem e comentem. Obrigado pelos comentários aqui e fico muito feliz em saber que estão gostando da história. Agora façam suas apostos, com quem vocês acham que eu fiquei, ou quem gostariam que eu tivesse ficado. Quero saber a opinião de vocês sempre! Obrigado pela leitura e pelos comentários. Valeu