Noites de Tormentas 4
Paris!
Já se passavam uma semana que Nando estava longe de Arthur, seu coração, seu peito, seu corpo doía muito, a dor que Nando estava sentido era inexplicável! A dia-a-dia de Nando era casa para faculdade e da faculdade pra casa, não considero isso uma tormenta, mas sim uma tortura, pois Nando e Arthur tinham combinado que eles passariam a sua lua de mel em Paris. Era sábado e Nando resolveu que ele sairia para passear um pouco para espairecer sua cabeça, ele foi para uma pracinha perto da sua faculdade. Chegou e sentou em um banco e ficou olhando as pessoas em sua volta, estavam sentadas em panos e comendo frutas, doces, pães, sucos, as crianças brincando alegremente correndo de um lado para o outro, e os casais apaixonados então, uns estavam no maior love, outros estavam sentados de baixo das arvores conversando, outros estavam caminhando de mãos dadas, e Nando sentado em um banco sozinho, seu amor longe dele, sua alegria e felicidade que por momentos pairavam em sua face pro estará presenciando a felicidade das pessoas sumiu de uma hora pra outra e deu lugar as lagrimas, pois havia lembrado de que tinha deixado Arthur no brasil chorando e sofrendo por sua causa, o que restava a Nando agora?
Levantou-se do seu banco e começou a caminhar em volta do parque, queria ver as belezas desse lugar, queria ter coragem para disfrutar o que Paris tinha de melhor para oferecer mas teria que fazer isso sem Arthur, isso tudo foi em vão, não teve coragem alguma pra sair e comprar algo para refrescar o seu corpo, continuou a andar e a cada passo que dava ele via sua vida passando e ele ali parado sem poder fazer nada, não restava opção alguma a Nando, o que ele faria ali em Paris para poder para o tempo e não deixar que sua vida passasse sem que ele percebe-se?
Andou mais um pouco e viu um terminal de ônibus e a lembrança que veio a sua cabeça foi: como conheceu Arthur, teve um súbito distúrbio de tempo e espaço que projetou ate a rodoviária em Gramados fazendo lembra-se ate do primeiro dialogo que os dois tiveram
“- me desculpe eu não estava prestando a atenção – pediu Arthur ao garoto desconhecido
- não foi nada cara, eu tambem sou distraído! – respondeu o garoto esboçando um sorriso
- prazer meu nome é Arthur e o seu?
- me chamo Nando!”
As lagrimas começaram a correr pelo seu rosto, mas ele segurou o choro e continuou a andar pela trilha do parque!
Estava ele caminhando mais adiante quando viu um casal de namorados parados em frente ao portal de entrada de um hotel, outro súbito de tempo e espaço e veio em sua mente o convite para o jantar
- Nando, Nando posso falar com você um minuto? – pediu Arthur corando de vergonha
- olha você pode falar comigo bastante tempo, não precisa ser só um minuto – falou Nando
- eu queria saber se você... a esquece ..... era bobeira minha
- já que você não faz o convite, eu lhe faço! Queres jantar comigo essa noite? Gostaria de experimentar founde dizem que é muito gostoso aceita? – pediu Nando com uma cara de quem estava apaixonado
- como você sabia que eu faria esse convite a você?
- um passarinho verde me contou! Aceita?
- sim, mas é claro que sim, então as 8 horas eu te espero aqui em frente, pode ser?
- sim, 8 horas, não se atrase!
As lembranças de seu passado estavam consumindo suas forças interiores, mais adiante estava caminhado quando ele viu dois velhinhos trocando um selinho, deviam ter um 70 anos de idade, mas estavam trocando um selinho e seus familiares estavam fazendo a maior festa ao redor do casal de velhinhos que dançavam alegremente, outro súbito de espaço e tempo e ele viu o primeiro beijo que havia dado em Arthur e a festa que seus amigos fizeram;
- sabe, quando eu vi você, quando esbarrei em você, eu olhei em seus olhos e vi que você era o amor da minha vida, estou apaixonado por ti e quero saber o que sente?
