No outro dia acordei e olhei pro relógio, eram 2 e meia, eu não lembro como, mas eu acordei no chão do lado do sofá, se eu cai, nem vi como =P
- bom dia, espero que o sofá seja melhor que a cama ao ponto de você não dormir do meu lado. – disse uma voz familiar, Carlos sentado na minha frente no chão com um prato comendo sucrilhos, estava apenas de cueca, não sei porque, estava radiante como sempre, nem parecia estar sofrendo muito com a ressaca, o cabelo charmosamente bagunçado mostrava que ele acordara a pouco também.
- não queria parecer folgado e desesperado. – percebi que estava com bafo fudido, então resolvi falar sem assoprar muito.
- teve nojo de mim? – perguntou ele fazendo biquinho.
- um pouco – brinquei com ele.
- hum... sei sei, mas uma coisa eu não entendo, como eu to de cueca nova sendo que eu nem troquei ontem...
Apenas respondi com um sorriso.
- o que aconteceu? Agente ‘fez’ alguma coisa? – perguntou ele meio tenso.
- não, na verdade não.
- UFA, porque eu queria me lembrar da nossa primeira vez. –ele falou exibindo um belo sorriso matinal. – como aconteceu isso? Quer dizer, eu nem tava com essa roupa ontem, quando eu troquei? A ultima coisa que lembro é a kamila com um Black label pela metade.
Ignorei a pergunta e falei:
-não é de surpreender que você não lembre de nada, bebeu demais,falou até da conspiração do governo norte americano encima do caso roswell, aquele do óvni no deserto.
- jura?
- juro juradinho, você pirou legal, nunca tinha visto você sorrir tanto uma noite, nunca tinha te visto daquele jeito, era hilário.
- eu não me lembro de quase nada, e o pouco que lembro são imagens suas ao meu lado, em todas elas. – ele sorria com prazer em falar.
Pensei em contar sobre Eder, mas achei melhor ficar pra outra hora, pra não estragar o momento.
- eu tinha que cuidar de você não tinha? – respondi exibindo um sorriso que pareceu agradá-lo
- como voltamos para casa? Que horas? – perguntou pensativo enquanto tomava um gole daquele café que não parecia muito quente.
- chegamos aqui as 4 e pouco, e viemos a pé. – respondi como se não fosse nada.
- a pé? Porque não viemos de moto?
- porque alguém, não digo quem, bebeu demais e eu tinha medo que caísse da moto.
- é mesmo! Eu não me lembro de nada, poxa, são 14 quarteirões.
- sem contar a chuva.
- chuva? Que chuva?
- você não lembra de nada né? – perguntei rindo.
- não. – disse ele meio serio.
-enfim, choveu pra caralho ontem enquanto voltávamos, não se preocupe voce não se molhou muito, eu não deixei.
- nossa, obrigado; mas e você se molhou?
-isso não importa, já foi.
- não! Não! Eu quero saber se você se molhou.
- sim, me molhei, muito. Porque eu cobri você com a blusa que eu estava, mas isso não tem nada a ver, já passou.
- isso não ta certo! Eu não devia ter bebido tanto, você nem pode se divertir, e ainda se molhou por minha causa, cara me desculpa, sinto como se tivesse avacalhado feio com você.
Ele não parava e falar, parecia irritado em ter ficado bêbado, eu levantei do tapete e fiquei sentado na frente dele, com uma mão puxei seu queixo e lhe dei um beijo, e ele com certeza não estava esperando por essa.
- eu não ligo de cuidar doe voce, na verdade achei fofo o seu jeito inocente de agir.
Ele não falou nada, apenas arregalou os belos olhos escuros dele; agente não tinha se beijado desde aquele dia no carro, tínhamos conbinado de nos conhecer melhor primeiro, havia passado alguma semanas e eu já o conhecia bem.
-pensei que iríamos nos conhecer melhor antes. – sorriu ele radiante.
