Bom gente, esse é meu primeiro conto aqui, espero que gostem da história, estou aberto a sugestões, críticas construtivas são todas aceitas, vou tentar deixar a história bem detalhada, sem erros ortográficos e que prenda vocês.
Meu nome é Leonardo – Leo – tenho 17 anos – faço 18 daqui um tempinho – faço faculdade de Engenharia Civil – fui adiantado na escola – tenho uns 1,75 de altura, sou magrinho, cabelo castanho escuro e olhos castanhos claro, em questão de beleza, me daria um 7,5 – até que não é tão ruim – tenho um ar meio NERD, pois uso óculos e aparelho, mas logo vou tirar o aparelho e sem os óculos devo ficar bem.
Nunca tinha ficado com homens, só com garotas, não porque eu não gosto – não acredito nessa história de “eu descobri que era gay quando tinha...”, eu acredito que todos sabem, mas têm uns que ficam retardando isso – mas sim pra poder disfarçar, ninguém sabe sobre eu ser gay, nem poderiam ficar sabendo, pois eu tinha certeza que ao contar teria muitos problemas e dificuldades – um deles seriam meus pais, nossa família é evangélica – não estava preparado pra isso, cheguei até arrumar uma “namorada”, pois meus parentes estavam começando a expor o fato de eu nunca ter namorado ninguém, mas eu também não dava pinta, não desmunhecava, então não era difícil esconder...
Morava numa cidade até que grande, bem agitada, mas por causa do trabalho da minha mãe, tivemos que nos mudar para uma outra cidade, era uma cidade nova com menos de 20 anos, bem pequena,hab. apenas, eu realmente não queria isso, largar 17 anos da minha vida, meus amigos, parentes, começar tudo de novo, largar minha casa, eu briguei muito com meus pais antes de me mudar, dei mil motivos para ficar, mas só precisou de um motivo deles para nós irmos, “você vai ver que não é tão ruim” – isso é motivo? Para eles era – eu não consegui vencer, a única coisa que me fez aceitar o fato da mudança era que ficaria mais fácil o transporte até a faculdade...
Ao nos mudarmos, minha mãe abriu sua loja de festas infantis e logo eu também comecei a trabalhar com ela, a gente alugava festas e vendia artigos para festas e doces, eu ficava responsável por ficar no balcão.
Minha vida sempre foi muito sem graça, não saio muito, nada de baladas, não bebo, saio só com amigos e de vez em quando, o mais tarde que já cheguei em casa foi 2 da manhã e foi no dia da minha formatura do 2º grau, sempre fui o filho quietinho e obediente, sempre esperaram muito de mim, sempre me cobraram muito, então eu sempre tinha que pensar em tudo antes de fazer qualquer coisa, pois tinha medo de decepcionar e agora numa cidade nova, nem amigos eu tinha, ou seja, minha vida social tinha acabado.
As primeiras semanas de trabalho foram como o esperado, chatas e entediantes, carregar, separar, juntar, limpar...
Era uma quarta-feira, eu acordei com um humor péssimo, estava bravo por motivo nenhum, talvez estivesse chateado com a vida, era um adolescente num lugar desconhecido, sem amigos e SOZINHO – eu sempre tive um complexo, medo de não me casar, não encontrar a pessoa certa, de não ser feliz, isso me fazia acordar de cara feia e triste muitas vezes – fui trabalhar daquele jeito, nesse dia foi um dia cheio, o tempo todo entrando e saindo pessoas, minha mãe me pediu para fechar a loja por ela porque ela tinha que ir mais cedo, então assim fiz, deu a hora de fechar, já estava apagando as luzes quando ouvi:
-Oi – era um rapaz, parecia estar cansado, estava quase sem fôlego, devia ter vindo correndo – ainda dá pra comprar umas coisas?
-Dá sim – falei com um sorriso forçado – pode entrar.
Liguei as luzes, ele pegou o que queria e na hora de pagar ele foi até o caixa, me deu os produtos e disse:
-Nossa, ainda bem que deu tempo – ele me deu uma olhada como quem pede desculpas – eu vim o mais rápido que pude.
-É – concordei para não ser mal educado, mas ele conseguiu ver no meu rosto que eu estava com muita má vontade – deu 9,80.
-Toma, obrigado por me atender.
Nem o respondi, então esperei ele sair, apaguei as luzes e fui fechar a porta, quando estava trancando:
-Oi, de novo.
CONTINUA...
Gente, também sou um leitor e sei como é ruim esperar as continuações dos contos, a gente morre de curiosidade, ainda mais quando não se sabe quando serão postadas, então vou fazer um esquema de postar as continuações todas as madrugadas de Segunda/Terça e de Quinta/Sexta às 1:00/1:30 da manhã, hoje foi uma particularidade, pois é o primeiro conto, a continuação provavelmente vai estar já aqui Segunda/Terça... Espero que tenham gostado... Até mais! (Se algum dia eu deixar de postar o conto e demorar, provavelmente estou sem internet, doente ou sei lá, algo que me faça não poder entrar.)