O garçom havia trazido o founde de chocolate a eles. Então em súbito momento Nando pegou o founde deu na boca de Arthur e beijo-a logo em seguida. Veio na mente de Arthur o primeiro beijo do casal, a união de duas bocas sedentas por amor, suas línguas dançavam entre si, exploravam a boca do seu amado, as reações corporais começaram a aparecer, o beijo combinou, suas ficaram avermelhadas, a pulsação acelerou, respiração ficou irregular, suas pupilas dilataram, liberou-se o hormônio do amor, mantendo assim a conexão entre Arthur e Nando. Suas bocas continuavam na dança perfeita do amor, mas tudo o que é bom dura pouco, foram parando com selinhos, algumas pessoas os aplaudiam, outros olhavam com nojo, só amigos deles estavam a dar vivas para todo lado quando viram o beijo desse casal.
- isso responde sua pergunta!
Não aguentou mais suas lagrimas rolavam como tempestades torrenciais, parou e sentou-se em um banco, baixou a cabeça e começou a chorar novamente só que agora seu choro era compulsivo.
- meu filho porque choras?
Nando ouviu uma voz de uma senhora, de idade bem avançada, com uma simplicidade que ia além do que mostrava na maneira de falar, na humildade da roupa que vestia, nas expressões faciais e gestos que acompanhavam sua abordagem. A delicadeza como falava e a paz que refletia seus olhos miúdos me arrancaram um sorriso que, automaticamente foi correspondido. Ela vestia roupas claras... bem claras mesmo... mas de muitas cores...
Só poderia ser brincadeira com o Nando, pois ele conhecia aquela senhora, ele havia conhecido em Gramados quando estava com Arthur! Só poderia ser obra do destino! O que ela estaria fazendo aqui em Paris? Como havia chegado aqui? Como sabia que Nando estava aqui?
Ele sabia que tornaria a vê-la em pouco tempo, mas não acreditava que fosse tão rápido, não acreditava que fosse tão repentino seu encontro!
- dona Ana, o que a senhora faz aqui?
- meu filho lembrou-se de mim! Seu namorado não tem boa memoria!
- como assim meu namorado não tem boa memoria, a senhora esteve com ele?
- sim meu filho, ele esta em Gramados, esta revivendo os primeiros passos que vocês deram juntos!
- ele esta lá, como ele esta? Esta bem?
- não fique aflito meu filho, ele esta bem, ele precisa reviver os seus primeiros passos pra poder responder sua pergunta! Ele precisa criar coragem para aceitar o seu amor de verdade, ele precisa sofrer para que isso aconteça;
- porque a senhora esta deixando isso acontecer? Pare com isso por favor eu lhe imploro!
- para eu não posso, e muito menos amenizar, o sofrimento dele vai provar para os outros que o amor que ele sente por ti supera qualquer pessoa, supera qualquer barreira. Além do mais Nando eu tracei o destino de vocês, esta na hora de interferir nessa linha de tempo parar que vocês possam ser felizes!
- como assim, interferir em que?
- você sabe que eu fiz seus destinos se cruzarem-se, você sabe que eu tracei o amor de vocês para vida toda, você sabe disso não sabe?
- sei dona Ana, a senhora tinha me dito isso antigamente.
- chegou a hora de interromper essa linha de tempo!
- porque vais interromper?
- porque esta na hora de vocês ficarem juntos pra sempre!
- mas passou-se apenas uma semana que estamos separados
- passou sim uma semana, mas poderá ser uma eternidade daqui alguns dias.
-o que queres dizer com isso?
- na hora certa saberá meu filho! Agora pare de chorar, erga a cabeça, siga em frente, vai ate sua faculdade peça dispensa de seu mestrado e volte para o Brasil, vá para Gramados e encontre Nando ates que a terceira tormenta comesse!
- e se a tormenta já tiver começado o que acontecera comigo e com ele?
-com ele só vai restar ele ver a terceira tormenta, ele vai ficar muito triste, vai chorar muito, pois a terceira tormenta será o momento muito especial nas suas vidas!
- e comigo?
- bom com você é só o grandão lá em cima que sabe! Mas te garanto uma coisa, se você não impedir a terceira tormenta você ira sofre uma e Arthur ira sofre uma tambem!