- já se passou algumas semanas e eu já te conheço bem, já te vi bêbado – ele sorriu constrangido – e com certeza já te vi pelado também.
- perai! O que? – adorei como ele ficou surpreso com aquilo, seu rosto ficou vermelho de vergonha.
- UÉ?! Eu não poderia deixar você dormir todo molhado, você pegaria uma gripe, então te dei um banho de banheira e te vesti.
- é serio isso? Pensei que tinha trocado de roupa sozinho ontem.
-não, fui eu que te troquei, foi sexy. – mordi o lábio enquanto falava bem perto do seu rosto.
- nossa, eu devia estar mal mesmo. – sorriu ele meio com vergonha. – mas eai? Você viu tudo? Tudo mesmo?
- se tudo é você peladão, então vi tudo. – sorri maliciosamente.
- isso não é justo. Você me pegou desprevenido, e eu nunca sequer vi, você sem camisa, tirando agora, porque você ta só de cueca, minha alias, e ficou muito bom em você.
Ele olhava direto pro volume na minha cueca, dessa vez eu fiquei vermelho.
- é a vida – falei sorrindo.
- perai! Você me viu pelado? E não fez absolutamente nada?
-não. – respondi naturalmente.
- porque? – ele parecia chocado.
- bom, se eu for fazer algo, espero que você esteja são para isso. – dei um selinho nele, e ele ficou todo bobo.
- como você consegue? - ele olhou no fundo dos meus olhos.
- o que? Olhar pro seu pau e não dar uma rapidinha?
-não – riu ele – como você consegue me deixar tão instável e inseguro?
-inseguro? Eu te deixo inseguro? – fiquei surpreso, nunca deixei ninguém com ciúmes na minha vida, muito menos inseguro.
- sim, esse seu jeito humilde, meigo, gentil, puro e lindo de ser, me dá a impressão que não sou o bastante pra te ter, sei la, tenho medo que outra pessoa roube você de mim.
Eu não fazia a menor idéia que ele pensava assim de mim, pois ninguém nunca pensou assim e mim, não estava costumado com isso.
-jura? Pensa isso de mim mesmo? Já se olhou no espelho?
Ele riu e pois suas mãos de leve me meu rosto e aproximou seus lábios dos meus, nos beijamos lenta e deliciosamente, era quente, era gostoso, e não era apenas um beijo beijado, era um beijo emocional e sentimental, de duas pessoas que se gostam muito.
- você devia agradecer por ter a oportunidade única de me beijar, ninguém tem tanta sorte, as pessoas matariam para estar no seu lugar agora. – brincou ele
-é acho que ficar com você deve der melhor que ganhar na loto.- falei bem perto dele, quase beijando ele de novo.
- pra que ganhar na loto se você tem a mim? Pode ter o que quiser!
- você sabe que eu não to nem ai pra porcaria do dinheiro né? Nem por status nem merda nenhuma né? Estou com você, porque gosto muito de você. – falei meio irritado
- desculpa, eu falei por falar. – falou ele rápido.
- então não fale de novo, me magoa. – falei mais calmo.
- você que manda chuchu – ele sorriu
Puta que pariu não conseguia ficar bravo com ele com aquele bendito sorriso
- eu acho, que vou ver se minha roupa já secou, coloquei no varal ali, na lavanderia.
- ah! Por favor, fica assim, me deixa louco – ele se inclinou e passou a mão no meu abdômen e peitoral, me arrepiei na hora.
Ele pareceu perceber.
- se arrepiou? – sorriu ele malicioso
- só de ficar perto de você já me arrepio.
- serio? Posso conferir? – ele abaixou a mão e pegou no meu pau por cima da cueca, estava mole, mas com seu toque, já estava ficando excitado.
- não acho justo você me ver pelado e eu não te ver.
- talvez quando eu beber que nem você, você possa me dar um banho de banheira também.
- mas você nem bebeu ontem!
