Antes de mais nada, se você espera ler aqui um conto extremamente erótico e excitante, peço que não prossiga. Pois aqui apenas está o começo de uma história real, de como eu construí uma "relação" bem próxima com meu tio. Houve sim sexo em nossa relação, mas isso não está sendo relatado neste conto, apenas nos próximos.
Assim como a maioria das pessoas passei o natal com meus familiares. A festa de fim de ano para nós foi um pouco mais especial porque meu tio, irmão do meu pai, voltou para o Brasil depois de muito tempo na Espanha.
Eu tinha uma vaga memória dele, porque quando ele saiu do país eu era pequena, me lembrava apenas do dia do seu casamento no qual tinha sido sua dama de honra e das vezes que ele brincava comigo, de resto só o via por fotos.
No dia 28 pela manhã ele chegou em minha casa, juntamente com sua esposa. Foi aquela festa, muitos cumprimentos, abraços e a famosa frase: "lembra de mim?". Eu meio sem jeito disse que não me lembrava muito, o que era verdade, e ele dizia que eu tinha crescido muito, mas mesmo estando com 20 anos continuava com a mesma carinha. A sua mulher parecia não ser muito simpática, cumprimentou à todos friamente e sentou no sofá com cara de quem estava não muito contente de estar ali.
Eles iriam ficar hospedados em minha casa (na verdade na casa dos meus pais, porque não moro com eles, estava temporariamente lá por causa de desentendimentos com meu "namorido") por uma ou duas semana, para a festa de fim de ano, e para começar a ajeitar novamente a vida no Brasil.
Ficamos todos na sala conversando, meu tio, meus pais e eu, a sua esposa tinha pedido para ir para o quarto dormir um pouco porque estava cansada da viagem. Ficamos todos conversando, colocando as novidades em dia e meu tio liberando os presentes que havia trago para todos. Em meio a conversa, inocentemente comecei a reparar no meu tio, um homem normal, que eu acredito ter uns 46 anos, porém muito atraente. Alto, de aproximadamente 1.90m, corpo esbelto, cabelos lisos com alguns poucos fios grisalhos e cavanhaque bem feito, e de sorriso branco quase que perfeito, que quando sorria fazia duas covinhas lindas em seu rosto.
Mas até ai eu era apenas uma sobrinha curiosa observando um parente quase que desconhecido.
Minha mãe e eu deixamos meu pai e ele na sala conversando e fomos para a cozinha preparar um lanche para servir, e lá aproveitei pra matar a minha curiosidade sobre esse meu "novo tio". Descobri que ele era um engenheiro, que havia mudado para a Espanha junto com a esposa atrás de oportunidades, que tinha uma boa situação financeira, havia se casado muito cedo porque na epoca a esposa dizia estar grávida, mas a criança nunca veio, o que fez ficar muito chateado, porque de acordo com minha mãe ele adorava crianças, e mesmo eu não me lembrando ele me tratava como uma filha.
No resto do dia tudo permaneceu normal, conversei muito com meu tio, ele me contando histórias de quando eu era pequena, de suas viagens, hobbies, enfim, sobre tudo, e acabamos descobrindo ter muitas coisas em comum, nesse dia conversamos até as 3h da manhã, até que a esposa mal humorada dele acordou e o arrastou para dormir.
Fui para o quarto, tomei meu banho e me deitei na cama ainda sem sono, e pude ouvir vozes alteradas no quarto ao lado, meus tios pareciam estar tendo "aquela" discussão. Mas apesar do barulho, logo virei para o lado e adormeci. Fui acordada pela minha mãe, me levantei e fui de camisola mesmo para a cozinha tomar o meu café, e chegando lá já encontrei meu tio sentado. Fiquei um pouco sem jeito, porque minha camisola era curtinha, e esboçei uma reação de voltar depois porque não estava vestida devidamente, mas ele percebeu e disse: " - Não precisa ficar com vergonha, somos parentes e eu já te peguei no colo!". Meio sem graça eu acelerei o passo e me sentei na cadeira em frente a ele, tentando me esconder o máximo possível sob a toalha da mesa do café. Mas logo que sentei, ele disse: "só porque virou uma moça não beija mais o tio?", eu me levantei e dei um beijo rapidinho no rosto do meu tio e voltei a sentar. Ficamos conversando amenidades, eu achava muito engraçado o sotaque castelhano que aparecia em sua voz algumas vezes, e confesso que isso o deixava muito charmoso. Mas logo a esposa dele apareceu, descabelada e com cara de poucos amigos, a alegria dele se desfez como fumaça no ar. Senti o clima entre os dois e sai deixando eles a vontade, mas mesmo saindo pude perceber meu tio olhando para o meu corpo de rabo de olho enquanto sua esposa estava distraída em seu café.
