Flerte no Clube

Um conto erótico de Kadu
Categoria: Homossexual
Contém 813 palavras
Data: 07/01/2012 00:29:36

Foi uma troca incessante de olhares.

Eu o vi na piscina brincando com seu filho de uns 5 anos, acredito. Eu vi que ele percebeu que eu o olhava e desviou o olhar. Eu fiquei olhando por trás das lentes escuras dos meus óculos de sol.

Ele olhou e constatou que eu ainda olhava. Ficamos nisso por uns quinze, vinte minutos. Ele pegou seu filho e foi para outra piscina. Eu segui com meus olhos. Ele olhava de vez em quando para verificar se eu ainda o fitava. E sempre descobria que sim.

Comecei a achar que o estava constrangendo, e pensei em parar, mas ao mesmo tempo era divertido brincar daquilo. Saber que ele sabia que eu o desejava.

Vez ou outra, eu olhava para outros lados e ele ia para outras piscinas mais distantes, fazendo-me perdê-lo de vista... Teve um momento, contudo, que vi passando bem na minha frente, ele, seu filho e um garoto de uns 14 anos, que não sei se também era filho dele, sobrinho ou talvez um irmão temporão. Era próximo da hora do almoço e passaram sentido do vestiário, mas com as mãos vazias, o que me fez crer que não estavam indo embora, mas talvez indo almoçar, já que no clube tem restaurante.

Fiquei estirado na cadeira da piscina, meio cochilando, meio de espreita, na quase certeza de que eles voltariam.

Quase uma hora depois, o vi vindo das piscinas do fundo do clube para próximo da piscina em que estava minha cadeira de sol: ele e seu filho. Meu coração disparou e despertei de qualquer sono que sentia, para fitar aquele homem que estava mexendo com a minha libido.

Ele é um tipão branco, alto, encorpado sem ser malhado, liso, com sardas nas costas, um cabelo bem cortado, negro, óculos escuros que o deixavam com cara de macho, uma leve barriguinha saliente e um pênis aparentemente normal (era o que se via no formato da sunga), tinha aliança na mão esquerda e uma corrente dourada muito fina no pescoço. Em sua sunga havia duas estampas, coincidentemente, as duas tatuagens que tenho no corpo (não o mesmo desenho, mas o mesmo motivo - exemplo: carpa e cruz)

Fiquei encarando, às vezes tirava os óculos para que ele visse que eu realmente o olhava. Ele às vezes olhava, meio constrangido, para certificar-se de que era vigiado. Às vezes tirava os óculos também e me olhava. Comecei a perceber que ele correspondia, mas veladamente, principalmente porque estava com seu filho e o outro garoto chegara a pouco na piscina para juntar-se a ele.

Em dado momento, o garoto e seu filho foram brincar mais para o centro da piscina. E eu fiz um aceno com a cabeça para ele, ao que ele respondeu muito discretamente com o mesmo aceno. Eu sorri. Ele sorriu disfarçadamente. Meu corpo tremia em saber que aquele homem casado, com um filho ali do lado, estava dando bola para mim.

Aquilo foi o sinal de que eu tinha carta branca para continuar. Ele também passou a me olhar constantemente, sentado na beira da piscina, enquanto eu estava ainda deitado na cadeira de sol.

Levantei-me e cheguei até a piscina. Não podia chegar direto nele. Precisava deixá-lo confortável com a situação. Dei umas braçadas por ali por perto, saí da piscina e fui até a ducha, na beirada das piscinas infantis. Percebi que ele seguiu-me com os olhos. Voltei para a minha cadeira e sentei-me. Ele olhava. Eu o olhava. Percebi seu pau duro dentro da sunga, que ele fez questão que eu notasse, pela forma como entrou na água. Antes mesmo de eu ter uma ereção, corri para a piscina e mergulhei. Levantei-me da água próximo dele e discretamente falei:

- ‘Te achei uma gracinha’.

- ‘Eu também te achei’.

- ‘Qual seu nome?’.

Ele titubeou e disse um nome, e logo em seguida corrigiu dizendo outro. Achei estranho, porque ninguém erra seu próprio nome, e mais estranho ainda porque o primeiro nome que ele disse era exatamente o meu nome! (Aqui usarei nomes fictícios)

- ‘Genivaldo, Geraldo. E o seu?’

- ‘O meu é Genivaldo’.

- ‘Você vem sempre aqui?’ - ele me perguntou.

- ‘Venho. E você?’

- ‘Só às vezes. Eu vou voltar aqui na segunda-feira’.

Estávamos travando essa conversa em tom muito baixo e distante uns dois metros um do outro, meio que olhando para outros lados, para que nem percebessem que a gente conversava, principalmente o adolescente e o seu filho que já se aproximavam.

- ‘Segunda eu volto trabalhar.’

- ‘E amanhã?’ - ele perguntou.

- ‘Amanhã pode ser. Quer trocar celular?’.

- ‘Amanhã é mais tranquilo.’

Os meninos chegaram e me afastei com essa expectativa, de que amanhã o verei novamente.

Ele pegou seu filho e foram em direção a outra piscina. Não o vi mais nesse dia, embora tenha perambulado pelas piscinas caçando-o.

Espero realmente encontrá-lo amanhã e, quem sabe, verificar o restante de seu corpo que a sunga cobria!

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Comentários

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espero que volte para nos contar o que aconteceu

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TARADOKKK GOSTEI VAMOS VER O QUE ACONTECE NO OUTRO DIA.

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