Mais uma história de amor... P12

Um conto erótico de portugaboy
Categoria: Homossexual
Contém 1343 palavras
Data: 09/01/2012 17:38:57
Última revisão: 09/01/2012 22:45:41
Assuntos: Homossexual, Gay, Romance

Já estou quase no final, em princípio acabo na parte 15 a não ser que surja alguma nova ideia na minha cabeça. Nesta parte, embora não a desenvolvesse muito, tentei criar um cenário, descrevendo mais pormenorizadamente as cenas, também acho que deveria ter descrito o ambiente à roda da cena, pelo que fica para a próxima. O meu objectivo foi dar pormenores suficientes para que conseguissem imaginar o acto, pois quando eu estou a escrever, apenas transmito o que tenho em menteApós chegar à escola o Miguel foi para a porta da sala, enquanto a sua mãe foi falar com o director da escola. No caminho para a sala alguém lhe puxou o braço e viu que era a Carla.

Carla: O que aconteceu, a tua mãe fartou-se de ligar para mim ontem à noite, só vi as chamadas quando cheguei a casa.

O Miguel contou-lhe os acontecimentos do dia anterior, deixando-a estupefacta.

Carla: Desculpa amigo, mas tinha saído com os meus pais, não estava em casa. – disse abraçando-o.

Miguel: Não tens de te desculpar, não podias prever que isto fosse acontecer.

Carla: Sim, mas pensar no que te podia acontecer, podias ter sido assaltado, andar sozinho à noite pelas ruas tem os seus riscos. Foi uma sorte o professor te ter ajudado, apesar daquilo que nós sabemos. Nem acredito que vais lá ficar mais uma noite, faz asneira agora não te esqueças.

Miguel: Já aprendi com a primeira, não quero que o professor me deixe de falar novamente. Pelo menos já sei o que posso e não posso ter. – disse, tristemente.

O dia passou e para grande amargura do Miguel, as pessoas reparavam que ele não estava bem, estava bastante triste, pelo que lhe faziam centenas de vezes a mesma pergunta: “Está tudo bem?”, o que o fazia sentir-se ainda pior, pois era lógico pela sua cara que não estava tudo bem, limitando-se a dizer que estava com uns problemas pessoas.

O dia acabou e a sua mãe foi buscá-lo, passando o resto do dia com ele. No final do dia foi colocá-lo a casa do Telmo e acabaram por jantar os 3 juntos, até que por fim a mãe do Miguel foi-se embora, deixando o seu filho com o professor. Antes de ir para a cama ainda viram um pouco televisão, falaram da escola, de como estavam a correr os estudos, Telmo mostrara-se preocupado com o impacto que os acontecimentos poderiam ter na vida do Miguel, uma vez que nem todas as pessoas reagem da mesma maneira.

Pouco antes de o Miguel se ir deitar, ele foi vestir o pijama que sua mãe tinha trazido, enquanto o fazia o Telmo abriu a porta do quarto, vendo o Miguel apenas de roupa interior.

Telmo: desculpa, sabes como é, nunca tive ninguém cá em casa, é a força do hábito de não me ter de preocupar se está alguém ou não nas outras divisões.

Miguel: Não faz mal, afinal, de qualquer das maneiras, costumávamos ir à natação juntos.

O Telmo lançou um “pois” para o ar e retirou-se do quarto, fechando a porta, nunca tinha reparado no corpo do Miguel até à data, no entanto hoje ao entrar no quarto não deixou de observar pormenores que nunca tinha tido interesse em olhar. Tal como ele, o seu aluno tinha as costas em forma de V, resultado dos anos de prática de natação, coxas grossas e o tronco, embora não estivesse completamente definido, podia-se dizer que tinha sido trabalhado o suficiente para ganhar alguma dureza.

“Mas o que estou eu a pensar?” – pensou.

O Miguel saiu do quarto, já de pijama vestido e dirigiu-se à sala onde estava o professor, agradecendo-lhe, uma vez mais, pela ajuda e pela hospitalidade, abraçando-o novamente. Dado que eram praticamente da mesma altura, a cabeça de cada um deles encaixava perfeitamente por cima do ombro de cada um. O Miguel foi quem deu o abraço com mais força, enquanto o Telmo apenas lhe dava umas palmadinhas nas costas, foi um abraço que o deixou embaraçado, pois não sabia se deveria retribuir o abraço com a mesma intensidade.

