Oi gente,
O que vocês irão ler apartir de agora é uma série, possue conteúdo
erótico, mas não serão em todos os capítulos que vocês irão encontrar.
o que me levou a escrever essa série é querer mostrar que a pessoa com
deficiência também tem sua opção sexual, que a pessoa com deficiência
pode ter uma vida proficional, afetiva e sexual totalmente normal, como
qualquer pessoa.
sou deficiente visual, minha identidade prefiro manter em segredo.
Obs: os contos não serão voltados exclusivamente a pessoa com
deficiência, ao contrário.
o objetivo é atingir os videntes, ou as pessoas que enchergam.
espero que gostem, abraços!Pedro, um garoto com seus 17 anos, 1,70 de altura, 72 kg, olhos
castanhos. Um garoto normal: não possuía uma beleza escultural, mas também
não era feio. Pedro era repetente no segundo ano do ensino médio (havia
reprovado).
- Pedro, Pedro, Acorda! Pedro! Vai se atrasar! - Dizia Lucy, a mãe do
garoto.
- ain mãe, acordar pra quê?
- mas menino, o que está acontecendo com você? se esqueceu que hoje é
dia 2 de fevereiro, suas aulas começam hoje!
- ah, meu deus! é verdade...
- Pedro, filho, você tá bem?
- tô mãe, tô...
- Pedro, Pedro. Você pode enganar seu pai, nossos parentes e até seus
amigos. Mas a mim, Pedro, a mim, Lucy Almeida, senhora sua mãe, você não
engana. desembucha: o que tá acontecendo? depois que parou de andar com
aquele seu amigo Gabriel você se desligou de tudo. Nem com as aulas você
se preocupa mais.
- nada mãe, falta de motivação. Não tem nada a ver com o Gabriel... -
Falou Ele, saindo para fazer sua igiêne e se arrumar para ir a escola.
No caminho Pedro pensava em tudo o que havia acontecido. Especialmente quando se apaixonara por Gabriel.
***recordações de Pedro***
- Ei, bom dia!
- Bom dia.
- Como você se chama?
- Pedro e você??
- Gabriel.
- ah...
(silêncio)
--- final da aula ---
Pedro e Gabriel foram quase os últimos a saírem, Gabriel chamou Pedro em
um canto vazio.
- Pedro?
- oi...
- é... bom... aonde você mora?
- Algumas ruas pra baixo da escola.
- tem algum problema em irmos embora junto, pra conversarmos?
- demorô, vamos.
Os dois seguiram conversando.
---uma semana depois---
*diário de Pedro*
"querido diário, continuo sentindo aqueles velhos e torturantes desejos;
porém, agora, estou sentindo algo estranho. Conheci um garoto na escola
que me faz perder a noção de tudo quando estou perto dele; fico
desconcertado, não sei o que falar, não sei o que pensar. Sem contar
aqueles malditos pensamentos que não deixam de me atormentar! será que
sou gay? se for, acho que minha familia não iria aceitar. Mas o pior é
que tenho quase certeza que sou, e o pior, tenho quase certeza que estou
apaixonado pelo Gabriel."
---três mêzes depois---
*casa de Gabriel*
- oi Gabriel, vim o mais rápido que pude. Você parecia aflito no
telefone, o que tinha de tão importante pra falar comigo?
- Pedro, não aguento mais... Chegou a hora.
- a hora de que?
- a hora de botar as cartas na mesa.
- assim você me assusta...
- não fale nada, deixe-me falar, por favor; está sendo difícil falar
tudo isso, então não questione, só escute.
- ta- ta- tá bom...
- Pedro, desde que te conheci senti algo especial... algo muito forte, e
não é a primeira vez que sinto isso. Portanto, sei bem o que é e o final
que isso tudo terá. Ou melhor, os possíveis finais.
- mas....
- como te pedi, não fale nada, por favor.
- tá....
- tive e tenho muito medo da sua reação, posso perder um amigo. Mas
estou disposto a tudo para tirar esse peso da minha consciência. A mais ou
menos 3 dias não durmo pensando em como te falar, pensando na melhor
maneira; mas o foda é que não existe a porra da melhor maneira pra falar
isso...
- falar o que, Gabriel? - Falou Pedro já impaciênte
- falar que estou... eu estou... Pedro, eu estou apaixonado por você...
e não vou ser hipócrita de usar aquelas velhas frases: "juro que não
queria", "se eu pudesse seria diferente". Você é o garoto mais incrível,
mais especial, mais lindo que eu já conheci, e...
Nessa hora os dois se aproximaram, e selaram um beijo.
Um beijo com vontade. Um beijo que os dois guardavam a mêzes.
- Gabriel, eu... eu também... eu...
- Não fale nada... Vamos aproveitar o momento.
Continuaram se beijando, agora com mais intensidade. Inevitavelmente, o
clima foi esquentando e mãos começaram a explorar territórios pouco
conhecidos.
Gabriel tomou a iniciativa, colocando a mão por dentro da camisa de
Pedro. Pedro, por ser inexperiente, deixou-se conduzir.
Gabriel alisava as costas e o peitoral de Pedro, enquanto o beijava no
pescoço fazendo com que ele se arrepiasse.
Ao perceber que Pedro estava excitado, foi um pouco mais a fundo e pegou
no pênis do garoto, que suspirou.
Gabriel tirou a camisa de Pedro, que não se opôs.
- Vem comigo - falou.
Pedro o seguiu e foram para o quarto.
