Editei a última parte para algumas pessoas que não tiveram condição de ver o vídeo!! Espero que vocês gostem de ver a história na integra!!! Abraços!!!!
Então chegou o último episódio de A História de Nós Três. A vocês do site tentei diferenciar no meu conto, tirei a parte apenas do sexo e coloquei amor, romance, drama, a vida por sí só já é difícil. Eu agradeço a todos pelo ajuda e pelo apoio vou dizer aqui o nome de algumas pessoas queridas por mim: Gordinhusex (meu primeiro coments), Victor (marcint), diiegoh', aleguto (vamos começar comprar e usar camisinha né baby), DayaDment, CrisBR, Poncho, BReally, jajazinho, L@f@yette, Eriick, minerva35, PatoS2, negagostosa, Menininho dos amigos, Filha da lua, sunshyne1, Caiike, ze carlos, Klaos, Heittor, Viiih, ingrid♥, Plutão, tzinho, gutofeliz, rb_pr, Leo dlç, Rogi Lindo, Lello_SSA, Diêguito'o, TavinhoeDé, SaSilva, Atena38. Gente desculpa se eu esqueci alguém, mas adoro todos vocês.
Quero agradecer a vocês pela paciência e dedicação. Decidi terminar o conto de uma forma diferente, espero que vocês gostem e no final eu digo se vou ou não continuar... espero que vocês vejam o vídeo para uma participação mais plena na minha história. Um beijo e tenhamrepleto de bençãos e realizações.
“E então Doutor?!! Como está o meu irmão?”
- Temos que esperar.... a cirurgia ocorreu como o previsto. – disse ele.
- Vamos ter que esperar. Amor... vamos para casa. – disse o Mauricio.
- Não. Eu vou dormir aqui hoje. – Falei olhando para ele. – Preciso estar aqui, vai para casa e cuida do nosso filho. – falei beijando ele sob o olhar de alguns amigos do Phelip.
- Mauricio eu vou ficar também. Você pode levar os nossos pais. – pediu a Priscila.
- Tudo bem, eu levo. Você tá no seu carro né?! – interveio a Luciana.
- Filho qualquer coisa nos ligue. Vou dar uma passada na sua casa para ver o meu neto. – disse a minha mãe se despedindo.
Já eram 5 da manhã quando todo mundo já havia indo embora, fui tomar café e havia uma moça loira eu a vi mais cedo no hospital.
- Oi tudo bom?! – perguntei me sentando.
Ela se manteve em silêncio.
- Aceita?! – falei oferecendo café.
- Não obrigada. – disse ele educadamente.
- Você estuda com meu irmão?! – perguntei.
- Sim. Somos... somos... meio que namorados. – ela disse de cabeça baixa.
- É assim que vocês chamam hoje? Meio que namorados. – tentei rir, mas meu rosto estava machucado e doeu um pouco.
- A gente brigou hoje. – disse ela chorando. – Por minha causa...
- O que aconteceu pequena?! – perguntei limpando o rosto dela.
- Como você pode ser assim... tão gentil com as pessoas?! – ela disse.
- E porque eu não seria? A briga por acaso foi culpa minha?
- Meio que foi... a gente ia sair hoje, e ele me ligou falou que ia sair com você. E... – disse ela chorando. – Eu xinguei você... e o seu marido...
- E o que você disse?! – perguntei.
- Não... não posso.
- Diga... pode dizer... eu já levei tanta porrada hoje que uma a mais não vai fazer diferença.
- Eu disse que se ele queria ficar com o irmão gay dele, mais do que com a namorada, a gente não tinha porque ficar junto. – disse ele me abraçando e pedindo desculpas. – Eu não queria isso....
- Tudo bem querida. Eu sei como é difícil aceitar a diferença dos outros. Você é jovem, e eu tenho certeza que o meu irmão gosta muito de você e vai relevar isso. – falei abraçando ela.
