Depois daquele dia na praia, começamos a sair com mais freqüência, se passaram algumas semanas e nós já tínhamos saído um bocado de vezes, mas nada rolou, só saímos pra nos divertir mesmo, mas ele sempre me olhava como se não quisesse que eu saísse de perto dele nunca, e eu achava isso muito fofo, não vou contar o que aconteceu nessas semanas, porque não aconteceu nada significativo que valha apena ser contado, vou pular para o dia em que eu tinha uma festa na casa da Kamila uma amiga minha, que ia se casar no fim do ano, e eu chamei o Carlos para ir comigo sabe.
Fomos para a festa de moto, por que eu insisti que eu pegava carona com ele demais então quando minha moto ficou pronta eu disse que ia dar carona para ele. É trocar 6 por meia dúzia, mas enfim.
Assim que entramos na casa da kamila cumprimentados todo mundo e tal, de cara o pessoal já gosto do Carlos, quem não gostaria? Ele é extrovertido e simpático pra k7. Todo mundo que era meus brothers estavam lá, tava bem legal. sentamos numa mesa gigante pra beber e zuar.
Eu tava alegre e de boa, porque sou assim sempre, não por causa da bebida, na verdade nem bebi naquele dia porque sabia que tava de moto e tal, mas o Carlos é um pé de cana, aceitava tudo que davam para ele; tequila, cerveja, uísque, pinga, energético, caipirinha. Se oferecessem todinho pra ele eu aposto que ele aceitava. Até ai tudo bem, ele tava aceitando a bebida numa boa, não tava loção ainda. Mas daí a kamila amiga minha, trouxe uma bebida do mal, chamada Black label, aposto que já beberam, ela é super forte, e cai como uma pedra, e isso foi suficiente para o Carlos ficar bobão, eu não ligava desde que ele pudesse ir embora de boa, tava sussa. Eu vi aos poucos todos os meus amigos ficarem lokões e tal, menos um, o Eder, amigão meu, sabe todo mundo sabe que o Eder é gay, mesmo ele nunca contado, ele é um super brother meu, mas como ele não sabia assim como ninguém sabia que eu e Carlos meio que estávamos ‘juntos’ por assim dizer, ele começou a cantar o Carlos, aproveitando que todos estavam bêbados. E eu não curti isso. Ele puxou uma cadeira perto do Carlos e ficou fazendo brincadeiras maliciosas pra ele, e isso me subi o sangue de uma maneira. Me senti mal naquela hora, uma mistura de sentimentos, raiva do Eder por estar dando encima do Carlos, ciúmes do Carlos, culpa por estar com raiva do Eder, e tristeza por não poder fazer nada.
Foi passando a noite e eu colei no Carlos, por horas, ele ia no banheiro eu ia atrás, dava uma disfarçada e cuidava da porta, tinha que tomar muito cuidado com o Eder, ele era muito ligeiro, qualquer brecha que eu desse ele sumia com o Carlos para algum canto da casa. E eu sei bem disso, por Eder já deu encima de mim uma vez que estava bêbado, ma daí eu não quis.
Enquanto Carlos zuava contava piada eu tava sempre do lado e sempre de olho no Eder.
Mas uma hora Eder fez algo que eu não podia esperar.
- ei Carlos me ajuda com a caixa de cerveja lá na cozinha? – perguntou Eder. Carlos estava torrado nem percebeu o que ia acontecer, ele se levantou e foi atrás do Eder. Puta que pariu aquilo me fez tremer, não sabia o que fazer, Eder ia ficar com o Carlos e eu não podia deixar acontecer, eu pensei rápido e disse por brothers.
- puta merda! Olha a hora, Carlos devia estar em casa a meia hora, é melhor eu levar ele embora, dei tchau rápido pra todo mundo e corri pra cozinha pra resgatar Carlos e sair dali.
Entrei na cozinha e nada deles, fui para o corredor daquela casa enorme e nada deles, subi as escadas pro segundo andar, ninguém em nenhum dos quartos, entrei no ultimo quarto e então vi a silhueta de Carlos indo pro banheiro, corri e antes que pudessem fechar a porta eu meti o pé lá dentro impedindo a porta de fechar, olhei e vi acara de reprovação do Eder, como tivesse tirado o bife de um cachorro.