Fui para meu quarto me trocar, pois havia combinado com meu pai que levaria meu tio e sua esposa na casa de uns amigos dela, enquanto ele e minha mãe saiam para fazer compras para a festa de fim de ano. Não me arrumei muito, porque nem ia sair do carro, ia apenas deixá-los num bairro próximo. Coloquei uma saia jeans, uma blusinha branca e uma rasteirinha e fui para o carro esperá-los. Primeiro entrou atrás a minha tia, com a cara amarrada como sempre, e meu tio logo sentou no banco da frente. Foi a viagem de carro de 10 minutos mais longa de minha vida, um silêncio digno de cemitério. Chegando no destino apenas minha tia desceu, e meu tio murmurou algo que não entendi por suas costas, e ele pediu para irmos. No meio do caminho o silêncio se dissipou e meu tio perguntou:
- Tem vergonha de andar com o tio do lado?
- Como é tio? Perguntei meio surpresa.
- Se você não tiver vergonha de andar com alguém da minha idade, leva o seu tio pra dar uma volta pela cidade, podemos ir no shopping.
- Que besteira tio, claro que eu não terei vergonha! Mas é que não me arrumei, estou toda feia.
- Larga de besteira menina, desde quando uma moça bonita feito você consegue ficar feia, você está linda, iria com você assim até para um baile de gala na Espanha.
- Mentira faz o nariz crescer tio!! disse eu rindo para ele.
- Eu não estou mentindo, mas já que você não quer não precisamos ir no shopping, vamos parar pra tomar sorvete, o que acha? Eu sempre te levava pra tomar sorvete quando era pequena.
Eu concordei e dirigi para a sorveteria próxima a minha antiga escola. Assim que entramos ele foi até o balcão e caprichou no espanhol e fez a sua melhor cara de galã para a vendedora, que se derreteu toda pra ele. Eu fiquei só de longe olhando sua atuação de Don Juan. Ele veio pra mesa e eu disse:
- Tio, deixa só sua mulher ver isso - risos
- Poxa sobrinha, eu sou homem mas preciso testar meu poder de sedução de vez em quando. E do jeito que eu e sua tia estamos brigando, ela não se importaria com isso.
- O que é isso, claro que ela se importaria!
Essa foi a deixa que ele precisava para contar todos os problemas que ele vinha tendo no casamento. Contou tudo desde as coisas mínimas até coisas íntimas, confesso que fiquei um pouco envergonhada com certos detalhes, mas logo me senti bem a vontade e compartilhei coisas que haviam acontecido comigo também.
Terminamos nosso sorvete e fomos pra casa, chegando lá ficamos sozinhos, porque meus pais e a esposa dele ainda não haviam chegado.
Resolvemos assistir um dvd (Hitch - conselheiro amoroso), estouramos pipoca na cozinha e voltamos para a sala, tinha esquecido de pegar refrigerante, então voltei para buscar. Coloquei os copos em cima da mesinha de centro, e fui passando pelo meu tio para tomar meu lugar no sofá, foi quando para minha surpresa ele me puxou pelo braço em sua direção me fazendo sentar em uma de suas pernas e começou a fazer cosquinhas em mim. A essas alturas eu já me sentia um pouco mais a vontade com ele, então revidei o ataque; mas como ele tem mais força, logo segurou meus braços me jogando no sofá, e eu não tinha mais forças para ter nenhuma reação, a não ser pedir pra parar.