- Obrigada Pedro... realmente julguei mal você.
- Eu nem perguntei seu nome... – falei.
- Fernanda. – ela disse enxugando as lágrimas.
- Bem Fernanda acho que está na hora de te levar para casa né? – falei pegando meu celular. – Vou ligar para a minha irmã te levar em casa e explicar o motivo que você está aqui. Não se preocupe.
Minha irmã prontamente levou a menina para casa. Acho que não houve problemas. Sentei na cadeira ao lado da cama do Phelip. Fiquei pensando nossa quantas vezes eu já vim para esse hospital, deveria tirar uma certeira vip ou algo assim. Fechei os olhos e ouvi uma voz famíliar.
- Nossa como você está horrível.
- Eu sei. E você parece um zumbi. – falei de olhos fechados.
- Minha primeira ferida de guerra na vida... acho que valeu a pena, e eu faria novamente. – disse meu irmão.
- É calma aí... – falei me levantando.
- E então... qual é o diagnostico.
- A bala atravessou... seu tórax. Foram quase seis horas de cirurgia. – falei chorando.
- Ei... eu to bem. – ele disse batendo na cama do lado dele. – Deita aqui.
- Não deveria ser diferente?! – falei.
- Não deita aqui.
- Eu pensei que eu.... eu... – enquanto deitava,
- Que eu ia embora igual ao Paulo – disse ele me abraçando.
- Sim... desculpa por fazer você passar por isso. – falei tendo cuidado para não pressionar muito ele por causa da cirurgia.
- E quando eu vi aquele homem te batendo... me deu uma vontade imensa de quebrar a cara dele. O Mauricio tentou reagir e eu segurei ele. E fui em cima do ladrão. – ele disse chorando.
- Obrigado... por salvar a mim... e ao meu filho. Nunca vou poder te agradecer.
- Você já está agradecendo. Estando aqui comigo agora. Sabia que eu queria que você fosse a primeira pessoa que eu visse ao acordar?! – ele disse.
- Mesmo... e a Fernanda? – falei enxugando a lágrima dele.
- A fe... fe... Fernanda estava aqui.
- A Priscila levou ela para casa. Ela te ama realmente mano... conversei muito com ela. E ela me pediu perdão. – eu falei.
- Pediu... ela foi uma idiota, sempre pegou no seu pé... por você ser diferente. E eu não aceito isso. Para namorar comigo tem que namorar minha família. E você é perfeito do jeito que você é;
- Tem certeza que você tem 17 anos?! – falei afagando a cabeça dele.
- Eu te amo. – ele disse fechando os olhos.
- Eu também. Dorme mano. Dorme. – falei segurando o choro, me lembrando do Paulo. – Vai ficar tudo bem. Você está bem, eu não vou sair aqui do seu lado.
Dormi e sonhei com a praia da nossa infância... será que aquela praia significava alguma coisa? Vi as crianças brincando e um lindo pôr-do-sol, mas não vi meu irmão Paulo. Talvez tenha sido o estresse do assalto. Afinal tive que me manter forte, se fosse em outra época acho que estaria em coma.
- Hummm... bonito. Ninguém me chamou para a festinha particular. – disse a Priscila.
Tentei abrir os olhos, mas o lado direito estava inchado. O Phelip pediu água e a minha irmã me levou para um consultório.
- Está feio mano... vou dar uma olhada e fazer um curativo. Mas está normal para que levou muita porrada. Sorte desse homem que eu também não estava lá. Ele estaria morto. – ela disse passando algum tipo de remédio no meu rosto.
- Aí... – gritei.
- Para de ser mulherzinha. – ela disse assoprando o local.
- Quem diria você cuidando da minha ferida. Minha irmã uma médica. – falei gemendo um pouco.
- Relaxa, sou boa no que eu faço. – ela disse.
- Priscila... sonhei com a praia.