- sinto muito Eder, não vai ter hoje – disse com frieza, - Carlos tem que ir embora comigo, já!
Peguei o Carlos pelo braço e o puxei para fora do banheiro, e o conduzi para fora. Eder apenas nos seguia, eu não sabia o que o Eder ia fazer, mas provavelmente ia se aproveitar do Carlos como tentou de mim.
Vocês devem estar pensando, ué? Porque o Carlos foi então? Ele queria isso! Mas se vocês vissem o Carlos na hora vocês iam ver que ele tava bem mal, não falava nada, nem prestava atenção em nada, só sorria como um abobado no mundo da lua, aposto que nem sabia meu nome naquela hora.
Quando chegamos na garagem, Eder já tinha ido com os outros e eu estava com um dilema, será que devo levar Carlos na moto nessa situação? E se ele cair? Eu não podia pilotar a moto com uma Mao e segura-lo com outra, não dava. Então olhei para fora e vi uma chuva do k7 caindo, era tudo que eu precisava, opção de levar ele na moto já estava anulada, só me sobraram 4, qual você escolheria? Valennnndoooo:
(1) Opção número um: levar Carlos para dentro de casa e deixar Eder foder com ele e esperar a chuva passar e levar ele embora.
(2) Opção número dois: pegar um taxi as 3 da matina num bairro onde não tem muitos pontos de taxi.
(3) Opção número C: cantar singin in the rain com um guarda chuva enquanto dança na chuva puxando Carlos por um barbante até em casa. Pra caso quem não conhece (http://www.youtube.com/watch?v=D1ZYhVpdXbQ)
(4) Opção número &: colocar minha blusa impermeável encima do Carlos e conduzi-lo na chuva por 14 quarteirões até o ape dele.
Se você disse opção número &... Acertou. Pois foi exatamente isso que eu fiz. Cobri ele com minha blusa e comecei a andar com ele na chuva. Não estava chuviscando, estava chovendo, e muito. Eu gosto de chuva, mas não chuva forte, enquanto caminhávamos ele pareceu começar a falar sobre cachorros e eu resolvi deixar ele falar sozinho e apenas concordar com o que ele dizia. Ele chegou a falar que na TV os doces do EUA tem aparência mais gostosa do que os do Brasil, não pude deixar de rir, foi hilário, mas depois ele começou a falar uma outras coisas e eu nem prestei atenção pois queria chegar em casa logo, eu estava totalmente molhado, até minhas meias estavam molhadas, e Carlos estava sequinho da cintura para cima, meus sapatos faziam barulhos engraçados por causa da água, eu estava tremendo de frio, o vento estava razoavelmente forte naquela noite e a camiseta fria colava no corpo e me fazia tremer. Mas isso não me incomodava muito, eu estava totalmente concentrado em não deixar ele se molhar muito. Não queira que ele ficasse doente. Carlos apenas sorria e nem reparava nos meus esforços, sorria e falava coisas sem sentido enquanto baforava na minha cara um cheiro de álcool horrível.
Até ai tudo bem, eu suportava de boa, eu adorava aquele cara. Então um carro paro do nosso lado, e abaixou o vidro, Eder estava lá.
- eai, tudo bem? – perguntou ele.
- tudo ótimo, estamos indo embora, ele precisa acordar cedo amanha. – respondi fingindo não me preocupar.
-h um, se quiser dou uma carona para vocês, eu levo você pra casa, pra você descansar e levo o Carlos comigo, daí cuido dele.
- não precisa. Eu já to levando ele embora, eu vou cuidar dele. – disse ríspido. – ele precisa acordar cedo já falei, eu prometi para a mãe dele. – nunca falei com a mãe dele na minha vida, acho que ele também não =/
- não tem problema eu trago ele cedo. – insistiu ele, me assustava como ele se referia ao Carlos como um objeto que usa e depois devolve, isso me irritou.
- eu já disse que não. Obrigado Eder, mas não.
- ok – ele disse isso e arrancou como carro sem nem dar tchau, não me incomodei com a infantilidade do Eder. Eu tinha ganho essa disputa e estava com quem eu gostava demais, não precisava me irritar.