Miguel por seu lado, parecia que tinha esquecido novamente que era o professor quem estava a abraçar, de facto o cheiro deste limpava-lhe todos os pensamentos da mente, se pudesse ficava ali a noite inteira. Aos poucos foi afastando a cabeça, que se encontrava por cima do ombro do Telmo, até que esta se encontrasse em frente à deste com os narizes quase, olho nos olhos um com o outro. Permaneceram assim cerca de 10 segundos, apenas se olhando um ao outro.

Se até à altura a mente do Miguel era como um nevoeiro, devido ao cheiro do Telmo, não um nevoeiro cinzento, mas um nevoeiro azul brilhante, este desapareceu e voltou a ficar com receio do que estava a fazer, já o tinha feito uma vez e não tinha resultado, contudo, desta vez, estava a ser retribuído, pelo menos no olhar.

Só haviam duas opções, afastar-se ou ir em frente, embora a segunda já tivesse causado estragados uma vez, ele sentia-se tentado a escolhê-la novamente. Sem mais demoras, fechou os olhos e aproximou a cara do Telmo, os narizes tocaram-se e permaneceram algum tempo nessa posição, apenas sentindo o toque. Continuaram-se a aproximar-se mais e mais, até que os seus lábios voltaram a tocar-se. Para felicidade do Miguel, ele estava a ser retribuído e pelos vistos o professor estava a desfrutar tanto com ele.

O beijo foi longo e demorado, ou deveria dizer, conjunto de beijos. Os lábios de cada um aproximavam-se várias vezes, sempre que o faziam, eles davam um beijo suave, voltando a afastar-se, era um ciclo que parecia não terminar.

O Miguel conduziu o Telmo até ao quarto e sentou-se na beira cama com o professor à sua frente. Uma posição que não demorou muito, pois este puxou o professor para cima de si, beijando-o com uma tranquilidade que já não sentia há algum tempo.

O Miguel começou a puxar a camisola do T para cima, retirando-a, tendo em seguida retirado a sua própria camisola, isto é, a camisola do pijama. Olharam-se por momentos e voltaram a beijar-se. As mãos do Miguel percorreram as costas do professor, começou por pô-las nos ombros, e enquanto uma agarrava um deles a outra percorria as costas. O próprio toque era uma fonte de prazer.

Contudo, não durou muito, o Telmo afastou-se, deixando-se cair na cama ao lado do Miguel.

Professor: Não posso fazer isto.

Miguel: Porque não?

Professor: Ainda perguntas? Vai contra tudo o que não é permitido. Não só sou teu professor, como ainda tens 17 anos, além de que a tua mãe deixou-te aqui, confiando em mim.

Miguel: Isso quer dizer que isto não significou nada? – perguntou desesperado, mas ao mesmo temo irritado. – Eu conheço todas essas barreiras, mas também sei que o amo.

Professor: Talvez tenho significado, estou confuso.

Miguel: Além disso o ano escolar está quase a acabar, altura em que já terei 18 anos, serei maior de idade. Não está interessado em mim?

Professor: Não sei, estou confuso e não vejo um bom futuro nisto.

Miguel: Ninguém pode prever o futuro, deixe-me pelo menos ajudá-lo a remover essa confusão da sua cabeça. Não há pressa, podemos aproveitar este tempo que falta para o ano acabar para nos conhecer melhor.

Professor: Pode ser – disse, começando a sorrir – Mas ninguém pode saber de nada.

Miguel: Não conto a ninguém, além disso apenas vamos conhecer o que falta saber um sobre o outro, não vamos fazer nada de errado.

Professor: Mesmo assim, tal proximidade pode causar problemas na escola, como sabes. Haverá alunos que poderão acusar-me de te estar a favorecer, só porque não lhes dou a nota que querem ou porque não concordam com a tua nota ou, simplesmente, não gostam de mim.

Miguel: Combinado.

O Miguel deitou-se com a cabeça sobre um dos lados do peito do T, colocando a sua mão sobre o outro lado do peito, ligeiramente um pouco acima do mamilo e um pouco abaixo do ombro. Deixaram-se ficar assim, até que adormeceram.

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Comentários

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Peço desculpa por ainda não ter postado, mas os exames na faculdade começaram, e tenho um já dia 16... já escrevi metade da próxima parte, vou tentar acabar ainda hoje essa parte e concluir o conto neste fim de semana. As minhas desculpas mais uma vez...

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muito boa a hístória, continua logo!

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Cara continua logo, estou super ancioso pela continuação.

Muito linda a historia. :)

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Muito bom!!! Um dos melhores contos que já li... Continue assim!

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Nossa assim voce me mata! Ta showw!! Posta mais!!

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aiiiiiiiiiii mt lindo, ameiiiiiiiiii seu conto eh perfeito, continua logo

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