- Paraaa tio!!
- Você continua sentindo muita cosquinha hein, sempre foi assim, desde pequena - risos
- Continuo tendo, e muita! agora para porque não aguento mais rir!
- Tá bom, o tio não vai fazer mais isso com vc.
Ele se afastou um pouco de mim, foi quando percebi seu olhar parado em minha direção, minha saia havia subido um pouco, deixando minhas coxas à mostra e um pouquinho da calcinha. Puxei rapidamente, mas tentando demonstrar naturalidade, e ele desviou o olhar dizendo:
- Não sei o que você tanto esconde, eu já troquei as suas fraldas.
- Quando eu era bebê né, agora não!
Passamos a prestar atenção no filme. Em uma certa parte onde o protagonista ensinava como conquistar uma mulher, meu tio se manifestou:
- Não precisa de nada disso! é só chegar no ouvido da mulher e falar umas palavrinhas em espanhol, sempre funcionou comigo. Vou te mostrar como é.
- Hahaha só quero ver!
Ele se aproximou de mim, passou seu braço em volta do meu ombro, passando os dedos levemente em meu pescoço, chegou seus lábios bem próximos a minha orelha, respirando lentamente. Não sei bem porque, mas meu coração disparou naquela hora e senti um leve arrepio percorrer meu corpo. Não lembro exatamente o que ele disse em meu ouvido, mas era algo como ele tivesse tido sorte de encontrar um anjo como eu. E pra completar deu uma mordidinha de leve na ponta da minha orelha, o que me fez encolher o corpo. Com uma das mãos ele segurou meu queixo e aproximou seu rosto ao meu, me olhando profundamente nos olhos.
Por um momento esqueci que se tratava do meu tio. Vi apenas um homem muito charmoso me fitando com profundos olhos verdes, com os lábios a poucos centímetros do meu.
- Eres una princesa...
Dizendo isto ele continuou se aproximando, e minha respiração cada vez mais rápida. Achei que ele pararia a qualquer momento, mas com uma das mãos em minha nuca ele puxou meus lábios de encontro ao seu. Por alguns segundos me senti chocada, mas não quis me desvencilhar daquele beijo, algo me fez fechar os olhos e relaxar, e passamos a nos beijar lenta e profundamente. Explorávamos a boca um do outro, nossas línguas se enroscavam lascivamente, e o que era um beijo calmo e suave, logo se tornou algo ardente.
Ele me puxou pra cima dele, me fazendo ficar sentada em seu colo de frente para ele, e nos beijamos loucamente sem a mínima noção do que estavamos fazendo. Ele apertava meu corpo contra o seu e passava o cavanhaque em meu pescoço, o arranhando de maneira deliciosa. Achávamos que aquilo que estavamos fazendo não era certo, tanto que em meio aos beijos tentamos parar por várias vezes:
- Nossa!! para! você é filha do meu irmão! O que eu estou fazendo!!
- Você é meu tio... e é casado! a gente não pode!
Parecia que as palavras aumentavam mais o nosso desejo. Ele abaixando as alcinhas da minha blusa, beijava e mordia meu ombro enquanto procurava o fecho do sutiã por debaixo da minha roupa.
Naquela hora um relâmpago passou pela minha cabeça me tirando daquele quase transe. Saí de súbito do colo do meu tio e fiquei parada em sua frente sem dizer uma palavra, enquanto ele me olhava de maneira assustada pedindo desculpas:
- Meus Deus o que foi que eu fiz! me desculpa.
Eu não consegui dizer nada, apenas disparei correndo pelo corredor e me tranquei no meu quarto. Meu coração saía pela boca, mas não podia negar que a excitação havia tomado conta de mim, eu tinha gostado daquilo tudo. Deitei na cama e fiquei pensando no que tinha feito e na vergonha que seria encarar meu tio novamente, principalmente com sua esposa por perto. Decidi ficar no quarto até alguém chegar em casa, por debaixo da porta do meu quarto podia ver a sombra dos pés do meu tio indo e vindo, talvez tentando criar coragem para bater em minha porta.
Continua...