Mais uma história de amor... P4

Um conto erótico de portugaboy
Categoria: Homossexual
Contém 985 palavras
Data: 08/01/2012 00:41:58
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Inconscientemente, Marco não conseguia tirar os olhos do professor, que estava de costas para ele, à medida que este se despia. O professor virou-se e Marco desviou rapidamente o olhar.

Prof. Telmo: Olá outra vez, é a segunda vez que nos encontramos hoje, que coincidência encontrá-lo aqui.

Marco: Pois… – disse, “no entanto não sabia o que haveria de dizer”.

Prof. Telmo: Fazes natação há muito tempo?

Marco: Desde criança, devia ter 5 anos, o meu pai é polícia, então sempre gostou que fizesse desporto e o acompanhasse em alguns dos seus treinos, no entanto a natação foi o desporto que mais gostei de todos os que experimentei, pelo que é, actualmente, o único que pratico.

Prof. Telmo: Fazes bem, desporto é algo que todas as pessoas deviam fazer, mesmo que não seja feito de forma intensiva deve ser feito frequentemente, ajuda a manter o corpo em forma e serve como alívio dos problemas que nos afligem durante o resto do dia. Mas chega de conversas, tenho uma piscina à minha espera, até amanhã.

O Prof. Telmo despediu-se do Marco e saiu do balneário, Marco seguiu-lhe o exemplo, no entanto saiu na direcção oposta em direcção a casa. Uma vez lá, ele jantou com os pais, contando os tipos de exercícios que tinha feito ao pai, falou com a mãe sobre as faculdades onde poderia estudar medicina e foi para o seu quarto quando lhe pareceu não haver mais nada para discutir.

Quando se encontrava no quarto, a imagem do professor a despir-se subiu-lhe à cabeça, causando-lhe uma sensação estranha. Marco ligou o computador e abriu um site pornográfico, clicando num vídeo. O vídeo mostrava dois homens a fazerem sexo, algo que excitou Marco. Este desapertou o botão das calças e colocou a sua mão dentro delas e dos seus boxers, começou a fazer movimentos de vai-vem até que uma onda de prazer lhe percorreu o corpo e libertou um líquido esbranquiçado que se espalhou pela sua mão.

Marco desligou o computador, apagando o histórico primeiro, foi lavar as mãos e vestiu o pijama para se ir deitar. Quando estava prestes a adormecer pensou no que tinha acabado de fazer, como dois homens a fazerem sexo o excitavam, pensou se seria homossexual, o que concluiu que não. Afinal de contas tinha ouvido dizer que era normal os rapazes quando estavam na fase de crescimento olharem para outros rapazes, isso não queria dizer que fossem homossexuais, era apenas a sua sexualidade a desenvolver-se. Pensou ainda como reagiriam os seus amigos e pais se ele fosse homossexual, o que o levou, uma vez mais, a negar tal facto. Por fim adormeceu…

Dias se passaram, assim como semanas, a verdade é que o período estava a passar a correr e estavam próximos dos primeiros testes. O professor de química mostrara-se extremamente exigente, motivo pelo qual Marco aplicara-se a química mais do que a qualquer outra disciplina, na verdade, ele era o aluno mais aplicado da turma, o que lhe valia vários elogios por parte do professor, deixando-o vermelho como um tomate. Por vezes, encontrava-se com o professor na natação, o facto de ter dado a conhecer à Carla que o professor andava nas piscinas fez com que esta o obrigasse a mudar o seu horário, de modo a que este lhe fizesse companhia, enquanto esta ficava a deslumbrar o professor.

O dia do primeiro teste de química chegou e o nervosismo era muito. O Prof. Telmo entregou as provas e deu permissão para começarem as provas. À medida que Marco ia resolvendo os exercícios que lhe apareciam à frente, o grau de dificuldade ia aumentando cada vez mais e lamentou não ter estudado um pouco mais. Durante toda a prova, dois alunos foram expulsos da sala por usarem cábulas, o que fez aumentar o nervosismo entre os restantes.

Quando saíram da sala:

Gonçalo: Como correu?

Carla: Mal, isto é, estava à espera que fosse mais fácil.

Marco: Digo o mesmo, houve ali um exercício que não sei se tenho bem.

Gonçalo: Estás a gozar, apenas um? Eu não consegui fazer praticamente metade do teste, estou tramado.

Após uma curta conversa sobre o teste que tinham realizado os 3 amigos despediram-se e foram para casa.

Alzira: Como correu a prova filho, estive com o Telmo e ele disse-me que estavam um pouco desanimados no final dela.

Marco: Foi difícil, ninguém estava à espera, enfim… o próximo terá de correr melhor.

Alzira: Vais ver que sim, foi apenas o primeiro teste, ainda tens mais 5 até ao final deste ano lectivo.

Marco despediu-se pois sentia-se exausto e foi-se deitar, nunca pensara que o professor exigisse tanto deles.

Passou-se uma semana e o professor levou as provas corrigidas para as aulas…

Prof. Telmo: Estou bastante insatisfeito com as vossas notas, isto só mostra que não andam a estudar, o panorama geral é mau e vejo-me obrigado a permanecer na escola mais umas horas para vos tirar dúvidas, ou então muitos de vocês vão reprovar. Além disso dou-vos o meu endereço de e-mail caso tenham alguma dúvida de última hora.

O Prof. Telmo entregou as provas, há medida que as provas iam sendo entregues, o número de caras desiludidas iam aumentando.

Carla: Só tive 14 – disse alto.

Prof. Telmo: Então deves considerar-te acima da média, deves ter sido das notas mais altas, a maioria está abaixo do 10 e as positivas são todas perto dele.

Gonçalo: Pois, eu tive 8, os meus pais vão matar-me.

Marco: Eu também só tive 17, preciso de ter mais no próximo. – disse à Carla e ao Gonçalo, sem que ninguém ouvisse.

Prof. Telmo: Gostaria de dar os meus parabéns ao Marco e à Alexandra, foram as notas mais altas, o Marco com 17 e a Alexandra com 16, no entanto, como bem sei, os cursos para que se querem candidatar no final deste ano pedem uma média superior, ou seja, vão ter de trabalhar um pouco mais.

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