Olá! Meu nome é Carlos, tenho 17 anos, moreno claro, 1.74m, 68kg, cabelo preto. Minha história se iniciou em 2010, quando ainda tinha 16 anos. Estudava em um colégio particular desde que comecei maternal. Portanto, havia vários colegas de sala que estiveram comigo desde os 3 anos de idade.
Esse era meu último ano na escola: o ano da formatura. Nunca fui do tipo popular, sempre fui tido como inteligente, as vezes tido como nerd, mas nunca me considerei cdf. Quando comecei o ensino médio passei a ser motivo de piada de vários colegas de turma por ser afeminado. Nunca me chateei de verdade com os comentários, pois sabia que os alunos que brincavam de certa forma gostavam de mim e só faziam piadinhas porque sabiam que eu não ficava irritado. As aulas seguiam normal, quando o professor de purtuguês dividiu dulas aleatoriamente para escreverem uma história em quadrinhos com temática livre. Para mim foi seria super fácil, já que a minha dupla seria Marcio, um colega com quem eu sempre me dei muito bem. Marcamos de nos encontrar na casa dele, por sem bem mais ampla que a minha, a tarde no mesmo dia, já que o trabalho ia demandar bastante tempo.
Cheguei à casa dele no horário marcado e logo começamos a conversar sobre qual seria o tema da nossa revistinha. O papo ia rolando e direto eu percebia ele olhando no meu olho. Me sentia muito constrangido porque me intimidava demais. Depois de muito discutirmos, decidimos que nossa revistinha falaria sobre a formatura e começamos a direcionar mais as nossas ideias.
Quando percebi que estava escurecendo, disse a Marcio que iria embora e ele disse que precisava me dizer uma coisa muito importante. Minha curiosidade não me permitiu ir embora e disse a ele que podia falar:
- Espero que não se importe, mas eu preciso te dizer que eu também sou gay.
Eu achei bastante petulância dele dizer a palavra 'também' já que eu não avia me assumido e sempre tentava me desvincular das piadinhas na sala. De qualquer forma eu prossegui:
- Nao tem problema Marcio, isso não influencia em nada no nosso trabalho.
- Mas eu não tô falando de trabalho. Você sabe que eu gosto muito de você né?
Nem preciso dizer que estremeci. Nunca havia reparado em Marcio e ele nunca havia falado daquele jeito comigo. Afirmei positivamente com a cabeça e ele continuou:
- Então - disse ele se aproximando de mim - eu quero ficar cada vez mais próximo de você, porque eu não sei ainda mais eu acho que te amo.
Olhei profundamente em seus olhos sem acreditar no que ele tinha dito. pude ver seus olhos marejados e seu olhar cada vez mais baixo. Não sabia o que dizer. A única coisa que fiz foi ir embora. Sei que não foi a melhor atitude, mas não pensei em nada melhor.
No outro dia cheguei à escola disposto a fingir que nada aconteceu. Cheguei na sala e vi Marcio de cabeça baixa, ele sequer me olhou. O professor de geografia começou a aula e, pela disposição dos lugares, pudia perceber que Marcio não prestava atenção em nada.
No intervalo ele me procurou no pátio e disse:
- Antes de tudo eu queria pedir desculpas por ontem. Eu acho que exagerei e disse coisas sem sentido. Me perdoa?
- Claro, sem problemas. E a nossa revistinha?
- Pois é, vai lá em casa hoje a tarde pra trabalhar nela?
- Vou sim.
O sinal bateu e eu fui pra sala pensando em como ele pode desmanchar meus sonhos dizendo que tudo era sem sentido. A aula acabou e fui pra casa correndo pra me arrumar e ir a casa dele novamente. Cheguei lá e ele estava sem camisa. Nossa! Nunca tinha visto aquele abdomen maravilhoso. Voltei ao normal e entrei. Ele se sentou na minha frente e disse:
- Carlos eu não consigo mais segurar - as lágrimas escorriam dos teus olhos como cachoeira - eu te amo muito e quero que você fique comigo.
Ele foi se aproximando cada vez mais e...
Bom, esse foi o primeiro conto que publico aki! Espero que tenham gostado e pretendo continuar, mas claro, depende dos comentários! Se vces acharem que devo continuar comentem, caso contrário comentem também.
Vlw e até mais...