Decidi ir atrás dele até que cheguei a sua casa, parei ao lado dele, que estava guardando a bicicleta na garagem, e disse:
Eu: Realmente você errou muito em querer namorar comigo. Boa sorte pra você e me faz o favor de não voltar atrás e não me procurar de novo. Valeu.
Saí sem sequer olhar pra trás. Por um momento consegui me manter firme e nem eu mesmo sabia de onde estava tirando força pra isso.
Depois daquele dia, pensei muito sobre a minha vida e percebi que precisava dar um novo ânimo a ela. Fui a um salão e mudei o corte de cabelo, deixando-o espetado, comprei roupas novas, tênis novo e tentei de todas as formas esquecer Marcio. Foi muito difícil, pois além de vê-lo todos os dias na sala de aula, ainda tinha que conviver com ele por causa da maldita revistinha. Entregamos esse sofrido trabalho e depois recebemos de volta e tiramos total.
Por volta do mês de outubro, todos na sala já estavam eufóricos pela formatura. Teríamos uma missa breve e uma grande festa organizada por nós mesmos. Mesmo que todos fossem menores de idade, a festa não podia faltar bebida.
Até o dia da formatura, não conversei mais com Marcio, mas nos encontrávamos sempre e cruzávamos olhares. Não ouvi nenhum comentário sobre ele ter ficado com alguém do colégio. Eu também não fiquei com ninguém, pois tinha dito a mim mesmo que só ficaria com alguém que eu realmente gostasse, mas eu só conseguia gostar de Marcio.
Chegou o dia da festa e estava disposto a me divertir muito. Cheguei ao clube onde a festa ia rolar e a maioria dos meus colegas de sala já haviam chegado, inclusive Marcio. Ainda não o descrevi, mas naquele dia ele estava mais lindo do que o normal. Ele tem 1.72, aproximadamente 70 kg, moreno claro, olhos castanhos, cabelos pretos e curtos e um corpo bem gostoso, com barriga definida e tudo mais. Ele realmente estava muito bonito naquele terno (exigência pra festa). Cruzamos olhares e logo desviei o caminho.
Durante a festa, um cara que já havia se formado na minha escola no ano anterior, Robert, ficou me olhando durante um tempão. Eu fingia não ver, mas depois de umas bebidinhas resolvi conversar com ele:
Eu: E aí Robert, matando as saudades dos alunos do colégio?
Robert: Pois é, eu nunca mais vi você por aí.
Eu: Verdade. Mas agora você tá me vendo. Aliás tá me olhando há um tempão hein. Rsrs
Robert: Tava reparando como você ficou bem bonito nesse ano. Tá solteiro aê?
Eu: Tô sim, mas você deve estar namorando né? Vivia cheio de menininhas ao seu redor. Também, bonito assim elas não davam mole.
Robert: Carlos, eu sou gay. As meninas nunca me interessaram. O que me interessa agora é você.
De repente, Robert me segurou e me deu um beijo. E que beijo. Era como se a língua dele me estuprasse a minha. Prosseguimos com o beijo e eu ia explorando o corpo dele com as minhas mãos, e que corpo. Após uns 15 minutos de beijos e carinhos em um canto mais reservado do clube, vejo Marcio ficando com uma menina praticamente ao meu lado. Não sei se por raiva ou por tesão pelo Robert, o beijei ainda mais e bebi bastante.
No fim das contas, estava completamente bêbado. Robert, que não bebia, disse que me levaria pra casa pois estava de carro. Eu pedi que me levasse pra outro lugar, já que minha mãe nem podia sonhar que estava naquele estado. Seguimos para o apartamento dele então. Ficava no 6º andar, e me lembro perfeitamente dos beijos intensos que trocamos dentro do elevador. Chegamos ao apê e descobri que ele morava sozinho. Ele disse que tomaria um banho, pois estava bastante suado e que eu esperasse por ele na sala.
Quando ele se foi, senti uma enorme desconfiança. O que rolaria entre nós dois? Será que ele queria mais alguma coisa de mim ou só sexo? Fiquei na dúvida até que ele voltou...
Mais uma parte postada e novamente agradeço pelos comentários. Não sei quantas partes ainda faltam porque é uma história real e ainda está acontecendo, mas se quiserem posso ser mais sucinto e tentar acabar mais rápido! A escolha é de vocês. Comentem e digam o que estão achando. Obrigado e até o próximo...