Quando finalmente chegamos no prédio dele, já era quase 4 e meia da madruga. Eu estava literalmente pingando e estava 100% molhado, parecia o bob esponja, onde eu tocava no meu corpo, saia uma cachoeira de água. Tentei me secar ao Maximo antes de entrar no prédio, pra não ficar feio entrar todo molhado, o elevador parecia não chegar nunca no 11º andar. Eu tava louco por um banho quente, mas precisava cuidar do Carlos primeiro, assim que entramos no ape dele, eu levei ele pro banheiro, pensei em dar um banho gelado nele, mas daí eu percebi que tinha uma banheira irada no banheiro dele. (casa de rico é outra coisa né), então resolvi dar um banho de banheira nele, mas pra isso eu tinha que tirar a roupa dele, hehehe, o que fiz sem reclamar, ele estava com a calça ensopada, tirei ela primeiro, revelando uma cueca Box vermelha muito linda, seu volume era grande, pra fazer suspense, tirei a blusa que tinha deixado a camisa por baixo totalmente seca, pelo menos uma gripe ele não ia pegar. Tirei sua regata branca, era a primeira vez eu podia ver seu corpo lindo e definido, ele tinha um peitoral lindo, não era inchado e protuberante como aqueles caras inchados das academias, era perfeito, tinha umas pintas aqui e ali era, muito charmoso. Olhei para ele para ter certeza de que estava loção ainda, confere, então parti pra cueca, tirei ela cuidadosamente, revelando um belo pau, grande na medida certa, muito bonito, com pelos no tamanho ideal, vocês tarados da web devem estar pensando, ‘nossa eu caia de boca na hora’ ou ‘ eu soltava a franga e dançava igual donk Kong encima dele a noite toda’ mas eu não sou assim, acho que tudo tem sua hora, então o Maximo que fiz foi encher a banheira e por ele lá dentro, cuidei pra ele não colocar a cabeça dentro d’água já que ele tava meio dormindo já, eu dei um belo banho nele. Foi divertido, ensaboei ele todo, e não foi de um modo malicioso, foi com carinho, cuidava dele com amor, eu realmente gostava daquele cara, foi incrível, parece que aquele banho demorou uma meia hora, depois disso, eu sequei ele todo, todinho mesmo, morram de inveja . corri pro quarto dele, peguei umas roupas, as primeiras que vi na frente e pus nele, não tava nem ai se ele ia curti que roupas eram, eu tava muito cansado, eu tomei um banho rapido, e coloquei uma cueca Box dele, não coloquei nenhuma outra roupa porque achei que seria muito folgado, levei ele até a cama e o cobri, ele nem viu nada, apenas caiu na cama feito pedra. E eu até pensei em dormir com ele mas daí eu vi que era a primeira vez que fui no ape dele, e achei que seria muita folga, então dormi no sofá, não cai no sono de primeira, na verdade deitei só de Box branca dele e fiquei olhando o teto do ape de rico dele e pensando no que eu estava fazendo e como eu estava contente de que alguém realmente gostava de mim do mesmo jeito que eu gostava dele, eu não lembro bem mas acho que dormi sorrindo que nem um bobo, um bobo contente.
No outro dia acordei e olhei pro relógio, eram 2 e meia, eu não lembro como, mas eu acordei no chão do lado do sofá, se eu cai, nem vi como =P
- bom dia, espero que o sofá seja melhor que a cama ao ponto de você não dormir do meu lado. – disse uma voz familiar, Carlos sentado na minha frente no chão com um prato comendo sucrilhos, estava radiante como sempre, nem parecia estar sofrendo muito com a ressaca, o cabelo charmosamente bagunçado mostrava que ele acordara a pouco também.
- não queria parecer folgado e desesperado. – percebi que estava com bafo fudido, então resolvi falar sem assoprar muito.
- teve nojo de mim? – perguntou ele fazendo biquinho.
- um pouco – brinquei com ele.
- hum... sei sei, mas uma coisa eu não entendo, como eu to de cueca nova sendo que eu nem troquei ontem...
Esse foi o 3 mas ttem um monte ainda. Espero que gostem, e ao comentário de eron101, fico lisonjeado, nunca tive um fã, foram palavras bonitas, muito obrigado. =P
Espero que gostem desse conto. Por favor comentem, gosto de ver os comentários, até depois.