Gabriel deitou Pedro na cama e começou a beijar sua boca, seu pescoço,
até chegar nos mamilos quando Pedro soltou um gemido de prazer.
Ele brincou bastante com a língua nos mamilos do garoto, até que desceu
até a barriga e após beijar a barriga tirou a calsa e a cueca de Pedro.
Pedro não tinha um pênis enorme, mas era bonito. aproximadamente 16 cm,
com pelos aparados e algumas veias a mostra.
Gabriel começou a fazer um horal em Pedro, que curtia as novas
descobertas; ele começou lambendo a cabecinha, encostando os lábios e
após foi engolindo e aumentando a intensidade das chupadas.
chupava muito, chupava com vontade. quando Pedro estava muito excitado,
Gabriel falou:
- me chupa também?
- não sei como fazer.
- faça exatamente como estou fazendo com você. o instinto irá te ajudar!
começaram um 69; Pedro no início desajeitado, mas depois pegou a prática
e gosaram. Não foram mais a fundo, não era o momento de uma penetração.
Sem falar que um horal e bons amaços as vezes são muito mais excitantes
do que a própria penetração, que quase sempre deixa alguém em desvantagem ou
sentindo menos prazer.
Nos mêzes que se seguiram, começaram a namorar. Tudo estava muito bem,
até que Gabriel começa a ficar distante; Pedro não demora a notar essa
distância, e questiona Gabriel, que desvia o assunto:
- não é nada disso. é a correria da escola, meu amor... sabe que eu te
amo.
- ama mesmo?
- aff Pedro, que saco. Porque isso agora?
- porque você tá frio.
- já disse que não é nada. Vai começar a ver coisa a onde não tem?
- será que não tem mesmo?
- Pedro, para de encher. Não acredita em mim?
- sinceramente, Gabriel?
- am...
- acho que não.
- então, sabe o que tu faz? vai você e essa desconfiança tomar no cu.
- tá vendo, Gabriel? a um mês atrás, você já mais me mandaria ir tomar
aí aonde você disse.
- mas estou mandando agora, valeu?
Uma semana depois, fizeram as pazes. Porém, o sentimento não era mais o
mesmo; incistiram no relacionamento, até que houve a gota d'água.
Pedro havia combinado de ir com Gabriel a uma festa de amigos. Horas
antes da festa, Pedro mandou uma mensagem para o celular de Gabriel
explicando que não poderia ir, porque seus pais iriam sair, e precisaria
de ter alguém na casa para pegar uma encomenda que seu pai havia feito
para a empresa.
De última hora, os pais de pedro decidiram não sair, e Pedro querendo
fazer uma surpresa decidiu não avisar Gabriel que iria.
Só que, o maior surpreendido foi ele próprio.
assim que chegou na festa, viu Gabriel aos beijos com Gustavo, aluno da
escola que os dois estudavam.
- Gabriel, Gabrieeel! Filho da puta! desgraçado!
- Pedro, Pedro eu... eu posso explicar... - tentou dizer Gabriel
Mas ele nem teve tempo para isso. Pedro estava furioso. não se controlou e foi pra sima de gabriel, o
acertando um murro. Depois, quem levou um soco foi Gustavo, o garoto que
gabriel estava beijando; e pedro só não bateu mais porque os demais o
seguraram.
No dia posterior a briga, Gabriel mandou uma caicha de chocolates e um
cartão para Pedro; no cartão estava escrito a tradução da música Ne Me
Quitte pas. (a tradução estará no final desse capítulo)
Porém, a sena dos dois se beijando fez com que o resto de sentimentos
que Pedro ainda nutria por Gabriel acabasse, e nem 1000 cartões ou
caichas de chocolate faria com que esse sentimento renascesse.
Gabriel ficou com Gustavo, o garoto que Pedro havia pego aos beijos com
Ele. Mas Pedro não havia encontrado alguém após o término do
relacionamento.
As recordações de Pedro foram interrompidas quando um garoto bateu de
frente com ele.
como ele estava andando rápido, o garoto caiu no chão.
- ei, desculpa, quer ajuda?
- sim, segura minha bengala por favor. - Só aí que Pedro percebeu que o garoto não
enxergava.
- ah, sim! pra onde tá indo?
- para a escola.
- que escola?
- Cecy Cardoso, é meu primeiro dia lá.
- também estudo lá, se quiser podemos ir juntos.
- ok, seria uma boa. Ainda não sei bem o caminho.
- nossa, você é corajoso!
- eu? porque?
- andar sozinho assim... mesmo sendo...
- deficiente visual?
- sim.
- não é coragem, é necessidade... Não nasci para ficar dependendo de
ninguém, nem preciso disso.
- que bom que pensa assim...
- mas fale um pouco de você...
- falar o que de mim?
- sei lá. o que gosta, objetivos, planos... gosto de ouvir.
- bem... objetivos, planos não tenho nenhum. e já nem sei mais do que
gosto...
- nossa! pelo jeito está triste com a vida. mas então, diga pelomenos
seu nome?
- Gabriel, e o seu?
- Natan...
Seguiram conversando banalidades, até chegarem na escola.
Depois de Pedro olhar sua sala e a de Natan, constatou que iriam estudar
juntosBom galera, sei que esse foi bem parado, até chato de ler. Mas é só a
introdução. A história irá ter graça mesmo do segundo pra frente. QUero
pedir perdão também pela gramática, sei que não é das melhores;
beijinhos e beijocas, não deixem de comentar!