- Falou com o Paulo novamente. – ela disse pedindo para eu olhar uma lanterna enquanto me examinava.
- Não apenas com a praia. Acho que deveríamos voltar lá. Daqui a pouco meses é o aniversário do Paulinho, até lá essa história toda terá passado. Seria uma boa ideia passar um final de semana lá? O que você me diz.
- Não sei Pedro. Tenho medo... já estamos quase curados e se a ferida abrir novamente.
- É algo que temos que enfrentar... mais cedo ou mais tarde. – falei.
- Quem diria... você falando isso. – ela falou colocando um band-aid.
- Aí.
As semanas passaram com tranquilidade a recuperação do meu irmão de acordo com o Mauricio estava boa. Ele já havia tirado os pontos e estava indo para a escola normalmente. Minha família estava mais unida do que nunca, e o meu irmão resolveu oficializar o namoro dele com a Fernanda. Foi muito legal poder ver aquela cena. Ele de gravata e toda a nossa família reunida com os pais da Fernanda.
Ela já estava mais a vontade conosco e era apaixonada pelo Paulinho. Sempre quando saímos para dar uma folga para a mãe do Mauricio ou a minha a chamávamos para ser babá. O Mauricio começou a fazer a especialização dele em Neurocirurgia. Meu amor sempre foi muito estudioso e tivemos que adaptar um escritório para ele. Afinal foi a profissão que ele quis escolher, e eu como um bom esposo tinha que dar apoio.
Conversei com os meus pais para realizar a festa de um ano do Paulinho na casa de praia. Eles adoraram é claro. Afinal fazia quase dois anos em que ninguém pensava nela. Fizemos uma lista de poucos convidados, apenas a família, amigos e amores. A casa era grande, mas também não comportaria muita gente.
Deixamos tudo marcado, eu e a minha irmã decidimos fazer uma viagem para a casa de praia uma semana antes. Na estrada eu estava nervoso. Quase não conversamos... a última vez que fizemos aquele trajeto foi com o barulhento do Paulo. Chegamos a tarde lá. Peguei as chaves e abri a porta. Parecia que fomos engolidos por um túnel do tempo estamos adultos na porta de mãos dadas Priscila e eu. Entramos na casa crianças. Parecia uma experiência fora do corpo.
Nós corríamos pela casa e o nosso irmão estava lá. Minha mãe sempre foi cuidado com as coisas, mas haviam marcas na casa das nossas peripécias que não saiam.
- Lembra dessa mancha no chão... a mamãe ficou muito brava. Ela bateu com uma colher na cabeça do Paulo. – disse Priscila chorando.
- Essa casa é tão diferente sem o Paulo... já faz um ano... e eu não consigo esquecer ele. Eu espero ele a qualquer momento entrar por essa porta. – eu disse chorando.
Subimos e lembramos do quarto do Paulo. Para a nossa surpresa a nossa câmera estava lá em cima da cama. Nos olhamos meio que curiosos. E descemos, conectamos a câmera na televisão.
- Posso?! – falei com a voz baixa.
- Hum rum. - consentiu minha irmã com a cabeça.
“Oi gente... é o Paulo Soares novamente... nossa essa história de vlog é muito irada. Podemos contar tudo, estou muito feliz. Agradeço as minhas fãs. Que não param de me mandar e-mails. Então... estou de férias aqui no litoral... eu e a minha família. Sim, ainda tiro férias com eles, algum problema?! Vai querer encarar... bem... ontem eu recebi um email que perguntava – Paulo... você tem medo da morte?! Eu estranhei a pergunta mais quero responder...”
- Porque você desligou ?! – perguntou minha irmã chorando.
- Eu... eu... não posso... eu simplesmente... não dá. – falei chorando.
- Estamos aqui por algum motivo... vamos até o fim ok. – Ela disse pegando o controle e dando play.
