Noites tormentas 3
Restava apena a Arthur ir para uma pousada ou um hotel descansar um pouco, pois amanha seria outro dia que provavelmente não seria muito agradável. Antes de dormir Arthur lembrou-se daquela senhora que havia lhe oferecido uma rosa, ele já tinha visto ela aqui nessa cidade em companhia de Nando, mas não lembra-se como e nem quando tinha visto, mas sentia que teria que conversar com a senhora, tambem tinha que ela fazia parte de sua vida em conjunto com a de Nando. Acabou adormecendo chamando por Nando em seus pensamentos, lembrou-se de umas palavras que Nando disse, pois tinha brigado três dias antes da sua volta para o Paraná, ele a Nando haviam brigado por ciúmes bem bobo, Nando sabia que estava certo nessa historia e Arthur era o errado, mas não dava seu braço a torcer, então Nando lhe pediu desculpas dessa forma:
AMOR MEU,
Nem tudo está perdido
Você ainda me ama que eu sei
Brigar não faz sentido
Você é tudo que eu sempre sonhei
Não brigue com meu coração
Eu tenho tanto amor pra lhe dar
Eu vou te pedir perdão e bem que você podia aceitar
O nosso amor foi maravilhoso
Não vamos jogar fora um sonho tão bonito
Chegou a hora,
a gente se adora
me leva pro infinito
Meu amor minha doce paixão
Só você tem o meu coração
Sem você eu fico triste com vontade de chorar
Meu amor não deixe tudo se acabar Está tudo em suas mãos
Bem que você podia me ajudar, a transformar o tormento
do sofrimento em reconciliação e amor intenso!
Volta pra mim?
Arthur caiu no chão chorando feito um bebe, seu coração e peito doíam muito, ele soluçava sem parar
-Nando volta pra mim, eu te amo meu amor, te quero aqui comigo, volta por favor – suplicava Arthur para que ele voltasse, mas era em vão essa hora Nando estava desembarcando em Paris.
Em súbito sofrimento, Arthur pegou uma faca e estava prestes a enfiar em seu peito quando a imagem de Nando apareceu em sua mente, parecia tão real que ela chegava a pronunciar palavras para que ele parasse com o que estava fazendo
- Arthur não vale apena acabar com seu sofrimento desse jeito, não faz isso meu amor – a imagem de Nando falava com uma calma, mas de seus olhos escoriam lagrimas de sofrimento
- Nando volta pra mim, eu te imploro? – soluçava Arthur
- eu estarei de volta na hora certa meu amor! Agora largue essa faca
Ao acordar desse pesadelo, Arthur viu que estava mesmo com uma faca na sua mão, estava prestes a cometer suicídio, mas ele não lembrava-se de como essa faca havia parado na sua cama, nem como ele havia saído dela durante a noite para busca-la. Ele não saiu de seu quarto de hotel durante aquele dia, pois saberia que iria sofrer mais ainda. A noite ele resolveu sair para comer a founde.
É chegada a hora da Segunda Tormenta (o primeiro beijo)
Voltando ao passado, nesse dia Arthur tinha convidado Nando para comer a founde em um restaurante bem requintado, mas detalhe eles iriam sozinhos. Arthur depois que esbarrou com Nando na rodoviária não parava de pensar naquele homem, que tinha roubado seu coração que por incrível que pareça foi amor à primeira vista. Os amigos de Arthur sabiam de sua orientação sexual, não o julgavam por isso, eram seus amigos para todas as situações, eles até apoiavam de Arthur ir jantar com Nando naquela noite, mas a parte mais difícil estaria por vir, seria como convidar Nando para jantar com ele e ainda mais sozinho.
Por vir do destino, Nando estava parado na porta do hotel olhando para o horizonte naquela manha de inverno, vendo a beleza que a estação que ele mais gostava mostrar sua beleza, quando escuta alguém o chamando:
- Nando, Nando posso falar com você um minuto? – pediu Arthur corando de vergonha
- olha você pode falar comigo bastante tempo, não precisa ser só um minuto – falou Nando
- eu queria saber se você... a esquece ..... era bobeira minha
- já que você não faz o convite, eu lhe faço! Queres jantar comigo essa noite? Gostaria de experimentar founde dizem que é muito gostoso aceita? – pediu Nando com uma cara de quem estava apaixonado
- como você sabia que eu faria esse convite a você?
- um passarinho verde me contou! Aceita?
- sim, mas é claro que sim, então as 8 horas eu te espero aqui em frente, pode ser?
- sim, 8 horas, não se atrase!
Despediram-se com um abraço bem apertado. Voltando para o presente, Arthur lembrava-se desse episodio, o primeiro beijo deles foi dividindo um founde de chocolate. Ele encontrou a mesma senhora vendendo flores:
- minha senhora gostaria de jantar comigo essa noite?
- gostaria sim Arthur meu filho, vamos comer founde?
- sim vamos, como sabia disso?
- eu sempre sei das coisa, esta na hora de trazer a tona mais uma lembrança sua, e eu tenho que estar contigo nesse momento!
- então vamos para o restaurante!
Eles caminhavam em direção ao restaurante. Entraram, sentaram em frente a uma mesa bonita, pediram founde e comeram em sequencia: queijo, carne e chocolate!
