As perguntas iam me dominando até que cheguei em casa. Mas as perguntas só aumentaram quando eu abri a porta e vi Robert sentado no sofá da minha casa ao lado da minha mãe.
As duas caras de interrogação só me aterrorizavam mais e eu decidi só esperar o que estava por vir, cheio de medo. Até que minha mãe começou:
- Onde você tava Carlos? Seu amigo Robert veio contar que vocês foram juntos pra festa na casa do Marcio e que foi embora e você me aparece só agora?
Se por um lado eu tava aliviado porque minha mãe ainda acreditava que Robert era apenas meu amigo, por outro estava triste por ver a cara de decepcionado do Robert me olhando do sofá. Decidi responder:
- Eu bebi um pouco mãe e resolvi dormir por lá, já que tava sozinho pra vir embora e tava bem tarde, mas tá tudo bem.
- Que isso não se repita hein rapaz? Senão você vai ver o castigo que você vai ganhar.
Apenas acenei com entendi com a cabeça e olhei minha mão saindo da sala em direção a cozinha. Agora teria que encarar Robert, mas ele permanecia em silêncio:
- Fala alguma coisa Robert, num fica com essa cara de decepção que tá me matando.
- Eu só vim aqui pra ter certeza do que aconteceu mesmo. Eu sabia que você ainda ama o Marcio, mas tava fazendo papel de idiota e abrindo mão de tudo pra ficar com você. Vim te contar também que contei tudo pro meu pai ontem a noite e ele disse que não quer me ver nunca mais. Mas agora não adianta nada mesmo...
- Robert, aqui não é lugar pra gente conversar sobre isso.
- Ah, tinha me esquecido que além de me trair você sempre teve vergonha de assumir que a gente tava junto. Tchau então.
Eu já começava a chorar, não exatamente por causa dele, mas porque eu estava realmente arrependido de ter ficado do lado do Marcio na hora da briga e de ter cedido a tentação e ter transado com ele, mas ficar chorando não resolveria nada.
Fui atrás do Robert que entrou em um carro, que eu nem sabia de quem era. Eu entrei no carro também disposto a dizer tudo que sentia:
- Ao seu lado eu descobri o que é ser amado de verdade, mas eu não consegui esquecer o Marcio ainda. Ele foi meu primeiro amor e eu realmente sofri muito quando a gente terminou. Mas quando começamos a ficar juntos é que eu descobri o que é um namoro de verdade. E se você conseguir ficar comigo apesar de tudo eu tô disposto a me assumir pra ficar do seu lado.
- Carlos, o que você sente por mim, de verdade?
- Eu te amo. De verdade. E eu nunca disse isso pro Marcio porque nunca tive certeza disso, mas não consigo imaginar que você pode me deixar.
- Eu te amo tanto e já te provei isso contando pro meu pai e me livrando do Lucas.
Não esperei mais nenhuma palavra e dei um beijo nele. Um beijo calmo, onde eu tentava passar todo amor que sentia por ele. Ficamos nos beijando por certo tempo dentro do carro, que depois ele me contou que tinha comprado, depois voltei pra casa, avisei a minha mãe que ia sair com Robert. Achei estranho, mas ela aceitou numa boa e fomos pro seu apartamento. Chegando na garagem, descemos do carro e subimos pro apê de mãos dadas. Foi só abrir a porta e ele já foi me abraçando e me beijando. Fomos tomar banho juntos e namoramos muito debaixo do chuveiro.
Meu pau já estava duro feito pedra e o dele nem se fala. Sem muitas palavras abocanhei a pica dele e fiz um boquete que arrancou inúmeros suspiros dele. Depois de certo tempo ele me levantou e me beijou com certa violência e um tesão enorme. Até que ele foi até o armário do banheiro, pegou uma camisinha e já foi me enrabando. Nem senti muita dor como nas outras vezes. O prazer era enorme. Ele me chamava de putinha, batia na minha bunda e eu rebolava gostoso. Gozei sem tocar no pau e ele seguia bombando forte. Até que ele gozou e continuou metendo. Senti seu pau amolecer dentro de mim. Ele tirou a pica, nos secamos e caímos na cama.
Dormimos juntos, pelados e abraçados. Foi maravilhoso. Me sentia protegido e disposto a encarar o mundo e dizer sobre nosso amor! Nunca tinha sentido isso por ninguém e já chegava a hora de eu me entregar de verdade e assumir minha real identidade.
Acordamos por volta das três horas da tarde, vestimos apenas a cueca e fomos pra cozinha ver o que tinha pra comer. Nisso a campainha toca. Robert me pediu pra esperar na cozinha que ele ia ver quem era, eu o acompanhei com o olhar e ficar da porta da cozinha olhando-o abrir a porta do apartamento. Quando ele abriu surgiu um homem de aproximadamente 50 anos, vestido de forma social que se assustou ao ver Robert apenas de cueca box preta. Não sabia do que se tratava, mas me assustei ao ouvir o grito do senhor:
- Tá com algum macho aí seu viado idiota?
- Pai?!
Não sabia o que fazer. O pai do Robert estava na porta e ele me pegaria só de cuecas dentro do apartamento. O senhor foi entrando mesmo sem o consentimento do filho e indo em direção ao quarto...
Mais uma parte pronta e espero que estejam gostando. Tenho pensado em encerrar o conto na parte 20, mas isso depende de vocês, já que conto uma história real, minha história, que eu acredito render mais de 20 partes. Porém, se vocês quiserem eu a encerro antes pra que não fique cansativo. Para mim, tanto faz já que escrevo aqui para partilhar minha experiência, mas dependo de quem os lê. Aguardo a opinião de vocês nos comentários se devo continuar além do 20 ou não. Obrigado pela leitura e comentem... Obrigado