“Bem... anjinhadoleme. Eu não tenho medo da morte... na verdade acredito que vou morrer cedo, mas eu não me preocupo. Porque eu sei que eu vivi a vida que eu quis viver, viajei, aproveitei cada oportunidade, conheci pessoas, me apaixonei, levei toco... é acreditem gatinhas eu já fui dispensado. Mas o mais importante eu fui amado pela minha família. Eu tenho uma relação com meus irmãos de puro amor. Eu sei que as pessoas nos julgam, mas eles são a minha família, sangue do meu sangue. E eu sei que os faço feliz. Então é essa a minha resposta, a única coisa que eu não conseguiria ver é se um deles morrese, ou meus pais morressem... por isso eu queria ir primeiro. Pois sei que eu fui um bom filho, um bom amigo e um bom irmão para todos aqueles que me cercam. E outra a vida é uma estrada que leva a muitos caminhos, alguns deles podem ser tortuosos, outros levam ao caminho certo. O importante é fechar os olhos e deixar que ela nós guie... não importa o que aconteça, para que juntos possamos encontrar a verdadeira felicidade.
Acho que isso já está ficando mórbido demais... vamos para o próximo assunto, calcinha no banheiro. Todo mundo que tem irmã sabe que é horrível compartilhar banheiro, ainda mais nas férias...”
- Agora você desliga né?! – falei chorando e rindo ao mesmo tempo.
- Acho que é por isso que deveríamos ter vindo... para ver esse vídeo. – ela disse me abraçando.
- É... acho que podemos vir agora. Acho que vou pedir para editarem esse vídeo e passar para um DVD. – falei acariciando o cabelo dela.
Estava tudo pronto para a festa. Estávamos todos na praia era fim de tarde, todos rindo se divertindo. Estava na hora dos parabéns e eu fui pegar o bolo na cozinha. Quando sai com o bolo tocou uma música que eu conhecia. Estavam na festa os pais do Mauricio, os pais da Luciana, a Fernanda, o Carlos namorado da Luciana, o Caleb namorado da minha irmã que finalmente eu conheci... foi meu professor na faculdade, eu não poderia estar mais feliz.
Final feliz... eu sempre fui de acreditar neles, mas a vida também impôs muitos obstáculos para mim e a minha família. Amamos, lutamos e sofremos. Também perdemos e ganhamos. O melhor de tudo é que na estrada da vida seguimos um caminho tortuoso... mas nunca estamos sozinhos.
Meus pais lindos, se divertindo na praia, orgulhosos com o netinho. Tentando superar o fato de perder um filho. Lutaram tanto por nós, por mim. Eu amo os meus velhos.
Meu irmãozinho, que me ensinou que é possivel abrir o nosso coração para receber novas pessoas. Maduro e responsável, terei uma dívida eterna com ele. Nós três, eu, ele e a Priscila parecíamos as mesmas crianças de anos atrás correndo pela praia.
Minha irmã, a quem eu tanto amo e daria a minha vida. Parecia a mesma criança com o pirulito. A nova doutura da família, inteligente e linda. Sempre me apoiou e me deu amor. Corria na areia livre e feliz.
Olhei para o lado e eu pude ver... meu irmão Paulo... distante caminhando, maravilhoso como sempre foi. Percebi que ele estava indo embora, ele olhou e deu um sorriso para mim. "Obrigado meu irmão, por me proteger, mas eu acho que é melhor você ir.". Pensei olhando para ele e acenando.
O Mauricio gritou e eu olhei para o lado, era o nosso Paulinho... estava andando... andando pela primeira vez. Eu corri e peguei na mão dele e o meu marido segurou pelo outro lado. Meu amor estava lindo sob a luz do pôr-do-sol. Seus olhos mostrava alegria.
Era ali... naquele momento que começava a história de nós três... que viramos quatro e depois cinco...
Fim... por enquanto...
Para ver o resto da história você vai ter que copiar esse linkhttp://www.youtube.com/watch?v=dkyGYHc7IR0 -