A founde é uma comida para ser saboreada. Tem todo um ritual: mergulhar o pão no queijo, fritar a carne, escolher o molho, cobrir as frutas com chocolate... não da para ir a um restaurante e comer founde com pressa, é preciso pelo menos uma hora e meia pra sentir a refeição. Tambem não convém ir sozinho. Essas características e a iguaria é mais convidativa a noite!
Era o que Arthur estava fazendo, saiu a noite, estava acompanhado e fazia uma hora que estava comendo founde. Por final chegou o de chocolate como sobremesa, uma lagrima escorreu de seus olhos, pois lembrou-se do primeiro beijo
- meu filho esta na hora da próxima tormenta vir à tona, não a segure, deixe que ela venha, pois será mais fácil curasse-a dela!
Então veio a lembrança na mente. Estava os dois sentados a mesa comendo foude e falando sobre suas vidas.
- quantos anos você tem? – pediu Arthur a Nando
- tenho 25 anos, estou me formando esse ano em ciências contábeis, e você?
- tenho 23 anos, e daqui a 1 ano me formo e administração!
- você esta namorando? – pediu Nando
- estou solteiro, a procura do meu amor, mas acho que já o encontrei
- você encontrou?
- sim, foi amor à primeira vista, estou disposto a tê-lo em meus braços!
- eu tambem estou à procura, vamos ver se tenho a mesma sorte que você!
- sabe, quando eu vi você, quando esbarrei em você, eu olhei em seus olhos e vi que você era o amor da minha vida, estou apaixonado por ti e quero saber o que sente?
O garçom havia trazido o founde de chocolate a eles. Então em súbito momento Nando pegou o founde deu na boca de Arthur e beijo-a logo em seguida. Veio na mente de Arthur o primeiro beijo do casal, a união de duas bocas sedentas por amor, suas línguas dançavam entre si, exploravam a boca do seu amado, as reações corporais começaram a aparecer, o beijo combinou, suas ficaram avermelhadas, a pulsação acelerou, respiração ficou irregular, suas pupilas dilataram, liberou-se o hormônio do amor, mantendo assim a conexão entre Arthur e Nando. Suas bocas continuavam na dança perfeita do amor, mas tudo o que é bom dura pouco, foram parando com selinhos, algumas pessoas os aplaudiam, outros olhavam com nojo, só amigos deles estavam a dar vivas para todo lado quando viram o beijo desse casal.
- isso responde sua pergunta!
- é hora de voltar ao presente meu menino! – falou a senhora
Arthur voltou à realidade, estava chorando um pouco, mas a senhora foi acalmando-o
- Arthur meu filho, você sabe quem sou, mas não se lembra de mim!
- eu já vi a senhora, e sei que foi junto com o Nando;
- o passarinho verde de seu sonho sou eu! Eu disse a Nando que você faria o convite a ele naquele dia, mas você não teria coragem suficiente;
- como você sabe de tudo isso na minha vida?
- não é a hora de contar pra você, mas no dia certo você saberá quem sou! Agora o que veio em sua mente quando você relembrou-se de seu primeiro beijo de amor verdadeiro?
- veio Nando em minha mente, ele me faz feliz, eu não quero perde-lo – falou começando a correr lagrimas de seu rosto;
- meu filho entenda isso de uma vez! Você fez essa viagem para reviver os seus primeiros passos ao lado de Nando, então, portanto você vai reviver momentos felizes e tristes ao lado dele, pessoas vão aparecer em suas vidas entre esse tempo em que estejam separados, o destino vai testar o amor de vocês de todas as formas possíveis, esquete o que ei digo, não estou mentindo meu filho, preparasse depois da terceira tormenta, vira mais duas tormentas que testaram o amor de vocês, a próxima vez que me virdes saberá quem sou, o que faço, e o que reserva o destino pra vocês. Aceita uma rosa meu filho?
- aceito sim, mas não só uma rosa ou apenas um botão ou ate um ramalhete, eu quero as rosas e os botões mais bonitos que a senhora tiver
Ela entregou o que ele pediu, ele prontamente pagou e deu a senhora o buque lindo que ela havia feito
- mas porque meu filho? Por que pra mim?
- Mas não é só um amor que merece ganhar uma rosa destas. Não há dinheiro que pague a emoção ao receber uma rosa! Pode ser um botão, pode ser um ramalhete... o gesto é o que importaBem... Até outro dia!
Ele foi embora, e deixou à senhora ai no meio da rua, ela estava surpreendida com a resposta que ele avia dado a ela, mas aceitou de bom grado, foi embora feliz!
O que será que esta por vira na terceira tormenta?
O que acontecera nas duas subsequentes tormentas?
O que Nando esta fazendo em Paris?
Descubram nos próximos três capítulos!
Bom galera mais um capitulo postado. Espero que gostem!
Gostaria de agradecer há:
ErikthePhantom: obrigado por comentar minha serie!
diiegoh': agradeço a preferencia
BReally : cara sou muito seu fã, gostei muito que você comentou meu conto!
BrunaoCampinas : obrigado por comentar!
DayaDment :cara você é 10, gostei do seu comentário
Gost's: cara eu adoro sua serie, você escreve muito bem, muito obrigado por comentar!