- quanto tempo eu tenho?
- eu não sei Nando, apenas sei que ela esta vindo, e quando chegar ela ira causar muita dor nele, pois ele vai ver algo que não vai acreditar!
- não posso perder muito tempo, mas eu quero compra um buque de flores dona Ana?
Ela deu o buque de flores a ele, ele veio caminhado em direção ao casal de velhinhos, chegou perto do casal e falou em francês:
- gostaria de parabenizar um amor tão puro e tão belo!
- a meu filho muito obrigado, agradeço sua gentileza, seu cortejo, espero que seja muito feliz com o amor da sua vida! – falou a senhora pegando o buque das mãos de Nando
- estou voltando pro amor da minha vida agora, não devia ter deixado ele sozinho, nunca deveria ter saído de perto dele.
- vá meu filho e seja muito feliz.
Nando saiu realiza, pois só agora avia entendido o significado das palavras de dona Ana “Mas não é só um amor que merece ganhar uma rosa destas. Não há dinheiro que pague a emoção ao receber uma rosa! Pode ser um botão, pode ser um ramalhete... o gesto é o que importa”, bom faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Na manha de segunda feira ele já tinha comprado a passagem de volta para o Brasil, iria direto pra Porto Alegre, alugaria um carro e iria para Gramados encontrar com Arthur, mas o destino ira ser cruel mais uma vez com o casal! Ele foi ate a faculdade pediu dispensa da sua bolsa de mestrado e foi direto para o aeroporto. Pegou sua malas despachou-as e entrou no avião!
Ao por do sol Nando já estava chegando a Porto Alegre, pegou suas malas e foi ate uma agencia pegou seu carro que ele prontamente de paria tinha reservado para a viagem. Pegou o carro e veio para Gramados.
18 horas antes Arthur acordou, levantou-se de sua cama e foi em direção à janela do seu quarto de hotel e viu a cerração, a neblina, o clima de inverno praticamente e murmurou essas palavras que mostravam sua infelicidade:
- estou em uma manha de inverno, as flores murcham, as folhas caem, todos procuram, mas não tem nenhum fruto. Minha flor, minha folha, meu fruto, não estão mais comigo foram embora, minha arvore esta sem vida! Nando eu te amo minha vida, volta pra mim!
Arrumou-se, pois queria passear pela cidade e degustar um pouco da culinária, queria ver o que o inverno trazia de bom ao seu paladar. Prometeu naquela manha que faria os passos que fez com Nando durante uma semana, iria aos mesmos lugares, comeria as mesmas coisas, tomaria as mesmas bebidas, mas acima de tudo durante o resto dessa semana não derramaria mais nenhuma lagrima se quer!
Agora Arthur encontrava-se em frente a uma a uma pousada rodeada de flores, o aroma do lugar era aconchegante, a lua brilhava em suma majestade da noite, Arthur relembrou os momentos que passou com Nando nessa pousada a noite.
Esta na hora da Terceira Tormenta!
Bom galera esta ai a o 4 capitulo!
Nando vai impedir a Terceira Tormenta?
O que é a Terceira Tormenta?
Se Nando não impedir ela de acontecer o que vai acontecer com ele?
Todas as respostas estarão no próximo capitulo!
Agradecimentos:
ErikthePhantom: cara eu to adorando a sua serie, muito obrigado por comentar!
D.D.D: fiquei muito emocionado com o ultimo capitulo da sua serie, adorei mesmo, escreve mais uma serie é um pedido de um fã seu!
BReally : cara quando vi que meu conto tinha um comentário seu e fiquei muito feliz, não sei o porque!
DayaDment: estou com uma duvida, você é uma menina ou um menino? Se não gostou da pergunta por favor me desculpe mesmo, mas me surgiu essa duvida
diiegoh': esta realizado seu pedido, mais um episodio!
PatoS2: obrigado por comentar, prometo que ela vai ficar mais emocionante a partir desse capitulo!
Tem algum ponto da historia que devo melhora? Por favor me digam!
Agora é pra você amor!