-exato, ai que esta a graça, eu sei beber, eu não fico de porre que nem você.
- então só vou poder te ver pelado quando for pra valer?
- exato.
Ele apertou meu pau de leve que pulsou automaticamente.
- agora pode ser pra valer? – ele se inclinou e me beijou, sem me dar chance de falar mais nada, foi um beijo intenso e gostoso, senados ali no chão, sentindo o calor um do outro, foi perfeito, ele começou a brincar com o elástico da cueca que eu peguei dele, passando o dedo por dentro e por fora dela, ele tinha uma força sedutora muito forte.
- há tempos eu queria fazer isso. – disse ele beijando meu pescoço, onde eu sou mais sensível.
Eu não me controlei e peguei no pau duro dele por dentro da cueca, era muito bom, era grande e parecia uma delicia.
Ele sorriu, era a deixa que ele esperava, ele delicadamente enfiou sua mão dentro da minha cueca e puxou meu pau pra fora, e começou a me punhetar.
- porque escondeu essa beleza de mim? Se eu soubesse que você era dotado, tinha te atacado antes.
Eu apenas sorri, e não perdi tempo, tirei seu pau pra fora também, ele era bem maior do que aquela coisa mole da noite passada. Estava babando já.
- é como lembrava? – sorriu ele e beijou meu pescoço.
- é melhor. – estávamos um punhetando o outro, eu nunca tinha pego no pau de outro homem, e achava especial ele ser o primeiro.
Ele me deu um selinho, fez sinal pra que eu deitasse, e eu lógico deitei. Ele beijou a cabeça do meu pau e começou a chupar, era uma sensação ótima, ele chupava muito e me punhetava ao mesmo tempo, passava a língua no corpo do meu pau e chupava as bolas com prazer, eu gemia alto e ele parecia gostar.
Então pus minha mão na sua cabeça e comecei a bombar na sua boca, ele gemi e chupava mais intensamente, eu estava com muito tesao. Não consegui segurar:
- ahhhh, vou gozar.
Ele me ignorou e continuou a chupar com vontade, então gozei na sua boca e ele enfiou meu pau todo na boca, e fez questão de engolir tudo, sem deixar cair uma gota.
- gostou?
- muito, minha vez.
Baixei a cabeça e comecei a chupar seu pau. Eu não era nem um pouco experiente naquilo, mas logo peguei o jeito, chupava a cabeça e descia até a base com a língua, ele tinha um belo, pau, não consegui colocá-lo inteiro na boca, era minha primeira vez, mas fiz o Maximo que pude, imitei seus movimentos, chupava suas bolas e sugava com prazer seu pau, ele colocou sua mão na minha nuca e forçava de leve minha cabeça e era muito bom, logo senti seu pau latejar e pulsar.
- vou gozar! Ahhhhh!
Minha boca se encheu do seu gozo, escapou um pouco pelos cantos da boca, engoli boa parte, e o que caiu lambi tudo.
Nos entre olhamos meio encabulados.
- meio rápido né?
- todos dizem que a primeira vez é um desastre. – sorriu ele
Nos abraçamos por um tempo ali no chão. Estava muito bom ali, mas de repente sua barriga começou a roncar alto.
- esta com fome? – perguntei dando risada
- claro, eu sempre tomo café e hoje não tomei.
-humm, quem mando beber,
- quer almoçar comigo? – perguntou ele igual uma criança
- não posso tenho que encontrar outro cara agora pouco.
Seu sorriso sumiu na hora.
- como assim?
- é brincadeira chuchu. Você fez exatamente isso comigo no dia em que nos conhecemos, lembra?
- lembro sim, mas eu não brinquei com seus sentimentos. – ele ficou vermelho.
-sentimentos? Que sentimentos?
- olha, - disse ele meio que puxando força pra falar – sei que faz apenas 1 mês que agente se conhece, mas acho que tenho s-sentimentos p-por v-você.
- s-sentimeto? – brinquei com ele, pois estava gaguejando.
-não tire sarro, estou tentando fazer bonito.
- ok, mals, continue.
- onde eu estava? Ah sim – ele pegou minha mão e olhou fundo nos meus olhos como nunca tinha olhado antes – Allan; eu gosto muito de você eu não sei dizer, só sei que esse ultimo mês e pouco que passamos juntos foi incrível pra mim, gosto muito de você, posso até dizer que te amo.
Cara, sabe quando você fica super feliz quando consegui passar aquela faze mega difícil do jogo super foda? Ou quando acha aquela nota de 100 na rua? Ou quando você ta na praia relaxando e sente aquela energia que faz você se sentir vivo? Senti todas essas emoções ao mesmo tempo... Foi incrível, não posso dizer em palavras, eu nunca fui amado e tal, então pra mim foi como se tudo estivesse sendo perfeito e surreal demais.
- acho que foi a coisa mais linda que você já me disse. – não consegui diminuir o sorriso que colou na minha cara de orelha a orelha.
- eu sei, sou muito romântico – se gabou ele me olhando com amor.
- eu sei bem disso – eu sei muito bem disso.
Depois disso ficamos um tempo agarrados até que ele levantou e disse.
- agora temos que decidir o que vamos comer.
- porra você tem a geladeira cheia de besteira. Só enfia a mão lá dentro e pegar qualquer coisa.
- por isso mesmo, só tem besteira. Quero algo que de sustância.
- você é muito fresco – me levantei e fiquei na frente dele
-ah! Já sei vou pegar uma pizza. Topa?
- topo. você que manda, mas não pega de calabrês pois não curto muito.
-como não gosta acabou de comer calabresa. – sorriu ele tipo troll face.
- eu sei, mas a sua é especial – peguei no seu pau ainda meia bomba dentro da cueca. – essa eu como e repito, e deixo sem fôlego.
- espero que cumpra o que diz.- sorriu ele todo malicioso.
-ok! Mas apor hora, vá pegar a nossa pizza porque eu também to com fome.
- desde quando você manda em mim?- sorriu ele, meu deus eu sou apaixonado pelos sorrisos dele.
-desde que eu disse.
- atah! Sei sei. Eu vou, mas porque eu quero ta? Eu vou indo ali napizzaria da esquina pegar uma pizza qualquer e já volto, enquanto isso você vai pesquisando um filme na net pra gente ver.
- pode crê,
Depois disso dele se trocou e saiu como um raio pra rua, eu fiquei de cueca e peguei seu not e procurei alguns filmes pra ver. Não achei nada, pois tínhamos visto quase todos os do cinema. Então resolvi procurar com temática gay, procurei na sua net mega fodastica e achei um chamado PRAYERS FOR BOBBY. Então baixei e esperei Carlos chega, depois de 20 minutos, Carlo chegou com uma pizza metade chinesa (porque ele gosta) e metade frango com catupiry, a tradicional.
Então esperamos carregar o filme enquanto almoçávamos.
La pelas 2hrs, depois de fazer guerra de água na cozinha, lavamos tudo e fomos ver o filme, deitei no peito do Carlos enquanto víamos.
Aquele filme durou 1:30 hr, mas foram as uma hora e meia mais bem aproveitadas que já vi num filme, ele aborda tudo que nos passamos, nós gays, é muito forte esse filme, se você não viu, recomendo muito que você veja, você vai se emocionar, é incrível. Eu não me emociono tanto com filmes, mas esse foi incrível. Vejam. Desculpe fazer propaganda, mas acho que todo mundo deveria ver um filme bem feito e tão emocional como esse. E o mais importante, É BASEADO EM FATOS REAIS. Carlos e eu choramos quando vimos, passou a ser um dos meus filmes referidos. (prayers for Bobby.)
Desculpem a demora pra publicar, minha vida anda corrida, sorry. Comentem por favor, gosto de ler os coments
